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vinte e cinco | s o r t u d a

— Eu não sei, Alex. Sei lá, finge um desmaio, uma dor de barriga, uma caída de pressão... Dá seu jeito! Mas esteja aqui na mansão, às oito em ponto. Beijo!

Desligo antes que Alex possa criar qualquer outro empecilho e vou até a sala, me sentando no sofá, ao lado de Mike.

— Você não deveria estar lá? — Ele aponta para fora.

— Deveria, se eu não estivesse de folga. — Faço uma dancinha com as mãos.

— Folga? De novo?

Consinto.

— Por que?

— Ah, longa história.

— Algo a ver com o sumiço noturno?

— Você é sempre curioso assim? — Encaro-o, erguendo uma sobrancelha.

Mike ergue as mãos, silenciando.

Sorrio.

— Ei, estou te devendo uma pizza, não é?

— Pensei que tivesse esquecido.

— Não sou de esquecer minhas promessas, jovem. Pepperoni ou calabresa?

— Pepperoni.

— Fechado. — Pego meu celular e faço o pedido por um aplicativo.

— Elisa...

— Sim? — Volto minha atenção a ele.

— O Cody... Você sabe se ele está bem?

— Bom... A última vez que o vi, foi quando ele apareceu aqui com você. Mas eu acredito que ele esteja bem, sim.

Mike consente em silêncio.

— Por que a pergunta?

— Sou curioso.

Sorrio de canto e volto minha atenção ao celular.

— E você, tem falado com sua mãe?

— Muito pouco. Vez ou outra ela me manda uma mensagem pedindo para que eu não me meta em confusões, nem manche ainda mais o sobrenome da família.

— Ela não pergunta sobre você? Como está ou como tem se virado?

— Não. Digamos que ela não tem o instinto materno muito apurado.

— Caramba! Será que isso é um mal de mães de Manhattan?

— É, deve ser. — Mike baixa o olhar.

— Hum, daqui a pouco nossa pizza chega. — Mudo de assunto, notando o incômodo visível de Mike ao assunto "família".

— Que bom. Estou morrendo de fome.

— Eu também. Não comi nada até agora.

— Que espécie de lugar você passou a noite?

— Com certeza, não onde você está pensando.

Mike sorri.

— Eu estava em um hospital, garoto. — Explico, em tom ácido.

— Fazendo o quê? 

— Companhia ao Tyler. Ele se envolveu em uma briga e acabou sendo golpeado com um canivete. Foi meio grave.

— Certo. Realmente, não era o que eu estava imaginando. Como ele está?

— Agora está bem, acabou de voltar para casa.

— Ele era o imprevisto, então. — Mike conclui. — Mas como é que você acabou sendo a acompanhante dele?

— Só vou te contar, porque estou com tempo livre.

— Sou todo ouvidos.

Conto toda a história a Mike, que ouve atentamente e sem piadinhas, dessa vez. Pouco depois, nossa pizza chega.

Enquanto comemos, coloco Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para assistirmos e logo iniciamos uma discussão bem saudável sobre quem é o melhor personagem da saga.

Como bons Potterheads, não paramos em um único filme. Acompanhados por um pote de sorvete, assistimos também Cálice de Fogo.

Quando me dou conta, já são quase seis horas.

— Caramba! A hora voou!

— Tenho tanta dó do Harry. O coitado só sofre. — Mike comenta, com o queixo apoiado na mão. — Não tem um minuto de paz.

Encaro-o com uma sobrancelha erguida.

— O que foi?

— Nada. — Ergo minhas mãos, com um meio sorriso nos lábios, desligando a TV.

Acabamos rindo. Depois, me levanto, estalo minhas costas e olho em volta.

— Ei, me ajuda a dar uma geral na casa?

— Do nada, assim?

— Sou dessas. — Dou de ombros. — Bora?

— Se eu falar que não, vai adiantar alguma coisa?

— Não.

— Foi o que imaginei.

Passo minha manhã de folga quase inteira procrastinando.

Só me levanto na hora do almoço, quando ouço Mike cantando no chuveiro.

— Ei, Zayn Malik! Quanto é o show? — Brinco, próxima a porta.

— Custa um almoço. Caprichado!

