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16 | Ciúmes

- Ciúmes -

◆ ◆ ◆
AMBER

Aos poucos abro os olhos piscando contra a luz que entrava pela janela da biblioteca. Sinto um peso no meu ombro, e uma leve sacudida faz com que eu desperte completamente.

Diante de mim, vejo um rosto familiar com uma expressão divertida e cabelos ruivos quase bloqueando minha visão.

Fred Weasley está parado ao meu lado, com uma cara de quem está segurando a risada.

- Ei, adormeceu aí? - ele pergunta com humor na voz. - Se os livros fossem travesseiros, acho que a biblioteca seria bem mais popular.

Sinto minhas bochechas corarem enquanto me endireito na cadeira, ainda com muito sono. Eu já o tinha visto pela escola, obviamente. Ele e o irmão nunca param quietos.

Mas mesmo assim, nunca tinhamos conversado.

- Acabei caindo no sono. - falei colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Ainda bem que foi você quem me encontrou, se fosse o Filch ou algum monitor...

- Nem pense nisso. Seu nome é Amber, não é? - ele perguntou sentando-se ao meu lado.

- É sim, e se não me engano você é o Fred... certo? - perguntei um pouco receosa de errar.

Ele me olhou com uma expressão de decepção.

- É normal me confundirem com meu irmão. Eu sou o George. - respondeu balançando a cabeça como se estivesse magoado.

Minha expressão ficou confusa. Eu tinha certeza de que era o Fred. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele deixou escapar um sorriso e seus olhos brilharam de novo.

- Brincadeira, você acertou. Sou o Fred - disse rindo. - Mas é bom saber que ainda sou convincente como meu irmão.

Revirei os olhos e soltei uma risada fraca.

- Sabia que estava brincando. Vocês dois adoram enganar todo mundo. - falei cruzando os braços. - Tive uma noite péssima e acordo com um dos gêmeos tentando me confundir.

Falei em tom irônico.

- Dormir na biblioteca te deixa vulnerável, sabia? E eu não poderia perder a chance. - disse Fred dando de ombros ainda com um sorriso.

- Ok, mas o que você está fazendo na biblioteca logo de manhã? Não é exatamente o lugar onde eu esperaria te encontrar.

- Eu? Na biblioteca de manhã? Só procurando um bom lugar para esconder uns fogos de artifício.

Pisquei surpresa com a resposta. Ele continuou:

- Brincadeira. Na verdade estou atrás de um livro raro sobre poções. Tenho um projeto em mente que vai tornar o jantar de hoje a noite bem mais interessante.

Eu não fiquei exatamente surpresa - sendo um dos gêmeos, isso é normal.

Depois disso, ele analisou meu estado, como se percebesse pela primeira vez o quão cansada eu parecia.

- Melhor ir para o dormitório e se preparar para as aulas. O horário do café da manhã já acabou. - disse me trazendo de volta à realidade.

Bufei jogando a cabeça para trás, lembrando que era segunda-feira.

- Bom, obrigada por me acordar. Nos vemos a noite nesse 'jantar inesquecível'. - falei por fim.

Me levantei e peguei minha sacola.

Ele acenou com a cabeça e eu me virei para sair da biblioteca. Depois de algumas escadarias e corredores, cheguei à minha comunal que estava quase vazia, exceto por alguns alunos nos sofas.

Fui em direção ao dormtório e entrei. A vontade de deitar na cama e não fazer mais nada o resto do dia me tentava, mas deixei esses pensamentos de lado e fui até o banheiro. Tomei um banho rápido e ao sair vesti meu uniforme. Fiz uma maquiagem apressada já que a aula estava quase começando.

Sem perder mais tempo, peguei meus livros e saí do dormitório, atravessando os corredores de Hogwarts.

Quando cheguei na sala, fui de encontro com meus amigos. Hermione e Ron estavam sentados em uma carteira, então me sentei atrás deles com Harry. Hermione virou para trás com um sorriso para me dar bom dia. Logo, os outros alunos começaram a entrar.

- Que estranho, Ron não me deu bom dia. - sussurrei para Harry.

