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08. john walker 2.0

Oi família maravilhosaaaaa,
no final do capítulo tem algumas explicações.

p.s; ainda não revisei esse capítulo, então provavelmente terá uns errinhos. mas não quis segurar mais um dia. então, logo eu o reviso.❤

Aproveitem a leitura!

{John Walker 2.0)

・*:.。. .。.:*・゜゚・*☆

FAZIA MUITO TEMPO em que Bucky não desejava transar com alguém tanto quanto agora, ao sentir o corpo de Victoria tão próximo do seu como estava naquele instante. Tentou convencer a si mesmo que ela estava agindo daquela maneira por estar com enorme doses de álcool em seu organismo, mas uma pequena parte sã de si sabia que aquilo não era totalmente verdade. Não quando Victoria Lancaster estava envolvida. Talvez o rubor em suas bochechas havia entregado que de fato sexo era um assunto que ele não comentava com muita frequência, pois James era educado acima de tudo.

— Não estavam falando sério? — a decepção se estampou na voz de Zemo, e ele virou o resto do whisky na boca analisando a expressão de Barnes.

— Eu tô.

Não ela não estava. Não poderia. Era isso que Bucky repetia a si mesmo, ao ouvir Victoria retrucar sorridente.

— Aí gente, — a voz de Sharon chamou pelos quatro, e o soldado agradeceu em silêncio por aquela interrupção — achei ele.

— Vamos lá. — Sam deu um tapinha de leve no ombro de James, e segurou um pouco os ombros da garota — Vic, tá legal?

— Eu tô, eu tô. — sorriu, se segurando no braço dele.

Mas, Victoria não estava bem. Sua cabeça rodava, apesar de ter flertado com James sem nenhum tipo de controle — a pequena parte de sua consciência que ainda estava funcionando, lhe auto culpava. As lembranças de Ezra vinha com tudo dentro de si, o que quase a fez vomitar pelo caminho enquanto era amparada por Sam. A bagunça a sua volta foi fatal por assim dizer, estava tonta, bêbada e se sentindo extremamente culpada por tais comportamentos. Até entrarem no carro de Sharon para irem atrás do cara que estavam procurando, Vic viu a maneira ridícula que os olhos de Bucky pousaram sobre si. Quase como se ele estivesse com ódio de alguma coisa, talvez até dela mesma. Os cinco chegaram até a o local onde os navios desembarcavam as cargas com mais rapidez do que pudessem imaginar, havia milhares de containers espalhados pelo local — e quando Victoria era a última descendo do carro, foi barrada pelo braço de vibranium de James.

— Você não vai. 

— Como assim eu não vou? — a essa altura do campeonato já estava um pouco mais sóbria. 

— Você tá bêbada. — disse ríspido.

Bucky estava irritado, isso era algo que dava para ver perfeitamente em seus olhos. Sua expressão estava rígida, como se a qualquer instante ele pudesse explodir diante a todos ali. Vic fez uma cara feia ao ter sido excluída do plano, ao mesmo tempo em que seu estômago se contraiu indicando que estava bem próxima de vomitar. 

— Sam? — chamou pelo o amigo, em busca de uma ajudinha ali com  soldado.

— Ele tá certo, Vic. Não vamos demorar muito. 

Victoria pode jurar que Bucky dera um mísero sorriso ao qual ela compararia com desprezo e vitória. Ele fechou a porta em sua cara, e deu as costas para seguirem até o container onde o Nagel estaria. 

É claro que Sam, Bucky e Zemo não demoraram muito para encontrar o tal do laboratório. Estava escondido por trás de uma passagem secreta em um dos containers. O ambiente era tomado por cores claras como azul e branco, sem contar na música extremamente animada que ecoava. Negal estava de costas mexendo em algo sobre uma mesa quando eles entraram, e no instante seguinte Sam o pegou pela gola da camiseta e o prensou contra a parede em busca das respostas do soro que precisava.

Lá do lado de fora Victoria estava com os olhos fechados encostado na janela escura do carro de Sharon, e por conta disso conseguiu ouvir barulhos estranhos a sua volta. Tornou a abrir os olhos com cautela, e a primeira coisa que viu fora três homens estranhos correndo com cautela na mesma direção que Sam e Bucky havia ido. Aquilo alertou algo na garota, como se estar novamente no meio de algo de ação pudesse fazer com que o restante da bebida alcoólica que estava em seu corpo fosse embora. Tentou abrir a porta mas estava trancada, então dois segundos depois tomou o maior susto que já tivera em toda sua vida — o corpo de um dos caras havia sido arremessado contra a lataria do carro, e ao fundo Sharon lutava corpo a corpo contra dois brutamontes. Estava perdendo.

