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Capítulo 29

Olá a todos!

Espero que tenham gostado da capa nova! Lembrei-me de a alterar e acho que esta ficou perfeita :)

Este capítulo será um pouco mais curto, pois é o final de duas personagens, o Alexandre e a Maria. No próximo começará a segunda parte do livro, que está dividido em duas e que terminará no Capítulo 33.

Apesar de haver uma continuação, não serão as mesmas personagens principais, que neste livro são a Natália e o Pietro.

Lembrem-se que, para assassinos, não existem finais felizes. Por isso não contratem a SIAT para me obrigar a fazer um final diferente! Hehe :)

Alguém que não estão à espera voltará no próximo capítulo. E não me estou a referir ao Epifanio. Então, quem será?

Continuação de boa leitura!

Natália Rendhal POV

Despeço-me com um abraço apertado da Maria após abandonar a mansão Santoro com o Pietro.

A viagem a Espanha fez com que eu fosse capaz de voltar a entrar nesta casa, o que já considero um milagre, e aproveitámos para passar aqui uma noite com a Maria e a mãe deles antes de irmos para o nosso apartamento.

Por não saber como se expressar por palavras, a Maria entregou-me uma carta dela e da mãe que já tinham escrito há uns dias, juntamente com uma do meu irmão, que ela recebeu na mansão pois foi a morada que dei ao Alexandre.

A mãe do Pietro agradeceu-me de coração por tudo o que fiz pela família; ajudando-a a libertar-se do marido que a agredia, a poder contar a verdade ao Pietro sobre o pai dele e a viver com o homem que sempre amou, em segurança e junto da sua filha.

Quando o Pietro teve que se encontrar com o Erminio, pediu-me que fosse com ele, e pude ver com os meus próprios olhos o momento em que a mãe do Pietro o apresentou oficialmente como pai. E depois, o abraço enorme e comovente que os quatro deram, o Pietro, o pai, a mãe e a irmã. O primeiro abraço verdadeiramente em família. Tive que me controlar para não me emocionar, e a Maria veio abraçar-me também.

Passaram-se uns dias desde que me entreguei por completo ao Pietro, e consigo ver nele o orgulho que tem em mim, assim como a vontade de voltarmos a morar na mansão.

Quanto à Sabrina, não temos tido notícias dela. Bloqueou o Pietro em todas as redes sociais, não atende as chamadas e ninguém sabe o que foi feito dela. Enquanto assassina treinada, aprendi a desconfiar de situações assim. No entanto, como pessoa normal, percebo que ela se queira afastar um pouco de tudo.

Já no carro e em direção ao nosso apartamento, pego nas duas cartas que a Maria me entregou e leio-as. A primeira é a dela, e fico muito impressionada pela bonita caligrafia:

Querido irmão e querida Natália,

Fico imensamente feliz pela possibilidade de vos enviar esta carta. São tantas as notícias a dar-vos, que receio não conseguir colocar nesta folha tudo o que vos quero dizer.

Quanto à mãe, ela está mais feliz do que alguma vez me lembro. Desde que o Epifanio desapareceu por completo da nossa vida, pode entregar-se de coração ao amor que sempre escondeu com o Erminio, o nosso mordomo.

E agora a parte mais surpreendente: Eles estão noivos! O Erminio será o meu padrasto e já o adoro mais por isso. Se vissem a forma impecável como ele trata a mãe, não teriam dúvidas de que é o homem certo para ela.

Já quanto a mim, inscrevi-me numa escola de línguas e estou a aprender latim e grego. Quem sabe se não conseguirei vir a dominar tantas línguas como a Natália?

Como consequência das coisas que o pai me obrigou a fazer na Sede da SIAT, a mãe decidiu levar-me a algumas consultas de psicologia, que estão a fazer maravilhas. Só não concordo quando a psicóloga diz que ele fez aquilo por ter um problema a nível mental.

Olho para o Pietro, que está a conduzir e a ouvir-me ler, e ele diz-me que essa conversa é uma treta; pois "ele sabia muito bem o que estava a fazer".

Concordo com o Pietro.

Como está tudo com vocês? Falta muito para virem fazer-nos companhia? Sentimos muito a vossa falta.

Estamos a pensar realizar uma festa de final de verão e estão convidados, apesar de ainda não sabermos a data. A mãe é que está aqui ao meu lado a insistir que fiquem informados por já.

Dêem um beijinho ao Lorenzo por mim. A mãe diz que vos ama muito e que está cheia de saudades.

Um beijinho enorme para os dois,

Maria Epifania Santoro

O Pietro emociona-se ao ouvir-me ler a carta, algo que não fez na mansão. Se tudo isto está a ser difícil para mim, imagino para ele.

De seguida, leio a carta do meu irmão:

Minha maninha querida,

Estou a enviar-te esta carta por três motivos; a primeira, é para confirmar que me deste a morada certa.

Rio-me e continuo a ler:

A segunda, é para te contar tudo o que aconteceu desde a nossa despedida; e a terceira, para te dizer o quanto tenho saudades tuas.

Assim que nos despedimos no aeroporto belga, parti para o Dubai, onde me reencontrei com a Fatimah. Nunca cheguei a contar a nossa história a ninguém porque na altura era proibida, mas chegou a hora.

A Fatimah faz parte da família real dos Emirados Árabes Unidos, onde tive uma missão que envolveu matar um homem pela primeira vez. Tal como disse, a nossa relação era desprezada pelos dois lados. Do lado da família da Fatimah, por eu não ser muçulmano e, portanto, não poder casar com ela. E do nosso, por ser proibido a um assassino relacionar-se com uma não-assassina.

Com o fim da Sociedade de Assassinos Europeia, ganhei a liberdade de confessar uma religião, que, como já podes suspeitar, foi a muçulmana.

Encontrei em Alá a salvação e juro não voltar a manchar as minhas mãos de sangue. Casarei com a Fatimah assim que o pai dela me der a permissão, e prometo cuidar e protege-la até ao final das nossas vidas.

Natália, tenho que te agradecer por tudo o que fizeste. Mais uma vez digo: Nada disto teria acontecido sem a tua ajuda. Tua e do Pietro, a quem também dou um enorme obrigado.

Poderei constituir família e sei que a minha irmã e os meus pais estão em segurança. Mesmo estando eu no Dubai, tu em Roma e os pais em Paris, sinto que nunca estivemos tão unidos como agora.

Estou a conter-me para não chorar. Afinal, assassinos não choram, mas e o que dizer de ex-assassinos? Há alguma regra para nós?

Natália, continua com a garra enorme que tens para lutar por Justiça. És um orgulho para toda a nossa família e para todos os ex-assassinos que foram libertados.

Despeço-me agora com os melhores cumprimentos para o Pietro. Para ti, Natália, um enormíssimo abraço.

Até breve,

Alexandre Rendhal


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