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23 | Briga

- Briga -

◆ ◆ ◆
AMBER 

- Não pense que tenho medo daquele esnobe de merda. - respondi firme - Ele não tem o direito de se intrometer na minha vida desse jeito.

- Você quem sabe... eu já te avisei. - retrucou Nott soltando um suspiro impaciente enquanto se levantava - Vamos, o café da manhã ainda deve estar servido. - completou lançando um olhar para o relógio no pulso antes de voltar os olhos para mim, esperando que eu o acompanhasse.

- Não estou com fome. - retruquei, jogando a cabeça para trás e cruzando os braços.

- Mas vai comer. - respondeu segurando minha mão e me ajudando a levantar, 

O gesto foi firme, deixando claro que eu não tinha muita escolha.

Suspirei fundo, resignada, e o segui pelo corredor em direção ao salão principal. Quando chegamos, o café da manhã ainda estava servido.

Sentamos em uma das mesas e começamos a comer. Ele se serviu de pães e ovos, enquanto eu optei por frutas e uma torrada.

Era estranho estar ali com ele quase compartilhando um momento de amizade. Nos anos anteriores ele parecia adorar me provocar junto com Draco, e agora estava aqui, me fazendo companhia e me obrigando a comer.

Após alguns minutos em silêncio, Nott me lançou um olhar curioso.

- Então, o que você vai fazer sobre o que aconteceu? - perguntou direto.

Suspirei escolhendo as palavras com cuidado.

- Vou tentar acertar as coisas com o Cedric. - respondi hesitante. - Acho que, se eu conversar com ele, podemos resolver isso sem mais problemas. Fui uma egoísta de não ouvir o lado dele.

- Vocês meninas, deixam tudo mais dramático. - comentou Nott, fazendo uma careta. - Hoje eu vou para Hogsmeade com os meninos. Não sei se o Draco vai, mas se ele for, provavelmente vai estar de cara emburrada.

- Não quero mais saber nada sobre ele. - falei desviando o olhar.

- Como eu disse, dramaaa. - cantarolou levantando da mesa.

Não consegui evitar que uma risada escapasse.

Terminei de comer me sentindo péssima por não ter me arrumado pela manhã. Levantei da mesa e decidi dar um trato em mim antes de procurar Cedric.

Enquanto caminhava em direção à entrada das masmorras, passei por um corredor com janelas longas e imponentes. A luz suave do dia entrava pelo vidro transparente, iluminando o interior frio do castelo. Me aproximei de uma das janelas e deixei meus olhos vagarem até o portão principal onde um grupo de alunos estava reunido.

A Professora McGonagall organizava os alunos que iriam para Hogsmeade. Estreitei os olhos tentando localizar Nott. Lá estava ele, junto com Blaise, Pansy, Adrian, Crabbe e Goyle.

Passei os olhos por toda a turma procurando por Draco, mas não o vi. Bufei ao me lembrar que ele está no mesmo ambiente que eu.

Apressei o passo em direção ao dormitório e cheguei lá rapidamente. Fechei a porta e fui direto para o banho, deixando a água quente lavar a sensação ruim da noite passada. Depois, penteei os cabelos com cuidado, escovei os dentes e vesti uma camisa de manga comprida verde, calças bem quentes e um moletom confortável por cima.

Arrumei a bagunça que Pandora havia feito no quarto e saí novamente, determinada a encontrar Cedric. Eu entenderia se ele não quisesse nem olhar para mim mas, ainda assim, uma parte de mim ficava chateada com essa possibilidade.

Rodei o castelo a procura dele mas parecia impossível encontrá-lo. Passando por um corredor, avistei Aurora, a garota com quem ele estava quando me deu os parabéns. Resolvi ir até ela para perguntar.

- Olá, Aurora, como você está? - perguntei tentando soar simpática, embora minha pressa fosse evidente.

- Oi, Amber! Estou bem, obrigada. E você, como está? Como foi o seu aniversário? - respondeu com um sorriso amigável.

"Ah, foi maravilhoso, um verdadeiro espetáculo" pensei, com sarcasmo.

- Foi tudo certo. Sabe onde Cedric está? - perguntei finalmente chegando ao ponto.

- Sei sim. A essa hora ele provavelmente está com o pessoal lá fora, onde ficam aquelas pedras para se sentar. Costumamos passar bastante tempo lá.

- Ah, entendi. Sei onde é, muito obrigada! - falei rapidamente quase sem dar tempo para uma resposta e segui em direção a grande porta de carvalho do castelo.

Ao sair, dei a volta no pátio indo na direção que Aurora havia mencionado.

De longe, avistei um grupo de alunos reunidos sobre as pedras, rindo alto e fazendo bastante barulho.

À medida que me aproximei percebi que todos os olhares se voltaram para mim. Quando Cedric me viu, ele se levantou da posição relaxada em que estava deitado e se sentou direito, a confusão estampada em seu rosto.