— Ei, Sharon! — Vic bateu no vidro em desespero ao ver a mulher sendo derrubada dessa vez — Destranca o carro!

Sabia que sua voz provavelmente estava saindo abafada, mesmo assim continuou a gritar.

— Destranca a merda do carro! — bateu a mão com mais força contra o vidro — Por quê vocês trancaram o carro...

Sharon conseguiu passar as pernas pelo pescoço de um dos brutamontes, e o enforcou com as pernas. Ela caiu de costas no chão com força, e seus olhos se cruzaram com o de Victoria —, Sharon puxou algo de dentro do bolso e destravou o carro, ao mesmo tempo em que a garota pulava para fora em uma euforia descomunal. 

— Você está bem? — se agachou ao lado da loira — O que são essa gente toda?

— Todos os caçadores da cidade estão aqui. — Sharon se levantou arfando por ar — Atrás de vocês.

Antes que Vic pudesse indagar alguma coisa, mais dois caras apareceram — dessa vez pegaram Sharon por trás a enforcando, e a maneira que ela tentava se soltar apenas ressaltava que precisaria de um outro bom plano para conseguir sair dali. O outro cara que não era tão grande como os outros veio andando para cima de Victoria, quase como se achasse um tipo de piada alguém como ela estar em um lugar como aquele. E até que ela poderia concordar com isto, afinal estava descalça e com um vestido extremamente ultrajante. Mas, a maneira perversa que ele dera um sorriso fez o estômago de Victoria embrulhar novamente... como se ele planejasse fazer outra coisa antes de a pegar totalmente.

Sharon continuava na briga ao fundo, e Victoria olhava para o chão em busca de alguma coisa para se defender. Mas, não havia nada a não ser o corpo do homem que havia sido arremessado contra o carro. Então, ela fez o que qualquer pessoa em sã consciência faria — correu desesperada até o corpo do morto, a tempos de ouvir os passos pesados do homem quase totalmente ao seu alcance. Victoria revirou os bolsos em desespero, desejando estar usando um tênis para facilitar a sua corrida. Sharon havia conseguido derrubar o cara, e agora vinha vindo em direção a garota. Mas, Vic foi mais rápida do que ambos pudessem imaginar. Seus dedos tocaram algo gelado e cumprido, e ela não pensou duas vezes antes de puxar o que fosse aquele objeto e arremessar contra o homem que estava a seis passos de si agora. Levou um puta susto quando acertou em cheio o olho direito do caçador, ficou petrificada com a boca aberta vendo o sangue escorrer por todo seu rosto e ele cair no chão. 

O que havia jogado era uma faca, e acertou com perfeição...

— Como fez isso? — perguntou a loira boquiaberta olhando para o caçador com graça.

— Fui uma criança privilegiada. — suspirou, desviando os olhos do cadáver — Fiz muitas atividades extracurriculares. 

O olhar que pairou sobre os olhos de Sharon foi algo que Victoria nunca havia visto antes em nenhuma outra pessoa, era uma mistura de coisas divergentes. Mesmo assim, as duas se apressaram para correr até o container — e até que estavam quase próximas o bastante, mas não adiantou muita coisa pois nos minutos a seguir um dos caçadores de recompensa jogou a porra de uma granada no container.

O que era para ser apenas uma explosão mediana se tornou uma catástrofe, por conter substâncias inflamáveis no interior do laboratório. O corpo das duas mulheres foram arremessados para trás por conta do impacto, e o zumbido que tardou a acertar os ouvidos de ambas apenas ressaltava que mais caçadores estavam a volta. Sharon foi a primeira a levantar com destreza, talvez por estar mais acostumada com aquilo do que Victoria. Mesmo assim a mais nova se levantou de prontidão, ao mesmo tempo em que Sam e Bucky saiam pela pequena abertura do container e colava as costas na parede para fazer a retaguarda.

As duas mulheres correram de encontro aos dois, mas não sem antes quase serem acertadas por um tiro.