— Há há há, aqui não é a mansão não, bonitinho. Se vira!

— Nossa, Elisa. Por que você é assim? — Ele pergunta, em um tom magoado.

— Puxei a minha tia Maya.

Ouço Mike rir.

Prendo meus cabelos em um rabo de cavalo, e após um estalo nas costas, vou para a geladeira, procurar algo para comer. Acho dois hambúrgueres congelados e os coloco no microondas.

Depois, já na companhia de Mike, comemos os hambúrgueres juntamente com o refrigerante mais consumido do mundo. Em seguida, faço uma chamada de vídeo com Alex e Kim.

— Não esperava outra atitude vinda de você, Lisa. — Kim elogia, após eu apresentar Mike e sua história à eles.

— É, você paga de durona, mas a gente sabe que esse coraçãozinho aí é uma manteiga derretida. — Alex completa.

— Querem parar? Eu preciso manter a minha fama de má.

Todos riem.

— Cuida direitinho dela aí, viu parceiro? E se comporta!

— Claro, pode deixar!

Acabo rindo do tom de Alex.

— Você sentiu isso, Kim?

— Exalando instinto de irmão mais velho ciumento. — Ela gesticula.

— Me tornei quem eu mais temia.

Todos rimos.

Passamos horas conversando, até o padrasto de Kim chegar em casa e gritar com sua mãe, questionando o porquê de o gato estar deitado no chão da sala.

— Galera, muito bom falar com vocês. Até mais! — Ela rapidamente se despede de nós, com um beijo na tela.

— Tchau. — Aceno, segundos antes da chamada com ela ser encerrada.

Alex me olha e ergue as sobrancelhas.

Mike nos encara, sem entender.

— Longa história. — Encerro o assunto.

— Lisa, também vou indo. Sabe como é, agenda lotada. — Ele pisca.

— Patético você, Alexander. — Reviro os olhos, sorrindo.

— Também amo você. — Me manda um beijo. — Até mais, parceiro!

— Até, irmão. — Mike acena.

Finalizo a chamada e o olho.

— Então, o que achou deles?

— São muito gente boa!

— Meus amigos. O que você esperava?

Mike ri.

— Caramba! — Levanto de um pulo, após ver as horas no celular. — Olha a hora que já é! Eu preciso me arrumar!

Saio correndo para o banheiro, tropeçando em uma almofada no meio do caminho.

— Mulheres. — Mike ri, observando meu desespero.

Sete e meia da noite.

Sete e meia e eu ainda estou aqui, sem ter ideia do que vestir para esse jantar.

— Mike, pelo amor de Deus! Me ajuda!

— O que houve? — Ele vem correndo até o quarto. — É barata?

— Antes fosse. — Sento desanimada na cama, ainda de toalha. — Eu não faço ideia do que vestir.

— Tá. E como eu entro nisso?

— Você mora aqui. O que se veste para um jantar em Manhattan?

— Bom... Minha mãe sempre usa vestidos.

— Merda. Meus vestidos não são requintados o suficiente. 

— E esse aqui? — Mike pega o vestido que Tyler me deu para usar em sua festa. — É bonito.

— Eu usei ele em uma festa aqui mesmo, há uma semana atrás.

— E o que tem isso? Lavou, novo.

Analiso o vestido.

— É, você tem razão. Valeu.

— Disponha.

Mike pisca e sai do quarto.

Me desfaço da toalha e visto rapidamente o vestido.

Com a maquiagem já pronta, arrumo meus cabelos e depois escolho sandálias pretas de salto.

Dou uma última olhada no espelho, antes de voltar para a sala.

— E então? — Giro na frente de Mike.

Caralho. Você está muito gata!

— Jura?

— Juro.

— Então, me deseje sorte.

— Boa sorte!

Cruzo meus dedos em figas e, antes de alcançar a porta, me viro para ele.

— Se der, preparo uma quentinha para você.

Mike sorri.

— Nada Manhatteano.

— Essa palavra nem existe. — Faço uma careta. — Até mais tarde, beijo!

— Outro. — Ouço-o gritar em resposta.

Dou um sorriso e encaro a mansão, ainda distante.

Respiro fundo, ajeito meu vestido e caminho a passos firmes até a cozinha.

