07. the mistake
Primeiro que essa semana eu tô só o meme do Ross "I'M FINE". Tive crise dos 30 tendo apenas 20, mais uma semana normal uhul
Peço desculpas por termos demorado a att essa semana, problemas pessoais, surtos, sabem como é. Mas, cá estamos. Acho que estamos chegando na metade dessa jornada já ♡
Aproveitem a leitura!
{O erro}
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OS DEDOS DE Victoria tamborilava os próprios joelhos, enquanto sentia o coração tão acelerado e uma vergonha tão absurda que achou que não poderia piorar. Apertou o aparelho celular com mais força contra a orelha, e suspirou pesadamente.
— Você ficou maluca, Vic? — a voz de sua melhor amiga Letícia soou do outro lado da linha.
— Eu achei que fosse morrer. — sussurrou baixo, com medo de ser ouvida — Eu achei que fosse meu último segundo de vida, e que nada melhor do que beijando um homem bonito.
O suspiro misturado com uma pequena risada lá do outro lado da linha demonstrava que Letícia estava muito mais nervosa do que ela.
— Você vai se casar em menos de um mês, Victoria.
— Acha que não sei disso? — bufou, apoiando a cabeça nas mãos suadas.
— Parece que não sabe. — impôs Letícia — Poxa, amiga. Eu achei que estivesse feliz sobre o Ezra.
Victoria prendeu a respiração por dois segundos, soltando uma bufada de ar logo em seguida.
— Eu tô feliz, juro. — assegurou — Eu só achei que fosse morrer, e ele tava bem lá na minha frente... tão chamativo.
— E você simplesmente achou que seria uma boa ideia o beijar? — questionou Letícia.
— Se fosse você no meu lugar teria feito a mesma coisa. — Vic elevou o tom de voz demonstrando estar chateada — Por favor, Le. Eu sei que foi uma atitude errônea da minha parte, só que... — sussurrou mais baixo — me diz o que fazer.
Um outro suspiro pesado foi ouvido do outro lado da linha, mostrando que nem Letícia tinha ideia do conselho que deveria dar.
— Vic, pede desculpas pelo acontecimento ou finge que nada aconteceu. Depois que encontrarem o Dexter você nunca mais vai precisar olhar pra cara dele, então...
— Uh, eu esqueci de mencionar que ele é meu vizinho.
— Victoria? — gritou Letícia, tendo uma crise de risos e de nervosismo ao mesmo tempo — Depois que você casar vocês vão se mudar, não é? Lá pra aquela cidadezinha dos pais do Ezra.
— Uhum. — suspirou cansada — Tem razão, não foi nada demais. Eu vou... vou dar um jeito.
Fez se um minuto de silêncio completo, antes de Letícia o quebrar.
— Vic, se tiver indecisa sobre o casamento...
— Não, Le. — negou de prontidão — Eu não tô indecisa, foi só um erro de cálculo por ter quase morrido.
A respiração entre cortada do outro lado da minha de Letícia apenas comprovou que ela não acreditava tanto assim na amiga, mas preferiu optar pelo silêncio. E Victoria até agradeceu por isso em silêncio, desligando a chamada por completo. Mas, no instante em que o silêncio pacífico do banheiro reinou sobre os ouvidos da garota, a lembrança do que aconteceu a uma hora atrás veio com tudo como um soco na boca de seu estômago.
Quando beijou James ao estar bem no início de uma crise de pânico, de fato Victoria não estava pensando em muita coisa — pois era como se o ar não conseguisse chegar ao seu cérebro. Mesmo assim, ela fez a coisa mais imprudente que já havia feito em toda sua vida ao colar seus lábios e iniciar um beijo malicioso sem a permissão de Bucky. E até que por dez segundos parecia uma ideia ótima sentir a língua quente do soldado contra a sua, e a maneira que o corpo dele ficou todo rígido ao seu toque. Mas, no instante em que Vic se deu conta de que não morreria e de que os tiros haviam parado, — ela quebrou o beijo, sentindo seu coração tão acelerado que achou que teria um ataque cardíaco, com os olhos confusos do mais velho um pouco arregalados por ter sido pego de surpresa. E tudo isso pareceu fazer um sentido tão rápido para Victoria que ela começou a recordar do local onde estavam e de quem era o homem a sua frente que havia acabado de beijar. Então, ela fez a primeira coisa que apareceu em sua cabeça. Algo que poderia até ter saído do livro inexistente 10 maneiras de escapar de alguém, e esse alguém no caso era Bucky Barnes e seu olhar penetrante. Victoria simplesmente fechou os olhos e deixou o corpo leve, fingindo descaradamente um desmaio.
E se antes ela achava que não havia como deixar o soldado mais confuso do que estava, se encontrava enganada. Pois Bucky começou a sentir um pequeno desespero se alastrar por seu peito, ao achar que ela havia sido ferida ou algo do tipo. Era a pessoa mais confusa e louca que ele já havia conhecido em todos os seus cento e seis anos de existência, e era algo tão aleatório que ele não fazia a menor ideia do que fazer. Só que claro quando coisas do tipo acontecia e Bucky não sabia reagir a situações como essa, seu lado instintivo de soldado tomava a liderança. E foi o que aconteceu naquele momento, Bucky pegou o corpo supostamente desacordado da garota e o segurou com precisão enquanto procurava uma maneira de sair dali. Foi quando encontrou Sam e Zemo sendo salvos por ninguém menos que Sharon Carter, e James nem teve tempo para ficar surpreso com aquilo. Pois já era tantas coisas acontecendo a sua volta que ele mal se esforçava para entender, por sorte Sam pediu ajuda a Sharon. E por incrível que pareça a ex conhecida vivia a vida na luxúria, com uma galeria especializada em artes roubadas.
Que eram onde todos estavam agora, e onde Victoria estava sentada no chão do banheiro com o coração acelerado e as mãos suando — enquanto os outros conversavam lá do lado de fora. Ela se levantou parando a frente do espelho, com o novo vestido que Sharon havia emprestado a ela pois dizendo a mais velha, ela receberia clientes em poucos minutos. Só que não era algo a qual Victoria queria fazer parte, estava começando a ter absoluta certeza que coisas desse tipo não era para pessoas simples como ela. Que uma hora ou outra acabaria cometendo um grande erro sem querer, e se isso incluiria salvar Dexter ela não sabia.
Quando Victoria saiu do banheiro — fingindo prestar atenção no tecido do novo vestido colado que usava — Sam estava trocando de roupa na frente do espelho, Zemo estava preparando um drinque para si e Bucky estava sentado no sofá mostarda com as duas mãos entrelaçadas uma na outra e um olhar sem expressão em seu rosto. Mas, quando a presença do soldado notou a presença de Lancaster, Vic fez questão de cruzar seu olhar com o dele, deu um sorriso reto (para fazer questão de que Bucky pensasse que ela não se lembrava do ocorrido de a horas atrás) e caminhou com coragem até o sofá de frente a ele, cruzando suas pernas ao se sentar.
— O que está acontecendo, Sharon? Você não quer mais voltar pra casa? — perguntou Sam, de costas ainda escolhendo sua vestimenta.
— Eles vão me prender se eu colocar um pé nos Estados Unidos. Madripoor não permite extradição.
— Desculpa por eu não ter ligado, mas... — pediu Sam — depois do blip e do caos, eu só...
— Vocês sabem que essa coisa toda de herói é uma piada né? — ela passou um fio de cabelo por trás da orelha, com sutileza.
Do lugar onde estava Victoria analisava a mais velha com cautela, como se algo ali lhe incomodasse.
— O jeito que você entregou o escudo, lá no fundo deve saber que é tudo hipocrisia. — continuou Carter.
— Ele sabe. E não tão lá no fundo. — deu de ombros Zemo, com um copo de whisky na mão.
— Aliás, como é o novo Capitão? — perguntou Sharon.
— Você não faz ideia.
— Um porrinha.
Victoria e Bucky disseram ao mesmo tempo, e por isso ter acontecido ambos olharam um para o outro — mas ele foi quem desviou o olhar primeiro.
— Fala sério, você caiu nesse papinho furado das estrelas e listras. — Sharon se sentou ao lado de Bucky — Antes de ser seu cachorrinho psicopata dele, você era o Senhor América! O melhor amigo do Capitão.
Lancaster franziu o cenho ao ouvir aquele comentário ultrajante... ela não gostou.
— Karli Morgenthau e pelo menos outros setes receberam o soro. — Wilson se sentou ao lado de Vic.
— Vocês três deviam ficar longe dessa situação... pra sua própria segurança. — entoou a loira.
— Sabemos do risco, mas não vamos embora até achar a pessoa que desvendou a fórmula.
— Temos um nome. Wilfred Nagel. — assegurou James.
Sharon olhou para os quatro rostos na sala de uma maneira rápida e apreensiva, e se levantou para pegar um copo de whisky.
— Nagel trabalha para o Mercador do Poder. — explicou ela.
— Precisamos da sua ajuda, Sharon. Eu posso limpar o seu nome. — assegurou Sam dessa vez.
