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Seokjin, o gentil

Jimin

O fim daquela minha "aventura pela Coreia" estava se aproximando cada dia mais, agora restava apenas duas famílias para eu conhecer, e tenho que admitir que talvez esse fato estivesse me deixando melancólico, afinal quando se acaba um objetivo tendemos a criar outros, mas eu ainda não sabia qual seria o meu próximo.

Continuaria a trabalhar, com certeza, porém eu já havia chegado no ponto mais sonhado de uma carreira de sucesso, o ponto em que a gente só trabalha porque quer, e não mais porque precisa, e mesmo que isso fosse uma utopia aos olhos alheios, eu me sentia sem nenhum propósito.

Amava o meu trabalho, minha casa e as coisas que me cercavam, mas não sabia mais para onde seguir, talvez devesse arrumar algum hobbie ou simplesmente sair para conhecer novas pessoas, entretanto ainda sim isso me parecia algo vazio, não me levaria a sensação de saciedade pessoal pela qual eu ansiava.

Me entreter brevemente não era uma solução de longo prazo, mesmo que eu soubesse que fazer coisas novas poderia me levar a descobrir novos objetivos de vida, e em consequência disso, conseguiria ter as finalidades que tanto queria, ter algo que durasse além de um pequeno período de tempo.

Mas todos esses meus devaneios não iriam me transportar para a casa de Kim Seokjin, o ômega que eu conheceria naquele dia em questão, então com os pensamentos ainda bem bagunçados, continuei a andar pela bela cidade de Gwacheon, sendo contemplado com a vista da natureza tão presente nas lindas paisagens desse município.

A caminhada se deu como opção quando descobri que o endereço de Seokjin era bem próximo ao hotel em que me hospedei, dessa vez eu estava realmente sozinho, pois Youngjae precisou retornar para Seul quando sua esposa ligou dizendo que estava no hospital, pois sentiu fortes dores.

Como a mesma estava grávida, os piores pensamentos passaram pela mente do meu amigo, o medo de perder o primeiro filho o levou a correr de volta para casa, me ofereci para retornar juntamente a ele pois a forma como estava transtornado me preocupou ainda mais, porém Youngjae afirmou que ficaria bem, eu poderia continuar minha viagem.

Não vou dizer que suas palavras me acalmaram, ainda me sentia muito preocupado com Youngjae, com sua esposa e também com o filho do casal, torcendo para receber uma ligação de Choi avisando que tudo tinha ficado bem.

Mas enquanto essa ligação não chegava, me locomovi até o prédio residencial em que Seokjin morava, tentando espairecer durante o caminho e esperando também ter uma boa conversa com o mesmo, para que minha mente se distraísse de todas as preocupações que estavam me afligindo tanto.

Precisei me anunciar assim que cheguei ao edifício, o porteiro logo permitiu minha entrada após interfonar para ao apartamento de Seokjin, e assim pude entrar e logo caminhar até o elevador, tendo que subir os oito andares, tentando ignorar o olhar curioso de suas senhoras, que notaram de cara que meu rosto não era conhecido entre os moradores daquele prédio.

Pude sair do cubículo de metal antes que as mulheres de cabelos grisalhos me questionassem se eu era um novo residente, mas jurei que ainda ouvi algo como: "deve ser o alfa que se mudou para o trezentos e dois" e ri baixinho, me lembrando dos vizinhos curiosos que tive no passado, não sentia a menor falta daquilo, mas não posso dizer que não senti uma certa nostalgia.

O apartamento do Kim ficava no final corredor, segui até lá começando a sentir um cheiro muito gostoso cobrindo o ar, parecia que eu estava caminhando até uma padaria, o perfume delicioso de pães e bolos recém saídos do forno chegava a dar água na boca, percebi então que esse odor estava vindo exatamente do apartamento de Seokjin.

Isso despertou ainda mais a minha curiosidade, talvez alguém ali apenas estivesse cozinhando ou quem sabe trabalhasse com isso, vendendo para fora, a resposta só acabou vindo depois que bati naquela porta, sendo recebido por um rapaz de cabelos escuros, que me olhava com desconfiança.

O mesmo usava um avental de cozinha, com o logotipo de uma panificadora que levava o nome de Seokjin, não foi complicado deduzir após isso que aquele cheiro bom que corria por todo aquele andar vinha por conta do negócio que o Kim gerenciava.

— É, oi... Sou Park Jimin, vim aqui para... — Me apresentei ao ômega que havia me atendido, mas ele me cortou antes mesmo que concluísse.

— Ah claro, entre. — Falou, me dando espaço para passar. — Sou Jinyoung... O meu esposo me avisou que viria.

