{Quando a chuva passar}
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FOGO, DOR, CHORO as três coisas presentes em seus pesadelos constantes. O sangue escorrendo pelos seus dedos, o grito sufocado em sua garganta, o desespero mental. Tudo englobava Bucky, e a sua tendência em pensar em suicídio. Os pesadelos haviam piorado desde que Steve morrera, e que o mundo virou um caos total. Era como se nada a sua volta fosse certo, e apenas o erro fatídico de estar vivo era seu peso a carregar. Mas, as vezes os pesadelos tomavam uma proporção diferente —, como um sonho bizarro distorcido a qual ele nunca conseguia sair intacto. Começava sempre dá mesma maneira, a chuva caindo sobre sua pele, um grito histérico no pé de sua orelha esquerda...e... mãos quente segurando seu pulso de vibranium. A primeira vez em que teve esse pesadelo diferenciado, Bucky se assustou, pois não havia nenhuma morte, nem sangue, nenhuma pessoa gritando por misericórdia. Era apenas um toque, uma voz ,— e quando ele se forçava mais um pouco para tentar decifrar onde estava, notava dois pares de olhos claros sobre os seus.
Era apavorante. Bucky acordava suando frio, e as vezes achava até pior do que os seus pesadelos em que está agindo como Soldado Invernal e matando tudo que via pela frente. Era tenebroso por ser algo desconhecido. Era ridiculamente doloroso tentar descobrir o que aquilo significava, e não achar nenhuma resposta. Apavorante, por quê quando acordava suando frio e sentindo seus lábios tremerem —, o sentimento de perda e vazio ganhava espaço por seus átomos.
Começou uma vez na semana, depois duas, três, e agora acontecia no mínimo seis vezes em sete dias. Era como um quebra cabeça com peças faltando, pois Bucky sabia que tinha algo importante para encaixar — mas nunca chegou a achar a peça. E o ciclo se iniciava, novamente, novamente e novamente. Chegou a contar sobre seus pesadelos distorcidos para a terapeuta, mas como sempre ela insistiu que aquilo era algo como estresse pós traumático e que soldados que presenciaram a guerra de frente ,— cara a cara — tendem a terem experiências estranhas como essas. Mas, claro que Bucky não dera a mínima para essa explicação copiada do Google. Não. Ele sabia que não era normal, sabia que deveria descobrir a razão daquilo. Só que não sabia por onde começar, e nem se deveria ir atrás de algo que apenas existia em sua cabeça. Na maioria das vezes tentava se convencer que era os vestígios do Soldado Invernal, mas agora não tinha mais tanta certeza assim.
Nublado, feio e gelado era dessa maneira que Nova York se encontrava naquele manhã de sexta-feira. Havia chovido a madrugada inteira, e mesmo quando Bucky saiu de seu apartamento para ir a sua última sessão de terapia da semana —, o tempo ainda estava ruim. O que o fez agradecer mentalmente por estar sempre de luvas, e seu casaco de couro lhe esquentar de uma maneira sempre agradável.
Havia aparado o cabelo um dia atrás, então ainda continha alguns fios perdidos pelo seu pescoço — apesar de ter sim tomado banho —, o que o fazia coçar a nuca a cada dois segundos. Em partes desejava deixar o cabelo crescer novamente, para não ter que passar por aquelas pequenas coisinhas chatas. Mas, ele também sabia que cortar o cabelo fazia parte de seu novo eu.
O seu novo eu.
Argh.
A razão por seus pesadelos terem se iniciado novamente. Por o fazer acordar no meio da noite com flashback de todas as pessoas que assassinou a sangue frio, sem um pingo de piedade.
Todas aquelas pessoas. O seu legado como Soldado Invernal.
Quem ele queria enganar? Nunca seria uma pessoa normal como todos aqueles que lhe cercavam nos últimos meses, a única coisa boa que Bucky tivera havia ido embora, apenas deixando as lembranças e aquela sensação vazia —, e o mesmo alerta vermelho ressaltando que não era bom o bastante para ter algo bom o suficiente. Ele nunca seria, e estava estagnado nessa mesma exata sensação a meses.
