Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

André

Ele pediu para eu lavar seu cabelo. Deu uma desculpa de que doía o ombro (talvez não fosse desculpa), mas eu desconfiava que era só uma forma de repetir a primeira experiência. Ele tinha os olhos fechados num semblante de puro deleite, e isso fez meu pau formigar.

– Para de ser chato e entra aqui... – Ele murmurou, sem abrir os olhos.

– Está muito frio – respondi, e era verdade.

– Eu te aqueço...

Deus, ele não parava! Não que eu não o quisesse. Agora, por exemplo, eu meio que o comia com os olhos. Ele sem dúvida era muito bonito fisicamente. Tinha um corpo magro, talvez mais magro do que deveria ser, e isso devido à vida que levava, mas ainda que fosse possível ver a sombra de suas costelas, seus músculos definidos ainda estavam lá.

Uma alimentação adequada, distância do álcool e um pouco de exercícios o deixariam com o corpo de um modelo. De fato, ele parecia um modelo, com aquela pele dourada, seus pelos eram claros, quase loiros, mas ele não era exatamente loiro. Bom, sei lá, não entendo de cor de cabelo, mas o tom dele era uma coisa entre um e outro, nem claro, nem escuro, meio cor de cabelo de milho, sabe?

– Vira de costas – sugeri a fim de passar a esponja em seu dorso.

– Assim? Sem preparo nem nada? – ele troçou.

Nem me dei ao trabalho de responder, só revirei os olhos.

Apesar de ele ter lesões bem feias na parte da frente, suas costas eram o que mais evidenciava a forma cruel como ele fora surrado. Ele tinha muitas manchas escuras em toda a extensão das costas, além de lacerações. Pelo que pude ver nas radiografias, por dentro estava ainda pior, com as costelas trincadas e os músculos lesionados. Havia um curativo na lateral esquerda de seu corpo, por onde havia sido feita a incisão para a cirurgia de correção da fissura pulmonar. A costela que envolvia a região recebera pinos para fixação.

Só de lembrar da radiografia, eu tinha arrepios. Fiquei surpreso ao constatar que Jeff passara aquela noite inteira com aquilo cortando seu órgão, e não abrira a boca para reclamar uma só vez. Eu não era muito cuzão para dor, mas ver o estrago em seu corpo me fez pensar que talvez ele fosse muito mais homem do que eu nesse sentido.

Ou estivesse habituado a dor, o que era algo terrível.

– Vira de frente – ordenei.

– Ah... Mas estava tão gostoso.

– Para de ser idiota – respondi com voz de bravo, mas estava sorrindo – você quer fazer a barba?

Ele realmente estava com uma camada bem mais generosa de pelos cobrindo o rosto. Quando o vi da primeira vez e nos reencontros pontuais, ele tinha uma sombra de barba, mas não chegava a ser uma barba de fato.

– Talvez só aparar com a tesoura. Não precisa se preocupar, posso fazer isso depois.

– Aproveita que está no banho e eu faço em você.

– Tá querendo por a lâmina no meu pescoço, André? – E aquele brilho cristalino me atravessou de novo.

– Se eu quisesse que você morresse, era só sair andando. Você é muito bom em se virar nesse sentido.

– Obrigado por salvar minha vida – agora ele tinha uma expressão séria no rosto.

– Faria por qualquer pessoa.

– Acho que não.

– Tá se achando muito, Jeff.

– Você gosta de mim.

– Eu te suporto.

– Não. Você gosta mesmo.

Fiquei quieto. Ele estava certo e sabia disso. Virei as costas e peguei uma toalha.

– Consegue se secar? – Perguntei.

Ele ergueu uma sobrancelha e torceu o canto do lábio para cima. Filho da puta com cara de deus grego! Tinha que ser tão charmoso?

– Faça o trabalho completo, André. Barba, cabelo e bigode.

Eu não ia me curvar para secar esse cara. Que folgado!

