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00. eu conheci Lili no banheiro

** sempre que as letras estiverem
!!desse jeitinho aqui!! é o Cole em "tempo real" falando com a Camila.

Chego eufórico depois de mais uma noite de festa, uma das muitas. Mas essa em especial foi marcante.

Tem uma garota, Lili Reinhart. É amiga do pessoal popular da escola mas - a partir de hoje - sei que não é nada parecida com eles. É fechada, direta e extremamente sincera. Já a conhecia de boca, afinal, quando você anda com os donos das melhores festas você acaba sendo conhecido.

Diferente de mim e minha melhor amiga, Camila - a da qual eu conto cada detalhe de toda a minha vida -, somos os esquisitões mas que sempre conseguem fazer uma festa ser histórica. Não sei se da para entender...

Como havia falado antes, conto cada detalhe sórdido de toda a minha vida para Camila, coisas haver com garotas está no topo de nossos assuntos.

Sendo assim, me deito na minha cama após ter tomado um banho e pego meu celular. Deviam ser, no máximo, cinco ou seis da manhã. Meus pais estavam em uma viagem a trabalho, coisa que facilita minha entrada e saída na casa, e tenho certeza de que Camila ainda está acordada.

Digito o número de minha melhor e coloco no ouvido.

— Oláá, senhor Mitchell! — Escuto após nem um segundo de chamada. — Precisas da rainha aqui?

— Oh meu Deus, tenho que tomar cuidado com o tamanho de seu ego! — Reviro os olhos e me levanto, indo em direção a pequena varanda de meu quarto. Ela é realmente pequena, uma cadeira de balanço e uma mesinha são as únicas coisas que cabem lá. Me sento na cadeira e começo a falar. — Mas sim, preciso de você.

— Argh, é tão bom ouvir isso.... repita e eu te ajudo! Sempre sou desprezada por você! — Faz drama e sei que tem um sorriso bobão no rosto. Ela é minha melhor amiga desde que usamos fraldas. Nossas mães são amigas de infância também, séria impossível não sermos amigos.

— Nunca em toda a minha vida, vaca! — Falo o apelido de infância.

Fomos uma vez a uma fazenda próxima de nossa cidade. Devíamos ter sete anos. Vimos todos os tipos de bichos possíveis, e, quando chegamos na parte das vacas analisei a situação e vi que ambas eram muito parecidas - Camila e a Vaca -. Desde então a chamo assim!

— Ah, seu idiota! Vou desligar...

— Camila, não!... Preciso de você...

— Ouhh, que som prazeroso! Agora fale, qual é a da vez! — Escuto uma movimentação atrás da linha e presumo que sentou em sua cama.

Tudo bem, deixe-me contar esta história....

NA FESTA

Chego na festa no horário certo e marcado, mas pelo visto a festa começou mais cedo.

Estava entrando na grande casa, ela emitia uma som estrondoso de música eletrônica e gritaria. Aliso minha blusa branca simples e entro.

Nos primeiros três passos já enxergou diversos casais aos beijos; mais alguns passos e me deparo com a sala ampla e cheia de adolescentes bebados e chapados dançando. Eu adentro mais na casa e vou em direção a cozinha, onde já encontro "ponche" servido em uma bacia grande com copos descartáveis avermelhados ao lado.

Abro a geladeira e pego uma garrafa de Gin e acho um copo e me sirvo. Bebo um gole e vejo que é mais forte do que esperava e, como faço com Camila, procuro para ver se tem groselha ou algo parecido.

Enquanto fuxicava os armários pelo balcão aberto da cozinha consegui ver Lili e seus amigos "Os populares". São um grupo de seis pessoas. Eles são os responsáveis pelas melhores e mais épicas festas de toda a Woods Hole High School. Ninguém se quer cogita a ideia de tentar entrar no grupinho fechado. São metidos, egocêntricos e cheios de dinheiro, e só aceitam alguém para acompanhar o grupo se tiver estes mesmo requisitos.

Kj Apa e sua namorada, Clara, estavam com os braços enroscados e dançavam de um jeito que se estivéssemos sem roupa seria considerado algo para maiores. Jordan Connor e sua namorada desde o sétimo ano estavam conversando animados em uma rodinha composta por Erinn, outra integrante do grupinho e Lili, que parecia estar perdida em seus pensamentos.

