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vinte | r e t r i b u i ç ã o

— Mike... Ei. — Cutuco-o de leve no braço.

Ele se mexe e abre os olhos lentamente.

— Hum... — Espreguiça. — Bom dia.

— Bom dia. — Sorrio rápido. — Estou indo para a mansão, ok? Tem leite e cereal para o café da manhã e lasanha congelada para o almoço.

— Uau, que banquete. — Mike sorri.

— Ei, — aponto — seja mais grato, moleque! — Caminho até a porta. — E não se esqueça: nada de barulho. Não tem ninguém em casa.

Mike bate uma continência.

— Até a noite.

— Até.

Dou um meio sorriso e saio, porta afora.

Caminho pelo gramado impecavelmente restaurado dos Abrams e logo estou na já muito familiar cozinha.

Lavo minhas mãos e começo a separar os ingredientes que usarei para o preparo das waffles.

— Bom dia, Elisa. — Victoria adentra o cômodo, mais séria do que jamais a vi.

— Bom dia.

Ela pega um copo e se serve de água.

— Desculpe perguntar, mas... Está tudo bem? Você parece preocupada.

Victoria suspira.

— Você não ouviu nada?

Encaro-a, sem entender.

— David e Tyler se desentenderam ontem à noite. Foi uma briga das feias. — Bebe um gole da água. — Os dois foram duros demais com as palavras.

— Mas, o que houve? Qual foi o motivo da briga? — Baixo meu tom de voz. — Foi por causa da festa?

— Não. David soube da festa, mas esse não foi o motivo. A discussão foi por Tyler não ter comparecido a nenhuma das reuniões que deveria ter regido. Parece que a empresa perdeu contratos importantíssimos por conta dessas faltas.

— Nossa, que mancada!

— Pois é. Eu imaginei que haveria um desentendimento, mas não que eles chegariam àquele nível.

— Foi tão feio assim?

— Verdades dolorosas foram ditas. Das duas partes.

Mordo meu lábio.

— E como está o clima hoje?

— Indecifrável, por enquanto. David saiu à pouco, foi para a empresa. Já Tyler está fora desde ontem. Saiu transtornado, logo após a briga.

— Algo me diz que hoje não será um dia fácil.

Victoria pousa a mão em meu ombro.

— Boa sorte para nós.

Consinto em silêncio e observo-a se afastar.

Volto minha atenção à receita, mas só consigo pensar em Tyler fora de si, deixando a mansão.

— Esteja bem, traste.

Suspiro e despejo o leite sobre uma mistura de farinha, açúcar e fermento.

Enquanto torno a mistura homogênea, ouço o telefone da mansão tocar e rapidamente ser atendido por Victoria.

— Elisa... — Ela surpreendentemente volta à cozinha, com o telefone na mão. — É para você.

— Para mim?

Limpo minhas mãos no avental e pego o telefone de Victoria, que deixa o cômodo logo em seguida.

— Pronto.

Lisa, sou eu.

— Alex? O que te deu de ligar aqui na mansão?

— Eu tentei seu celular primeiro, mas estava desligado, então...

— Droga. Esqueci de colocá-lo para carregar.

— É, eu percebi. Enfim... — Suspira. — Não tenho uma boa notícia, Lisa.

— Ai, meu Deus. É sobre a Kim? O que houve? Como ela está? Ela...

— Não, não tem nada a ver com a Kim, ela está bem. Na verdade, é sobre o playboy folgado, irmão da Izzy.

— Tyler? O que tem ele?

—Encontrei-o mais cedo, inconsciente, em uma rua sem saída próxima aqui de casa. — Alex faz uma pausa. — E ele estava todo fodido, Lisa.

Recebo a notícia como um soco no estômago.

— O Tyler... Fodido, como?

— Tinha sangue por toda a parte... Ele estava machucado e... Eu... Eu acho que ele foi esfaqueado.

Sinto o ar faltar em meus pulmões. Cubro a boca instintivamente, chocada.

