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vinte e nove | c u i d a d o

Entramos no carro de Tyler em completo silêncio. Tudo o que se ouve é o som de meu nariz entupido pelo choro.

Não faço ideia de onde ele está nos levando, mas estou exausta demais para fazer perguntas.

Um minuto mais tarde, o celular de Kim toca:

Ei, Alex... — Ela suspira. — Pois é. Não, calma! Está tudo bem... Na medida do possível. Estamos com Tyler agora e... Não, não precisa. Ela vai ficar bem, eu prometo. Não faz besteira, certo? Eu te ligo mais tarde. Beijo.

Viro para trás, onde Kim está sentada.

— Ele só soube agora do que houve. — Morde o lábio. — Está super preocupado e bravo.

— É a cara dele. — Fungo, dando um meio sorriso.

— Falando em preocupação, para onde estamos indo? — Ela se dirige a Tyler.

— Lisa precisa de um curativo.

— Eu posso cuidar disso.

— Aspirante a enfermeira?

— Mais ou menos isso. — Kim responde, com um sorriso amargo nos lábios.

Baixo a cabeça.

Sei exatamente sobre o que ela está falando.

Tyler a encara por alguns segundos, mas decide não fazer mais perguntas.

Pouco depois, ele estaciona a frente de uma farmácia.

— Certo, o que eu compro? — Ele pergunta, já do lado de fora do carro.

— Soro fisiológico, gaze e band aid. — Kim analisa rapidamente o ferimento em meu rosto. — Um anti séptico também.

— Ok.

Tyler entra na farmácia e nos deixa esperando no carro.

Me ajeito no banco, me virando para ver Kim melhor.

— Como você está?

— Física ou psicologicamente falando? — Cito a frase de Tyler, mas me arrependo logo que sinto a ferroada em meu corte.

— Fisicamente dá para notar.

Suspiro.

— Dan me assustou. Eu nunca pensei que ele pudesse ter uma atitude daquelas, Kim. Ele quase matou aquele cara de tanto bater! E tudo porque ele tentou me beijar. Isso é quase doentio!

— É, realmente ele se excedeu. Mas tudo o que ele fez foi na intenção de te proteger.

— Eu não preciso desse tipo de proteção. Além disso, ele não foi muito diferente daquele cara. As intenções foram, mas o machismo prevaleceu nos dois casos. Dan se referiu à mim como um objeto de sua posse. E eu não sou isso. Eu não pertenço à ele.

Kim concorda com a cabeça.

— Vou dizer uma coisa e você provavelmente dirá que eu estou enlouquecendo.

Encaro-a.

— Acho que isso precisava acontecer.

— Como é?!

— Por mais que eu ache Dan um cara incrivelmente gato e gente boa, vocês acabariam se machucando no final. A diferença de apego entre vocês é visível. Seria pior se continuasse.

Nesse momento, Tyler chega no carro.

— Prontinho. Comprei tudo o que você mandou.

— Ótimo. — Kim pega a sacola de sua mão.

Tyler sorri rápido e dá partida no carro, indo para sua casa.

Durante o percusso, só consigo pensar nas palavras de Kim e no quanto de razão elas possuem.

No que parece um minuto, Tyler estaciona na garagem.

— Obrigada, Tyler... — Começo, assim que descemos do carro.

— Shh. — Ele me interrompe. — Você não tem nada o que me agradecer. Vem, vamos para dentro.

— Ah, não. Eu vou...

—Você vai entrar para Kim fazer seu curativo. Eu quero ter certeza que você vai ficar bem.

Encaro seus olhos azuis.

— Eu não deveria ter concordado em dar essa festa. Tenho minha parcela de culpa nesse episódio infeliz.

— Não fala besteira, Tyler. Você não teve culpa de nada. Não dessa vez.

Ele sorri torto.

Depois, coloca uma mecha de meu cabelo para trás dos ombros.

— Então entra, por favor.