– Vou pegar o barbeador elétrico. Você pode usar o corte a um e deixar só um pouco da barba.

– Você reparou como eu deixava a barba, André?

– Você sempre foi assim tão insuportável, Jeff?

Ele gargalhou. Me dei conta de que nunca tinha ouvido ele gargalhar assim. Ele deu umas praguejadas e cobriu a lateral do corpo com uma carranca discreta de dor, mas não parou de rir. Eu senti tanto prazer com o momento que não aguentei e o puxei para um beijo.

Não demorou muito, eu estava sob a água com ele. O frio tinha desaparecido, e minha calça ficou encharcada. Fiz apenas um movimento e puxei o elástico, então a peça foi ao chão. Nesse momento aconteceu uma parada louca que me fez entrar em curto-circuito mental.

Nossos paus colidiram. Estávamos os dois eretos, e quando senti seu membro colado ao meu entre nossas barrigas, tenho certeza de que gemi alto. Senti sua mão alcançar minha bunda e me puxar para mais perto, e o movimento fez friccionar nossos membros juntos.

– Jeff... seus pontos...

– Cala a boca... – Ele me calou com um beijo e se esfregou em mim. Colapsei.

Eu realmente não sabia muito sobre o prazer entre dois homens. Sabia por exemplo que não precisava necessariamente de penetração para ter uma foda satisfatória, mas nada me preparou para isso. Jeff me empurrou para a parede do box e assumiu o controle dos movimentos. Ele era um pouco mais baixo do que eu, então abri minhas pernas e diminuí minha altura.

– Ughnn... Isso é bom pra caralho... – Escapou dos meus lábios.

Então ele começou a se mover com mais cadência, como se estivesse metendo. Acho que eu gemia a cada "estocada" dele, e ele arfava a cada esforço. Me preocupei, mas só um pouco. Não foi suficiente para mandá-lo parar.

– André... – Ele segurou nossos paus e se movia. Quando ele balançava o quadril, os paus se esfregavam juntos. Eu não tinha noção do quanto isso poderia ser bom. Sem pensar, cobri sua mão com a minha e participei da carícia. Logo, estávamos os dois nos movendo, e para minha surpresa, não demorou muito para que eu explodisse num orgasmo alucinante. Jeff me seguiu segundos depois e pintou meu abdômen de branco.

Notei que ele parecia pálido depois disso, talvez estivesse sentindo alguma coisa. Não devíamos ter feito isso, mas eu não conseguia me arrepender. Com a esponja, lavei nossos corpos, tirei-o do banho e o fiz se sentar na tampa do vaso sanitário. O cobri com uma toalha e me sequei.

– Consegui fazer você tomar banho comigo. Ponto pra mim. – Ele sussurrou tão baixo que achei que fosse dormir sentado.

– Você está bem? – Perguntei enquanto o secava.

– Já doía antes, agora é uma dor com bônus. Ao menos uma das dores consegui erradicar.

Ajudei-o a se vestir e o apoiei até o sofá.

– Quer vir para a cama? – Perguntei.

– Você disse que não ia mais perguntar...

Ri. Era verdade.

– É, eu disse.

– Me deixa no sofá. A gente se conhece a muito pouco tempo pra você vir querendo me levar pra cama assim. Não seja um tarado descontrolado...

– Certo, certo. Vamos falar de descontrole...

Assim que eu coloquei o soro com os medicamentos no acesso em sua mão, percebi seu semblante desamarrando. Ele estava com dor, mas não ia assumir. Bom que a medicação na veia fazia efeito bem rápido.

– Quer comer algo? - Perguntei.

– Já comi o que queria... – E fechou os olhos.

Nem convalescendo ele perdia a marra. Acho que gostava disso nele. Cobri seu corpo e ia voltar ao quarto, mas ao invés disso, peguei outro cobertor e me acomodei ao seu lado, deitado de lado na parte não estendida do sofá. Ouvi seu ressonar compassado, e não demorou nada, e eu já estava me entregando ao sono também.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro