Sra. Oliveira
⚠️História adaptada da uphawand⚠️
Brunna Gonçalves, a advogada criminalista e da família mais renomada da América, possuindo fama e imponência na mídia e no mundo. Sua carreira era uma das mais brilhantes, Brunna era uma mulher imponente aos olhos de qualquer um, demonstrava autoritarismo e espalhava inteligência por onde passasse. Tendo dezenas de escritórios de advocacia espalhados especiais de alta capacidade assim como ela ocupando os cargos designados em seus escritórios, além de advogada, ela ainda era empresaria. Uma das maiores do ramo.
Brunna acabava de voltar de uma viagem de 6 meses na Califórnia após inocentar um réu que havia sido acusado de um crime não cometido. Brunna acreditava na inocência de muitos, e sua garra para defende-los diante de uma legislação e de policiais corruptos era completamente apaixonante. Sua inteligência, sua lábia, quando se entregava completamente aos casos era o que chamava atenção para sua carreira, ela era realmente deslumbrante.
Gonçalves era uma mulher magnifica, na vida pessoal e ainda mais na profissional.
Ela acabava de ser deixada na frente do prédio onde era instalado seu escritório no Leblon no Rio de Janeiro. Um óculos aviador cobria suas olheiras de muitas noites de sono perdidas devido ao incansável trabalho para inocentar o tal réu, acompanhada do terninho preto colado em seu corpo e uma simples bolsa da D.I.O.R.
Brunna pressionou o botão do elevador para o ultimo andar no qual era seu escritório, logo em seguida pressionou o óculos com o dedo indicador para coloca-los no lugar. Antes que as portas metálicas se fechassem, uma mulher caminhava apressada em direção a ela. Brunna educadamente colocou a mão impedindo que a caixa de metal se fechasse e possibilitando a entrada da mulher.
Ela vestia uma calça jeans colada e um blaser branco acompanhado por alguns colares que componham bem seu look. Um coque frouxo no cabelo e uma maquiagem leve, saltos altos e... passos divinos.
- Obrigada! - disse a morena.
Brunna apenas assentiu, sua cabeça latejava e ela internamente pedia que o dia terminasse logo. Só queria adentrar seu apartamento e se jogar na cama.
-Brunna: Qual o andar? - perguntou gentil e educada enquanto via a mulher impaciente mexer na bolsa.
- O ultimo. - sorriu direcionando o olhar a Brunna e logo depois voltando a mexer na bolsa enquanto procurava algo.
Brunna apenas continuou parada afinal estavam indo para o mesmo andar, e a morena nem percebeu, afinal ainda mexia na bolsa.
Quando o elevador sinalizou chegar no andar Brunna se movimentou e a morena lhe seguiu. Mas logo Brunna sumiu pelo corredor entrando em uma porta na qual adentraria seu espaço, e a morena ficou na recepção.
-Ludmilla: Bom dia, sou Ludmilla Oliveira e tenho um horário marcado com a advogada da vara família... esqueci o nome, tem como ver pra mim? - questionou tímida.
-Secretaria: Claro só um minuto. - sorriu simpática. - Brunna Gonçalves, a primeira porta à esquerda.
Brunna ocupava o andar juntamente com Larissa Carvalho, sua irmã adotiva. Larissa também era advogada, mas escolheu a vara trabalhista.
-Ludmilla: Obrigada. - sorriu simpática e se direcionou ao corredor.
Ludmilla bateu na porta receosa, e logo entrou ao ouvir uma voz rouca ressoar pedindo que ela entrasse.
A morena entrou calma mais não viu ninguém na sala. Mas logo ouviu novamente a voz...
-Brunna: Só um minuto, estou tomando um remédio, essa dor de cabeça está me matando espero que não se incomode. - disse audível, mas baixo.
Alguns minutos se passaram e Brunna retornou a sala, e avistou a morena sentada enquanto mexia no celular.
-Brunna: Sempre ocupada. - ela sorriu fraco enquanto se sentava.
-Ludmilla: Me desculpe. - retribuiu o sorriso e levantou o olhar. Seu olhar se fixou rapidamente nos da loira senta a sua frente que olhava para o Macbook atentamente. Sua expressão era cansada, e por mais que a maquiagem estivesse em seu rosto, as olheiras ainda eram visíveis.