Acabo cedendo e entro juntamente com Kim na mansão.

Subimos os três em silêncio até seu quarto.

— Fiquem à vontade. — Ele abre a porta e nos dá passagem.

Kim corre os olhos rapidamente pelo cômodo, notoriamente impressionada, mas não faz comentários.

— Sente, Lisa. Deixe eu ver melhor esse estrago.

— Você sabe exatamente como tranquilizar uma pessoa. — Ironizo.

Kim sorri.

Sento na cama de Tyler, enquanto Kim analisa meu machucado mais de perto.

Com o atrito, a pele sobre a maçã de meu rosto acabou se cortando. Um corte pequeno, quase superficial. Mas dolorido.

Tyler observa a tudo atentamente, de braços cruzados e semblante sério.

Ele realmente parece preocupado.

Kim limpa o ferimento com soro fisiológico, depois o seca e aplica o anti séptico. Faço uma careta nesse momento.

— Ardeu?

— Ardeu!

— Bom sinal. — Kim sorri.

Franzo meu cenho, enquanto Tyler sorri.

— Prontinho. — Ela finaliza cobrindo o corte com um band aid.

Analiso o curativo no espelho.

— Obrigada, Kim.

— Não há de quê.

— Você realmente leva jeito. — Tyler comenta.

— Pois é.

— Onde aprendeu?

— Tenho irmãos pequenos. — Ela dá de ombros, como se essas três palavras explicassem tudo.

Tyler parece perceber que ela não quer falar sobre o assunto e simplesmente assente.

— Acho que isso vai ficar roxo. É bom fazer aplicação de gelo.

— Tem razão. Vou buscar.

Tyler sai, nos deixando a sós.

— Ele é sempre curioso assim? — Kim pergunta.

— Normalmente, só quando se importa de alguma forma.

— Ele parece realmente se importar com você.

Cerro os lábios.

— Tyler é uma incógnita.

— E você está doida para tentar desvendar.

— Cala a boca, Kimberly. — Dou uma risada, atirando um travesseiro nela.

— Garota, não bagunça a cama! — Ela também acaba rindo.

— Então, não fala besteira.

— Não é besteira. Seus olhos brilham quando o vêem.

— Eu que levo uma pancada no rosto e você que delira?

— Minta o quanto quiser, senhorita Hattaway. Mas eu sei a verdade. E você também sabe.

— Sabe o que? — Tyler reaparece, com uma bolsa de gelo na mão.

— Que definitivamente não tenho sorte com festas. — Desconverso.

Ele sorri fraco e me entrega a bolsa.

— Tome, isso vai ajudar.

— Obrigada. — Aceito e logo a coloco sobre meu rosto. Faço uma pequena careta quando o objeto gelado encontra minha pele.

— Bem... Agora que sei que você está em boas mãos, acho que já vou. — Kim faz um pequeno gesto com os olhos para mim.

Faço que "não" discretamente com a cabeça.

— Tyler cuidará de você. Não é, Tyler?

— É claro. É o mínimo que posso fazer.

— Ótimo. Então eu posso ir. — Kim sorri.

Fuzilo ela com o olhar.

— Espere um minuto, Kim. Vou chamar um táxi para você.

— Ah, não. Não precisa. Eu posso pegar o metrô...

— Até parece. — Tyler resmunga, sacando o celular do bolso. Ele faz uma rápida ligação e minutos mais tarde, um táxi buzina à porta da mansão.

— Tchau, Lisa. Se cuida, ok?

Nos abraçamos apertado.

— Você também, pequena Kim. — Bato uma continência, que ela retribui com um belo sorriso. — Obrigada.

— Vamos, eu te acompanho até a porta. — Tyler dá passagem para ela, conduzindo-a até o lado de fora.

Fico sozinha no quarto e corro os olhos pelo cômodo.

A decoração minimalista definitivamente não combina com Tyler.

Ele se adequaria muito melhor a um quarto repleto de cores, texturas e detalhes. Uma bagunça de coisas, assim como ele.

