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Capítulo 22

Olá a todos!

A época de testes e apresentações orais está finalmente terminada, por isso tentarei escrever mais frequentemente a partir de agora para que as datas das publicações regressem pouco a pouco ao normal.

Também é certo que nestes últimos dias falhei a várias datas de postagem, mas prometo que esta parte vai compensar a espera :)

Continuação de boa leitura!

Capítulo 22

— Está a faltar-nos algo nesta história — digo e acordo o Pietro, que acabou por adormecer no banco de primeira classe do avião.

— Está a faltar-nos muita coisa nesta história — murmura ainda de olhos fechados.

— Lembras-te do primeiro dia, no hotel?

— Como se fosse ontem.

— As pedras de gelo que me deixaram naquele estado. Sabias de alguma coisa?

— Não, Natália. Se soubesse, já te teria dito.

— Terá sido o teu pai?

— É possível, se ele sabia quem tu eras.

— Também foi ele que te disse que o meu nome verdadeiro era Natália?

Ele sorri e responde:

— Foi.

— Estou a passar-me com esta situação.

— Natália, relaxa. Estamos em segurança, em direção a umas merecidas férias e o teu irmão está a tratar de avisar a Sociedade.

A Sociedade. Qual é o grau de envolvimento dela nesta situação?

— Está tudo bem? — pergunta-me com alguma preocupação ao notar a minha expressão de desagrado.

— A Sociedade... — Inspiro fundo, cerro os punhos e deixo as sobrancelhas fletidas.

Ele põe a mão direita dele sobre a minha e acaricia-a, deixando-me confusa.

— Vai ficar tudo bem.

— Não vai — murmuro ferozmente. — Não vai.

— Diz-me; depois disto tudo, ainda manténs a tua palavra de querer destruir a SIAT?

Serei capaz neste momento de responder a isso? Não, não sou.

Recordo-me mais uma vez do abraço apertado que dei ao meu irmão e do medo genuíno que tenho de ter sido o nosso último abraço. Medo, receio, fúria e nojo da SIAT, angústia por tudo. Maldita Sociedade. Malditas regras que nos forçam a tornarmos-nos monstros sem sentimentos.

Sim, eu sou uma Rendhal. E não, não sou uma assassina. Porque ser um assassino não é algo para o qual se possa ser ensinado. Assassino é quem mata. E eu, por implacáveis e intermináveis forças do Destino, não o fiz.

—  Vou voltar a dormir — diz ao virar-se novamente para a janela.

Quero destruir a Sociedade? É esta a pergunta que tenho que fazer a mim mesma. Nem o Pietro e nem o meu irmão me poderão ajudar a responde-la.

O que é que o meu avô faria nesta situação? Avô, se me ouves, por favor, ajuda-me. Dá-me um dos teus conselhos.

Quem sou eu? Qual o meu papel no Mundo?

O meu irmão vai ficar bem? E a minha família, os meus pais?

*

Após chegarmos ao hotel e depois de fazermos o check-in, chegamos ao meu quarto.  Apesar das minhas insistências para ficarmos no mesmo quarto por motivos de segurança, acabámos por decidir ficar em divisões separadas.

— Os quartos são lado-a-lado Por isso, se acontecer alguma coisa, o outro irá ouvir. E para além disso estamos seguros.

— Mais ninguém sabe que viemos? — pergunto ao deixar as minhas malas por cima da cama de casal onde irei dormir.

— Não. E acho que devíamos tentar esquecer esse assunto por uns dias. Pelo menos até as coisas em Itália estabilizarem — diz ao sentar-se na poltrona em frente à janela.

Faço um pequeno riso nervoso, e ele nota.

— O meu pai também fazia isso. — Suspiro, sento-me na cama e coloco as mãos na testa. — Sempre que tínhamos que falar ele sentava-se na poltrona do quarto, enquanto nós ficávamos sentados na cama.

O meu riso torna-se estranho e a minha boca fica incrivelmente seca.

— Natália. — A voz dele é doce, mas as minhas lágrimas não.

— Ele era o melhor a ensinar defesa pessoal. A Academia até o chamou para dar aulas. — Paraliso por alguns instantes, e o Pietro senta-se ao meu lado. — Mas ele não aceitou para continuar connosco.

Ele limpa a minha face com as mãos, porém novas lágrimas caem.

— Somos escravos de algo que não controlamos — sussurro, contudo a minha voz treme.

— Todos nós somos escravos de algo que não controlamos. Seja da sociedade em que vivemos, seja do mundo do trabalho, seja das nossas emoções.

— E quando é que isto vai acabar?

— Nós somos capazes de colocar um ponto final nesta situação. — Ele vira-me cuidadosamente para ele, e os nossos olhares cruzam-se.

— Destruindo a Sociedade?

— Libertando todos os assassinos do fardo que carregam.

— E qual o nosso plano?

Ele pensa por alguns e longos minutos, até que chega a uma conclusão:

— Temos que atacar a Sede Principal.

— A Sede Europeia? — questiono, tentando recordar-me de quando os meus pais me falaram da localização dela.

— Sim. Nem que tenhamos que pedir ajuda ao meu pai. Afinal, ele também tem esse objetivo.

— Não, não precisamos dele — digo de uma forma dura. — O fins não justificam os meios.

— Então estás a favor de o fazermos?

— Por mais que a Sociedade se orgulhe de cumprir a Ética de Assassinos, não há justificativa para condicionar o futuro de todos os descendentes dos seus membros. E, além do mais, a morte não é solução para nada.

— Nunca pensei ouvir uma assassina dizer isso — diz ao olhar para mim com alguma admiração.

— Não sou uma assassina.

Um sorriso amargo forma-se na minha face e murmuro determinada:

— Sou uma Rendhal.

Esperava que ele fosse continuar com algumas palavras de apoio à nossa causa, mas o rosto dele fica sereno e um sorriso fechado forma-se lentamente.

— É a primeira vez que me sinto livre — digo.

— É uma boa sensação, não é?

— É maravilhosa. — Suspiro. — Gostava que todos tivessem a oportunidade de se sentir assim um dia.

Os nossos olhares voltam-se a cruzar, à medida que um arrepio me percorre o corpo, e ele aproxima-se de mim.

Deslizo a mão pela colcha e deixo-a parada no pescoço dele, que está quente. Sorrio, e ele sorri. Sinto as bochechas a arder, e a mão dele vai até à minha cintura e puxa-me para ele com alguma força.

De seguida, tudo é instintivo e natural. Os lábios dele são quentes e húmidos, e o nosso beijo é lento e seguro. Por mais que nenhum de nós queira parar, acabamos por nos separar, e as nossas respirações cruzam-se.

Ele puxa-me com mais força para ele.

Voltamos a beijarmos-nos, até que o faço deitar na cama e coloco-me por cima dele, prendendo-o com os braços.

Beijo-lhe o pescoço com alguma intensidade, porém sou interrompida quando ele me puxa contra ele e nos deitamos lado a lado.

Coloco a cabeça e a minha mão sobre o peito dele, e ele abraça-me e dá-me um beijo na testa, o que me faz sentir em segurança.

Apesar de ser qualquer coisa como quatro da tarde, fecho os olhos e tento adormecer.

Se pudesse ficaria para sempre assim, protegida e segura. Mas, sobretudo, ao lado de quem amo.




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