— Oi Eleanor.

— Elisa! — Ela se vira e me olha, boquiaberta. — Uau!

— Então... Como eu estou? — Abro os braços para exibir melhor minha roupa.

— Deslumbrante.

— Eu não fazia ideia do que vestir para esse jantar. 

— Não é o que parece. — Eleanor sorri, renovando minha confiança. — Só não entendi porque você entrou por aqui. Deveria ter entrado pela porta da frente, como todos os outros convidados.

— Ah, eu não me sinto muito confortável com isso. Espere... Você disse "todos"?

— Sim. David convidou alguns amigos de Tyler.

— Pronto! Lá vem a merda. — Sussurro.

— Perdão Elisa, o que você disse?

— Eu? Nada. Só estava pensando alto.

— Então vá logo, eles já devem estar esperando por você.

— Ok. — Dou alguns passos e me volto para ela. — Você precisa de ajuda com algo?

— Suma daqui, Elisa! — Eleanor ordena em tom divertido.

Ergo minhas mãos com um sorriso nos lábios e vou para o cômodo em que fiz minha primeira tarefa de etiqueta da vida.

A mesa está impecavelmente posta em tons de prata e marfim. No centro, dois imponentes castiçais de prata maciça brilham, dando à decoração um toque clássico e elegante.

— Quanta pontualidade, Elisa. — Tyler sorri torto, enquanto mexe em seu celular.

Dou um sorriso amarelo para ele.

— Elisa, seja muito bem vinda. Fique à vontade. — David me cumprimenta, muito gentil.

— Obrigada, senhor Abrams.

Victoria sorri, aprovando meu visual, e segue David.

Encaro meus pés, até sentir um olhar pesando sobre mim. Levanto minha cabeça e vejo Tyler me encarando.

— Você está linda. — Ele se aproxima e sussurra em meu ouvido. Em seguida, vai para o outro cômodo, caminhando com um pouco de dificuldade.

Mordo meu lábio, contendo um sorriso.

Pouco depois, vejo um Alex extremamente bonito e arrumado caminhando em minha direção.

— Uau. — Sussurro para ele, em aprovação.

— Você também não está de se jogar fora. — Ele responde no mesmo tom e pisca.

— Alex! — Isabelle surge no cômodo, acompanhada por Cody.

Ele mal pisca, olhando-a feito bobo.

— Ei parceiro. Cuidado com a baba. — Brinco, passando a mão em seu queixo.

Isabelle sorri.

— Há há. — Ele semicerra os olhos em minha direção. — Oi Izzy. E aí, Cody. Tudo certo, cara?

Os dois trocam um aperto de mão.

No mesmo instante, sinto o ar abandonar meus pulmões.

Theo e Dan adentram o cômodo e logo atrás deles vem a piranha Daves... Digo, Quinn Daves, balançando seus longos cabelos ruivos.

Ridícula.

Respiro fundo e tento não surtar.

Em seguida, dou um sorriso para Dan, que retribui, parecendo confuso por me ver ali, entre os convidados, e sem uniforme. Já Theo pisca, com um sorriso maroto nos lábios.

— Agora sim, o time está completo. — Tyler sorri, enquanto Quinn o abraça de lado.

— Por favor, sentem-se. — David aponta para a longa e imponente mesa.

Me sento ao lado de Alex e de frente para Dan, que me olha como quem pergunta: "O que está acontecendo?". Mas, antes que eu seja capaz de tentar explicar, senhor Abrams se levanta e pede a palavra.

— Primeiramente, gostaria de agradecer a presença de todos aqui esta noite. Tyler nos deu um grande susto, mas felizmente, tudo está bem agora. E esse jantar é exatamente para isso, para comemorarmos a nova chance que Deus deu a ele e também, uma forma de agradecimento à duas pessoas, imprescindíveis para meu filho estar aqui hoje, sentado ao meu lado. — David apoia a mão no ombro de Tyler, que sorri. — Alexander e Elisa. Eu nem tenho palavras para lhes agradecer. Obrigado por tudo o que fizeram por Tyler.

Vejo a feição de Dan mudar de confuso para curioso. E sinto o olhar de Quinn me queimando.

