Capitulo 11
Xxx Estava olhando aqui, temos 1 mil de visualizações, como prova do meu amor e da minha fidelidade (brincadeira kkkkk) Eis uma maratona! 3 capítulos na sequência!!! Enjoy xxX
Ludmilla Pov
Minha semna continuou do mesmo jeito, e evitei ir ao escritório, fui até a construção duas vezes naquela semana, e tirando a chuva que atrasava um pouco, as obras estavam indo bem e em ritmo acelerado. Continuei mandando mensagens diárias para Brunna, mas ela não respondia nenhuma.
Minha maior agonia era que Luis estava esperando o telefonema de uma pessoa que podia liberar as informações que eu tanto ansiava, mas a pessoa estava de férias e ninguém estava conseguindo entrar em contato, pelo que Luis havia me dito, ele já havia enviado mensagens e e-mail e telefonado varias vezes, agora só tínhamos que esperar ele retornar. Luis disse que ele devia favores a ele, então ele não estava fugindo, eu nem perguntei quais tipos de favores,pois conhecendo Luis eu que não queria estar na pele de quem devia favores a ele.
No sábado eu resolvi sair um pouco, a chuva tinha parado, mandei minha mensagem matinal para Brunna, eu sabia que era meio bobo isso, justamente porque ela não as respondia, mas eu me sentia um pouco melhor, era o que me dava um pouco mais de ânimo.
Quando passei na obra, fui informada que o prédio começaria a ser erguido na próxima semana. Quando estava saindo, vi Richard virando a esquina, obviamente ele estava indo para a obra.
- Bom dia, Ludmilla! Eu estava passando por aqui e resolvi vir dar uma olhada para ver como esta ficando – eu respirei fundo, esse cara estava conseguindo me tirar do sério.
- Richard, creio que o Luis já tenha entrado em contato com você, esta terminantemente proibida a entrada de pessoas no local que não estão relacionadas à obra. -
- Sim, Luis entrou em contato, eu vim aqui outro dia mais não pude entrar. Eu acredito que por ter sido o dono deste terreno, eu poderia vir visitar, assim como já fiz inúmeras vezes com outros compradores. -
- A obra é um lugar perigoso e eu prefiro que somente os funcionários contratados entrem aqui e depois dos papéis assinados por ambos o terreno é meu, não complique as coisas Richard! – ele ergueu as sobrancelhas, ele já sabia disso tudo, eu sei que de sonso ele não tinha nada. Tinha algo nele além dessa insistência toda que me incomodava profundamente.
- Ludmilla, entendo,mas posso fazer uma pergunta a você? – o que eu poderia falar?
- Sim.
- Você mudou seu comportamento, depois daquele dia em que eu questionei em qual site de acompanhantes aquela garota trabalhava, foi isso que a ofendeu? – eu devia ter imaginado que seria algo do tipo, respirei fundo.
- Eu acho que nós não deveríamos estar tendo esse tipo de conversa, nosso relacionamento Richard foi estritamente profissional, não temos mais negócios a tratar, se me der licença – me virei e fui para o carro.
Eu estava com fome, resolvi ir aquele restaurante que fui com Brunna uma vez, onde conheci seu amigo Romulo, assim que eu me sentei o próprio veio me recepcionar.
- Boa tarde senhorita, Oh! Estou lembrado de você! Amiga da Brunna estou certo? – ele estava com um grande sorriso, como quando eu o conheço, vai ver ele era assim mesmo e não só quando a Brunna estava presente.
- Sim, sou eu Romulo, com vai?
- Estou bem, obrigado! A senhorita já se decidiu? -
Fiz meu pedido, e aguardei. Olhei em volta, me lembrando daquele dia, das pessoas com que Brunna havia almoçado. Um outro garçom me trouxe o vinho, mas poucos minutos depois vi Romulo com as entradas e resolvi arriscar.
- Romulo, você sabe me dizer o que houve com alguns moradores de rua que costumavam ficar aqui em frente? -
- Eles vem para cá na hora do almoço quando eles conseguem dinheiro, são uma família senhora. -
- Mmm, e você sabe algo mais? Eu já os vi com a Brunna, eu só gostaria de saber se eu posso ajudá-los de alguma forma. -
- Eles tem uma historia um pouco triste. Que eu saiba eles eram freqüentadores desse restaurante antes que eu começasse a trabalhar aqui. Me parece que o sócio deles roubou tudo que eles tinham. A senhorita Gonçalves sempre sentava na praça e almoçava com eles, ela gostava da criança a pequena Star e da sua cachorrinha Sol, ela comprava jornais para que eles vissem as ações. Me parece que eles dormem em outro lugar, mas não sei dizer onde e isso é tudo que eu sei. -
- Agradeço pelas informações Romulo. Muito Obrigada! – ele acenou com a cabeça e saiu, comecei a comer a entrada, mas alguns minutos depois notei um movimento lá fora, eram eles, então sem pensar duas vezes chamei o garçom.
- Meu pedido, coloque-o para viagem sim? – deixei o dinheiro na mesa – Leve-o para mim lá fora, ok? – e eu apontei para a praça.
- Entendido senhorita. - Atravessei a rua, vi que a mulher olhava para mim sorrindo, como se já me conhecesse.
- Com licença, posso me juntar a vocês? – estavam os três mais a cachorrinha. O homem aparentava seus quarenta e poucos anos e a mulher parecia ser um pouco mais nova e a pequena menina devia ter seus quatro anos.
- É claro que pode, você é amiga da Brunna então pode se juntar. – a mulher disse gentilmente, a garotinha repetiu o nome Brunna e a cachorrinha veio me cheirar, passei a mão em sua cabeça e ela abanou o rabo.
- Obrigada.
- Sou Marcelo Ribeiro, essa é minha esposa Angela, nossa filha Star e claro nossa cachorra Sol.
- Sou Ludmilla.
- Nós sabemos! – eles disseram em uníssono, eu sorri.
- Você está bem? – o homem perguntou.
- Estou ...bom.. estou levando a vida. – eles se olharam, então a mulher sorriu para mim.
- Ela gosta da senhorita também e também deve estar sentindo saudades. – isso fez meu coração acelerar, a conversar estava indo pra onde eu queria, e nem precisei me esforçar muito.
- Como você pode saber? Ela foi embora. – minha voz soou mais lamentável do que eu queria que tivesse soado.
- Esse é um dos motivos pelo qual eu tenho certeza que ela gosta de você. – a mulher disse pegando a garotinha no colo.
- Ela sempre falava muito de você para nós. – o homem disse.
- Ela tem seus problemas de passado não é? Que a bloqueiam. – eles se entre olharam de novo.
- Na verdade, não são tão do passado assim, são mais recentes. Olha nós não estamos autorizados a falar sobre isso, acho que se a Brunna não disse a senhora talvez tenha seus motivos, mas ela sempre falava de você com um sorriso no rosto. – O QUE? Eles sabiam qual era o problema dela, e eu não? Porque isso? Eu não era digna de saber o que a deixava tão triste? Isso me deu um grande desanimo.
- Posso perguntar como vocês a conheceram?
- Nós estávamos aqui nesse mesmo lugar, Sol saiu correndo atrás de uma pomba e Brunna estava atravessando a rua, quando ela viu, voltou e saiu correndo atrás de Sol, então ela nos viu acenando e veio até nós. – eles sorriam lembrando da cena, a cachorrinha ainda estava sentada perto de mim, a mulher continuou – Então quando ela chegou aqui, Star saiu correndo para abraça - lá e isso deve tê-la tocado e sem mais nem menos ela se sentou onde a senhora está hoje e passou a tarde conversando conosco. -
- Ela se despediu de vocês?
- Sim, ela veio até aqui antes de partir, ela costumava nos ajudar, com comida e dinheiro, ela deixou uma quantia com meu esposo – e o homem então retirou de uma mochila um envelope branco parecido com o da carta que ela me deixou.
- Eu ia comprar ações hoje, mais achei melhor esperar o inicio da semana que vem.
- O senhor entende de ações? – ele abriu um grande sorriso.
- Sim, eu tinha uma empresa, e vivia no mundo das ações.
- Desculpe ser indiscreta, mas o que aconteceu.. para o senhor vir parar aqui?
- Não tem problema algum, a historia é simples, meu sócio achou que o dinheiro era mais importante que anos de amizade, mais importante do que minha família, então ele conseguiu autorização e comprou todas as minhas ações, quando eu descobri isso, já estava sendo expulso da minha própria empresa e depois foi só uma coisa atrás da outra, não tínhamos muito para onde ir, então acabamos aqui, Às vezes ficamos em um abrigo quando deixam a Sol entrar, se não, ficamos na rua mesmo. -
O garçom chegou com o meu almoço.
- Por favor, peçam o almoço de vocês é por minha conta.
- Mesmo? – o homem perguntou um pouco receoso.
- Sim – o garçom voltou sua atenção ao homem que fez o pedido, deixei o meu almoço de lado, iria esperar o deles para comermos juntos.
- Eu gostaria de ajudar vocês, você tem acompanhado as ações? – ele fez que sim com a cabeça.
- Bom, eu gostaria que vocês tivessem um pouco mais de paciência, eu sou empresaria e estou trazendo para Miami mais uma unidade da minha empresa, que já esta em construção, eu gostaria de empregá-los assim que a empresa estiver pronta. – eles sorriram um para o outro.
- A senhorita está realmente falando serio? – o homem perguntou.
- Claro! Porque não estaria? Utilize com sabedoria o dinheiro que a Brunna deixou com vocês, se precisarem de mais me falem, por favor. – dei um cartão a eles com o endereço da empresa e o telefone – assim que a empresa estiver pronta, o que vão levar alguns meses ainda, gostaria de ter vocês na minha equipe.
- Ludmilla você não poderia nos dar uma notícia melhor, um emprego assim é tudo que precisávamos, muito obrigada – a mulher disse, e eu vi lágrimas enchendo seus olhos, ela abraçou seu marido que também chorou e no meio do abraço deles, me olhou, e eu pude ver gratidão em seus olhos.
A pequena Star olhava para eles mas sem entender muito bem, ela deu um beijo em sua mãe e depois em seu pai, a cena me fez sentir um calor no peito, que me fez esquecer um pouco da dor de não ter mais Brunna por perto.
Romulo trouxe o almoço deles, alguns copos e bebidas e suco para Star, trouxe uma sobremesa por conta da casa para Star também. Eu abri meu almoço e começamos a comer juntos, a sensação era única, e eu comecei a entender de verdade as palavras e gestos de Brunna, ela tinha me ensinado e mostrado tanto em tão pouco tempo.
A pequena Star estava brincando com uma boneca e estava alheia a tudo, às vezes ela levantava e pegava algumas roupinhas de boneca em uma mochila, ou às vezes ela sentava no colo do pai ou da mãe, me olhava envergonhada escondendo o rosto.
- Senhora Ribeiro, Brunna disse para onde estava indo?
- Não, ela disse que precisava sair de Miami, o mais rápido possível. Nós estranhamos, ela disse que queria viajar pelo mundo quando a conhecemos, mas como ela foi ficando mais do que ela disse que ficaria nós imaginamos que a causa fosse à senhorita. – eu sorri por dentro, porque eu também achava isso.
- Mas quando ela disse que ia embora, ela estava triste, realmente triste, ela não disse o motivo, mas eu sabia que era porque o que ela mais tinha medo havia acontecido... ela se apaixonou.. por você.
Eu parei de comer.
- Ela disse que tinha medo de que isso acontecesse?
- Não com essas palavras, mas uma vez ela me disse que o que ela menos queria na vida seria se relacionar com alguém, isso a faria triste e tiraria a paz dela, foi isso que ela disse. Eu me lembro de ter falado que amor faz bem as pessoas, mas então ela nos contou o que havia acontecido com ela e foi ai que juntei as peças, apaixonar-se não faria bem a ela.
- Ela estava começando a falar freqüentemente de você para nós, eu não comentei com ela, mas com meu marido, Brunna estava se apaixonando pela senhora autoritária sem perceber.
Eu dei risada, era assim que ela me chama mesmo para eles.
- Ela me mostrou coisas que eu via, mas não enxergava, entendem? Ela abriu meus olhos para tanta coisa, eu acho que me apaixonei por ela no instante em que a vi. – tive que puxar ar para respirar, devido ao aperto no peito.
- Eu sabia que a senhorita gostava dela! Assim que a vi chegando e depois das suas palavras... Brunna é uma garota apaixonante mesmo.
- Como vocês me conhecem?
- Brunna tinha descrito a senhorita já, mas não seria fácil reconhecer, então um dia vocês almoçaram juntas aqui e nós vimos vocês.
- Entendi! – eu me lembrei daquele dia.
Quando olhei a hora, vi que já passava das cinco. Eu tinha passado a tarde toda com eles, fiz o que Brunna fazia, e me senti feliz, respirei fundo e me levantei.
- Muito obrigado pela tarde, pela conversa e pela confiança. – dei minha mão a eles que se levantaram também.
- Fique tranqüila, as coisas irão se resolver! – a mulher disse com um sorriso e olhar sincero.
- Obrigada!
- Obrigado de novo senhorita Oliveira! – o homem disse segurando sua filha no colo, Sol acordou e pulou no meu joelho.
Fui para o meu carro, vi eles arrumando suas coisas, deviam estar voltando para onde dormiam. Eu liguei o som do carro e sai sem direção, o céu estava claro como a muito tempo não via em Miami, quando dei por mim estava na estrada. Eu estava com vontade de dirigir e digerir tudo, continuei indo pela rodovia A2.
Ok, então eles eram os amigos, só podiam ser eles, bom tem o Romulo também. O que será que ela estaria fazendo uma hora dessas? Olhei para o céu por um instante, o céu estava bem claro, entrei na A249.
Eu não tinha muita idéia de onde estava indo, mas, continuei dirigindo. Queira que ela estivesse aqui comigo, mas então pensei, será que se ela estivesse nós estaríamos viajando? Provavelmente não.
Meia hora depois vi uma placa, me lembrei que eu estava perto do mar, segui em frente forçando mais o motor. Haviam pequenas casa na encosta da rodovia, mas poucas pessoas nas ruas, que eram paralelas a ela, devia ser muito calmo por aqui. Cheguei no que parecia ser um pequeno centro da cidade, parecendo um pouco mais movimentado, até que finalmente a estrada ficou menos movimentada de novo, algumas casas nas encostas, casa pequenas e trailers, muitos trailers
E então eu vi o mar, enchi o meu peito respirando aquela brisa, procurei um lugar e estacione o carro, desci as escadas de cimento que davam na areia e olhei para o horizonte, o cheiro de mar enchia meus pulmões, peguei meu celular, mandei uma mensagem para ela.
Para: Garota da chuva
Tive uma tarde interessante, com amigos interessantes também, que estão com saudade de você, não sei se tanto quanto eu, queria que você estivesse aqui.
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