Não posso deixar de reparar em como Lili é bonita. Loira de olhos grandes e verdes sempre prendeu um pouco minha atenção, aliás, de qual garoto e até garota Lili não chama a atenção? Mas, sabe o que é engraçado? Nunca consegui ouvir com meus próprios ouvidos alguém me dizer que conseguiu beijá-la. Nunca escutei um "disse que me disse" de que haviam ficado com ela. Lili é um pacote fechado e parece ser difícil de se abrir.

Ela estava encostada na parede, olhando para o lado enquanto seus amigos fofocavam sobre algo. Ela estava com um vestido "transparente" preto e com bordado de flores vermelhas, e por baixo um vestido extremamente grudado em seu corpo, fazendo suas curvas aparecerem...

Após minutos, não, horas, as pessoas já estavam extremamente loucas. Camila havia vacilado e ido a uma festa de seu ficante e me largado aqui.

Checo o horário no celular e vejo que são duas e pouco da manhã.

Então eu conheci essa garota em uma festa, garota muito fofa...

Precisava lavar o rosto. A bebida aos poucos já me consumia e hoje em específico tinha que me controlar para conseguir voltar bem para casa. Subo o lance de escadas e vou abrindo pequenas frestas em cada porta que achei. Por sorte não encontrei nada indecente.

Finalmente acho o banheiro e quando entro nele me assusto. Lili em um banquinho dentro do box, com a janelinha aberta fumando algo que eu descobri ser um cigarro. O banheiro é extremamente grande, do tamanho de minha sala de estar e jantar juntas mais ou menos. Com um box grande na parede paralela a porta. Uma estante de madeira estava na parede ao lado do box, com uma prateleira pequena que eu acho que guarda coisas de higiene pessoal. A patente é ao lado da prateleira. A pia, espelho e outras coisas são bem espalhadas e de decoração bem moderna.

A garota vira a cabeça rapidamente em minha direção e sorri de leve, e coloca o cigarro na boca novamente, o tragando e soprando a fumaça em direção a janela.

— Hey... — Sua voz suave me cumprimenta. Olho novamente para o rosto de Lili, que tinha atenção na fumaça que saia de sua boca.

— Sabe que isso faz mal, não? — Falo após fechar a porta e me encostar na mesma, observando-a. Ela dá de ombros, desce do banquinho e se abaixa, apagando o cigarro no chão do box, aparentemente molhado. — Um copo de Gin seria melhor...

— Ah, não, meu negócio é fumar mesmo. — Ela saí do box e quando ela se aproxima percebo tic tacs coloridos e pequenininhos em seu cabelo, prendendo sua franja.

Uh, ela tinha, ela tinha, você sabe aqueles clipes do WalMart. Que você coloca no seu cabelo?

— Os coloridos?

— Sim, ela tinha isso.

Não gosto de beber... — Dá de ombros e se senta na patente. — Sei que se chegar em casa bebada ou com um bafo de álcool meus pais vão gritar comigo e já tenho 17 anos, já passou à época de gritos e sermões. Sei ser grandinha, já.

— Em casa é ao contrário... — Falo e me sento no chão também. Ela tira uma caixinha de dentro de sua bolsa que estava na prateleira e me entrega.

— Tente. — Pego um cigarro e encaro.

— Se você tentar o Gin... — Estiquei o copo de Gin que está na minha mão desde o início da festa em sua direção. Ela nega e aceita o copo, o virando.

— Wow, uhu! — Ela bate palmas e me entrega o isqueiro. — Vá, sua vez!

Pego o isqueiro branco cheio de adesivos e o acendo no cigarro. Trago, soltando toda a fumaça com uma tossida só.

Lili ri e agarra o cigarro das minha mãos, o colocando na boca e tragando novamente, com uma vontade... como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo. E depois sobra a fumaça.

Ela faz um movimento para que eu me levante. Faço isso e fico de frente para ela. Lili é bem menor que eu, tipo uns 20 centímetros. Tenho que abaixar de leve meu queixo para encara-lá.

Sua maquiagem é leve, mas escura. Ela parece alguém famoso, que tem um dinheiro... Sua pele é lisinha e, relembrando, é extremamente bonita.

Uh, maquiagem linda e roupas bonitas. Ela era como uma modelo do Instagram, ela era como uma daquelas garotas...

Lili. — Ela estende a mão em minha direção e eu aceito, meio surpreso. — Ah, vai... se apresente!

