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Capítulo 4 - Testes

Naquela noite, V sonhou com o fogo. Os gritos de N ainda frescos em sua mente e o cheiro de queimado em suas narinas. Ele tentou impedir que ela fosse levada porém, foi inútil. Ele não era forte o suficiente.

V064 acordou apavorado. As lembranças o atormentavam e seu coração demonstrava isso, devido a velocidade em que batia. O garoto se lembrou de tudo que ME contou a ele ontem e tentou processar as informações novamente. Tudo ainda era muito louco e inacreditável para que a sua mente finalmente acreditasse. Porém, ele tinha que acreditar.

"Você está aí?" Ele sussurrou em sua mente, procurando por ME.

"Sim, eu estou. Bom dia, V. Espero que tenha dormido bem." A voz agradável ressoou em sua mente.

V sorriu, mostrando covinhas fofas em suas bochechas. "Bom dia. Dormi pensando nas informações de ontem mas, estou bem. Obrigado."

O tom de voz de ME mudou para algo mais preocupado e talvez, culpado? : "Sinto muito por te sobrecarregar de informações. Vamos com mais calma da próxima vez."

V apenas sorriu e respondeu, se levantando dq cama : "Não há problema. Eu precisava saber disso. Há algo aue devemos fazer hoje? Algum plano?".

"Eu tenho algo mas, eu preciso te contar antes. E talvez você não goste do que vai ouvir." ME disse com cuidado, com uma voz baixa, como se estivesse pisando em ovos.

"E o que é?" V perguntou preocupado, mordendo os lábios

"Lembra do que te contei ontem?" ME disse pausadamente. "Bem, os ricos com certeza não aceitam ser ou terem filhos" imperfeitos." Por isso, pessoas perfeitas são..." Ele deu uma pausa por um momento. "Pessoas sem defeitos, são buscadas, muitas vezes, compradas, desde bebês, p-para, para, mas que droga. Eu não queria te assustar ou chatear. Mas, eles são comprados para servir como corpos para os ricos. São chamados de receptáculo. É para isso que você e os outros aqui forma criados, V. Para serem receptáculos."

V ficou pálido, sua boca ficou seca e sua mente ficou em branco por alguns momentos. Ele era um... um... Receptáculo? Alguém para ser substituído?! As lágrimas vieram nesse momento, ele soluçou e se sentou no chão do banheiro. Encostando a cabeça em seus joelhos, ele ficou ali por um tempo, derrubando lágrimas em silêncio. ME parecia ter se retirado e o deixado à sós. Porém, algo lhe veio a mente e V perguntou:

"E como ocorre a troca de corpos? Como eles são escolhidos?" Ele perguntou, sem resposta. "ME, você está aí?"

Após alguns segundos de silêncio, ME respondeu, parecendo envergonhado.

"Desculpe, achei melhor te deixar à sós. Eu não possuo muitas habilidades em lidar com as pessoas."  o embaraço podia ser ouvido em sua voz.

"Você pode me dizer,como ocorre a troca?" V perguntou, agora com curiosidade.

"Temos um chip, colocado em ambos indivíduos. Ele liga duas pessoas compatíveis. E quando chega o momento, há o transplante de cérebro a união de dois chips. A tecnologia por todo esse tempo, 22 anos em média, envia pequenos rastros de sangue, do originals ao receptáculo e por isso, a conexão se torna mais fácil. Me desculpe pelos termos, não te considero algo tão banal como apenas um "receptáculo."

V dessa vez deu um sorriso fraco. Ele já havia entendido como ME poderia conversar através de sua mente.

"É você, não é? O meu" original "?" Sua voz era séria pela primeira vez, sem medo.

"Sim, sou eu. Mas, nunca te vi como tal. Você é mais que isso. Você é todos os outros. Vocês são humanos que merecem viver uma vida normal e tomar suas próprias decisões e escolhas."

V achava as palavras de ME lindas e inspiradoras. Porém, era possível confiar nele? Por isso, ele decidiu fazer algo que nunca havia feito antes, pedir algo, pedir pela oportunidade de decidir algo.

" Posso ficar sozinho um pouco? Juro que é rapidinho." V pediu, com medo da resposta. Porém, ME foi gentil como sempre.

"Claro. Eu volto em breve." E a voz dele desapareceu.

V ficou minutos com a mente em branco, como se não houvesse nada para pensar. Até que ele ligou os pontos. Confiar em ME era perigoso, óbvio que sim. Porém, ele contou a verdade a ele. Quem mais contaria?

Além disso, mesmo que ME estivesse apenas o usando, esse seria o seu destino de qualquer maneira. Por isso, era melhor agir com ME com desconfiança do que não agir.

V064 sempre havia sido um seguidor das regras. Alguém que não queria se envolver em encrenca. Alguém, com medo. A partir de hoje, ele não poderia mais ter medo.

"ME, estou pronto. Qual o plano?"

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Hoje seria o dia chamado de "Visita." O dia em que os "receptáculos" dormem e os "originais" tomam o controle para verificar como os "seus" corpos estão.

ME o instruiu em cada passo e V, memorizou cada instrução. O dia seria normal mas, após o almoço, tudo mudaria.