Jinyoung não me deu brecha para acrescentar mais nada, apenas me pediu para esperar na sala enquanto ele ia chamar seu marido, o que me restou foi ficar ali sentado no grande sofá rosado, sentindo aquela sensação desconfortável que é ficar sozinho na casa de desconhecidos e não saber como agir.

Entretanto meu desconforto foi dando lugar a comodidade quando comecei a observar as decorações da casa, me lembrava bastante a casa que morei durante minha infância, e o cheiro gostoso de comida que incendiava a casa me fazia lembrar das férias na casa da minha avó, ela sempre preparava bolos quando eu ia pra lá, e olhando para o passado agora, eu deveria ter aproveitado um pouco mais daquele tempo.

De certo modo a casa de Jin fez eu me sentir voltando no tempo, ficava claro em cada pedacinho da decoração que o casal curtia móveis renascentistas e qualquer coisa que lembrasse as antigas épocas, alguns itens ali eu podia jurar que já tinha visto sendo anunciados em algum leilão que já estive.

O branco, dourado e rosa bebê eram as principais cores que predominavam no lugar, quase podia ouvir um violino fazendo trilha sonora para aquele lugar enquanto pessoas com roupas do século vinte se reuniam perto da lareira.

Mas antes que meus pensamentos sobre o quanto aquele lugar estava me inspirando fossem mais além, Jinyoung retornou a sala trazendo em seu encalço dois pequenos betas que me olhavam cheios de curiosidade.

Fui apresentado aos filhos do casal, que após matarem sua curiosidade de saber quem eu era, se puseram a correr pela sala brincando de algo que não me dispus a gravar o nome, talvez fosse pique-pega ou algo do tipo, mas Jinyoung os pediu para ir brincar em outra parte da casa, pois estavam com visitas.

E quando os dois bagunceirinhos saíram, o ômega me ofereceu café, aceitei mais por educação, pois havia tomado da mesma bebida ainda no hotel há pouco tempo, e enquanto degustava do líquido fumegante, fiquei na companhia de Jinyoung, que alegou que Seokjin estava resolvendo umas coisas e logo viria.

O ômega não era muito de papo, falou apenas o necessário comigo e não insistiu em puxar algum assunto, sendo assim entendi que o mesmo só estava fazendo sala para mim porque o outro dono da casa estava ocupado, por isso não persistir numa conversa sem interesse.

Alguns minutos se passaram e minha xícara já estava vazia quando um rapaz alto, de cabelos num vermelho escuro e vibrante, adentrou a sala com um sorrisão sobre os lábios, vindo em minha direção de braços abertos.

— Oh, você chegou cedo, pensei que só viria na hora do almoço. — Disse e rapidamente me levantei, retribuindo o abraço que ele me deu em seguida. — Sou Seokjin, e você já deve ter conhecido os meus filhos, certo?

— Sim, são crianças muito educadas. — Comentei e ele sorriu mais ainda. — Pensei que só tivesse um filho.

— O Minwoo é da primeira inseminação, a Minji é da segunda. — Respondeu, me fazendo franzir o cenho.

— Você fez duas inseminações? — Questionei, já que eu não tinha conhecimento disso.

— A primeira sim, a segunda foi o meu marido que fez. — Falou, olhando para o outro ômega, que sorriu para si. — Estávamos com planos de ter filhos desde que nos casamos, mas sempre ficava a dúvida sobre quem engravidaria, então por que não os dois?

— Realmente. — Dei de ombros, assim como ele.

— A diferença entre os dois é de três anos, foi um bom período para que pudéssemos nos estabilizar. — Olhou na direção de alguns quadros espalhados pela sala, onde havia as fotos das crianças ainda recém nascidas. — Eu sempre quis ter uma família grande, sabe? Mas os anos passam, a gente conhece mais da vida e percebe que as coisas nem sempre vão poder ser como desejávamos.

— Está falando pelo fato de serem dois ômegas? — Perguntei franzindo o cenho. — Sei que clínicas de fertilização não são baratas, mas ainda há a opção de adotarem.

— Oh não, Jimin, não é por isso. — Riu soprado. — É um questão financeira mesmo, e de tempo também, meus bebês são as maiores bênçãos da minha vida, mas não posso fingir que tudo é um conto de fadas, criar os filhos é difícil, custa tempo, dinheiro, paciência e mais uma série de outras coisa.

— Eu posso imaginar. — Murmurei ainda observando o Kim, ele contava de seus problemas, mas não murchava seu sorriso, era claro que Jin não se arrependia de nada, mesmo sabendo que havia os altos e baixos. — E vocês ainda gerenciam um negócio.

