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Capítulo 4

André

Ele havia ido embora.

Puta merda!

Achei mesmo que ele não tinha me notado ali? Seria muita coincidência ele sumir bem na hora em que eu tirava o time de campo (um time composto por mim e eu mesmo). Bom, ele era a porra de um ex-policial, era óbvio que teria me notado.

Por que aceitei esse trabalho mesmo?

Ah, por 25k. Não precisei pensar muito.

Peguei meu aparelho e chequei as mensagens. Nada de novo por ali. Abri minhas anotações e analisei as informações do meu trabalho de rastreamento: bar, favela, bar, bar, beco, meio-fio, bar. Onde esse merda teria se enfiado?

Eu esperava (e não) que Hannah e seu parceiro de origem duvidosa (um traficante renomado) tivessem colocado mais alguém na cola do meu... do ex-policial. O homem deu cabo de três capangas, mas devia haver mais algum à espreita.

Fiquei checando os padrões, fazendo conexões e resolvi que seria melhor reagrupar, eu comigo mesmo, meu corpo e minha mente, e recomeçar amanhã.

Já deu para sacar que eu não superei a falta do trabalho em equipe.

Já estava escuro quando saí do bar e caminhei por alguns quarteirões. Eu fazia isso para desopilar e, conscientemente, mapear os lugares já investigados. Eu costumava refazer os passos já trilhados pela minha "presa" porque era algo que as pessoas faziam. Elas repetiam os mesmos passos, ora ou outra.

Pessoas no geral tendem a repetir os mesmos erros.

Foi quando estava voltando que ouvi um baque, depois um ruído. Dois homens vinham na minha direção e eu, instintivamente, apertei o cano da arma convenientemente oculta sob meu blusão. Eles chegaram perto, pude ver sangue em suas roupas, mas eles não pararam. Me encararam, passaram direto, um de cada lado do meu corpo tenso, e sumiram na noite.

Que porra foi essa?

Segui andando apressado na direção de onde eles saíram. Olhei para todo lado tentando descobrir de onde era aquele sangue, mas nada encontrei. Dei a volta e estava prestes a virar uma esquina quando escutei uma voz.

— Ei! — chamei.

Ouvi o ruído. Respiração. Ruidosa. À direita. Dei três passos... Um beco sem luz. Entrei, chamei e ouvi.

— An... dré...?

Porra?

— Olá...? — Dei mais um passo, acionei a lanterna do celular e, enfim, o encontrei.

Sujo, muito mais sujo do que antes, só que de sangue.

Muito sangue.

Era sangue pra caralho!

— O que houve? — Inclinei-me e tentei inventariar os ferimentos. Levantei a blusa, havia um corte longo que cruzava o abdômen e outro perto do pescoço — você precisa de um hospital!

— Não! Sem hospital!

— Você é a porra de um maluco?

— Não sou a porra de ninguém... Sem hospital!

— Eu não vou fazer isso, OK? Estou ligando agora mesmo para o socorro.

Senti uma rasteira e, em um segundo, estava de bunda no chão. O desgraçado ainda conseguia me dar uma rasteira mesmo estando deitado, se esvaindo em sangue e de olhos fechados? Beleza, eu apenas fui pego de surpresa, não era nada de mais.

— Qual o seu problema, caralho? — gritei.

— Pode me levar... daqui? — Ele tentou se erguer. Dava para ver que o sangue empapava ainda mais o blusão conforme ele tentava se levantar.

— Para! Para agora! Espera! — Ergui-me e tirei minha blusa. Estava um frio do cão, mesmo assim não senti a temperatura. Eu estava agitado e muito puto para sentir frio.

Cheguei perto, meio apreensivo, como quem se aproxima de um cão raivoso. Estiquei as duas mangas da blusa e tentei passar pelas costas dele, depois dei um nó bem-dado, pressionando o ferimento. O do pescoço não era tão sério, ruim mesmo era esse da barriga.

— Os caras são uns otários... Acharam que podiam me apagar! Fodi o cérebro deles, vou foder com todos eles! Vou foder com você também, André...

Espera. Me foder? Como assim, me foder?

Eu não estava pensando no "foder" literal, só para deixar claro.

— Ei, eu tô tentando ajudar, aqui! O que eu te fiz pra você querer me foder? Quero dizer, foder comigo?

— Você está com eles! Acha que não sei que a Hannah te contratou?

Sério? O cara já sabia meu nome, agora o nome do meu contratante?

Adeus 25k.

— Fica aqui. Vou buscar o carro. Não faça nenhuma merda como tentar fugir, OK?

Ele não respondeu. Estava lívido e eu sabia a razão. Precisava ser rápido. No caminho para o carro, liguei pra Ângela.

— Pode atender a uma emergência?

— O que aconteceu, André? Atropelou outro cachorro?

— Não! Não atropelei ninguém!

— O que você vai trazer pra mim, então? Um gato?

— Não. Um homem.

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