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Almas gêmeas, as irreais?

Jimin

— O que você quer dizer com isso? — Jungkook me perguntou, olhando em meus olhos com atenção.

— Você já ouviu falar sobre almas gêmeas, Jungkook? — Questionei, vendo o moreno me encarar confuso.

— Claro que sim, mas o que isso tem a ver? — Retrucou de volta, ainda desentendido.

— Acho que é isso que está acontecendo entre a gente. — Respondi e Jungkook uniu suas sobrancelhas numa expressão desconfiada.

— Como é que é? — Indagou, afastando a sua mão da minha, eu mal notei que elas ainda estavam unidas até sentir o calor da sua destra abandonar a minha.

— Estou querendo dizer que existem muitas coincidências entre a gente, detalhes que não podemos simplesmente ignorar. — Falei firme, não sabia muito bem como explicar minhas desconfianças, mas iria tentar.

— Como assim, Jimin? — Perguntou inclinando a cabeça para o lado, ainda sem entender nada.

— Quando eu estava na casa de Hoseok, ele levantou um assunto que me fez abrir os olhos somente agora. — Comecei a contar, percebendo que agora o Jeon me olhava estranho, desconfiado. — Ele disse que a forma como eu olhava para você naquela televisão, o dia em que te vi pela primeira vez, foi o mesmo olhar que a irmã dele mostrou quando encontrou a alma gêmea dela.

— Está falando sério sobre isso? — Questionou me fitando desacreditado.

— Sim, eu vejo agora o que estava óbvio para o meu lobo desde o início, ele vem tentando me avisar sobre você, sobre sua presença, mas eu não conseguia entender. — Expliquei, mas sua expressão não mudou. — Jungkook, todas as coincidências entre a gente, não são simples acasos, foi uma forma que a vida encontrou de nos aproximar, exatamente agora, mesmo que tenhamos trilhado caminhos completamente diferentes, nossas almas buscaram uma pela outra.

— Jimin, eu fui educado com você desde o momento em que entrou aqui, na casa dos meus pais, mas não é porque sou solteiro e estou sendo legal contigo, que significa que também estou abrindo uma brecha para que dê em cima de mim. — Jeon disse rispidamente, se levantando da mesa e cruzando os braços em frente ao peito.

— Oh não, eu não quis passar uma impressão errada. — Me corrigi rapidamente. — Me perdoe, não quis parecer um maluco, é que não posso mais ignorar todas essas pistas ou peças que o destino ficou colocando no meu caminho até esse momento.

— Pare de falar desse modo, como se estivéssemos em um filme brega de romance. — Expressou irritado. — E esse negócio sobre almas gêmeas... Não é real.

— O quê? — Indaguei surpreso com sua afirmação.

— Eu não acredito em almas gêmeas, Jimin. — Sua fala saiu firme, me deixando tenso, não esperava ouvir aquilo, mas eu entendia melhor sua reação agora, se aquilo era algo que ele não acreditava, deveria estar me achando maluco.

— Você não sente o mesmo que eu? Seu lobo tentando o avisar sobre algo que não compreende? — Indaguei, também me levantando. — Não sente uma conexão estranha? Como se seu espírito estivesse chamando por algo que nunca esteve lá? — Jungkook apenas me olhava com atenção, sem esboçar reação. — Porque é assim que eu me sinto, como se minha alma sempre esteve a procura de sua outra metade e agora finalmente a encontrou.

Eu estava finalmente juntando um balde de informações que tanto ignorei antes, novas convicções começavam a tomar minha mente, eu enfim conseguia ligar todas as pontas soltas e colar aquelas peças que faltavam no quebra-cabeça, todas aquelas sensações esquisitas que senti naqueles dias tinham um motivo, Jungkook era a causa.

Nunca fui a pessoa mais bem informada quando se tratava daquele assunto, as almas gêmeas, porém o pouco que eu sabia já me serviram de base para entender o que estava acontecendo, Jungkook era quem ocupava a outra ponta do meu fio vermelho, e meu lobo tentou berrar isso para mim a todo instante, desde que comecei essa jornada para conhecer todas as pessoas que receberam minha doação.