— Sim, sim. — Se animou ao falar sobre. — Cursei gastronomia e sempre quis ter algum comércio voltado para o ramo alimentício, acabei abrindo uma panificadora, mas em um ponto percebi que ter um negócio em que eu pudesse trabalhar em casa e administrar tudo sem sair do conforto na minha residência era muito melhor.

— Como as coisas funcionam agora? — Questionei curioso.

— Tenho cinco panificadoras na região e um gerente em cada estabelecimento que passa tudo para mim, eu apenas passo nas lojas de dois em dois dias para verificar tudo. — Explicou, orgulhoso de contar sobre seu negócio.

— Pensei que fizesse os pães e bolos aqui, o cheiro que estou sentindo desde a porta de entrada está me dando água na boca. — Comentei, talvez eu estivesse desejando que ele me oferecesse algo, o cheiro era delicioso.

— Opa, venha cá, vou lhe servir algo. — Jin pareceu ler os meus pensamentos. — Fui hoje pela manhã nas lojas, sempre acabo trazendo algumas coisas, mas acho que hoje exagerei.

— Eu faria o mesmo, não vou negar. — Falei enquanto o seguia até a cozinha, vendo que haviam caixas espalhadas por toda a mesa e alguns nos balcões. — Mas acho que o senhor realmente pegou bastante coisa.

— Que nada, essas caixas são de um novo fornecedor, ele acabou mandando para meu endereço por engano, mais tarde vou pedir para algum funcionário buscar tudo isso. — Disse tirando algumas caixas de cima da mesa e puxando uma cadeira para que eu me sentasse.

— Oh, entendi. — Respondi, mais interessado em cobiçar uma caixinha que estava aberta, seu revestimentos azul com bolinhas rosas já chamava a atenção por si só, mas era o cheiro que vinha de dentro dela que estava realmente atraindo meu olfato.

— Gosta de cupcakes? — Seokjin perguntou, já notando que eu encarava aquela caixinha lotada dos doces. — Prove esses, é do novo fornecedor, são caseiros.

— Uau, são tão bem feitos. — Expressei assim que Jin tirou a tampa da caixa completamente, mostrando os bolinhos, não consegui acreditar que não eram industrializados, pareciam decorados com muita precisão.

— Pois é né? Nem acreditei quando o rapaz que os confeitou me falou que nunca fez nenhum curso, ele aprendeu sozinho, só olhando imagens. — Jin proferiu, se sentando ao meu lado e pegando alguns dos cupcakes e colocando sobre um prato, mandando eu me servir em seguida.

Provei o primeiro bolinho, cheio de expectativa e não conseguindo evitar a sujeira que o glacê fez em meu queixo, não havia uma jeito de comer um cupcake mantendo a total "finesse" de qualquer forma, a menos que eu pegasse colher ou garfo e faca, mas não era necessário.

Acho que foi nesse instante que o pequeno bolinho me surpreendeu, eu esperava que fosse bom, mas não tanto quanto foi, com apenas uma mordida senti minhas papilas gustativas cantarem alegremente pelo sabor delicioso, e olha que nunca fui um fã de doces.

O gosto do cupcake me trouxe uma nostalgia diferente, mais como um déjàvu, como se eu já tivesse sentindo aquele sabor antes, mas não conseguia me recordar quando e nem onde, parecia aquelas receitas de vó ou de mãe, que a gente pode até esquecer do quanto gostava, mas fica guardado no fundinho da nossa memória o cheiro e o gosto da comida.

Era estranho sentir que eu estava comendo algo preparado por alguém que eu conhecia.

— Nossa, é muito gostoso. — Falei depois de devorar o terceiro bolinho, sob o olhar alegre de Jin.

— Sim, quase não acreditei quando ele falou que não tinha experiência, é um talento nato. — Comentou pegando um cupcake para si também.

— Então nem todos os produtos são feitos nas próprias padarias? — Perguntei logo após me servir na garrafa de café que Seokjin havia colocado sobre a mesa.

— A grande maioria sim, são receitas minhas, mas tem uma parte que compro de fora, para ajudar pessoas como esse rapaz, que estão em busca de uma renda extra. — Explicou me olhando com um ar de riso, pensei em questionar o porquê daquela expressão ao me encarar, mas Jin me entregou um guardanapo de papel ainda risonho, me fazendo entender. Minha cara deveria estar toda suja de chantilly.

— Hm, entendo. — Murmurei pegando o guardanapo e limpando minha boca. — E como os encontra?

— Depende, alguns foram por recomendação, outros me procuram primeiro e no caso desse rapaz que eu comentei com você, eu sou amigo da mãe dele, fui a visitar há um tempo atrás, e ela me contou que o filho dela estava passando por umas situações complicadas. — Continuou a falar, mas nesse instante minha concentração já estava se dissipando.

Por algum motivo senti meu lobo interior ficar agitado, de uma forma realmente estranha, uma sensação de frustração e preocupação começou a me tomar também, eu não sabia da onde aquilo estava vindo, mas fiquei realmente desconcertado, mesmo não sendo a primeira vez naqueles meses que sensações esquisitas me tomavam.

Sempre tive uma boa conexão com meu alfa interno, uma sensibilidade aguçada para lhe interpretar e o sentir, porém ultimamente eu parecia estar perdendo essa capacidade, entendê-lo estava se tornando complicado, pois suas reações eram desordenadas e sem motivo.

Nem todas as pessoas tem facilidade para entender seu lobo interior, eu até me considero sortudo por ter nascido já sabendo como compreendê-lo, mas algo ou alguma coisa estava mexendo com essa minha ligação, ou talvez o lupino quisesse me falar algo que eu não conseguia interpretar.

Alguns especialistas ajudavam as pessoas a entender as mensagens de seu lobos internos, pois os lobos são nossos espíritos, e nem sempre é fácil assimilar as coisas que eles fazem e "dizem", afinal eles não usam palavras, e sim emoções, sensações e vibrações, que afloram de dentro pra fora de nossos corpos.

Talvez eu devesse procurar por um desses profissionais, me ajudaria a me acalmar sobre tudo aquilo, porque era bem estranho para mim não conseguir entender o meu lobo, nunca tinha acontecido antes e isso me deixava preocupado, e se eu tivesse perdido minha ligação com ele por algum motivo?

— Tentei ajudar como pude, perguntei se ele sabia fazer um doce ou bolo, ele falou que poderia fazer cupcakes, e eu falei que se fossem bons, venderia em minhas lojas e o daria um porcentual alto, recebo apenas 20% das vendas. — Explicou brevemente. — Acabou que saiu bem melhor do que eu esperava, o garoto cozinha muito bem.

— Foi legal de sua parte ajudar. — Murmurei sorrindo, e ele retribuiu.

— Que nada, eu queria poder fazer mais, porém ele não quer nada de mão beijada, por isso ofereci o trabalho. — Deu de ombros ao fim da frase.

— Jinie, tem um fornecedor no telefone, ele quer te fazer umas perguntas. — Fomos interrompidos por Jinyoung, que apareceu na porta da cozinha com um telefone em sua mão.

— Oh sim. — Jin se levantou falando. — Com licença, Jimin, eu já volto. Mas fique a vontade.

— Obrigado. — Agradeci, já me lambuzando todo no glacê de mais um cupcake.

Seokjin saiu para ir atender seu fornecedor, e Jinyoung voltou para me fazer companhia, dessa vez as crianças se juntaram também, e logo outra caixa lotada de cupcakes estava sendo aberta e dividida entre todos, no fim não era só eu que ficava todo desastrado com bolinhos cheios de glacê, era chantilly pra todo lado.

Jin retornou a cozinha, repreendendo seus filhos por estarem comendo doce antes do almoço, mas era um discussão perdida, já que ele e Jinyoung também estava comendo, no fim ele apenas voltou a se sentar na mesa e puxar uma nova conversa.

Não sei exatamente quantas horas eu permaneci ali, mas um papo acabou levando a outro e os minutos voaram, fui ficando para o almoço, e logo recebi uma ligação de Youngjae, avisando que felizmente estava tudo bem com a sua esposa, as dores tinham sido preocupantes, porém estava tudo bem com o neném.

Retornei ao hotel no final da tarde, já correndo para arrumar minhas malas, pois meu voo de volta para Seul sairia em breve, acabei passando mais tempo na casa de Seokjin do que planejava antes, porém foi bom espairecer um pouco, eu estava andando muito estressado.

Enquanto terminava de arrumar tudo e reclamava comigo mesmo pela minha mania de espalhar as roupas pelo quarto na hora de escolher alguma, fui tirado daquela bagunça de panos pelo toque do meu celular, que avisava sobre a chamada de um número desconhecido.

— Alô? — Falei assim que atendi a ligação.

Oi, quem fala? — Uma voz masculina questionou do outro lado da linha, me fazendo arquear uma das sobrancelhas.

— Com quem você quer falar? — Questionei, afinal a pessoa ligou para o meu número pessoal e não sabe com quem está falando? Poderia ser telemarketing, engano ou trote.

Com Park Jimin, me passaram esse nome para poder entrar em contato com ele caso precisasse. — O homem respondeu, sua voz era bem calma e doce, ele parecia estar sorrindo do outro lado da linha.

— Sou eu mesmo. — Respondi logo após.

Oh, olá senhor Park. — Ele murmurou de forma animada. — Sou Jeon Jungkook.


~~

hehe até <3

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