Quando entrou no prédio onde o consultório de terapia ficava, cumprimentou o porteiro que já reconhecia seu rosto, entrou no elevador e apertou o andar desejado. E enquanto encarava seu reflexo no espelho, se deixou afundar genuinamente sem perceber novamente em seus pesadelos da noite passada e no quanto isso havia mexido consigo. Esse último havia sido diferente, dos outros bizarros. Nesse ele viu alguma coisa — alguém —, a imagem está salva em seu consciente mas, algo o impede de acessar por completo. Mas, está ali e Bucky sabe que está ali. E saber que algo está perfeitamente salvo em seu consciente, mas ser incapaz de descobrir o que é o deixa alterado. Ele odeia essa sensação.
Agora estava ali para a sua terapia em condicional, a única coisa que o fazia colocar um sorriso falso no rosto e repetir diversas vezes que está bem, e de que não agrediu — lê se matou — nenhuma pessoa nos últimos dias. Era sempre a mesma coisa, e sua terapeuta nunca facilitava para si. Ela combatia agressividade contra agressividade, sempre escrevendo em seu caderninho algo que Bucky jamais saberia o que ser e isso era outra coisa que o irritava constantemente.
As portas do elevador se abriram, ele saiu para fora com a mesma expressão de nada no rosto.
— Já chegou James, aguarda só um momentinho. — cumprimentou a secretária com um sorriso amarelo brilhando.
Bucky detestava a maneira que ela sempre estava feliz, e parecia irradiar felicidade por todos seus átomos. Colocou um sorriso falso no rosto, se aproximou do balcão e assinou seu nome: James Buchanan Barnes. Se sentou no mesmo sofá cinza que sentava todas as vezes, e começou a encarar a pintura abstrata que sempre parecia ter algo de novo para ganhar a atenção do soldado.
Fazia exatos seis meses que o blip havia sido desfeito e que todas as pessoas que desapareceram com o estalar de dedos de Thanos haviam voltado. O que normalmente deveria significar alguma coisa boa, mas de fato não era bem assim que a população enxergava. Com a volta da metade da população todos os recursos tiveram que serem dobrados, e isso não era algo fácil. Para falar a verdade estava bem longe de ser fácil, o mundo estava em colapso por não conseguir lidar com os acontecimentos dos últimos meses. E saber que não era o único que poderia estar passando por problemas, de alguma forma acabava por consolar Barnes.
Quando a secretária anunciou que ele poderia entrar, Bucky se levantou do sofá como todas as outras vezes e entrou para o consultório preparado para a enxurrada de julgamentos que a terapeuta jogaria para cima de si. Dito e feito, os tópicos principais de hoje haviam sido sobre ser um homem de cento e seis anos em um corpo de trinta, não ter nenhum outro amigo além de Sam — sem contar que estava ignorando as mensagens do mesmo já faziam seis meses —, e mais uma tonelada de coisas que James não quis prestar atenção para se lembrar.
— Você teve aquele sonho de novo? — a terapeuta perguntou, batucando levemente a caneta sobre o caderno.
Bucky engoliu em seco, colocando sua expressão mais falsa no rosto.
— Não. Já faz muitos dias que não o tenho. — mentiu, sorrindo em uma linha reta.
— Já fizemos isso muitas vezes James, eu sei quando tá mentindo. — anotou algo no caderno — Me conte o que houve no último que teve.
Bucky se mexeu desconfortável, revirando os olhos tão fundo que achou ter visto suas próprias córneas.
— Eu estava no chão, e chovia como todas as outras vezes. — deu de ombros.
— Você viu algo diferente dessa vez? — olhou para ele.
— Vi... vi alguma coisa, ou alguém. — murmurou — É como se estivesse chamando por mim, e eu tento alcançar mas nunca consigo. E quando sinto o toque em meu pulso, acabo acordando.
Ela anotou uma frase completa no caderno, enquanto os olhos do paciente se perderam em nenhum ponto específico da sala — como se Bucky tivesse sido arrastado de novo para o sonho.