— Vá embora, Jimin! — Jungkook exclamou, cortando o ar com sua voz séria.

— Oi? — Questionei arregalando os olhos, surpreso com o tom rígido que ele usava.

— Estou pedindo que se retire dessa casa. — Falou pausadamente. — Você não está falando coisa com coisa e eu não quero começar uma discussão.

— Jungkook... — Tentei argumentar, mas não havia o que dizer, era óbvio que ele não queria mais conversa e eu tinha que respeitar isso, seria pior insistir. — Tudo bem, me desculpe.

E assim ele se retirou do cômodo, me fazendo o seguir até a porta de saída, a qual Jungkook abriu e esperou que eu passasse, andei até lá me sentindo um idiota por ter jogado no ar todas as minhas suspeitas daquela forma, seria melhor se tivesse esperado para saber mais ou quem sabe até esperar até ter mais proximidade com ele, porque se tivesse, eu já saberia que ele não acredita em almas gêmeas e não teria feito papel de bobo.

— A propósito, eu vou negar a sua proposta de emprego. — Disse assim que pisei meus pés para fora da casa. — Obrigado, mas não é o que estou procurando no momento.

— Eu entendo, e... — Não consegui completar minha frase, pois a porta se fechou na minha cara num baque alto e estridente.

Aquele dia tinha mudado de ares bem rápido.

[...]

— Você tem certeza do que está falando? — Youngjae me questionou, ele parecia preocupado comigo.

— Sim. — Me virei para ele. — Eu fiz pesquisas sobre, tudo aquilo que eu vim sentindo resultam nisso, também assisti entrevistas com almas gêmeas e li matérias sobre, eu sei o que estou sentindo, Youngjae.

— Tudo bem, mas ele não acredita em nada disso. — Retrucou, franzindo o cenho

— Eu sei, porém mesmo que alguém não acredite, você sente sensações diferentes e a ligação com sua alma gêmea, não tem como fugir disso. — Expliquei mais uma vez, Youngjae estava ali junto a mim, em meu ateliê, me escutando falar sobre aquele assunto há mais de duas horas, talvez já estivesse se sentindo cansado, mas ele sempre me ouvia até o fim.

— Entendo, mas o que você vai fazer agora? — Perguntou, atento aos movimentos que eu fazia com o pincel sobre uma tela. Transformar minhas frustrações em arte era algo que me acalmava.

— Não tem o que fazer, ele achou que eu estava jogando alguma cantada barata. — Disse, cabisbaixo enquanto escolhia uma nova cor de tinta para passar sobre a tela.

— Talvez tentar conversar com ele ajude, para tentar explicar as coisas. — Falou dando de ombros. — Você não conheceu o melhor amigo dele?

— Sim, o Taehyung. — Respondi olhando para ele sobre meu ombro, percebendo que o Choi havia tido uma ideia.

— Então, quem sabe contando sobre isso pra ele, esse amigo te ajude a pelo menos conseguir conversar novamente com o Jungkook. — Sugeriu brevemente. — Não é possível que ele seja tão cético assim, tem tantas coincidências entre vocês que dá pra encher um livro, até suas tatuagens são similares, se ele pensar com calma, vai notar que há uma razão clara na sua desconfiança sobre serem destinados.

— É, pode ser. — Respondi, não levando muita fé que isso poderia dar certo, mas já era um começo. — Você e a Yangmi já sentiram que eram predestinados?

— Não da mesma forma que você diz que se sente, mas eu sempre a enxerguei como a pessoa certa pra mim, que a gente se complementava de um jeito único, e o tempo apenas prova que eu estava certo.

Sorri para o meu amigo, me sentindo feliz por ele, os dois estavam juntos há tanto tempo e eram um casal lindo, o carinho que um mostrava pelo outro sempre me deixou encantado, desejando possuir uma relação pura e bonita como aquele, talvez às vezes eu até tenha me sentido invejoso ao lhes admirar.

Minha mente se deixou levar por esses pensamentos enquanto a ponta do pincel que eu segurava ia desenhando na tela, as cores se misturavam assim como minhas ideias, e logo uma paisagem começava a surgir naquele quadro, o rosto de um rapaz se formava a frente, em meio as cores e texturas.

