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Universo

Voltei kkkkk
Vcs acharam mesmo que a Bru tinha morrido?
Só que não kkk

Novo personagem - Rafael Aquino
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Brunna:

Eu já estava extremamente atrasada, o universo parecia estar contra mim. Resolvi então pegar um caminho diferente, que de acordo com o GPS seria mais eficaz e eu chegaria ao aeroporto em menos tempo. Sai da via principal e entrei em uma estrada, após alguns metros pude ver estar em uma avenida. Aos lados era completamente repleto de arvores, uma floresta. A manhã ainda estava fria, nublada e alguns fracos pingos caiam pelo para-brisa do carro...

Aparentemente choveria.

Mas como o universo realmente estava contra mim, ouvi um imenso barulho e o carro começou a derrapar. Fechei os olhos rapidamente e perdi o controle do carro, batendo em um arvore, próxima ao acostamento... no inicio de uma curva. O impacto aparentemente foi forte, o para-brisa tinha rachado e a frente do carro estava consideravelmente bem amassada. Eu havia batido a cabeça, tinha sido forte, mas nem tanto, o air bag havia me protegido.

Rapidamente dei um soco sobre o volante, eu estava com raiva! Raiva de tudo! Por que estava dando tudo errado? O que eu havia feito?!

Desci do carro ainda irritada, o pneu havia estourado, formando consideravelmente um grande buraco, o suficiente pra me fazer derrapar e perder o controle.

Abrir a porta do carro novamente e tateei o banco em busca do meu celular, mas só o encontrei em baixo do banco de passageiro. A tela estava completamente trincada... desbloqueei e tentei entrar em contato com Larissa, mas lembrei-me de que ela estaria com a mamãe e não queria procura-las, então resolvi ligar para Ludmilla.

"Sem serviço"

-Brunna: Que legal! - sorriu irônica. - Falta mais alguma coisa ou eu já estou fodida por completo? - gritou.

Estava sozinha, no meio de uma avenida desconhecida, onde nunca havia passado, mas estava ali, por culpa de um maldito GPS que lhe garantiu rapidez. A loira olhou as horas e já marcavam 12:34, seu voo pra Fortaleza era ás 12:00. Havia perdido-o.

-Brunna: Que palhaçada!

A loira deu um soco na lataria do carro e sentiu a mão doer rapidamente a trazendo para o colo e se encolhendo em posição de proteção própria.

-Brunna: Aí como você é burra, Brunna! - disse alto.

A advogada entrou novamente no carro e sentou-se. Ligou o ar condicionado que por milagre ainda funcionava... relaxou o corpo e pode olhar pra própria mão. Estava vermelha e aparentemente ficaria roxa, estava doendo e alguns resquícios de arranhões. Notou também que em sua testa havia um pequeno corte que sangrava, devido o impacto.

Olhou pra fora e viu que a chuva estava começando, e estava cada vez intensificando-se. Estava com frio e em ocasião sairia dali naquele temporal, estava longe e nem sabia voltar...

Brunna ficou ali por algumas horas e pegou no sono. Acordou e já eram 15:38havia dormido muito. A loira olhou pra fora e aparente o sol fraco já habitava o céu, a chuva intensa de antes não estava mais lá.

Viu um carro vindo em sua direção...

A advogada rapidamente gritou, pedindo ajuda.

-Brunna: ESPERA! - gritou alto, acenando com a mão não machucada.

O corola branco parou no acostamento e desceu um homem branco, com um bigode um tanto peculiar.

-Brunna: Obrigada por parar... - falou ofegante. - Pode me ajudar, por favor?

-XxX: Eu ia parar, vi você aqui e aparente sofreu um acidente. - o homem disse se explicando e se aproximando mais.

-Brunna: Sim, eu não sei o que aconteceu. - disse rápido enquanto escondia a mão machucada embaixo da outra. - Aparentemente o pneu estourou, não sei... o carro começou a derrapar e eu perdi o controle. - concluiu.

O homem sorriu fraco...

-Brunna: Do que você 'tá sorrindo'? - perguntou incrédula.

-XxX: Você é toda apressada. - sorriu. - Brunna Gonçalves... quem não reconheceria. - disse aparentemente inspirado.

Brunna assentiu tímida.

-XxX: Me chamo Rafael Aquino. - disse sorridente. - Acho que você precisa de um guincho... - analisou a loira de cima a baixo. - E alguns curativos.

-Brunna: Tudo bem, eu faço isso depois. - sorriu. - Só preciso de um guincho e um taxi...

-Rafael: Aqui não tem sinal, como já deve ter percebido. - sorriu simpático. - Vem, eu te levo e em casa você resolve tudo isso. - concluiu.

Brunna olhou insegura... o passado lhe atormentava, e se Rafael fizesse o mesmo que ocorreu naquele beco diante dos seus 17 anos?

-Rafael: Relaxa, eu não vou nem tocar em você. - disse simpático. - E nem gosto da sua fruta... - concluiu sorridente.

Brunna sorriu fraco e o seguiu.

-Rafael: Acho melhor trancar o carro, mocinha. Não vai gostar de pedir o guincho e ele chegar e não ter nada. - sorriu.

Brunna o trancou rapidamente e entrou no carro de Rafael.

-Rafael: Mas aonde você estava indo por esse caminho inóspito? - sorriu confuso.

-Brunna: O GPS me disse que eu chegaria mais rápido no aeroporto. - sorriu fracassada.

-Rafael: Acontece... mas esse caminho não leva ao aeroporto mais rápido, lá na frente você teria que dar uma volta imensa. - concluiu sorrindo.

-Brunna: Que legal, além de azarada eu sou idiota. - disse seria.

-Rafael: Ei... - chamou atencioso enquanto dirigia. - Coisas assim acontecem, relaxa.

Brunna assentiu e os dois seguiram caminho enquanto a loira o guiava.

-Rafael: Sua casa é nesse bairro? - questionou.

-Brunna: Da minha namorada. - falou impulsiva. Rafael tinha um ar contagiante e lhe deixava confortável.

-Rafael: Ok... - disse confuso e corado.

-Brunna: Droga... - se repreendeu sorrindo. - Ninguém sabia, além dela e você. - concluiu sugestiva.

-Rafael: Relaxa, ninguém vai saber. - sorriu. - Pra onde você viajaria? - questionou curioso, Brunna era legal e aparentemente aberta com ele.

-Brunna: Fortaleza... mas perdi o voo. - sorriu fraco. - Um garoto, precisava da minha ajuda... e eu falhei com ele.

-Rafael: Foi imprevisto, você não sabia que isso ia acontecer, ele vai entender. - disse reconfortante.

-Brunna: Não ele não vai, ele está na cadeia e eu nem posso fazer nada. - concluiu, fracassada. - Desculpa, eu nem devia...

-Rafael: Tudo bem...

-Brunna: Você é real? - questionou sorrindo.

-Rafael: Por que? - disse confuso.

-Brunna: Você me ajudou, está me escutando reclamar a horas, e já sabe o segredo mais importante da minha vida... em questão de horas. - sorriu boba. - Obrigada Rafael. - disse após respirar fundo.

Rafael sorriu compreensivo. Estacionou próximo a mansão de Ludmilla após passar pela segurança que autorizou Brunna.

-Rafael: Acho que agora, você fica aqui. - sorriu compreensivo.

-Brunna: É... - olhou para a casa, onde havia apenas a BMW de Ludmilla. - Gostei de você...

-Rafael: Eu tambem gostei de você. - sorriu simpático. - Ei... - disse repentinamente.

-Brunna: Oi?

-Rafael: Sobre o garoto, era sua primeira visita a ele? - questionou.

-Brunna: É... nem sei se vou mais, estou me sentindo um fracasso. Acho que vou passar o caso pra algum amigo de profissão. - sorriu fraco.

-Rafael: Espero que dê tudo certo. - concluiu sorrindo fraco.

-Brunna: Obrigada Rafael. - agradeceu após descer do carro mancando de uma perna.

-Rafael: Nada... - falou assentindo.

Brunna afastou-se do carro e o homem logo saiu do seu campo de visão, acelerando e tomando caminho de volta para fora do condomínio. A loira olhou para a casa e ela tinha uma tristeza aparente... as cortinas fechadas e tudo aparentemente escuro lá dentro. Ela não esperou, apenas se direcionou a porta, já que tinha as chaves...

Tchauzinho...
Vou voltar com uma maratona de 3 capítulos quinta - feira, ok?

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