Meus olhos pousam sobre uma única foto sobre a escrivaninha.

Vou até o porta retratos e sorrio.

— Éramos fofos, não acha?

Tyler surge no quarto e como sempre, quase me mata de susto.

— Desculpa, eu não...

— Quis ser invasiva?

— É.

Ele sorri.

— Tudo bem. Eu gosto desse seu jeito. — Ele se aproxima e observa a foto. —Era meu quinto aniversário. O primeiro sem minha mãe. Eu precisava parecer forte para Cody, então vesti o meu melhor sorriso e fiz palhaçadas para ele por toda a noite. Deu certo. — Ele batuca levemente seus dedos no retrato, onde um pequeno Tyler abraça um ainda menor Cody, todo sorridente. Ao lado, David, sem barba e quinze anos mais jovem, segura uma pequena Isabelle de chuquinhas no colo.

Sorrio.

— Vocês pareciam bem próximos.

— Éramos.

— O que mudou?

— Eu cresci e me tornei um babaca egoísta.

— Cody sente falta do irmão.

— Eu sei.

— Então por que não se reaproxima?

— É tarde para isso.

— Nunca é tarde para amar.

Tyler me olha diretamente nos olhos.

— Cody precisa do irmão mais velho.

— E eu preciso de uma bebida. — Ele desvia os olhos e vai até o frigobar, pegar uma longneck.

— Até quando vai se refugiar na bebida?

— Até ela me mandar parar de fazer isso. — Ele sorri, dando um longo gole na cerveja.

Reviro meus olhos e também pego uma garrafa.

— Ei, ei, ei. O que pensa que está fazendo?

— Ninguém precisa mais de um refúgio do que eu essa noite. — Bebo um gole do líquido gelado e levemente amargo.

Tyler consente.

— Saúde.

Brindamos.

Em trinta minutos, seis garrafas são esvaziadas.

Me sinto ligeiramente zonza.

Incrivelmente leve.

Pateticamente risonha.

— Acho que já atingiu seu limite. — Tyler tira a garrafa de minha mão.

— Qual é, Tyler? Vai mesmo bancar o careta?

Ele pensa por um instante.

— Vou.

Abro a boca, ofendida.

Ele sorri.

— Você não é muito de beber, né?

— Não. — Faço um bico, acariciando o chão sobre o qual estou sentada. — Mas tudo é uma questão de prática, certo?

— Não brinque com isso, Elisa.

— Uma última garrafa. Apenas mais uma e eu prometo que vou para casa dormir, como a boa garota que sou. — Adoto uma postura séria. — Por favor.

— Apenas mais uma. — Ele me devolve a garrafa.

Abro um grande sorriso e viro metade da cerveja em um só gole.

— Vai com calma. Ela não vai sair correndo.

Estalo a língua.

— Hum... Sabe de quem eu senti falta na festa?

— Não. De quem?

— Quinn Daves.

— Sério? — Ele ri.

Meneio a cabeça, sorrindo em seguida.

— Ela não foi convidada.

— E por que não?

Ele dá de ombros.

— Certo. — Bebo mais um pouco, contendo um sorriso.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, até Tyler quebrá-lo.

— Como você está se sentindo?

— Um pouco bêbada? — Encaro a garrafa. — É. Um pouco bêbada.

Tyler sorri.

— E você?

— Eu?

— É. — Termino a cerveja e a coloco juntamente com as outras garrafas vazias. — Você.

Ele reflete por alguns segundos.

— Estou confuso. E um pouco culpado.

— E por quê?

— Por te desejar.

Fico imóvel.

Tyler dá um sorriso amargo.

— Eu sou realmente horrível, não é?

— Não.

Seus olhos encontram os meus.

— Você não é.

Sem pensar muito sobre o que estou fazendo, me ajoelho a sua frente e enroscando minha mão em seus cabelos, beijo-o com desejo.

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