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Destruição

O TOMBO VEIO...

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A vida lhe pregou peças...

Poucas horas antes:

-Ludmilla: Amor! – gritava ao subir as escadas. – Aqui... – disse entregando algo que havia sido pedido por Brunna.

-Brunna: Obrigada, amor. – disse guardando na mala.

-Ludmilla: Promete que liga pra mim antes de chegar? – questionou séria.

-Brunna: Prometo. – sorriu e deu um beijo na testa da morena.

(...)

Já haviam se passado horas desde a saída de Brunna de sua casa. Ludmilla esperava calmamente por alguma mensagem da namorada, acreditava que houvesse acontecido algum imprevisto causando o atraso de pouso. A morena então decidiu descer as escadas de sua bela mansão e se acomodar no sofá.

As paredes de trás, no segundo andar eram enormes janelões de vidro, dando visão a parte da cidade, a praia e de uma montanha. O chão era revestido em madeira e as paredes em uma cor branca.

A parte da frente era moderna e atraente, em cores que compartilhavam uma bela sintonia. Demostrando luxuria e beleza...

Ludmilla não poupou dinheiro quando decidiu escolher sua devida casa, seria seu espaço de privacidade, e nada melhor do que algo realmente confortável e luxuoso.

A morena se deliciava do saboroso cappuccino enquanto deslizava os dedos pela tela apagada do celular, esperava uma mensagem, que talvez nem receberia...

Decidiu então abrir o Instagram e navegar pela rede social, mas não esperava que a "facada" em seu peito viria logo em seguida...

Ludmilla correu rapidamente para o quarto, queria analisar se uma copia da passagem de Brunna apresentava o mesmo código numeral do voo. E quando os números bateram... a morena sentou-se na cama em desespero.

Sua respiração falhou, sua cabeça doeu, estava imóvel... sua boca secou, seus olhos arderam. Era como se sua alma houvesse saído do corpo. Tudo doía...

Possivelmente perder Brunna... dilacerava!

A morena após alguns minutos tentando recompor-se, respirou fundo e levantou-se. Decidiu procurar um meio de contato, e saber se Brunna estava bem. Ainda havia esperanças... Ludmilla não desistiria delas!

A empresaria entrou em contato com a linha de aviação da qual Brunna partiu, ficou mais ou menos 30 minutos na chamada onde atenderia os parentes das vitimas em busca de contato, e passaria dias se fossem necessários. Até que uma voz masculina soou do outro lado...

-Ludmilla: Alô? – perguntou, mas não ouve resposta. – Por favor! Pode me ajudar?! – pediu desesperada.

-XxX: Claro! – respondeu apressado. – Sinto muito em relação ao acidente. Mas posso lhe ajudar...

-Ludmilla: Preciso saber se Brunna Gonçalves está bem. – disse rápido.

-XxX: Antes eu preciso das suas informações, não posso informar assim... – concluiu.

-Ludmilla: Eu sou uma amiga... – disse apressada. – Por favor, me ajuda! Eu só preciso saber se ela está bem! – falava rápido enquanto jogava algumas coisas dentro de uma bolsa, e vestia um moletom ao mesmo tempo.

-XxX: Só podemos informar para familiares senhora. – falou. – Preciso atender outros familiares.

-Ludmilla: Espera! – gritou antes que o homem desligasse. – Me chamo Ludmilla Oliveira.

-XxX: Desculpe senhora, seu nome influenciador não lhe dá direitos de resposta a privacidade de Brunna. – disse antes de desligar.

-Ludmilla: Droga! – disse jogando o celular na parede.

A morena já chorava desesperada, não podia estar acontecendo... depois de anos tentando ser feliz, e ter encontrado o amor da sua vida, não podia estar tudo indo por agua a baixo! A vida não deveria estar sendo tão injusta!

Ligação:

-Ludmilla: Larissa! – falava desesperada e chorosa.

O celular estava todo trincado, mas ainda conseguiu ligar para Larissa.

-Larissa: Calma, Ludmilla! – falava rouca do outro lado da linha. – Eu já estou chegando na sua casa e vamos tentar entrar em contato, tudo bem? – pediu.

-Ludmilla: Eu só preciso dela aqui... – disse fraco. – Eu vou até Fortaleza se precisar, já arrumei algumas coisas.

-Larissa: Já estou chegando, a gente liga e vamos pra lá se for preciso. – disse rápido. – Preciso desligar e evitar um acidente.

(...)

-Larissa: Vem cá... – chamou chorosa.

Ludmilla a abraçou apertado sobre o sofá enquanto se desmanchava em lagrimas. O celular da morena ainda estava jogado sobre a mesa de centro enquanto aguardava alguém atender na linha de chamada...

-Ludmilla: Eu amo ela, Lari. Não sei o que vou fazer se algo acontecer... – disse abafado em meio a soluços.

-Larissa: Vai ficar tudo bem, a Brunna é forte.

-XxX: Olá, com o que podemos ajudar? – perguntou.

Larissa rapidamente se sentou e Ludmilla ficou ao seu lado enquanto apertava as próprias mãos tentando se conter.

-Larissa: Olá, sou familiar, me chamo Larissa Gonçalves, gostaria de ter noticias da minha irma. – falou rouca.

-XxX: Sim, vou checar. Preciso do nome da sua irmã completo. – disse.

-Larissa: Brunna Gonçalves Coelho.

Alguns segundos depois foram se passando e o silencio continuava, e dessa vez ele parecia tão desconfortável.

-XxX: Eu preciso que a senhora sente-se em um local seguro. – pediu calmo.

Ludmilla se deseperou ainda mais... seu choro era incontrolável. Doía tanto, como podia está perdendo alguém que tanto amava? O alguém que já habitava todo seu coração e lhe despertava os melhores sorrisos? Como poderia imaginar acordar sem a loira ao seu lado, mesmo que não morassem juntas?!

-XxX: Brunna Gonçalves Coelho não foi uma das vitimas resgatadas. Eu sinto muito... – disse sincero e confortante.

-Larissa: Como assim?! Moço por favor! – falava desesperada. – Olha novamente.

-XxX: Senhora, eu sinto muito, mas é a única informação me disponibilizada aqui. – disse confortante. – Temos algumas pessoas na lista de óbitos... – foi impedido.

-Larissa: Não! Ela não morreu! – gritava.

Ludmilla correu para o quarto, não conseguiria mais ouvir aquilo tudo, Brunna voltaria... ela tinha que voltar...

Ela havia prometido que não me deixaria, ela havia jurado que não me abandonaria...

-XxX: Senhora eu preciso que me escute, por favor. – pediu atencioso. – Eu não imagino o quanto possa estar sendo doloroso, e sinto muito por isso. Não estou dizendo que sua irmã morreu, só peço que me escute... – Larissa respirou fundo enquanto andava sem parar pela casa, suas mãos suavam e invadiam seus cabelos pretos e curtos... – Brunna não está na lista de falecidos, mas ainda existem dezenas de pessoas para terem as arcadas dentarias analisadas. Peço que entre em contato daqui algumas horas e espere ser notificada se algumas dessas informações coincidam com sua irmã.

Larissa se desesperou, jogando-se de joelhos no chão da sala...

Havia mesmo perdido sua irmã? Seu sangue? Sua "vida"?

Ludmilla se encontrava em posição fetal jogada sobre a cama que dormira noite passada com Brunna em seus braços. Tinha agora uma blusa com o cheiro da loira nas mãos enquanto absorvia o cheiro inalante...

Queria seu amor de volta... mas não sabia se ainda poderia tê-lo.

Comentem bastante, ok?

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