Não era possível identificar a quem pertencia aquela face ainda, pela quantidade de surrealismo que colava na imagem, mas eu sabia que estava pintando o rosto dele, e talvez nem era a minha intenção quando comecei a criar aquela obra, porém os detalhes que começaram no impressionismo se misturaram até que eu só conseguisse ver o rosto de Jungkook em meio a toda aquela tinta.

Youngjae me assistiu em silêncio a partir dali, enquanto o rosto que eu desenhava ganhava olhos intensos, a partir daquele instante ficava um pouco mais claro quem era a minha Gioconda, os traços marcantes dele tomavam a tela, cheio de vivacidade e força, me deixando encanto pela minha própria criação.

Era momentos como aquele que eu tanto apreciava, meus segundos de criatividade dentro do meu ateliê, o cheiro da tinta e a bagunça que cobria os papéis que estavam pelo chão, aquele era o meu pequeno mundinho, de onde saiu muitas de minhas obras, as quais me orgulho demais.

— É tão lindo. — Youngjae comentou, enquanto eu finalizava a pintura. — Os olhos são absurdamente intensos, sinto como se eles estivessem me encarando profundamente.

— Dizem que os olhos são as janelas da alma, não é mesmo? — Brinquei, rindo soprado.

— Então é ele? — Indagou se aproximando mais do quadro, o analisando.

— Sim. — Assenti, soltando um suspiro pesado.

— Fazia tempo que você não pintava. — Disse em baixo tom, e ele tinha razão, fazia um certo tempo que eu não pegava pincéis e uma tela em branco e deixava toda a minha energia fluir através da tinta, ultimamente meu trabalho estava mais focado em esculturas em argila.

— É, eu sei, mas tudo isso que aconteceu me trouxe muita inspiração. — Respondi, o vendo sorrir de lado.

— Nunca tinha te visto colocando vermelho nas suas criações. — Levantou mais um ponto, apontando para alguns detalhes feitos ao fundo com a tinta rubra.

— Acho que é a cor da aura dele. — Falei e meu amigo me olhou confuso.

— Como assim? — Questionou unindo as sobrancelhas.

— Sempre que penso nele agora, depois de descobrir tudo, começo a pensar na cor vermelha, não sei porque, mas meu lobo parece aprovar isso. — Expliquei brevemente. 

Eu havia lido alguns artigos sobre almas gêmeas, e em um deles dizia que era comum que os predestinados tivessem alguma cor ou sabor que os levasse automaticamente a pensar em seu parceiro, era comum também sentir um gosto diferente em seu paladar ou enxergar determinada cor em seus pensamentos quando se lembrava de seu soulmate.

— Cara, esse negócio de alma gêmeas é sinistro. — Youngjae brincou, rindo soprado enquanto dava tapinhas no meu ombro.

— As vezes eu também acho. — Retruquei rindo baixo juntamente dele.

É, realmente causava um certo medo, mas ao mesmo tempo eu me sentia tão bem...

[...]

Jungkook

— Por que está agindo de uma forma tão cética com tudo isso, Jungkook? — Minha mãe questionou, me encarando confusa.

Talvez eu já estivesse me arrependendo de ter contado sobre aquilo para minha mãe, porque eu sabia o como ela ficaria, e não deu outra, ali estava minha mãe, preocupada comigo, preocupada com a forma como Jimin tinha sido praticamente enxotado de sua casa e preocupada em como isso nos afetaria futuramente.

E eu detestava a deixar dessa forma, mas já estava lhe dando muitos padecimentos ultimamente, desde a primeira vez que me divorciei de Yugyeom era um problema atrás do outro.

— Porque eu acreditei a minha vida toda que existia uma pessoa destinada para mim, e me iludi muito com esse negócio de almas gêmeas, mãe. — Respondi, vendo seu olhar transformar em compaixão.

Yugyeom foi meu melhor amigo por anos, mas em algum momento eu o vi com outros olhos e isso desandou tudo, nós nos envolvemos quando eu admiti sentir uma atração por ele, e talvez tudo aquilo fosse apenas os hormônios da juventude, ou o medo irracional que eu tinha de nunca encontrar essa pessoa que seria perfeita para mim, que me fez querer enxergar nele a minha alma gêmea.