— Me dá uma arma. — Vic gritou, tendo a voz pouco abafada pelos tiros à sua volta.

Sharon puxou uma pistola do cós de sua própria calça sem pestejar, observando a rapidez que Victoria destravou a arma e se manteve de guarda. Os quatro estavam se movendo com delicadeza, atirando nos caçadores que apareciam.

— Esperem meu sinal. — pediu Bucky, se pondo em em outra direção atirando contra os desconhecidos.

Mas, tanto Victoria quando Sam estavam eufóricos demais para ficarem quietos. Principalmente a garota que nunca esteve em um combate de tiro como aquele aquele, — seu treinamento foi em um campo de baintbool, então relevem. A única coisa que passava pela cabeça dela era que se morresse ali agora, se bobeasse, Dexter nunca ia ter uma família novamente. Apenas traumas. Então, por isso invés de esperar o tal do sinal ela resolveu que seria uma boa ideia correr por baixo de um dos containers (estava caído de lado, o que dava uma boa proteção para os quatro) até uma outra parte.

Não foi impulsiva nem nada, fez o que parecia certo naquele momento. Seus pés ainda descalços doíam como nunca antes, havia muito fogo ao redor. Eles deveriam sair dali o mais rápido possível.

Sam seguiu Victoria quando ela saiu correndo pela frente para se proteger melhor, e Sharon e Bucky deram a volta.

Segurar uma arma de verdade era muito diferente do que aquelas falsas que eles dão para os treinamos extracurriculares, para falar a verdade é extremamente divergente. Não que Vic nunca tenha pego em uma arma como essa antes, afinal ela mesmo tinha uma em casa. Mas, talvez por estar cheia de adrenalina, descalça e usando um vestido de festa — ela estava em um estado de pânico e loucura.

Os destroços serviam para uma boa barricada, e foi isso que Sam e Vic estavam fazendo. Levantava para atirar, abaixava por dois segundos, e depois levantava novamente.

— Já se arrependeu de ter vindo? — perguntou ele entre meio aos tiros.

— Não, que isso. — gargalhou eufórica, abaixando novamente para se proteger.

— O sanduíche depois daqui é por minha conta.

— Vou te lembrar disso.

Sharon e Bucky chegaram até a barricada, as balas do soldado invernal havia acabado de se esgotar por completo. O que ajudou na maneira bruta em que ele se dirigiu.

— Eu falei para esperar o sinal. — entoou para cima da garota.

Victoria olhou para ele incrédula, como se estivesse a um passo de dar um tapa em sua vara.

— Você que foi pelo lado errado. — gritou ela, se abaixando para se proteger.

— Eu estava liberando a passagem. — Bucky gritou de volta — Por quê você tá descalça?

— Não sei gênio, por quê você acha? — bramiu Vic novamente.

— Gente, não é hora para isso. — Sharon gritou da posição em que estava.

— E onde estamos agora? — indagou James mais uma vez a beira da loucura — Sem munição!!

— Acontece em todas as porras dos filmes de ação. —  estava tão estressada.

— Sou o profissional aqui, deveria me ouvir.

— Vai tomar no cu, James. — as próprias balas haviam acabado também — E toma um suquinho de maracujá, tá chato pra um caralho John Walker 2.0.

Bucky agarregalou os olhos com tal comentário extremamente pesado em sua própria defesa, estava chocado por tal raiva que aquela garota de um metro e meio era capaz de sentir. E não entendia muito bem a razão por todo aquele ódio, já que ele estava certo. Era o profissional, era o único que esteve em mais batalhas do que se poderia imaginar. Então, por que ela estava tão irritada com tal fato?

No instante em que os quatro chegaram na conclusão de que estavam oficialmente sem balas, outra explosão ocorreu diante a eles. Se jogaram no chão para se protegerem achando que seria uma outra grande explosão, mas não fora. Era quase uma distração. Dali onde eles estavam viram o mascarado pular do teto de um dos containers, e começar dar uma surra nos caçadores de recompensa.

— Vai, vai. — Bucky empurrou Victoria pelos ombros, deixando ela e Sharon passar primeiro para sair.

Havia muita fumaça, mais do que qualquer um já tenha visto. Aquele local era como um labirinto gigante de containers, eles não sabiam para onde ir. Os tiros continuavam vindo de todos os lados, não parava nunca.

— Bucky! — gritou Sam para o alertar sobre os caçadores ao redor.

Em questão de dois segundos James arrancou uma das laterais de metal de um dos containers e arremessou contra uma garota caçadora, a acertando no ombro com destreza.

Para Victoria ele era mesmo profissional. Mas, nunca iria dizer isso em voz alta.

O barulho de um escapamento ultrajante de tão gostoso de ser ouvido, soou ao ouvir dos quatro. Um segundo depois o carro luxuoso parou a frente deles, com ninguém mais e ninguém menos que Barão Zemo ao volante.

— Supercharger. — freio o carro, sorrindo.

— Você vai voltar para a prisão. — vociferou Sam.

— Quer encontra a criança e a Karli ou não? — perguntou tranquilo.

・*:.。. .。.:*・゜゚・*☆

Victoria não entendia muito bem todo aquele ódio que Sam e Bucky nutriam por Zemo, para falar a verdade ela até que gostava dele. Mas, não podia obrigar ninguém a ter o mesmo pensamento que o teu. Muito pelo contrário, sabia perfeitamente de todas as coisas terríveis e ruins que Zemo já fez na vida. Só que ela também sabia de todas as coisas que James Buchanan Barnes também fez na vida. E isso não a fazia o odiar. Muito pelo ao contrário.

Estavam novamente no avião particular de Zemo, isso incluía que Bucky estava com Alpine agarrada sobre seu colo. Era como se aquela gatinha estivesse quase morrendo de tamanha saudade do próprio dono, o que foi bem retórico e irônico para Victoria que observava a cena de longe.

Ela estava exausta, mas não deixava o aparelho celular de lado. Estava navegando nas redes sociais em busca de alguma pista exata da onde os Apátridas estavam, precisava encontrar Dexter e encontrar logo...

Bucky e Sam estavam em uma pequena discussão sobre o que fazer com o escudo do Capitão América, Sam queria o destruir e Bucky negou de prontidão dizendo que antes de o destruir o pegaria para si. Bom,  Victoria não estava prestando tanta atenção assim. Seus olhos demonstrava seu cansaço. Agradeceu em silêncio por estar vestindo suas roupas novamente, isso incluía tênis e uma boa calça jeans. Seus pensamentos foram interrompidos pelo prato de macarrão posto a sua frente por Zemo, forçou um sorriso de agradecimento em resposta.

— Tem um lugar que podemos ir. — o Barão quebrou o silêncio — Estou ansioso por poder me encontrar cara a cara com Karli.

Vic franziu o cenho, agora com a boca cheia de macarrão olhando sem entender para o Barão. Mas, também tão pouco se importava com aquilo. Deu de ombros e voltou a comer sua janta, e dois segundos mais tarde seu aparelho celular apitou. Ela engasgou com o espaguete.

— O que foi? — Sam se levantou, dando um tapinha em sua costa.

Ela ergueu o aparelho celular sentindo as mãos tremendo, Sam se inclinou um pouco para ver o que tinha na tela. O pontinho vermelho piscava em alguma parte do mapa, indicando que Dexter havia ligado a localização.

— Isso é bom. Muito bom. — sorriu Wilson, mostrando a empolgação — É para lá que estamos indo.

Victoria engoliu o restante do macarrão que estava em sua boca, e sorriu. Era a primeira coisa boa em dias, e isso poderia significar que nas próximas horas poderia ter Dexter novamente em seus braços e poderiam voltar para casa. Isso a deixou muito feliz, ao ponto de terminar de comer rapidamente. Porém, ela não viu a expressão facial no rosto de Bucky. Uma expressão que ela não saberia explicar nem se tivesse visto, a expressão que representava receio. Pois para ele se os Apátridas haviam ligado o rastreador isso nao significava uma boa coisa... mas, também havia as chances de ter sido a criança. Então, ele estava tentando se convencer disso e não quebrar o clima de felicidade da garota.

Ah, Victoria... causava uma rebelião na boca de seu estômago, quase como uma praga que não dá para ser contida. Havia algo de raivoso dentro de si hoje desde que deixaram a galeria de artes de Sharon, desde que Vic disse explicitamente em um alto e bom som que ele se sentia desconfortável ao ouvir a palavra sexo. Mas, não era isso. Bucky se sentia desconfortável em desejar fazer sexo com uma garota comprometida, com uma garota como ela... Na mesma proporção que isso o fazia se sentir errado e sujo, o fazia se sentir vibrante sobre isso.

Bucky se odiava por tal coisa, pois se fosse ele o noivo e ela estivesse fazendo o que estava... não gostaria nenhum pouco de ser traído.

Mas, não era ele. Bucky não era o traído da história, e isso não o fazia se sentir culpado tanto quanto gostaria. Em partes ele sabia perfeitamente que era errado, mas ele queria errar. Não era nenhum santo, sabia que sua passagem para o inferno está comprada na primeira classe. Porém, isso lhe atordoava a cada instante... como a tal da praga contagiosa. Por isso bebeu todo o voo até o destino, e por ser bastante resistente a tais bebidas seu corpo se comportava de uma maneira diferente.

Bucky bebeu oito copos de whisky.

Victoria, Zemo e Sam dormiram.

Bucky não conseguiu dormir.

Então, lá pelo trigésimo sono da garota — um sonho estranho em que estava no próprio casamento, mas seu vestido estava manchado de sangue.... — ela acordou com a bexiga implorando para se soltar. Se levantou com cautela, observando os três homens de olhos fechados e começou a caminhar até a outra parte do avião onde ficava o banheiro e outra salinha. Estava tão cansada de tudo, mas preferia estar ali do que é sua rotina normal tediosa e suicida.

Ninguém nunca para para refutar a maneira que impomos a nós mesmos que estudar, trabalhar, arrumar a casa, cuida de quem tem que cuidar e ainda por cima ter uma boa saúde mental — é algo normal e saudável para se fazer em menos de vinte e quatro horas. Só que não, não é nada saudável. É doentio. Quando deixamos chegar a esse ponto? O limite não existe mais. Então, é exatamente por esse motivo que Victoria (apesar de sentir falta) não gostaria de voltar para a sua rotina de antes.

Quando você joga a toalha? Admite que uma causa perdida, às vezes, é só isso? Chega um momento em que tudo é demais. Quando ficamos muito cansados pra lutar. Então, desistimos. É aí que o trabalho realmente começa. Para encontrar esperança onde parece não haver absolutamente nada. Para conseguir encarar seu próprio reflexo no espelho e ter a plena certeza de aquele é você... e que não desejaria jamais ser outra pessoa. Além daquela de agora.

— Não desejo ser outra pessoa agora. — ela se inclinou sobre a pia e jogou água no rosto para acordar totalmente.

Victoria nunca esteve tão bem consigo mesma quando agora. Ela abriu a porta, fechou e olhou para a salinha dali. Ficou olhando por uns dez segundos, até a luz que vinha do corredor ser tapada. Moveu os olhos até lá, encontrando um ex soldado e sua expressão de nada como sempre. Aos seus pés Alpine andava se espreguiçando. Bucky deu passos firmes até estar totalmente a frente da garota, que o olhava sem compreender.

— Toma. — pegou a mão dela e bateu o celular ali com certa força — Não para de tocar.

Vic arqueou as sobrancelhas e olhou para o visor, onde o nome de Ezra seu noivo estava. E por um milésimo de segundo se sentiu tranquila em saber que ele ainda se importava ao ponto de ligar, e se lembrou que essa era uma das coisas que a fez se apaixonar por ele.

— Obrigada. — agradeceu, pronta para atender a chamada.

Mas, Bucky estava com os olhos perdidos em algum ponto em específico do fundo do avião. Ele ficou nisso por dois segundos, até se virar de costas e sair.

— E o de nada, Bucky? Eu falei obrigada. — indagou Victoria, abaixando a mão.

Ele se virou com a maior cara de taxo do mundo, e ela percebeu que talvez ele estivesse bêbado. Bucky deu de ombros com desdém.

— Você tá bêbado? — perguntou ela, o analisando —Você não é criança, por quê tá sendo tão imaturo hoje o dia inteiro?

— Eu? — debochou, soltando uma risada rouca e aguda.

Vic não processou a pergunta antes de a fazer, apenas falou como se não pudesse a segurar.

— Por acaso tá gostando de mim?

Foi como um efeito de mágica, tão rápido como tal. O maxilar de James Buchanan Barnes se trincou, como se aquela pequena pergunta tivesse lhe deixado sóbrio novamente. O que ele deveria responder? Não você é noiva. Ou, não eu to cansado? Bucky teve milhões de segundos para pensar em uma resposta, mas não pode. Não conseguiu encontrar nada a dizer. Seu sangue estava fervendo, seus olhos acinzentados encaravam os de Victoria de volta.

Ele não estava gostando dela... não, não estava.

Mas, então por quê ele fez o ato a seguir?

Alpine miou alto, Victoria se assustou, Bucky quebrou o pequeno espaço entre eles com rapidez — segurou com as duas mãos ao redor do rosto dela, e a beijou. Mas, não foi como os últimos dois ou três beijos, aqueles eram algo sem nexo. Esse foi diferente, Bucky queria... muito.

Victoria permitiu a passagem da língua do soldado sem pestejar, e ele fez aquilo como se fosse a coisa mais importante do momento. Bucky arrancou o celular que estava em sua mão e jogou no sofá, com raiva.

E quanto a língua da garota tocou na sua, ele arfou por prazer. O peito dela contra o seu, o corpo quente em contato com o seu próprio corpo... ele nunca quis transar tanto quanto agora. Sabia que era o efeito de oito bons copos de whisky, mas ele não se importava, não mais. Victoria arranhou a nuca dele conforme tentava se equilibrar e conforme James ia trilhando o caminho para algum lugar que ela não sabia.

O gosto do álcool entregou totalmente a ela o fato de ele realmente estar bêbado, mas naquele breve segundo Victoria não desejaria ser outra pessoa.

James prensou o corpo dela contra a parede do avião, e levantou um pouco o tecido fino da blusa e a tocou ali. Vistoria arfou, ainda com a língua dele dentro de sua boca. Os dedos metálicos estavam frios, tão gelados como deveriam ser — e quando eles fizeram contato com sua pele da barriga, ela reprimiu um gemido involuntário. Sentiu a maneira que o volume na calça do soldado cresceu, e Bucky apertou mais o próprio corpo contra o dela.

Sua calcinha se encontrava mais molhada do que quando ia a lavar. E seus mamilos estavam duros, excitados.

Nunca havia se sentido assim antes, ao ponto de fazer algo tão absurdo como estava prestes a fazer. Nenhum dos homens a qual já namorou teve tal controle sobre seu corpo, como James Barnes estava tendo agora.

Nada se passava pela cabeça de Bucky, literalmente nada além de sexo. Era como se tivesse tomado uma droga, como se estivesse sendo controlado novamente. Mas, sabia que não estava... mas, queria fingir que sim para não se sentir infiel. Victoria desceu a mão até alcançar o pau duro e seguro pela calça de James. E seu toque naquela região fez com que o mais velho voltasse um pouco a si, e se desse conta do que realmente estava acontecendo. Mas, ele não parou. Ao contrário, pressionou mais seu membro contra a mão quente da garota — enquanto sua língua percorria sua boca, em um beijo molhado, malicioso e prazeroso.

Ela puxou a mão livre de Bucky que estava sobre seu rosto, e a abaixou até tocar seu peito direito. Vic queria o sentir daquela maneira, queria entender como seu corpo se comportava daquele jeito abundante. Mordeu o lábio inferior dele, sentindo o gosto metálico de sangue em sua boca se misturando com o gosto de whisky.

James quebrou o beijo por falta de ar, seus lábios estavam inchados e roxos —, seus olhos transbordava luxúria e desejo. Algo que não sentia a mais de três décadas. Levou a boca até o pescoço nu de Victoria, arrepiando cada pelo existente no corpo dela ao tocar sua barba por fazer ali.

Victoria gemeu baixo quando Bucky tocou sua costa por baixo da blusa, com sua mão de vibranium. Aquele era o momento em que seu instinto selvagem tomava posse de seu corpo, e ele permitiu. Vic o puxou pelos cabelos da nuca, para que ele parasse os beijos em seu pescoço e que tomasse seus lábios mais uma vez. E foi exatamente isso que James fez, só que de uma maneira mais ousada. Ele deslizou a língua quente e com gosto de whisky dentro de sua boca, com movimentos lentos, molhados e maliciosos. Apoiando o rosto de Victoria com a mão direita, enquanto usava a esquerda para destravar seu cinto.

Eu ouvi a palavra traição?

Oque acham sobre isso?

Demoramos com a atualização pois meu pc deu pau, então até arrumar ele tive dificuldades em escrever aqui. Mas, esta tudo certo.

Até o próximo capítulo

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