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No caminho de volta para casa acabou por pegar um pouco de chuva, passou no restaurante de sempre, comprou o mesmo conjunto de sanduíches que sempre comia e em menos de quarenta minutos já estavam novamente em seu apartamento vazio e frio. Comeu seu jantar sentado no chão da sala assistindo o noticiário e suas porcarias semanais. Jogou metade do sanduíche no lixo por não estar com tanta fome, tirou a jaqueta molhada, as luvas, o restante da roupa e entrou no box do banheiro —, deixando a água gelada acertar seu corpo.
O Blip.
O Steve.
Os pesadelos.
As matanças.
Era como um quebra cabeça, quando a primeira peça era encaixada as outras vinham em seguida como um soco no estômago. Estava sozinho, seu único amigo de longa data não estava mais contigo. Bucky não tinha ninguém, e ninguém tinha Bucky. Era um sentimento ruim na mesma proporção que era acolhedor. Não havia mais a próxima guerra, ele não era útil para mais nada. Era só um velho rabugento preso no passado, tentando sobreviver com seus próprios pesadelos infernais. Eram sempre os mesmos pensamentos, de novo e de novo, nada nunca mudava. E Bucky estava começando a enlouquecer consigo mesmo.
Saiu do banho, vestiu seu short/samba canção azul marinho. Parou de frente o espelho encarando seu reflexo mais uma vez... seus olhos acinzentados lhe encararam de volta como se zombasse de si mesmo. Sozinho.
Então, tão rápido como seus pensamentos suicidas começam —, Bucky fora trazido de volta para a realidade por conta do barulho estridente que vinha de sua porta da entrada. Ele franziu o cenho achando aquilo estranho, se brincasse nunca havia ouvido o barulho que sua porta fazia — pois ninguém nunca havia batido nela —, aquilo era novidade. Pegou a primeira camiseta que estava jogada no chão do quarto vazio, a vestiu e andou até a porta. De repente o barulho parou, Bucky achou que poderia ter sido algum engano, mas dois segundos depois o barulho voltou a acontecer. Destrancou a porta e a abriu lentamente, escondendo o braço de vibranium atrás da porta. Deixou apenas metade do corpo exposto, mas não viu nada. Quem quer que fosse já havia ido embora, então ele tornou a se preparar para fechar a porta mais uma vez.
— Ah, graças a Deus. — uma voz exasperada brotou em sua frente — Achei que não tinha ninguém.
Bucky abaixou o olhar sobre a garota que aparentava ter entre dezessete, ou dezoito anos. Os cabelos negros estavam colados no rosto por conta da chuva, ela mantinha um capuz sobre a cabeça —, mas ele conseguiu perfeitamente enxergar os olhos azulados por baixo de toda aquela lambança de água. E isso quase foi como um gatilho em seu consciente...
— Você mora sozinho? — perguntou, tentando secar as mãos descontraidamente na calça.
Ele relutou em responder, brigando mentalmente consigo mesmo se aquilo era uma ameaça.
— Moro. Por quê? — fechou os punhos atrás da porta, no automático.
A garota deu um sorriso involuntário que Bucky não entendera, se agachou e pegou uma caixa de papelão molhada.
— Então, você não tem responsabilidade nenhum além de si mesmo. É o cara perfeito. — apontou o dedo indicador para ele, dando uma piscadela.
O desconforto tomou conta do corpo do soldado, transparecendo isso por seu rosto viril, fazendo a garota a sua frente notar seu comportamento.
— Estava jogado na entrada do prédio. — esticou a caixa de papelão para Bucky, que olhou sem entender. Ela colocou a caixa a força em sua mão direita, o deixando alarmado — Eu não posso ficar com ela, apesar de eu querer e muito. Cuide bem dela, bonitão. Se não tiver dinheiro pra comprar algo bate no apartamento 206 que ajudo. Tchau, tchau.
Ela se virou de costas pingando água pela entrada do apê de Bucky, e começou a andar em direção ao final do corredor — deixando o soldado em um estado de paralisia.