- Ele está irritado. Viu sua gata hoje? - perguntou.

- Não, de manhã ela não estava no dormitório...- franzi o cenho, me tocando de que não a tinha visto.

- Exato, ela e Bichento quase mataram Perebas de novo. - falou.

Arregalei os olhos.

- O quê? É sério? Eu não sei o que está dando nela, estou alimentando direitinho agora.

A frase não saiu como eu queria, e a gente acabou rindo juntos.

- Querem compartilhar a piada com o resto da turma? - Professora McGonagall perguntou com ironia de pé a nossa frente.

- Desculpe, professora. Não vai mais se repetir. - Harry respondeu.

Ela nos olhou de cima a baixo e seguiu em direção à sua mesa.

- Hoje vamos aperfeiçoar coisas simples que aprenderam no ano passado. - disse McGonagall para a turma. - Nas mesas de vocês estão nozes. Vocês terão que transforma-las em botões.

Era uma tarefa simples.

- Podem começar. - anunciou.

Balancei minha varinha e consegui na primeira tentativa, ao contrário de Harry que estava um caos.

- Harry, você fez o mais difícil! - falei olhando para o lado. - Transformar em um besouro é muito mais complicado.

- Eu nem sei como fiz isso. - ele murmurou, e com isso, o besouro voou para o meu braço.

A ideia de ter um inseto em mim me faz desejar a morte.

- Tira isso de mim! Agora! Ajuda! - gritei passando a mão pelo braço.

Harry começou a rir do meu desespero.

- Calma, eu te ajudo. - disse entre gargalhadas.

Ele pegou o besouro e o lançou longe da sala.

- Pronto, já tirei - ergueu as mãos em sinal de rendição.

Dei um tapa leve em seu ombro.

- Idiota. Aposto que mandou ele me atacar. -falei sorrindo.

- Com certeza. Tudo parte do meu plano.

Depois de um tempo, a professora passou pelas mesas para conferir os trabalhos.

Enquanto McGonagall observava o trabalho dos alunos da frente, eu e Harry conversávamos tranquilamente.

Nunca havia conversado tanto com ele antes, mas percebi que ele era uma ótima pessoa e um amigo melhor ainda.

Enquanto falavamos, comecei a sentir um olhar pesado nas minhas costas. Me virei e vi Draco olhando diretamente para minha mesa com a mandíbula travada.

Olhei para ele confusa e gesticulei com a boca:

- O que?

Ele rolou a língua pela bochecha e desviou o olhar. Parecia incomodado.

Me virei novamente. A noite passada não havia terminado bem, mas nada nunca estava bem entre nós.

Eu não posso me deixar levar por ele, realmente não posso. A Amber do passado me mataria se soubesse tudo o que já aconteceu.

McGonagall passou pela nossa mesa e conferiu meu trabalho, dando 10 pontos para Sonserina pela coloração verde que consegui no botão.

CORTE DE TEMPO

Estava indo em direção ao salão principal para jantar, os corredores quase completamente escuros. O dia foi estressante e estava cheia de lições para fazer.

Até que faltando pouco para chegar, sinto alguém puxar o meu braço e me por contra a parede de uma forma bruta. Então em meio da escuridao, meus olhos se encontraram com os de Draco

Ele apoiou as duas mãos na parede onde eu tava me deixando encurralada.

- O que quer agora? - pergunto ao notar que ele está nervoso.

- Não bastava a sangue-ruim da Hermione, hein?- ele travou o maxilar. - Agora virou amiguinha do Potter?

- E o que isso tem a ver com você?

- Tem a ver que você está sujando a reputação da sua casa! Não pense que pode virar amiga daquele que manchou a imagem do maior bruxo que já passou pela Sonserina.

Fiquei chocada com a resposta.

- Do que está falando, seu louco? Está defendendo o merda que assombrou o mundo bruxo por anos? Que destruiu famílias? - seus olhos não saíam dos meus. - Minha casa? Reputação?

Soltei uma risada sarcástica e continuei.