- Desculpa interromper a conversa de vocês... -  falei assim que estava próxima o suficiente para ser ouvida. Meus olhos fixaram nos de Cedric e ele manteve o olhar em mim o tempo todo. - Cedric, podemos conversar, por favor?

Ele não respondeu de imediato, o que achei particularmente estranho.

Foi então que percebi. Sentada ao lado dele com uma das mãos apoiada casualmente em sua coxa, estava uma garota de longos cabelos pretos e olhos puxados. Cho Chang, da Corvinal.

- Bom, acho que já deu para entender o recado, não é? - disse ela, com um tom carregado de deboche.

Olhei para ela com indignação. Cedric também virou o rosto em sua direção com uma expressão de reprovação sutil.

- Não, não deu pra "entender o recado" - rebati fazendo aspas no ar, enfatizando seu comentário - Eu vim aqui para conversar com ele, e é isso que vou fazer.

Cho soltou um suspiro acompanhado de um sorriso presunçoso, levantando-se como se quisesse me intimidar. Não funcionou nem um pouco.

Os alunos ao redor ficaram tensos, atentos a cada palavra que era dita.

- Será que vou precisar repetir? Cedric não vai a lugar nenhum com você. - disse ela se aproximando com um sorriso de desdém.

- E por que não iria? - respondi desafiadora dando um passo à frente.

- Porque estamos juntos agora.

Senti uma leve pontada no peito, mas me recusei a demonstrar qualquer fraqueza. Olhei para Cedric buscando uma confirmação, mas seus olhos estavam fixos no chão.

- Não ligo que estejam juntos. Eu tenho assuntos pendentes com ele. - respondi endireitando a postura ao ver ela se aproximar mais.

- E o que uma garotinha como você tem para falar com ele, hein? "Ai, Cedric, a minha boneca quebrou, não sei o que fazer" - imitou uma voz fina e ridícula.

Os alunos ao redor começaram a rir como se fosse a piada mais engraçada do mundo. Cedric continuava olhando para o chão sem nenhuma expressão.

A raiva subiu rápido em meu corpo, minha pele começou a esquentar e minha visão ficou turva. Eu não iria permitir isso de maneira alguma.

Quando senti todos os meus sentidos à flor da pele, cerrei os punhos e, com toda a força escondida em mim, dei um soco no meio do nariz da garota.

Que alívio.

O barulho ao nosso redor parou instantaneamente.

- Você é idiota, garota? - a menina gritou, agora com o nariz sangrando, olhando para mim com fúria.

Em seguida, ela veio para cima de mim com tudo. Começou a puxar meu cabelo, mas a raiva que eu estava sentindo me fez querer machuca-la o máximo que eu conseguisse.

Consegui me soltar do seu aperto no meu cabelo e num impulso a empurrei para o chão. Imediatamente me sentei em cima dela e comecei a dar uma chuva de tapas o mais forte possível.

A multidão ao redor agora estava em uma completa confusão, alguns gritando "briga" e outros tentando nos separar. Meus sentidos estavam tão embaralhados pela raiva que só conseguia pensar em acertá-la.

Porém, no meio da confusão, ouvi uma voz feminina alta e clara vinda de algum lugar atrás de nós:

- Acaba com ela, Amber!

Achei estranho alguém dizer isso, principalmente porque todos ali eram amigos de Cho.

Quando a briga já estava tomando proporções maiores e a dor começava a ser demais, algumas pessoas correram até nós e conseguiram nos separar. Eu estava ofegante, com o rosto ardendo, e senti um peso ao perceber que o que começou como uma simples conversa, agora havia se transformado em uma bagunça.

Assim que fomos separadas, Cho começou a chorar e saiu com Cedric ao seu lado. Cedric me lançou um olhar de deprovação que fez meu coração doer.

Aos poucos o barulho foi diminuindo. 

Algumas pessoas vieram até mim para perguntar se eu estava bem. Foi então que, no meio dos lufanos e corvinos, havistei uma capa da Sonserina. 

Ao olhar, fiquei em choque ao realizar que quem estava torcendo por mim não era outra senão Astória.

Ela agarrou minha mão e me puxou para longe da confusão, atravessando o gramado do castelo onde a grama estava úmida da chuva da noite anterior. A calma do ambiente parecia contrastar com o tumulto que acabei de viver.

Ela me conduziu por entre as árvores próximas ao castelo até estarmos novamente dentro do castelo.

- Isso foi demais! Foi incrível! A melhor coisa que vi em Hogwarts até agora! - ela comentou empolgada.

Estranhando a ecxitação, respondi:

- Você acha que foi tudo isso? - perguntei com um tom desconfiado.

- Óbvio! Você acabou com aquela menina. Eu a odeio, se acha a espertona só porque é da Corvinal.

- Nem me fale, mas porque não foi para Hogsmeade com os outros? - perguntei enquanto subiamos algumas escadas.

- Meu pai me deixou de castigo porque descobriu meu namoro com um menino da Grifinória... Mas isso não importa. Vou limpar esse sangue do seu rosto.

Foi só então que percebi um pequeno corte perto da minha sobrancelha. Não conseguia entender o motivo de ela estar me ajudando.

- Não tem nojo? Não sou eu que tenho sangue "podre"? - perguntei revirando os olhos.

Ela pensou um pouco antes de responder.

- Não ligo muito para essa questão de sangue, mas sabe, todos os meus amigos são assim. - ela me olhou e sorriu - Eu torci por você, sabia?

- Ah, sim, eu ouvi. - falei sem querer demonstrar muita intimidade - Mas ainda não entendo por que está me ajudando.

- Bom, você está linda e gostosa, os meninos nem ligam mais para o seu sangue. Não vejo problema nenhum em nos aproximarmos.

Parei de andar e a olhei fixamente. Ela parou logo depois.

- E o que te faz pensar que eu quero ser sua amiga? - uma parte da raiva ainda estava em mim.

Ela bufou e se aproximou me olhando nos olhos.

- Você deve ser tão cabeça-dura quanto eu, Amber. Não torne as coisas mais complicadas do que precisam ser, vamos. - e com isso, agarrou minha mão novamente.

Eu fiquei quieta por um momento, hesitante, mas depois de pensar um pouco, deixei que ela me conduzisse. 

Ela me guiou até a sala comunal da Sonserina.

- Vem, vamos até o meu dormitório. - falou subindo as escadas.

- Tem certeza? - perguntei fazendo uma careta diante do convite.

- Deixa de ser chata, ok? - respondeu.

Começamos a caminhar pelos corredores até chegarmos a uma porta específica.

Astoria abriu a porta e entrou, eu a segui dando passos lentos.

O quarto era comum, duas beliches, um grande armário e uma porta para o banheiro. Astória abriu o armário e pegou uma pequena caixinha branca.

- Senta aí na minha cama, vou fazer o curativo. - apontou para o colchão.

Olhei para ela e acabei me sentando. A garota parecia estar focada em me ajudar, então eu a deixei fazer.

Ela começou a limpar o corte no meu rosto com cuidado. Eu a observei enquanto ela preparava o curativo, a sensação de desconforto diminuindo aos poucos. Ela estava quase finalizando quando algo chamou minha atenção.

Ao olhar para o lado, notei sobre a prateleira próxima à cama um anel prata, grande e pesado, com um design intrincado. Uma sensação estranha apareceu em meu peito ao reconhecer o anel, mas eu tentei ignorá-la.

- É de Draco, não é? - perguntei sem pensar.

Astoria ficou imediatamente tensa, seu rosto se fechando de forma visível. Ela esticou o braço e escondeu o anel rapidamente.

- Deixa isso pra lá. - ela respondeu desviando o olhar.

- Não sou idiota, ele é o namorado da sua melhor amiga... Como você consegue fazer isso? - questionei indignada fingindo que nunca os tinha visto juntos. 

Ela parecia tentar se controlar mas não estava conseguindo esconder a frustração.

- Melhor amiga? Aquela garota é o próprio inferno! - ela respondeu levantando um pouco a voz. - Mas de qualquer forma, ter ficado com Draco não foi a melhor forma de resolver meus problemas com ela, só piorou tudo.

- Do que está falando? Ela descobriu?- perguntei depois de alguns segundos.

- Não tem nada a ver com ela, foi Draco quem piorou tudo.

A resposta dela me pegou de surpresa. Fiquei em silencio esperando ela terminar de falar.

- Malfoy é o pior tipo de garoto que existe. Ele te usa, te engana, te faz acreditar que tudo vai ser diferente... e, no final, é tudo uma ilusão. Quando eu descobri que não era a única com quem ele traía a Pansy, tivemos uma discussão. Desde então, ele não olha mais para mim. Sei que não faz sentido querer ser a única "amante", mas se ao menos você soubesse as coisas que ele me dizia...

Ela parou de falar e desviou o olhar novamente. Eu não sabia como me sentia ouvindo aquilo tudo.

- Melhor eu não perguntar mais nada. - falei quebrando o silêncio constrangedor. - Eu vou para o meu quarto, obrigada pelo curativo.

Estava quase saindo pela porta quando a ouvi perguntar.

- Amber, só mais uma coisa. - me virei para a encarar. - Você vai à festa de amanhã?

Pensei antes de responder.

- Uma festa na segunda-feira é meio suspeito, não acha? Mas eu vou pensar.

Astoria não disse mais nada, mas soltou um sorriso grande. Virei as costas e sai do quarto, ainda tentando processar tudo oue tinha sido dito.


- Se eu der um chocolate pra cada uma de vcs, vcs perdoam por ter sumido? 😔

- Vou tentar voltar a atualizar com fequência, meu último teste já é na sexta

- Votem e comentem <3

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