Era a primeira coisa fora de seu eixo em dias. E não sabia como reagir, por incrível que pareça. Sentiu a caixa mexer sobre suas mãos, e relutou quatro segundos para a abrir. E quando abriu — foi com todo receio do mundo, esperando pela explosão. Mas, o que explodiu em sua cara fora uma bola branca peluda.
Victoria entrou molhando todo o carpete do apartamento, conseguiu ouvir a voz de Bradley lhe amaldiçoar do outro lado do cômodo. E antes mesmo que pudesse pedir desculpas, o mesmo jogou a tolha em sua cara.
— Qual é, eu já ia fazer isso. — começou a secar o chão, tirando os sapatos sujos e o moletom molhado — Ezra já chegou?
— Ainda não. — o adolescente respondera, se sentando no sofá.
Vic soltou um longo suspiro, apesar de gostar que o namorado seja o chefe de polícia do distrito doze —, ela odiava a maneira que Ezra esquecia que tinha uma casa. Não que eles morassem juntos, nada disso, o fato era que nos finais de semana ele sempre saia do turno direto para lá. E até um tempo atrás Victoria não se incomodava com isso, mas de uns dias para cá era a única coisa que ela continuava a pensar...
Sentiu o aparelho celular vibrar em seu bolso, mas quando viu o nome de seu pai rejeitou a ligação.
— Dexter, vem jantar. — gritou pelo irmão mais novo, e em questão de cinco segundos a cabelereira escura apareceu a sua frente.
— Pizza? — as bolinhas de gude azuladas brilharam.
— Não. — revirou os olhos — Brad, você tem que parar de ficar comprando porcaria quando estou fora.
O adolescente deu uma risada fraca, voltando a prestar atenção na televisão. Apesar de Victoria já ter vinte e um anos, ela ainda não conseguia se sustentar sozinha como professora de dança. Ainda mais quando tinha que cuidar de seu irmão mais novo, quando seu pai não fizera questão disso. Então, eram Victoria e Dexter — dois irmãos que quase foram parar embaixo da ponte, por causa de aluguel atrasado. Até Vic conhecer Bradley, e apesar de ele ter apenas dezessete anos já era independente. Por isso não tardou ao convidar para dividir o mesmo apê, assim as coisas pararam de ser tão sufocantes. Mas, isso não quer dizer que Vic ame morar ali, pois não ama. Conviver com dois garotos — três quando Ezra passava os finais de semana —, eram um saco. E sem perceber isso ia aumentando a dose de depressão da garota, sem se dar conta de que tudo havia um limite.
O que era uma depressãozinha perto de morar em baixo da ponte? Comparando as duas coisas dessa maneira, Vic acabava por deixar si mesma de lado. E era um porre que ela nunca percebia, pois o seu dia era tão exaustivo sempre com quatrocentas coisas para fazer em apenas vinte e quatro horas —, e sempre que tinha algum tempo para si, ela capotava em algum canto e dormia.
— Boa noite garotos. — a voz conhecida de Ezra soou pela porta da frente, ele entrou trajando o uniforme e algumas sacolas em mãos.
— Boa noite, namorado. — Vic soltou um beijo no ar, satisfeita por tê-lo em casa mais cedo.
— Noivo, Vic. — a corrigiu, colocando as compras na bancada e roubando um selinho de seus lábios.
A garota piscou os olhos com força, soltando um longo suspiro sem perceber. Ás vezes o sentimento de vazio vinha em momentos como esse... momentos em que não deveriam. Momentos em que estava rodeada de pessoas que amava, mas que nunca se sentiu tão sozinha como se sentia quando isso acontecia. Era algo tão... indecifrável.
— Eu deixei a gatinha no vizinho.
— Obrigado, amor. Sabe que sou alérgico. — Ezra agradeceu, colocando água no copo. Os cabelos loiros estavam colados na testa, por também ter pego chuva.
Os garotos se reuniram na bancada começando a atacar os bolinhos primaveras que Ezra havia comprado, enquanto bebiam suco de limão. Victoria se sentou na banqueta, olhando para os três a sua frente — se perguntando se algum deles sentia aquele mesmo sentimento ruim que ela. Em partes achava que o blip havia feito isso com ela, e com todas as outras pessoas que precisavam de terapia. Mas, sinceramente, a verdade era algo que não dava para ser descoberta por inteira. Ela não sabia. E as vezes até preferia não saber, pois tinha medo de não conseguir lidar com sua própria verdade e acabar tirando a própria dor.
— A rua tá cheia de ladrões. — falou Ez de boca cheia — Só hoje eu prendi oito criminosos. Toma cuidado quando sair.
Vic concordou com a cabeça, engolindo um bolinho inteiro — ao mesmo tempo em que Bradley ligava a televisão.
— A inquietação, decorrente dos eventos recentes nos deixou vulnerável. A cada dia os americanos sentem mais. Enquanto amamos os heróis que colocam suas vidas em risco para defenderem a terra, também precisamos de um herói para defender esse país. Precisamos de uma pessoa real que personifique os valores da América. Precisamos de alguém que nos inspire de novo, alguém que possa ser um símbolo para todos nós. Então, em nome do departamento de defesa e do nosso comandante chefe, é com grande honra que anunciamos aqui hoje que os Estados Unidos da América tem um novo herói. Vamos dar as boas vindas ao nosso novo Capitão América.
Os barulhos do batimento cardíaco de Victoria poderia ser ouvido por todos presentes naquele cômodo, e a maneira que o ar faltou em seus pulmões.
— O que? — Dexter gritou pulando da bancada, indo para frente da televisão.
— Não acredito. — falou Ezra com um sorriso no rosto — Olha isso, — apontou para a Tv e olhou para a noiva — é tudo que precisávamos. Agora sim as coisas irão melhorar.
Victoria apertou as mãos ao redor da bancada, como se tentasse se impedir de desmaiar.
— Vic, não pode ser verdade né, é uma brincadeira. — Dexter choramingou, com os olhos cheios de lágrimas para a irmã — Eles não podem substituir ele.
— Não vão substituir, Dexter. — entoou Ezra — É uma melhoria para o país, precisamos de alguém assim, amigão.
— Vic. — choramingou, pegando na mão da irmã — E o Steve?
— O Steve tá morto, Dex. Ele não vai ser substituído.
— Tá tudo bem, Vic? — Brad tocou sua mão livre sobre a bancada — Tá pálida.
Mas, não estava nada bem. Victoria estava muito longe de estar bem, nunca havia imaginado tal absurdo antes em toda sua vida. Apesar de saber perfeitamente a maneira que o mundo se encontrava após todos os acontecimentos causado por Thanos, — ela sabia que o mundo precisaria de um cuidado dobrado para cuidar de todo o caos. Mas, substituir Steve Rogers? Quem seria o próximo? Tony Stark?. O Governo havia enfiado as mãos naquilo, e isso ferveu como um soco de ódio na boca de seu estômago. Pois nada que essas pessoas tocavam dava um bom resultado, foi assim com o tal do Tratado de Sokovia —, o Governo está sempre cheio de boas intenções dizendo eles, mas de boas intenções o inferno está lotado. E Vic sabia disso perfeitamente como a palma de sua mao, a única coisa que não fazia ideia era de que o inferno estava subindo para a terra — pronto para a destruição. E a sua única forma de escape daquilo estava a algumas portas de distância, apenas esperando o exato segundo em que entraria em jogo. E isso estava tão próximo como a tempestade de chuva, lá do lado de fora.
Confesso que achei que esse capítulo seria mais grandinho, tô até surpresa por termos apenas 3 mil e poucas palavras.
ENFIMMM, quem pegou a referência???? EU PRECISAVA FAZER ISSO AAAA
Tô com um pequeno bloqueio criativo aqui, pois quero tanto não fazer ser uma grande bola cheia de clichê —, mas é quase algo impossível, já que é baseada na serie e temos quatrocentas fanfics novas nesse universo.
Teremos mais de uma atualização na semana, então se preparem por quê aqui o couro vai comer RAPIDINHO
👁👄👁
(entendem como bem quiserem rs)
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