- Sonserina nunca foi minha casa e você sabe disso! Vocês sempre me trataram como se eu fosse um lixo, nunca me acolheram, mal falam comigo, fizeram da minha vida um inferno em Hogwarts como se eu não pertencesse a lugar nenhum!

Ele apenas me observou.

- Não pense que pode vir me dar ordens! - dei um pequeno passo à frente, ficando cara a cara com ele. - O Potter em cinco minutos conseguiu me fazer mais feliz do que vocês fizeram minha vida toda. Então não pense que eu vou me afastar deles por pura birra sua.

Jorrei essas palavras como veneno, meus dentes cerrados de raiva em alguns momentos.

- Você é uma vergonha para nós. - ele disparou. - Acha que pode se misturar com aqueles que nos desrespeitam? Não é assim que funciona, e você vai aprender da pior maneira se continuar com isso.

- Ah, então é isso? Ameaças agora? É isso que você tem para mim? Se eu não fizer o que você quer, vai o quê? Me machucar? - o desafiei.

Ele ficou em silêncio por um momento, os músculos do rosto tensos.

- Eu não preciso te machucar. - sussurrou. - O mundo bruxo vai fazer isso por mim.

- Você só fala coisas sem sentido, Draco, que droga! - dei um empurrão em seu peito, que foi em vão porque ele nem se mexeu.

- Ninguém nessa droga de mundo vai ligar se eu for amiga do Potter.

- Por que você não para de ser orgulhosa por um segundo? Isso vai te destruir, e eu... - ele travou a mandíbula, como se não quisesse terminar a frase. - Estou tentando te alertar. - falou em um tom mais baixo.

- Me alertar? - meu tom de voz ficou tão baixo quanto o dele. - Sabe o que me parece, Draco? Que você está com ciúmes do Potter. - provoquei com um pequeno sorriso no canto da boca.

- Só pode estar brincando com a minha cara. - falou entre dentes. - Tudo que eu queria com você, eu já consegui.

- É mesmo? Não parece que esqueceu de tudo.

- Não pense que isso é sobre sentimentos. - suas palavras saíram como lâminas. - Será que não entende...

O interrompi com uma pergunta talvez estúpida, mas que não saía da minha mente há algum tempo.

- Por que não me beijou? - com certeza o peguei de surpresa, pois suas sobrancelhas se uniram em confusão. - Eu não tenho que ser a "leal da Sonserina"? Então por que o nojo?

As palavras pareciam fugir dele.

- Não confunda as coisas...

- Responda. Eu sei muito bem que você evitou. Quero saber, por que não me beijou?

Tomei um susto quando ele deu um soco fraco na parede ao lado da minha cabeça. Ele se afastou, ajeitando o cabelo para trás com uma cara que misturava irritação e frustração.

Alargou a gravata como se a mesma o sufocasse, e então se virou para me encarar uma última vez, mas não disse nada. Começou a caminhar para longe, como se aquela conversa não tivesse existido.

Fiquei parada, sem conseguir processar tudo. Eu não entendia o que estava o irritando tanto. Se ao menos ele falasse.

Voltei a caminhar desta vez mais devagar em direção ao salão principal. Eu estava completamente avoada. Quando cheguei me sentei na ponta da mesa da Sonserina. Draco obviamente não estava lá.

Eu estava sem fome nenhuma, então me servi apenas com uma sopa.

Estava ditraída remexendo na sopa em minha frente, de repente as tigelas de sopa começaram a soltar pequenas bolhas de fumaça colorida, e todos os pratos começaram a lançar faíscas douradas no ar.

Pude ver a distância a mesa da Grifinória se agitando, e os gêmeos tentando segurar o riso.

Logo o caos se instalou: os pães se transformaram em pequenas criaturas saltitantes e os copos d'água explodiram em uma chuva de confetes brilhantes.

O salão inteiro foi tomado por risos e gritos, me pegando completamente desprevenida.

Ao longe, meus olhos se incontraram com os de Fred, que deu uma piscada em minha direção.

Acabei soltando uma risada. Tudo parecia ter melhorado.


- Desculpem a demoraa

- Votem e comentem <3

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