-Ludmilla: Acho que agora estou pronta pra me apresentar depois de tanta ocupação boba. - sorriu - Ludmilla Oliveira.
-Brunna: Então, Sra. Oliveira, em que posso ajudar? - questionou com a voz suave.
-Ludmilla: Divorcio.- disse seria.
Brunna a observou com cautela e pela primeira vez seus olhares se fixaram. A morena era linda.
-Brunna: Acredito que não seja amigável, já que está aqui sozinha, ou estou equivocada? - perguntou juntando as mãos sobre a mesa e entrelaçando os dedos.
A morena terminou de colocar os documentos sobre a mesa e seus olhos castanhos pareciam mais escuros.
-Ludmilla: Nem um pouco amigável... - disse baixo.
-Brunna: Filhos? - questionou.
-Ludmilla: Não.
-Brunna: Vou precisar saber bem mais do seu relacionamento... - as respostas de Ludmilla eram vazias e aquilo não ajudaria em nada. Brunna não queria ser inconveniente e tocar na ferida e acabar sendo indelicada.
-Ludmilla: É.... - disse com os olhos marejados.
-Brunna: No seu tempo - sorriu fraco - Temos a manhã toda, Sra. Oliveira.
Ludmilla sorriu fraco e assentiu enquanto enxugava as lagrimas com o paninho entregue por Brunna.
-Ludmilla: Só... Só Ludmilla, por favor. - pediu.
-Brunna: Aceita uma água? - questionou.
Ludmilla assentiu e Brunna se direcionou ao frigobar fazendo seu perfume forte inebriar o ambiente. Era o cheiro mais atraente...
A loira lhe entregou a garrafa e sentou-se novamente.
-Ludmilla: Sou casada com Gabriel há 2 anos, sempre tivemos relacionamento complicado e ele sempre muito impaciente. Eu tomei a coragem de pedir o divórcio após nossa última briga... No caso ontem a noite.
Brunna assentiu calma. Era uma situação complicada, e a insegurança visível nos traços, nos toques e falas de Ludmilla eram extremamente grandes.
-Brunna: Como a briga aconteceu? E por qual motivo aconteceu? - questionou cautelosa e com medo de ativar ainda mais as inseguranças da morena a sua frente.
-Ludmilla: Ele ultimamente vem me oprimindo verbalmente e sempre colocando a culpa em mim. - ela sorriu fraco e triste. - Eu cheguei em casa, depois de voltar do trabalho e ele estava alcoolizado como sempre, começamos a discutir após eu sair com algumas amigas depois que saímos do escritório. Discutimos por horas enquanto ele me agredia verbalmente... - disse enquanto encarava a loira que lhe ouvia com atenção.
-Brunna: Fisicamente também... - falou baixo enquanto aproximou a mão para tocar no braço da mulher a sua frente. - Posso?
Ludmilla assentiu, por mais que sentisse medo.
Brunna tocou em seu machucado roxo no pulso com cuidado.
-Brunna: Não quero pedir de mais, mas pode tirar o blaser? - pediu calma e suave.
Ludmilla lhe olhou assustada e encolhida sobre a cadeira.
-Brunna: Estou aqui para te proteger, Ludmilla. Não ousarei tocar em você, somente se permitir. - sorriu simpática.
Ludmilla assentiu cautelosa e viu a figura da loira se levantar. A advogada se aproximou dela com cuidado e estendendo a mão para que a morena também se levantasse. Ficando agora da mesma altura, devido aos saltos de Brunna.
A morena tirou o blaser e jogou sobre a cadeira.
-Brunna: Vou apenas erguer as mangas da sua blusa. - disse antes de fazer para que a morena não se assustasse, afinal sua situação já era muito triste.
Brunna devagar, tocou o braço da mulher e erguer as mangas com cuidado, mas logo ouviu um gemido de Ludmilla.
-Brunna: Te machuquei? Está tudo bem? - questionou preocupada.
-Ludmilla: Tudo bem... isso, só dói muito. - disse com os olhos marejados.
Brunna olhou para os braços marcados com manchas roxas e arranhões e xingou o homem mentalmente mesmo sem conhecê-lo, já sabia que ele era um tremendo babaca.