— Tá negociando com a minha vida?
— Não desse jeito.
Victoria parou de ouvir todo o discurso que Sam estava fazendo para Sharon, tudo para a pedir para os ajudar com o tal do Nagel. Em partes o cérebro da Lancaster apenas recriava a sua quase morte a algumas horas atrás e como o gosto da boca de James era marcante... tanto que ela mal conseguia olhar para ele sem se lembrar disso. Mas, também a conversa que teve com Letícia vinha em seu consciente... se estava incerta ou não sobre o casamento. Só que como poderia ficar incerta com algo que já estava predefinido a tanto tempo? Ela mal se lembrava de antes de estar noiva, da sensação de ser a sua própria responsabilidade. Mas, algo a qual ela lembrava perfeitamente era da sensação de vazio. De como ela acordava todos os dias sentindo um enorme nada em seu peito, de como ela se forçava a sorrir para manter Dexter em paz e tranquilo com a vida que tinha. Em como ela se duplicava constantemente para realizar os desejos do irmão e de Ezra, sempre os colocando em primeiro lugar... antes se si própria. Disso Victoria se lembrava, com perfeição.
Quando Victoria desceu para baixo onde a festa de Sharon acontecia a única coisa que se passava por seu consciente era de que precisava ingerir o máximo de líquido alcóolico que seu corpo suportaria — pois ela não aguentava mais estar sóbria com tantos pensamentos ruins. A música eletrônica parecia explodir sobre seus ouvidos quando ela dera o primeiro gole em seu copo de whisky, sentindo o líquido descer queimando por sua garganta como o inferno. Após o primeiro copo Vic perdeu a conta de quantos outros Zemo colocou em suas mãos, com o intuito de a levar para a pista de dança junto a si. Claro que depois do quinto copo a garota perdeu o controle sobre seus pensamentos e seu corpo, sendo claramente influenciada pelo Barão.
— Cadê Victoria e Zemo? — perguntou Bucky, se encostando no balcão de bebidas com Wilson ao seu lado.
O moreno deu uma risada em resposta, apontando com a cabeça para a frente de ambos. Fazendo com que o Soldado Invernal corresse os olhos institivamente para o centro da pista de dança, e mesmo aquele pequeno recinto estando lotado de pessoas em algum tipo de aglomeração sinistra, Bucky reconheceu perfeitamente a garota pelo vestido ultrajante e brilhante que Sharon havia emprestado a ela. E Victoria estava tão alterada — lê se pouco se fodendo para as coisas a sua volta — que havia jogado a sua dignidade no lixo ao aceitar ser levada para a pista de dança. E claro que Zemo se aproveitou da oportunidade, pois dançava tão empolgado ao lado da garota que nenhum dos dois se importava para o que Sharon havia dito sobre chamar atenção.
Do lugar onde Sam e Bucky estava tinha um visão esplêndida dos dançarinos, então quando Victoria (tentando equilibrar o copo de bebida em uma mão) desceu até o chão, se apoiando nos ombros do Barão, — James sentiu seu membro latejar dentro de sua calça, pois foi impossível não se lembrar do acontecimento de três horas atrás de quando ela havia roubado um beijo seu. E até então desde que chegara ali e que todos os ocorridos aconteceram de forma rápida e invasiva, o soldado ainda não havia parado para pensar no que tinha acontecido e nem na razão por aquilo. Chegou a achar que quando Victoria fez tal coisa, ela poderia estar imaginando outra pessoa ali, até mesmo seu noivo. Só que não fazia sentido na cabeça de Bucky, nada do que acontecia com aquela garota parecia fazer sentido. Muito menos na maneira que apenas vê-la dançar fazia seu pau ficar duro, quando nem assistir pornô o fazia (ele tentou apenas uma vez e parou antes mesmo deles começarem a transar, por se sentir completamente desconfortável). Então, como era possível que alguém como ela pudesse ter tanto efeito sobre alguém como ele? E tão pouco se importar se tinha um noivo ou não, quem Victoria de fato era?
James não sabia, e estava começando a achar que se descobrisse poderia se arrepender.
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— Sam, vem dançar com a gente. — Victoria pediu sem fôlego, parando ao lado do amigo, pedindo um copo de água ao barman.
— Não mesmo. — riu Wilson, achando a situação engraçada.
Victoria franziu os lábios pensativa, e se virou para o outro homem presente. Então, como imã os olhos incrivelmente azulados de James pousaram sobre os seus. E antes mesmo que ela pronunciasse alguma coisa, ele de fato adivinhou o que poderia ser.
— James... — tocou uma mão no ombro coberto pelo terno chique, com delicadeza.
— Não. — negou Bucky de prontidão — Não mesmo.
Vic bebericou o copo de água, já sentindo todo seu corpo alterado. Nessa altura do campeonato ela não sentia mais muita coisa, nem pensava em muita coisa... tais como Dexter e Ezra. A única coisa que estava tão intacta em seu consciente era algo que aquele homem a sua frente conseguia provocar sobre si, e sobre a parte de cima de seu ventre. Os olhos de Barnes quase se fundiam com a iluminação do ambiente, e isso significava que o azulado estava em um tom quase profundo de tão escuro. O que tornava os pensamentos de Victoria Lancaster muito mais sexuais do que ela desejou que fosse... Só que ela mal imaginaria que o homem viril a sua frente estava quase entrando em um colapso mental extremamente forte, pois pelo fato de Vic estar perto dele, com a mão direita sobre seu ombro (que ela ainda não havia tirado) — Bucky apenas pensava nas milhares de maneiras de disfarçar seu pau duro dentro daquela calça apertada.
— Você tá legal? — perguntou Victoria, franzindo o cenho para ele.
— Você tá estranho, cara. — Sam comentou também, se virando para o amigo — Bebeu algo estragado?
— Quer água?
James se sentia tão errado... tão impuro. Mas, não conseguia apagar por nada o que insistia em estar em seus pensamentos. E isso começou a vir como uma coleção de momentos sexuais a ele, a duas noites anterior quando viu os seios destacados por baixo da blusa branca de Victoria e aquilo o atormentou por inteiro, ou de quando fora beijado a horas atrás... e agora quando a havia visto dançar. Era quase como se desse para ver a playlist de momentos e situações que James Buchanan Barnes não conseguia sair. Ele se sentia muito errado... e nem era ele que havia cometido adultério. Como ela estava tão bem com essa situação, quando ele estava surtando internamente e se sentindo infiel?
— Tô bem. — respondeu sério, desviando o olhar da garota a sua frente — Lugares assim me deixa claustrofóbico.
Sam analisou sua expressão com cautela, como se não acreditasse totalmente no que ele dissera.
— Sam, que tal — Victoria se espremeu entre os dois, se apoiando no balcão também — um sanduíche daqueles?
Um sorriso satisfeito cresceu nos lábios do mais velho, quase sendo impossível para a garota não achar a situação engraçada.
— Leu meus pensamentos.
— Só pensam em comida? — indagou Bucky, bebendo o primeiro gole de água para tentar acalmar seus pensamentos e seu membro lá embaixo.
Agradeceu por estar escuro.
— E em sexo. — completou Victoria naturalmente.
— Que? — James cuspiu a água totalmente de sua boca, se engasgando em seguida, com os olhos arregalados e as bochechas ficando quentes.
— Ah, desculpa. — Vic soltou um suspiro, exausta — Achei que havia apenas pensado.
Sam desatou a rir descontroladamente se engasgando com a própria saliva, ao ver a expressão de pavor no rosto de Bucky. Era mais uma das situações a qual ele jamais imaginou que presenciaria.
— Eu ouvi sexo? — Zemo interviu por trás, segurando um copo de bebidas em mãos — Não achei que curtissem ménage.
— Que?
Bucky estava tão pasmo e vermelho que Victoria começou a rir descontroladamente acompanhando Sam, e a risada estava tal alta que eles mal conseguiam respirar direito.
— Cara... — Wilson gargalhou com falta de ar, pedindo um copo de água ao barman.
Victoria cessou os risos, com as bochechas tão vermelhas que mesmo ali no escuro algumas pessoas notariam. Tocou novamente no ombro do homem ao seu lado, dessa vez com algo diferente tomando conta de seu corpo e sua consciência totalmente vazia. Ah, como Bucky estava desconfortável.
— Sexo te deixa constrangido, James? — maliciou seu nome, com um sorriso impuro no rosto.
James franziu o cenho, em uma tentativa inútil em não deixar que sua expressão facial o entregasse. Mas, aquilo era quase impossível por que seu próprio pau deu a resposta para a pergunta que a garota havia feito... E Victoria bêbada tão pouco se importava com dignidade ou sei lá o que... a única coisa que passava pela cabeça dela era que naquele instante tão próxima dele como ela estava Bucky exalava sexo por todos os poros de seu corpo.
— Não é por nada não, mais esse pequeno instante parece uma cena abrangente de um pornô de alta qualidade.
Pontuou o Barão, bebericando o whisky, com os olhos presos em Victoria e Bucky esperando o momento que a putaria se iniciaria, e ele riscasse aquilo de sua lista mental.
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