Eu cuido de você...
Vamos começar essa maratona neh!?
Se os três capítulos dessa maratona tiver mais de 100 comentários e eu vou postar outra maratona sábado. Ok?
Comentem bastante...
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Brunna entrou devagar após abrir a enorme porta e caminhou lentamente pela sala. Tirou o moletom branco que vestia e pode ver seu abdômen despido marcado com alguns roxos...
Ficou apenas na calça jeans, o sutiã e retirou rapidamente o tênis. Foi até a geladeira e ingeriu água rapidamente.
-Brunna: Ai... - reclamou de dor ao bater a mão no canto esquerdo do balcão.
A loira subiu as escadas vagarosamente, pois seu abdômen e costas doíam, sua mão agora tinha intensificado a cor... estava roxa e extremamente dolorida. O corte na sua testa ainda restava sangue seco.
A advogada entrou no quarto vagarosamente e viu Ludmilla jogada na cama, vestida em uma de suas blusas e cheirando a outra. A cena era linda, e até pareceria fofa, se a empresaria não estivesse em um choro compulsivo e entre soluços altos.
-Brunna: Amor? - chamou baixo.
-Ludmilla: Para... você não está aqui. - disse chorosa.
-Brunna: Quê? - questionou confusa e se aproximou da cama. - Amor sou eu.
-Ludmilla: Eu quero tanto que você esteja aqui que eu já estou alucinando. - sorriu boba, parecia falar sozinha.
Brunna mesmo com dor se aproximou mais um pouco da cama, enquanto falava algo inaudível, provavelmente suas reclamações de dor.
-Brunna: Eu estou aqui, meu amor. - sorriu fraco, com os olhos marejados. - Eu não sei o que aconteceu, mais eu estou aqui. - concluiu.
-Ludmilla: Vida... - disse chorosa de levantando rapidamente. - Eu pensei que tinha perdido você! - disse entre soluços e o choro intenso. - Eu fiquei com medo. Eu não quero perder você, nunca!
-Brunna: Ei... - soou carinhosa. - Está tudo bem. - Ludmilla tocou seu abdômen, sem olha-lo e viu a loira reclamar de dor. - É... nem tanto.
Ludmilla sorriu boba e beijou a loira rapidamente. Um beijo de saudade, quente e faminto.
-Brunna: Por que essa velocidade toda? Eu não vou embora. - sorriu entre o beijo.
-Ludmilla: Só cala a boca e me beija. - disse rápido. - Porque eu senti que nunca mais teria esses lábios divinos... não quero ficar longe deles nem mais um segundo.
-Brunna: Só dos lábios? - questionou convencida.
-Ludmilla: De você... por inteira. - sorriu. - Meu amor.
O beijo não era com direção sexual, era apenas amor, saudade e medo.
(...)
Ludmilla olhou nos olhos de Brunna enquanto segurava seu rosto...
-Ludmilla: Vem... eu cuido de você. - sorriu amorosa.
Brunna assentiu e a seguiu até o banheiro. Ludmilla apontou e sem mais demandas Brunna tomou um banho rápido, lavou os cabelos e o secou rapidamente com a ajuda de Ludmilla.
A morena sentou na cama com uma pequena maleta de medicamentos. Não se importava com o que havia acontecido, com toda certeza, Brunna lhe importava bem mais. Senti-la ali perto, viva, lhe preencheu rapidamente.
-Brunna: Ai amor... - reclamou.
-Ludmilla: Desculpa. - sorriu fraco, com as mãos tremulas após colocar um banda id no lado direito da testa de Brunna.
A advogada segurou sua mão, levando até o próprio peito para que Ludmilla sentisse seus batimentos. Depois levou-a até seus lábios e deixou um beijo demorado.
-Brunna: Estou aqui... - disse baixo.
Ludmilla assentiu com os olhos marejados e abraçou a loira rapidamente... que mesmo sentindo dor, se manteve em silencio.
Ludmilla separou alguns analgésicos e pediu que Brunna os ingerisse. Depois levou uma bolsa de gelo até os dedos de Brunna os deixando desinchar, e envolver sua mão, até o pulso com uma atadura.
-Brunna: Obrigada, meu amor. - sorriu grata.
Ludmilla respirou fundo e a encarou com os olhos marejados.
-Ludmilla: Eu senti minha alma dividir em duas partes, enquanto uma se apagava... eu senti tanto medo de perder você... - disse chorosa. - Eu não sei explicar o quanto estou grata por te ter aqui, por te sentir respirar e ouvir sua voz rouca mais uma vez, por sentir seu toque delicado e envolvedor... eu te amo muito, Brunna, e eu não o que seria de mim sem você.
Brunna sorriu com os olhos marejados e se deitou na cama, puxando Ludmilla para deitar com a cabeça em seu peito.
-Ludmilla: Vou te machucar...
-Brunna: Essa dor é fraca comparada ao que sua presença real me causa. - disse sincera.
As duas ficaram ali por alguns minutos enquanto Ludmilla inalava o cheiro que tanto amava e tocava o corpo que tanto sentiu desespero por não imaginado mais ali.
-Ludmilla: O que houve, onde você estava? - questionou confusa.
-Brunna: Inventei de pegar um caminho alternativo, o pneu do carro estourou e eu perdi o controle. Bati em uma maldita arvore... - sorriu fraco. - Acabei machucando o rosto e o abdômen.
-Ludmilla: E a sua mão? - questionou curiosa.
-Brunna: Eu dei um soco no carro quando percebi que não dava pra te chamar... - acariciou o rosto da morena.
-Ludmilla: Sei que pode ter sido assustador, mas ainda bem que aconteceu. - sorriu simpática. - Você precisa ligar pra Lari, por mais que eu já tenha avisado, ela ainda está preocupada.
-Brunna: Depois eu ligo... agora, eu só quero entender o que aconteceu, e dormir ao seu lado. Por mais que eu tenha dormido a manhã inteira dentro de um carro amassado. - sorriu.
-Ludmilla: Não está com fome? - perguntou.
-Brunna: Não... - disse fraco. - Depois, prometo.
Ludmilla via que a loira ultimamente não mantinha uma rotina alimentar nutritiva, e estava começando a se preocupar com isso. Mas não a repreenderia agora, só queria tê-la ali por algumas horas, por mais que parecesse egoísta, precisava.
-Ludmilla: O avião que você ia, teve um pouso forçado e acabou pegando fogo. A parte traseira, onde era seu assento, foi completamente destruída, não restou ninguém vivo, além dos que ocupavam os locais da frente, e ainda assim, estão todos em estado grave. - disse triste.
Brunna estava perplexa, chocada e achava aquilo tudo inacreditável, improvável.
-Brunna: Amor... - disse assustada.
-Ludmilla: Eu sei... é assustador e doloroso, mas eu nunca fiquei tão grata por um pneu furado e uma arvore. - disse. - Quando o homem que estava contatando os familiares disse que você provavelmente estaria na lista óbitos, eu entrei em desespero. - respirou fundo. - Eu perdi o folego, eu fiquei completamente sem chão. - sorriu dolorosa.
-Brunna: Eu estou aqui...
-Ludmilla: Só não me deixa, nem agora, nem nunca. - pediu chorosa. - Eu te amo com todo o meu coração, Brunna. - sorriu em meio a lagrimas. - Você é o amor da minha vida... eu não tenho mais duvidas quando a isso. - concluiu.
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