Brunna saiu de perto da morena e pegou uma pequena maleta de remédios sobre a estante. Nunca havia feito isso em uma cliente, mas Ludmilla lhe chamava atenção, e naquele momento ela sentindo dó da mulher.
-Brunna: Posso? - perguntou erguendo a pomada. - Vai aliviar a dor. - concluiu.
A morena permitiu e ela deslizou os dedos macios com cuidado pelas marcas dolorosas e amargas que habitavam o corpo de Ludmilla. Seria um caso complicado, devido a incompreensão da parte de Gabriel, mas ela daria tudo de sí para que a mulher saísse livre e com medida protetiva relacionada ao homem.
-Brunna: Acredito que ele nem imagine que esteja aqui, certo? - disse baixo enquanto massageava fracamente com os dedos sobre os machucados da morena enquanto espalhava a pomada.
-Ludmilla: E nem pode... - concluiu.
Brunna assentiu.
-Brunna: Posso tirar algumas fotos dos machucados? - questionou. - Preciso registrar, vai nos ajudar muito no caso.
-Ludmilla: Claro... - permitiu.
Brunna tirou as fotos que mostravam claramente o rosto de Ludmilla e exponha tudo que precisavam.
-Brunna: Por que não denunciou? - questionou.
-Ludmilla: Tive medo, muito medo... ainda tenho. - disse séria enquanto colocava o blaser. - Eu confiei na minha melhor amiga e ela me indicou você, eu não pensei duas vezes em vir. - concluiu.
-Brunna: Tudo bem, eu entendo que tenha medo, é bem complicado tudo isso.
-Ludmilla: Você parece bem familiarizada. - sorriu simpática sentando na cadeira. - Desculpa perguntar, mas é pelos casos ou também já passou por isso?
Brunna nunca falaria de sua vida pessoal com uma cliente, mas se sentiu segura em falar com Ludmilla e também queria transmitir segurança a ela.
-Brunna: Sim, também foi complicada e eu tive minha vida emocional destruída por conta de um relacionamento abusivo.
A verdade era que a mais de 4 anos Brunna não se envolvia com alguém com a esperança de ter um relacionamento. Relacionamentos lhe davam medo.
-Ludmilla: Eu posso me divorciar mesmo sem ele querer? - questionou. - Ele tem bastante influência na área empresarial e eu tenho medo de que ele faça algo para interferir.
-Brunna: Você é livre Ludmilla, não existe dono de você além de você mesma. Nenhum juiz pode te negar esse divorcio. Por mais que ele seja influente no ramo empresarial, ele não é dono do mundo. - sorriu simpática. - Você também é uma grande influência na mídia.
-Ludmilla: Eu só... tenho medo.
-Brunna: E eu entendo , sou sua advogada a partir do momento que dermos entrada nessas papeladas e estou designada e completamente entregue ao seu caso. A cadeia logo logo terá como presente o Gabriel Jesus. - disse vitoriosa. Ao ver de Brunna, o caso estava ganho.
-Ludmilla: Não quero que tudo isso vaze na mídia... - disse como um pedido.
-Brunna: E não vai, se depender de mim. - disse séria. - O que me disser aqui, só será revelado na frente do juiz. E se quiser, podemos dar inicio a uma medida privativa que proíba qualquer site de fofoca ou jornais em colocar seu divorcio como matéria para ganharem fama.
-Ludmilla: Eu quero, muito por sinal. - sorriu fraco.
-Brunna: Então posso dar entrada no caso? - questionou.
-Ludmilla: Sim, não tenho duvida quanto a isso.
-Brunna: Em poucos minutos eu me torno sua advogada. - sorriu.
Ludmilla sorriu. A loira se levantou e acompanhou Ludmilla até a porta.
-Ludmilla: Obrigada pela paciência, me senti segura com você para cuidar do meu divorcio e... foi um prazer conhecê-la. - sorriu simpática se direcionando para um abraço, mas travou a perceber o ato, não que ser inconveniente.
-Brunna: O prazer de conhecê-la é todo meu. Farei de tudo para te tirar disso. Ao meu ver, isso tudo já está ganho. - sorriu simpática. - E tudo bem me abraçar. - se direcionou tomando a morena em seus braços.
O abraço foi rápido, e por mais Improvável que fosse... Ludmilla se sentiu segura e atraída por aquele corpo que lhe envolvia.
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