Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 7 - Tormento

Yvaine ainda se lembra da dor de ter a mão cortada sem nenhuma anestesia. A partir do momento em que ela se tornou, "imperfeita", ela já não servia mais como médica.

A infecção se alastraria pelo corpo por isso, a sua mão, já infectada, foi o alvo. Os olhares frios dos outros médicos demonstraram algo que ela já sabia. Para eles e para a sociedade atual, qualquer deficiência, mesmo que você tenha a adquirido, te tornava um excluído.

Yvaine já sabia disso. Ela percebeu pelo modo com que tratavam os pacientes. Porém, agora ela entendia realmente quem a agência Conner era de verdade.

A mulher de cabelos loiros estava em meio aos destroços, ela procurava alguém incansavelmente. O lugar onde ela estava era sujo e coberto de uma fumaça tóxica para quem nunca havia sido vacinado.

Yvaine tossiu, levando a mão à boca, como ela havia sido educada. Seus cabelos estavam sujos, e as suas roupas também. A calça jeans não impedia a dor de estar ajoelhada em meio a pedras mas, ela precisava continuar. Se não fosse ela, não seria mais ninguém.

Ela continuou procurando, com o coração angustiado e palpitante. A esperança estava ali mas, o medo também a acompanhava. Até que ela achou alguém. O sorriso apareceu em sua face e o seu coração se aqueceu.

"Finalmente, finalmente." Ela pensou, aliviada. "Eu o encontrei, querido."

Porém o sorriso se desfez quando Yvaine notou que os cabelos do indivíduo eram loiros e não escuros, o rosto não era o mesmo. Então, não era ele. Não era o seu Thomas.

Yvaine se afastou, ela deveria continuar procurando. Mas, as lágrimas já começaram e escorrer pelos seus olhos. Ela continuou procurando, até as suas mãos estarem machucadas, até o sangue dela começar a enfeitar as pedras. Porém, mesmo assim. Apesar de todo o seu esforço, a médica não o encontrou.

Yvaine finalmente, se levantou. Ela entendeu que não havia mais esperança para encontrar o seu Thomas. Agora, os soluços vieram em peso e as lágrimas o acompanharam. Ela caiu no chão sujo, de joelhos e se permitiu sentir aquela dor.

Por um tempo, o único ser vivo que havia naquele lugar frio e de pouca luz, era uma médica tomada pela tristeza. E o único som a ser ouvido, era o seu lamento.

------

Quando Yvaine voltou para o submundo, ela encontrou R e a garota nova, N. Nesse momento, a doutora já havia se recompôsto. Ainda haviam olheiras em seus olhos e um rosto inchado indicava que havia chorado. Mas, os cabelos estavam arrumados e o suas roupas brancas, estavam agora, limpas. Ela não poderia demonstrar fraqueza. Nesse momento seu lado médico entrava em ação e deixava o pessoal de lado.

Já fazia 10 dias que a nova integrante chegou. Mas, apenas hoje que ela a estava conhecendo. Yvaine, se alegrou ao ver alguém salvo daqueles seres horríveis.

Ela caminhou pelo local
A tenda era um dos poucos lugares em que ela podia atender ali no submundo. Era esterelizada e possuía já os mantimentos necessários para qualquer atendimento simples.

Yvaine se alegrou ao ver o sorriso das pessoas ao vê-la. Ela se orgulhava de pode ajudar essa pessoas. Talvez uma das poucas médicas que se importava. E por conta disso, algo dizia a ela que  a sua infecção poderia ter sido algo forjado.

A doutora montou a tenda e dentro dela havia uma jovem com queimaduras e um olhar triste e decepcionado. Com certeza, o mundo dela havia desmoronado. Yvaine sorriu, tentando trazer conforto à jovem mas, aquelas cicatrizes demorariam para cicatrizar. As que mais precisavam de tempo, eram as da mente e a do coração.

"Olá, N. Sou a doutora Yvaine, muito prazer." Ela estendeu a mão mecânica que foi apertada e observada com curiosidade.