Depositar esse papel em Yugyeom foi um erro, entender a atração que eu sentia por ele como sintoma de uma paixão foi outro grande deslize, e quando nosso relacionamento evoluiu, eu achei que estava fazendo o certo em chegar ao altar juntamente dele, afinal eu tinha uma certeza equivocada de que meu lobo tinha o escolhido.

Nossa relação nada mais era do que uma escada de vidro, já rachada e quebradiça, e continuamos subindo os degraus porque fomos insistentemente tolos e iludidos, mas quando chegamos lá no alto, na troca de alianças, a escada se estilhaçou, nos deixando cair na realidade.

Eu me transformei em pura frustração quando entendi o quanto fui ingênuo, me culpei por ludibriar a mim mesmo colocando esperanças em algo que só existia na minha cabeça, e quando olhei para trás revendo toda a minha vida, percebi que talvez almas gêmeas nunca tivessem sido reais e esperei por algo que não existia, e eu deixei de acreditar.

— Não acho que nada disso seja real, pra mim são apenas contos romântico que gostam de afirmar que isso existe para fingir que o mundo real tem alguma magia, mas essas tais almas gêmeas são nada mais nada menos do que casais comuns, incrivelmente apaixonados, que acham que sentem uma coisa mágica. — Disse dando de ombros.

— Não seja tão azedo, Kook. — Minha mãe murmurou, levando sua mão até meu ombro. — Lembro que quando era adolescente, você só falava disso, por que agora age com descrença?

— Porque eu já tenho trinta anos, mãe, o único grande amor que tive na vida nem era amor de verdade, e além do mais, tenho uma filha para cuidar, não tenho tempo para acreditar em contos de fadas. — Falei deixando escapar um longo suspiro.

— Filho, ninguém nunca está velho demais para encontrar um grande amor ou para se apaixonar, e você sabe que eu mesma sou uma prova de que soulmates existem, tenho uma longa história com isso. — Comentou, me pegando de surpresa com essa informação.

— Você nunca me disse que você e o papai são almas gêmeas. — Retruquei confuso, afinal os dois amavam contar sobre a relação deles.

— Nós não somos, mas durante a adolescência eu conheci uma beta, e descobri que meu lobo a tinha escolhido pelo resto de nossas vidas, nosso destino já estava cruzado antes mesmo de nos conhecermos. — Respondeu, não conseguindo esconder uma expressão triste. — Mas eu a perdi, você conhece a história.

— A sua primeira namorada... — Murmurei, me recordando dos relatos que ela havia me contato há muito tempo, sobre sua primeira namorada, que se foi se forma trágica em um acidente de carro, mas minha mãe nunca havia me dito que elas tinham essa conexão. — Vocês eram...

— Sim, e perdê-la foi a pior dor que eu já senti, e não estou falando apenas da sentimental, era físico, meu lobo sofria deliberadamente. — Lamentou, me encarando seriamente. — Anos depois eu conheci o seu pai, e nos apaixonamos, eu até achava que depois de perder minha alma gêmea eu nunca mais conseguiria gostar de um outro alguém, mas estava errada, e que bom que eu estava enganada, porque além de ganhar um novo amor, também pude ter você.

— Ow, senhora Jeon, está querendo me fazer chorar. — Brinquei, a fazendo soltar um riso nasalado e segurar minha mão em seguida, a apertando.

— Querido, eu sei que esse Jimin aparecer do nada e falar essas coisas te assustou muito, e sei que ele pode ser apenas mais um alfa qualquer que viu uma oportunidade de dar em cima de você usando uma história de almas gêmeas, mas e se ele estiver falando a verdade? — Questionou em seguida. — Você mesmo me disse que haviam coincidências incríveis entre vocês.

— Mãe, eu estou começando a arrumar a minha vida, ainda tenho muita coisa para ajeitar, não estou em condições para dar chance a algo completamente incerto e acabar me quebrando de novo, ainda não consegui reconstruir minhas estruturas para suportar algo assim. — Retruquei rapidamente. — E além do mais, eu perdi minha fé nessas coisas há muito tempo.

— Tudo bem, mas e se acontecer totalmente ao contrário? E se acabar sendo muito feliz? Por que não pensar de forma otimista um pouquinho? — Indagou deixando sua cabeça cair para o lado enquanto me fitava sorrindo docemente.

— Porque eu enxergo mais os prós do que os contras nesse caso. — Proferi, desviando o olhar. — Você sabe que a minha comunicação com meu lobo é péssima, em toda a minha vida eu nunca entendi nada que ele quis me informar, e se qualquer anseio estranho que eu tenha sentido na presença desse Jimin fosse apenas o meu ômega carente agindo, e não um efeito esquisito da presença de uma alma gêmea ou qualquer baboseira dessas?

— Jungkook, eu entendo a sua linha de raciocínio e entendo que já se machucou muito, mas e se coisas boas acontecerem? — Soltou minha mão e levou sua destra até meu rosto, me fazendo encará-la novamente.

— Mãe, eu não sou mais um adolescente cheio de sonhos, que pode se basear nos "e se", sabe? — Dei de ombros. — Sou um adulto, que está precisando de um emprego e tem uma filha, e querendo ou não, se eu trouxer uma pessoa para a minha vida, também trago para a dela, se eu trouxer um perigo pra dentro de casa, também coloco ela em risco.

— Então me diga que você não sentiu nada de diferente, nada de especial, algo que nunca sentiu antes. — Pediu, afastando sua mão da minha bochecha.

— O quê? — Perguntei arqueando as sobrancelhas.

— Quando ficamos frente a frente com nossa alma gêmea, sentimos reações físicas, o seu lobo lhe avisa, e é completamente diferente de qualquer coisa que você já sentiu na vida, não dá para confundir, mesmo que você não tenha uma boa comunicação com seu lobo. — Informou brevemente. — Você não sentiu isso?

Fiquei em silêncio por um tempo, pensando mais sobre isso.

— É, teve umas coisas estranhas... — Comentei, me recordando lentamente. — Mas não foi nada demais.

— Que tipo de coisas? — Questionou curiosa.

Lhe contei em seguida algumas das anomalias estranhas que eu havia sentido com a presença de Jimin, tudo o que tinha me assustado, pois desde o momento em que ele pisou os pés na calçada da minha casa, eu senti sua presença de uma forma anormal, minha pele se arrepiou e meu corpo se dirigiu até a porta de entrada quase que involuntariamente, aquilo foi estranho, mas eu ignorei completamente na hora.

— Querido, isso não te diz tudo? — Indagou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Ah mãe, não é normal um ômega solteiro ficar ansioso ou inquieto perto de alfas solteiros em épocas que antecedem seu período fértil? Meu cio será nesta quinzena. — Retruquei rapidamente.

— Se sentir ansioso é uma coisa, agora o que você teve não é comum, sabe disso. — Murmurou novamente, tentando me convencer.

— Era só ansiedade para conhecer o cara que foi meu doador, nada mais. — Disse, dando de ombros.

— Sério, Jungkook? É isso mesmo que você pensa? — Questionou se levantando do sofá, e me deixando lá, pensativo.

Suspirei, desviando o olhar, para qualquer outro canto da sala, tentando não ficar pensando tanto naquilo, mas a minha mente me traiu, me fazendo voltar ao momento em que vi o rosto de Jimin pela primeira vez, com certeza ele era muito bonito e carregava um a elegância que me encantou, mas aquilo tinha sido mais do que apenas uma atração à primeira vista?

Eu ainda não sabia responder, e o medo de acabar me ludibriando mais uma vez era forte demais para eu ignorar, porém as nossas conexões e similaridades também eram.

Nesse instante, dominado pela vontade de resolver logo aquilo de uma vez antes que toda a ansiedade e dúvidas me deixassem maluco, guie meus dedos trêmulos chegarem até o meu celular, e procurar na lista de contatos o numero dele, esperando três toques até que alguém atendesse:

— Alô? — Uma voz suave soou do outro lado da linha.

— Jimin, sou eu... — Falei, um tanto inseguro. — Podemos conversar?


~♥~

até <3


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