Eu estava meio tímido, mas ela era uma diaba...

Cole.

— Hey, Lil nós vamos... — A porta abre de supetão. Erinn e Jinjara estavam atrás, com caras espantadas e com um pouco de desgosto, provavelmente pelo fato de eu estar ali.

— Oi, ahn, tchau... — Lili diz correndo e saí do banheiro.

Fico parado por um tempo no banheiro, tentando raciocinar o que havia acontecido.

Eu havia conhecido Lili Reinhart em um banheiro.

Eu tinha falado com Lili, uma das integrantes do grupinho dos populares e ela não parecia uma deles, em um simples banheiro de festa.

Abro a porta e me deparo com a festa ainda rolando, esses poucos minutos que fiquei preso com Lili pareceram eternidades mas ao mesmo tempo passaram voando e me fizeram fugir da realidade.

Me ligou para falar isso? — A voz de Camila pergunta indignada. — Eu vejo isso em filmes, não precisava saber de mais um... argh, Cole, de verdade, viu...?

— Ah, cale a boca, você não me deixou terminar!

Novamente, após muitas horas eu havia me perdido na multidão de pessoas. Não vi Lili de novo, seus amigos - uma parte deles -, sim eu vi, mas ela? Nenhum sinal.

Eu continuava no segundo andar, estava em um corredor cheio de portas. A imagem de Lili tão diferente na minha frente não sumia de minha cabeça. Não podia me prender em alguém que não tenho chances, isso é inaceitável!

— Ei, Cole! — Lili apareceu em minha frente. Seus olhos pareciam mais vermelhos e cogito a ideia dela ter fumado por mais algum tempo. — Você sumiu!

— Qual é a boa? — Falo brincando. Ela sorri... ah, que sorriso. Ela se apoia na parede ao meu lado.

— Erinn e Jinjara me puxaram para uma roda ridícula! — Ela cruza os braços. Franzo as sobrancelhas e continuo olhando para frente, escutando o que ela tinha para dizer. É engraçado em como nós nos conhecemos hoje, a horas atrás, mas já tínhamos uma "amizade". Gostaria de fazer "amizade" rápido assim. — Era umas dez pessoas, totalmente bebadas, em uma roda com a garrafa no meio; a merda da garrafa girava e nas pessoas que caíam elas tinham que, simplesmente, fazer body shot!

Arregalo os olhos.

— Você...

— Nunca! Fiquei em um canto, vendo e...

— Fumando. — Falo e escuto ela rir.

— Ei, calma, nos conhecemos a algumas horas, já sabe minha biografia inteirinha! — Cutuca meu ombro rindo. Dou uma risada discreta e tento esconder a sensação boa de quando nossas peles se encostaram.

— Ahn, Lili?

— Sim!

— Se não gosta das coisas que seus amigos fazem, por que continua com eles? — Pergunto. Em minha humilde opinião, se tivesse amigos que fizessem coisas que não acho tão legal simplesmente me afastaria.

— Jinjara é minha irmã... — Ela fala e fica balançando a cabeça. — Mais velha, um ano apenas... Nossos pais não são muito presentes, sabe? Então acabamos achando um refúgio uma na outra, só que aí ela conheceu Jordan e Kj... Consequentemente conheceu Erinn e Clara e deu no que deu. Eles sempre foram muito porra louca, foda-se a vida, e Jin nunca fora assim...

— Mas quando conheceu eles mudou... — Completei.

— Exato. Nós somos o porto seguro uma da outra mas ao longo do tempo fomos crescendo, amadurecendo e começando a ter jeitos diferentes. Com nossos pais afastados e com nossas vibes diferentes ela achou o grupo como um novo refúgio. Eles a fazem esquecer de tudo a sua volta! Com as festas! Viagens as escondidas! Eles vandalizam lugares, já roubaram... vivem faltando aula...

Não sabia que a vida deles era assim. Pra mim era tudo muito certinho. Eles tinham dinheiro e isso resolvia tudo, como uma desculpa, mas parece que não é assim.

— Mas aonde você se encaixa nisso? — Não via o porque Lili se juntar a eles. Não gosta deles, é só ficar afastada. Pronto!