— Não há nada o que agradecer. Fizemos apenas o que deveria ser feito.

— Sem modéstia, Alexander. Você foi um verdadeiro herói. — Victoria elogia.

Alex sorri, timidamente. Eu o olho de canto e o cutuco por baixo da mesa.

— É, realmente. Um herói. Obrigado por prestar socorro à mim, Alexander. — Tyler agradece.

— Não foi nada.

— Ótimo. — Ele sorri rápido. — Então, agora vamos a parte boa. O jantar, sim?

— Claro. O jantar. — David se ajeita na cadeira. — Eleanor, por favor.

Eleanor surge no cômodo acompanhada por um garçom e começa a nos servir.

— Elisa... É Elisa, certo? — Quinn se dirige a mim. — Onde você manda suas roupas para lavar? Eu me lembro daquele incidente... E seu vestido está perfeito. Nem parece que já foi usado.

— Ah, o lugar se chama máquina de lavar. Já ouviu falar?

Victoria contém um sorriso, assim como Isabelle e Cody. Dan e Theo riem abertamente e Alex, por sua vez, faz um toque comigo, por baixo da mesa.

— Esse jantar vai ficar para a história. — Tyler ergue sua taça de água e sorri.

— A lagosta está divina. — Quinn comenta, nitidamente sem graça.

— Está mesmo. — Theo pisca para mim. — Divina.

David puxa assunto com Alex, quebrando o clima tenso que pairou sobre a mesa. Logo, Victoria se junta a eles, enquanto Dan, Theo e Tyler riem de alguma piada interna.

Isabelle e eu trocamos alguns olhares, principalmente para evidenciar o constrangimento de Quinn.

O jantar segue mais tranquilo do que eu esperava. Chega a causar até certa estranheza. Tyler está sério, Quinn está calada e Alex, tímido. Nada está normal nessa mesa.

Finalmente, ele chega ao final.

Respiro aliviada quando me levanto da cadeira e sigo para o jardim, junto com Isabelle e Cody.

Alex fica atrás, agora conversando animadamente com David e Victoria, enquanto Dan, Theo e Tyler riem de algum comentário que não agrada nada a Quinn, a julgar por seu semblante contrariado.

— Arrasou na resposta. Tive que me segurar para não gargalhar na cara dela.

— Garota insuportável. — Fuzilo Quinn com o olhar. — Como uma pessoa pode ser tão fútil assim?

— Você ainda não viu nada. Vai por mim. — Cody cerra os lábios. — Ah, Elisa... E o Mike? Ele tem se comportado?

— Melhor do que eu poderia imaginar. Ele é bem legal, no final das contas. E agora que você falou dele, lembrei que prometi uma quentinha. — Mordo o lábio.

— Vou falar com a Eleanor. Posso levar para ele?

— Claro. A chave está embaixo do tapete.

— Ok.

Cody vai para dentro e logo Dan se aproxima.

— Eu... Vou ali, conversar com o Alex. — Isabelle sorri rápido e nos deixa a sós.

— Oi.

— Oi.

— Então, você cuidou do Tyler.

— Tecnicamente. — Meneio a cabeça.

Dan sorri.

— Se ele não estivesse todo ferrado, diria que é um cara de muita sorte por ter sido cuidado por você.

Sorrio e fito meus sapatos. Em seguida, vejo Quinn envolver o pescoço de Tyler com os braços, sorrindo de algum comentário dele. Aquilo me causa um desconforto tremendo. Respirando fundo, disparo:

— Eu discordo.

Meu olhar encontra o de Dan.

— Discorda?

Consinto.

— Na verdade, a única sortuda aqui sou eu.

— E por que?

— Por isso.

Sem pensar muito no que estou fazendo, surpreendo-o com um beijo.

Oi meus amores! de volta!

O que acharam do capítulo? Me contem!

Aproveitando a deixa, apresento a vocês meu novo projeto:

Fragmentos de amor

São microcontos cheios de sentimentos. E o melhor, as postagens são diárias!

Bora dar aquela força? Estou escrevendo com o maior carinho do mundo para vocês!

https://my.w.tt/4U2ujG1l4O

Conto com o apoio de vocês!

Um beijo,

Da sua autora.

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