Quando volto a falar, minha voz sai falha e baixa.

— Onde... Onde você está?

— A ambulância nos trouxe aqui para a Health's. Eles o levaram para uma sala de cirurgia. Estou esperando desde então.

— Estou indo para , agora mesmo!

— Espere, Lisa...

Desligo antes que Alex consiga terminar.

Meu corpo todo treme. Não consigo pensar com clareza.

Tyler foi esfaqueado.

Minha cabeça dói. Meu estômago se embrulha.

"Tinha sangue por toda a parte"

Deixo a cozinha completamente atordoada e saio à procura de Victoria.

Eu preciso contar. Victoria tem que saber que Tyler está ferido. David também.

David.

Ele se sentirá culpado? Provavelmente. Se ele não tivesse sido tão duro com Tyler, nada disso teria acontecido.

"Elisa, você está louca? David não tem culpa!"

Ando às cegas pelos cômodos, assombrada por meus próprios pensamentos.

— Elisa? — Victoria sai do escritório de David, com uma papelada nas mãos. — Nossa, está tudo bem?

Respiro fundo, tentando me acalmar. Fracasso.

— Na verdade, não. Houve um... Um acidente, com... — Pouso a mão trêmula em minha testa.

— Acidente? — Victoria me guia até o sofá — Sente-se aqui. Você está gelada!

— Eu preciso ir até o hospital.

— Acalme-se primeiro. Vou pegar um copo de água para você.

Ela se levanta e vai em direção à cozinha, enquanto eu travo uma luta interna entre contar ou não o que houve com Tyler.

Decido pelo não.

— Aqui. Beba.

Pego o copo e tomo um gole da água.

— Agora, me conte. O que houve?

— Um amigo... Ele sofreu um acidente, parece ser grave e eu... Eu preciso vê-lo.

Victoria acaricia meus ombros.

— É claro. Tire o dia de folga. Vá ficar com seu amigo.

— Mas e a cozinha? Quem vai...

— Não se preocupe com isso. Há coisas mais importantes na vida do que perder um dia de trabalho. Amizade é uma delas. 

Consinto em silêncio.

— Vai ficar tudo bem com seu amigo, Elisa.

Dou um pequeno sorriso nervoso e me levanto.

— Deus te ouça. — Sussurro, enquanto caminho para fora da mansão.

Ando a passos largos pelo gramado, rezando mentalmente para que nada de mau aconteça a Tyler.

Chego à porta de casa e a destranco com urgência.

— Porra, Elisa! — Mike me encara, do chão.

— Você caiu? — Aponto o sofá.

— Pensei que fosse outra pessoa. — Ele se levanta. — Você não deveria voltar só à noite?

— Aconteceu um imprevisto. Vou tirar o dia de folga.

— Certo. — Mike me observa desamarrar o doma, se sentando novamente no sofá. — Que tipo de imprevisto?

— Um dos graves.

— Grave quanto?

— Muito grave.

— Oh.

Vou para o quarto e tiro meu uniforme, substituindo-o por um moletom cinza, jeans e all star.

Volto à sala, minutos depois.

— Vou precisar sair. Não preciso repetir o sermão, preciso?

— Não, não precisa. Vou ficar aqui, quieto, fingindo que não existo.

— Bom garoto. — Sorrio. — Trago pizza para o jantar, ok?

— Você só vai voltar na hora do jantar?

— Provavelmente. Talvez, mais cedo. Ah, me dê seu celular.

— Para quê?

— Me dê logo! — Estendo a mão, revirando os olhos.

Mike me olha desconfiado, mas o entrega.

Salvo meu número em sua agenda e o devolvo.

— Qualquer coisa, é só me ligar.

Ele consente.

— Até mais, Mike.

— Até, Elisa.

Saio porta afora, pela segunda vez no dia.

Caminho com urgência pelas ruas de Manhattan e faço sinal para o primeiro táxi que vejo.

— Bom dia. — O taxista cumprimenta, logo que me ajeito no banco traseiro.

— Bom dia.

— Qual o destino?

— Healt's Clinical, Brooklyn.

— Ok.

Seguimos o trajeto em silêncio.

Observo a impecável e sóbria Manhattan passar correndo pela janela do táxi e dar lugar ao colorido e diversificado Brooklyn.

Andamos por mais alguns minutos, até finalmente chegarmos ao hospital.

Pago pela corrida e agradeço ao taxista.

Subo a grande escadaria branca a passos rápidos e logo estou na recepção, quase sem fôlego.

— Lisa, ei! — Alex acena, sentado na segunda fileira de poltronas cinzas dispostas na recepção.

— Alex, — dou-lhe um rápido e apertado abraço — e então, já teve alguma notícia?

— Nada, por enquanto.

Me sento ao seu lado.

— Como você o encontrou?

— Eu saí para correr, como sempre faço. Mas, como ainda era bem cedo, decidi prolongar minha rota até a Clash, aquela balada que sempre te falo.

— Sei.

— Estava correndo pela rua logo atrás dela, quando ouvi uma espécie de gemido. Decidi, então, parar e procurar a origem do som. Foi aí que o encontrei, em uma rua sem saída, jogado ao chão e rodeado de sangue.

— Meu Deus! O que você acha que aconteceu, Alex?

— Não sei, Lisa. Pode ter sido uma briga, um assalto... São muitas as possibilidades.

Consinto em silêncio, rezando mentalmente para que nada de mau aconteça à Tyler.

Duas horas se passaram.

Duas horas e nenhuma notícia. Nenhuma merda de notícia.

Alex se foi há pouco menos de meia hora.

E agora, apenas eu estou aqui. Sozinha, assustada e com o organismo repleto de cafeína.

— Você gosta mesmo de café, não é? — A recepcionista comenta, enquanto me observa tomar o quarto copo da bebida.

— Estou nervosa. Café me acalma.

— Ah... É claro.

Tomo um grande gole, até que um jovem médico passa pela recepção.

— Ei, ei doutor, com licença. — Caminho, até alcançá-lo.

— Sim?

— Eu estou procurando por notícias de um rapaz... Seu nome é Tyler. Loiro, bonito, olhos azuis, jeito arrogante. Ele estava em cirurgia há algumas horas atrás.

— Ah, claro. Vocês são parentes?

— Tecnicamente. — Meneio a cabeça.

O médico dá um pequeno sorriso.

— Ele está bem, se recuperando da anestesia.

— O ferimento... Foi grave?

— Por sorte, não muito. O golpe não atingiu nenhum órgão vital. Mas, como ele demorou para ser socorrido, perdeu muito sangue e acabou entrando em choque hipovolêmico.

— Ah, meu Deus! O que isso significa?

— Que houve uma diminuição considerável do fluxo sanguíneo no sistema circulatório.

Sinto a cor abandonar meu rosto.

— Mas não se preocupe, ele já recebeu uma reposição de sangue e está estabilizado.

— Ah, graças a Deus!

— Você quer vê-lo?

— Claro! Por favor.

— Me acompanhe.

Sigo-o em silêncio por um longo corredor.

O médico para em frente à última porta.

— Ele ainda está sonolento, por conta da medicação. Seja breve, ok?

— Ok.

Abro a porta e me deparo com Tyler adormecido na pequena cama hospitalar.

Seu braço esquerdo recebe uma bolsa de soro e seu rosto bonito está pálido, úmido e machucado.

Me aproximo e o observo mais de perto.

Nesse minuto, Tyler abre os olhos lentamente.

— Elisa. — Sua voz é rouca e grave.

— Oi. — Sorrio fraco, segurando meus braços.

— O que está acontecendo? Isso é... Um quarto de hospital?

— É sim, mas está tudo bem. Você está bem.

Ele olha em volta.

— Não pareço bem. — Engole com dificuldade. — O que você faz aqui?

— Estou retribuindo o favor. É a minha vez de cuidar de você.

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