— Mamãe e papai passaram uns 6 meses viajando. Quem nos "financiou" foi a governanta lá de casa. Eu devia ter 14 anos. Como fiquei muito sozinha, Jin já estava se juntando ao grupo, eu desenvolvi depressão. Foi um dos meus piores anos e Jin viu que eu estava ruim e pensou que fosse resolver e me juntou a seus amigos. Em partes resolveu! Comecei a ficar mais animada com algumas coisas e por influência deles fui a um psicólogo e psiquiatra! Eu melhorei mas, como eu "só melhorei" quando estava com meus amigos, acho que se me afastar dele me trará a depressão novamente, e eu não estou muito afim de ter....

— Ah... certo. Sabe, não posso falar que entendo porque realmente não entendo, mas acho que posso me colocar em seu lugar... É como se sua saúde mental "dependesse" da presença de seus amigos. — Olho pra ela e ela concorda com a cabeça. Observo seus olhos vermelhos. — Fumou o que, exatamente?

Ela dá uma risadinha travessa e coloca a língua pra fora.

— Cigarro normal... — Ela fala inocentemente. Inclino a cabeça. — E talvez, só talvez, tenha fumado um baseado, mas é talvez!

— Um baseado? — Ela concorda sorrindo.

— Deve provar!

— Deixa para próxima...

— Parece minha mãe quando eu era pequena, odiava isso. — Revira os olhos. — Era sempre a mesma resposta!

— Todas as mães são assim, acho que não querem gastar muito...

— Então porque nos deixam ver? Não faz sentido, Cole! — Bate nas suas coxas. Um cara com uma bandeja cheia de copos passa no nosso lado, ela pega dois copos e me oferece um, aceito sem reclamar. — Que todas as mães se fodam!

— Que todas as mães se fodam. — Brindamos e tomamos o líquido do copo. Gin.

— Sabe, eu gosto muito de sair com você, conversar também. — Lili solta do nada depois de alguns minutos parada olhando para o nada.

Me surpreendo com minha resposta.

— Ah, eu também gosto de sair e conversar com você.

Não havia mentido, era verdade, por incrível que pareça. Gosto da companhia de Lili.

— Eu acho que realmente quero te beijar. — Olho para ela, que dá de ombros e olha em meus olhos.

— Espera, mesmo? — Pergunto surpreso. Quando em toda a minha vida uma das meninas mais bonitas da escola gostaria de me beijar?

— Sim, mas eu não quero te assustar... — Segura a minha mão. Sinto um calafrio subir por minha espinha.

— Oh, não, isso é legal...

A próxima coisa que sei, Lili me levou ao banheiro. Lá eu realmente conheci Lili no banheiro, em todos os sentidos possíveis.

Agora estamos contra uma parede e ela está me chamando de babe.

— Babe, Cole? — Camila pergunta surpresa.

— Ahn, sim...

Desgrudo nossas bocas e tiro o cabelo de seu rosto, suado e avermelhado. Tenho que ter certeza de que Lili tem noção de tudo o que está acontecendo.

Eu sinto seus dedos fazerem um carinho por baixo de minha camiseta e beijinhos serem depositados em meu pescoço. Nego e seguro a nuca de Lili, fazendo-a olhar para mim. Suas mãos continuavam a mexer com a barra de minha camiseta.

— Você realmente...? — Falei e mexi nos tic tacs de seu cabelo. Ela fez uma cara confusa.

— O que? — Falou e tentou tirar minha camiseta.

— Eu disse, você tem certeza? Isso é meio louco! Estávamos conversando e agora estamos em um banheiro e...

— Eu realmente quero —, ela disse. — Eu não quero ir devagar!

Lili no banheiro. É engraçado em como eu consegui ter os melhores momentos dessa festa em um banheiro. Nossos caminhos se cruzaram e deram de cara com o mesmo destino um banheiro.
Eu conheci Lili no banheiro. Não posso me sentir melhor.

E com o rosto próximo do dela, sorrindo, falei:

— Não posso dizer não...

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não sei o que aconteceu, só foi! eu tava escutando I Met Sarah In Bathroom do Awfultune e comecei a prestar atenção na letra e falei:

"por que não fazer uma one shot inspirada na música?"

e foi isso! deve ter ficado meio confuso pelo fato de eu ter escrito isso de madrugada, então se tiver coisas meio "que???" me falem e eu ajeito...

já vou logo avisando que não vai ter mais caps....
sera???
to brincando, mas não vai ter mais nenhum cap mesmo, é ONE SHOT

espero que vocês tenham gostado, viu??? eu amo demais essa música e gostei bastante da história...

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