"Eu vou te controlar mas, ao contrário dos outros, você vai se lembrar de tudo. Não tenha medo, ok? Estou aqui com você."

Após o almoço, todos foram para a sala de descanso, onde acreditavam que  teriam um sono reparador em uma câmara de massagem.

A fila era enorme e a vez de V demorou a chegar. Ele já havia estado ali antes há um ano no entendo, não se lembrava de nada. Hoje seria diferente.

Ele se deitou na câmara, que mais parecia um elevador inverso e redondo e segurou a respiração fechando os olhos. O gás do sono veio porém, não teve o efeito esperado pelos auxiliares. V não dormiu, assim como o planejado por ME.

A câmara finalmente foi aberta e V sentiu o seu corpo se levantar sozinho. O reflexo no objeto revelou olhos cibernéticos em seu rosto. ME saiu da câmara e olhou com o seu queixo erguido para um dos auxiliares que o recepcionaram:

"Seja bem vindo, senhor ME." O auxiliar se curvou diante dele. "Como posso te guiar na visita de hoje?"

A voz de V veio em um tom frio e seco, não era como ele a reconhecia, nem o tom que ME costumava falar com ele."

" Soube que temos novas informações sobre a cura do cérebro humano, infelizmente, nem com a transição, isso ainda é possível. Quero expecionar de perto. "

" Mas, senhor. Não podemos, ainda. Apenas pessoas autorizadas... " o auxiliar, disse assustado. Se ficar assustado fosse mesmo possível para um robô.

" E eu sou alguém não autorizado? " ME disse em um tom arrogante." Quem criou a maioria de vocês idiotas? Eu. Conheça o seu lugar e me leve para onde eu pedi."

Dessa maneira, eles foram guiados até o um corredor profundo. O auxiliar colocou a mão em um sensor e uma porta se abriu. V nunca havia estado ali, por isso, ele se surpreendeu.

E a maior surpresa, foi existir um lugar não branco. Pelo menos, com algo além dele. Os equipamentos possuíam alguns adesivos de cores diferentes, V não sabia os nomes.

Além disso, quadros e lousas coladas nas paredes, de diversas cores. E claro, um barulho que ele nunca ouviu na vida, não em um nível tão estridente. Choros. Choros de bebês.

V ficou em choque ao notar que havia crianças  conectadas à tubos, algumas em incubadoras e outras em câmaras como a que ele havia saído pouco tempo antes.

"Como anda o andamento dos testes? E por que em bebês?" Ele ouviu sua própria voz perguntar.

O auxiliar chamou um doutor de jaleco, cabelos negros e óculos. Ele parecia bem, sem nenhuma sequela, como haviam contado à eles.

"Ola senhor. É um prazer vê-lo aqui. Sou o doutor, Yamato, irei responder às suas dúvidas."

ME não respondeu nada, apenas esperou as palavras do médico. V não imaginava que ele poderia ser assim, arrogante?

"Os testes estão em progresso, senhor mas, infelizmente ainda estamos muito longe de curar um cérebro defeituoso, Senhor."

"Hmm." V sabia que ME gostaria de receber com ironia mas, se conteve.

Tudo estava tranquilo, até que V entendeu o que faziam ali. Um choro foi ouvido e um bebê moreno estava se aproximando em um berço com uma enfermeira de rosa, o empurrando.

O bebê gritava com o cérebro aberto, enquanto uma médica negra tocava o órgão com pinças. A parte do corpo à mostra e o bebê chorando mais alto que o som de uma furadeira. Os médicos o cutucavam com agulhas enquanto o pequeno ser esperneava.

"O que tem de especial nesse bebê?" ME perguntou, calmamente, fingindo não se importar.

"Ele é mais resistente que os outros e o cérebro não apresenta defeitos. Não se preocupe, senhor. É apenas um receptáculo."  O médico disse enquanto o pequeno ser chorava.

V também quis gritar, quis espernear e salvar aquela criança. Porém, ME saberia que estragaram tudo se qualquer intervenção ocorresse agora.

"Tenha calma, V. Eu sei que é chocante mas, se agirmos agora, não teremos sucesso nenhum." ME disse a ele mentalmente, da maneira mais calma possível.

"Me apague então. Sei, que parece covarde mas, não aguento isso." V praticamente implorou e segundos depois, sua mente adormeceu.

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V acordou no quarto. Sua mente ainda em choque com o que havia visto. A raiva tomou conta dele mas, ele não podia fazer nada. Se sentiu incapaz, impotente, inútil. Ele não era ninguém. Um qualquer, que não podia ajudar um bebê indefeso.

Ele caiu no chão, tremendo. Como ele poderia lidar com tudo aquilo? Como ele poderia saber daquilo e não fazer nada? Que tipo de pessoa covarde ele era?

V acabou se deitando no chão frio e deixando as lágrimas rolaram. Ele soluçou como uma criança perdida que não sabia onde estava.

"Um bebê. Apenas um bebê. Como eles podem?" Ele soluçava em meio às palavras.

"V. Prometo que vamos acabar com isso. Eu prometo." A voz, novamente suave de ME retornou.

V não respondeu, apenas se deixou chorar, confortado apenas pela voz acolhedora de seu companheiro.












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