"Prazer, doutora." A garota sorriu. As queimaduras já haviam melhorado mas, infelizmente a cicatriz que cobria do olho até o fim da bochecha direita, permaneceria.

Yvaine deu essa notícia sem sorrir. E sentiu pena quando N desviou o olhar para baixo e apertou as mãos, frustrada. Ninguém poderia entender a dor daquela garota, como ela.

"Você também foi descartada por eles?" N apontou para mão mecânica, tentando encontrar uma identificação com alguém.

"Sim, eu fui." Yvaine respondeu, apertando os seus dedos mecânicos. "Mas, descobrir a verdade é melhor do que viver em um sonho para sempre. A realidade nos torna fortes." Ela sorriu, mostrando os medicamentos para N.

"Doutora. Doutora." alguem chamou por ela. Yvaine a observou, assustada. Um homem a chamava em um tom urgente.

"O que aconteceu? Alguém se machocou?" Ela se levantou, preocupada.

"Não." O homem negou. "Há agentes aqui. Se você não for até eles agora, eles entrarão."

"Não se preocupe. Darei a eles, o que eles querem." Ela disse, determinada.

"Avise a R o meu caso, tudo bem?" Ela olhou para N e a jovem, confirmou, assustada.

"Você vai ficar bem?" N olhou para ela, preocupada.

"Sim. Não se preocupe." Ela deu um sorriso fingido. Ela realmente não sabia se ficaria bem mas, não podia demonstrar.

Yvaine foi em direção à saída e como o esperado, uma voz conhecida, a de ME, falou em seu comunicador.

"Ei. Não tenha medo. Se lembre do do plano. Nós o revisamos milhares de vezes. Mas, infelizmente não poderemos nos comunicar a partir de agora. Você sabe o que fazer. Isso foi inesperado mas, eu havia previsto. É isso, Trabalharemos com o que temos. Boa sorte. "

" Direto como sempre, ME. Obrigada." A doutora respondeu com um sorriso. E removendo os comunicadores, os jogou no chão e pisou em ambos, os destruindo.

Os auxiliares a esperavam, nenhum ser humano sem inteligência, correria o risco de pisar no submundo. Com medo de serem infectados pela imperfeição ou de serem mortos. Bem, a segunda opção fazia mais de sentido.

Os auxiliares já apontavam armas para Yvaine e a mulher apenas sorriu, levantando os braços em rendição. "Se acalmem, eu não vou relutar. Vamos lá, não precisam de armas."

Os robôs a ignoraram e não abaixaram as armas e indicaram que ela entrasse na grande combe.

Yvaine respirou fundo ao se sentar e os seus algozes, abaixaram as armas. Ela observou o cenário pela janela enquanto se afastavam do submundo e iam em direção ao instituto de  perfeição e vida nova, das indústrias Conner.

Só de pensar naquele lugar, ela sentia uma ânsia em seu estômago. Os horrores que presenciou naquele local a assombravam até hoje. O choro de crianças ainda trazia pesadelos que a faziam acordar no meio da noite.

Na primeira vez que foi até aquele instituto, Yvaine planejava vingança. Agora, cada pedaço do seu ser se preenchia ainda mais de ódio e repulsa. Ela estava pronta para destruir aquele local nojento.

------

O túnel indicada que eles haviam chegado, a tontura tomou conta dela ao entrar no subsolo totalmente branco. Quando estacionaram, ela foi a primeira a descer.

Yvaine os seguiu até o local de pesquisas. O enjoo retornou ao pensar naquelas pobres crianças sofrendo e naquelas pessoas que não sabiam de nada. A única coisa que a deixava aliviada, era que esse terror começaria a deixar de existir.

Porém, ela não foi recebida por choros. Naquele instante, seu lado egoísta apeteceu, preferindo que esse com estivesse presente ao invés daquilo que lhe causou tanta dor.

A sua frente estava o seu Thomas, os olhos escuros e os cabelos negros. Porém, seu sorriso não era gentil. Aquele não era ele. Era apenas uma forma de atormenta-la.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro