Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

sete | i n c ó g n i t a

— Sua torta está pronta. — Eleanor comenta, enquanto mistura algo em um bowl. — Já desenformei ela para você.

— Ah, obrigada, Eleanor.

— Por nada. — Ela sorri, virando-se para mim. — Nossa, o que houve?

— Nada... Por quê?

— Seu rosto está todo vermelho.

Cubro instintivamente minhas bochechas com as mãos.

— Deve ser o tempo. — Desconverso.

— É, deve ser. — Eleanor me fita por alguns segundos, voltando sua atenção para a torta em seguida. — Ficou muito bonita.

— Ficou, não é? — Sorrio, admirando meu trabalho. — Espero que esteja gostosa também.

— Tenho certeza que está.

— Quando sei que posso serví-la?

— Eu te aviso.

— Ah, sim.

Olhando em volta, reparo que a mesa da cozinha está posta para duas pessoas.

— Falta alguém para almoçar?

— Ora, nós duas.

— Nós almoçamos aqui?

— Sim.

— Legal! Pensei que teria que caçar um carrinho de hot dog pela rua.

Eleanor ri.

— Você até pode comer um hot dog se quiser, mas modéstia parte, minha lagosta é bem melhor.

— Eu não tenho dúvidas disso!

— Vou nos servir, então.

— Ahn, Eleanor... O molho de escargots está incluso?

— Preparei um molho de limão e ervas para você. — Ela ergue o bowl nas mãos. — Nada de escargots.

— Você é incrível, sabia? 

Ela sorri, ruborizando. Em seguida, monta dois pratos e os coloca na mesa.

— Uau! Nem sei quando foi a última vez que comi uma dessas. — Comento, enquanto admiro a lagosta. — Chique, né?

Eleanor ri.

— Você é uma comédia, menina. Agora, vá. Chegou a hora de servir sua torta.

— Sim, senhora.

Pego a torta e respirando fundo, caminho até a sala de jantar.

— Hum, torta de maçã, minha preferida! — David sorri, enquanto o sirvo. — Foi você quem fez?

— Sim, senhor.

— Parece deliciosa. — Victoria elogia.

— Espero mesmo que esteja. — Sussurro.

Sirvo Cody e por último Isabelle, que me lança um olhar quase condenador.

— Espero que gostem. — Sorrio rápido. — Com licença.

Volto para a cozinha e fico os espionando pela porta.

— Por que você está tão nervosa?

— Você ainda pergunta?! Eles estão comendo a torta que eu fiz. E se estiver ruim? Sou mandada de volta com a mesma velocidade com que fui chamada!

— Elisa, onde está sua auto confiança?

— Dentro do bolso, deste tamanhinho. — Mostro com os dedos.

Eleanor ri, fazendo um gesto negativo com a cabeça.

— Elisa, você pode vir aqui um minuto, por favor? — A voz de Victoria me chama de volta à sala de jantar.

— Ah, meu Deus.

— Vá logo!

Vou com as mãos para trás, já esperando pelo pior.

— Elisa, sua torta de maçã...

"Está horrível. É, sem dúvida, a pior que comi." — Completo mentalmente a frase de David, apavoradamente pessimista.

— É uma das melhores que já comi!

Solto um suspiro de alívio.

Todos riem de minha reação.

— Ouso dizer que ela só perde para a torta de minha mãe.

— Aceito o segundo lugar com o maior prazer!

David sorri.

— Parabéns, Elisa. Obrigado pela sobremesa e seja bem vinda à nossa casa.

— Muito obrigada, senhor Abrams.

Volto à cozinha, mas desta vez, radiante.

— Eles gostaram, Eleanor! Gostaram mesmo!

Ela sorri.

— Eu tinha certeza disso. Você é boa, menina. Só precisa acreditar mais em si mesma.

Consinto, mordendo meu lábio.

— Aquele lance de "Posso falar com você um minuto?" e "Faça a que o seu coração mandar", foi um teste, não foi?

Eleanor não me responde. Apenas sorri.

— Venha, vamos almoçar.

— Até amanhã, Eleanor.

— Até, Elisa. Vá com Deus.

Jogo minha mochila no ombro e caminho em direção ao portão dos Abrams. O sol já está se pondo, dando lugar às primeiras estrelas no céu.

— Nem minha sobremesa, nem meu jantar. Estou decepcionado, Elisa.

Viro-me e vejo Tyler caminhando em minha direção.

— Eleanor se ofereceu para levar.

Ele encara o chão, sorrindo.

— Está indo para casa?

— Estou.

— Ótimo. Eu te levo, então. — Seus olhos encontram os meus.

— Muito obrigada Tyler, mas não é necessário.

— Elisa, isso não foi um convite.

— Foi uma ordem?

— Um pedido de desculpas.

Encaro seu rosto bonito por alguns segundos.

— Eu fui rude com você por mais de uma vez hoje. Aceite a carona como prova de meu arrependimento.

Ergo uma sobrancelha.

— Qual é a pegadinha?

— Não tem pegadinha. Só quero ser gentil e te levar para casa.

Semicerro meus olhos em sua direção.

— Me dê um voto de confiança, vai.

— Ok. Está bem... Eu aceito sua carona.

Tyler abre um enorme sorriso, deixando a mostra seus dentes perfeitamente alinhados e brancos.

— Onde você mora?

— Brooklyn.

— Ok. Vamos.

Sigo Tyler até seu carro, um belo Porsche preto. O mesmo Porsche que buzinou incansavelmente às minhas costas dias atrás.

Ele abre a porta do carro fazendo uma leve reverência, e eu o agradeço com um pequeno sorriso.

Seguimos o trajeto em silêncio, até que Tyler decide quebrá-lo.

— Você é daqui mesmo, de Nova York?

— Não, sou de Richmond. Virgínia.

— Logo vi.

— Como?

— Você tem uma essência diferente das pessoas daqui. E isso é encantador.

Desvio rapidamente meus olhos dos seus. Essa conversa não tem chances de terminar bem.

— Vá por aqui. — Aponto à minha direita. — É mais rápido.

— Está com pressa?

— Não. Só quero facilitar para você.

— Você poderia facilitar de outra forma.

Ergo uma sobrancelha e o encaro.

Tyler sorri, evitando meu olhar.

— E agora, por onde vou?

— Depois daquele semáforo, vire à esquerda, conte três ruas e dobre à direita.

Tyler segue minhas instruções.

— Chegamos. É logo depois daquela árvore.

— Ok.

Tyler estaciona.

— Está entregue. — Ele sorri.

— Obrigada, Tyler.

— Desculpas aceitas?

— Desculpas aceitas.

— Ótimo.

Abro a porta e quando estou prestes à sair do carro, sua mão me detém.

— Até amanhã, Elisa.

Olho sua mão segurando meu pulso.

— Até amanhã, Tyler.

Desço e paro à porta da casa de Alex, observando-o ir.

— Qual é a sua, Tyler Abrams?

Uma buzina tira-me de meus pensamentos.

— Oi, gata. — Alex pisca, ainda em cima de sua moto. — Você vem sempre aqui?

— Só quando você está.

Ele sorri.

— Chegou agora?

— À menos de um minuto.

— E como foi seu primeiro dia na casa dos magnatas? — Alex estaciona sua moto.

— Melhor do que seu domingo sem minha presença na lanchonete depois de dois anos.

— Isso, com certeza.

Passo meu braço por sua cintura.

— Você falou com a Kim?

— Hoje não. — Alex me abraça pelos ombros. — Mas combinei com ela ontem de sairmos sábado para comemorar seu novo emprego.

— Ótimo.

Alex abre a porta e coloca seu capacete sobre o sofá.

— Está com fome?

— Não, já jantei.

— E qual foi seu jantar? Caviar?

— Lagosta. — Pisco.

— Caralho! Está chique, heim?!

Meneio a cabeça, sorrindo.

Alex tira a camisa e a joga em um canto.

— Te contei que Bill está procurando outra garota para ocupar seu lugar?

— Não.

— Ele está. E você não tem noção das candidatas que apareceram por lá ontem!

Reviro os olhos.

— Você não toma jeito mesmo, não é?

— Quem sabe um dia.

Dou uma risada, fazendo um gesto negativo com a cabeça.

— Não quero saber de você com gracinhas com minha substituta, ouviu?

— De forma alguma. Talvez role uma transa casual com a novata, mas só. Nada mais do que isso.

— Ah, estou bem mais tranquila agora.

Alex ri.

— Ei, onde o senhor estava a essa hora, em plena segunda feira?

— Se eu te contar, você não vai acreditar.

— Só me diz que não era na casa da peituda.

— Não era na casa da peituda.

— Ah, que alívio.

— Estava na casa da amiga dela.

Abro a boca, enojada.

— Ah, cara. Eu te abracei! Parece que posso sentir o perfume barato dela em mim agora!

— Ei! Barato não, ela usa Givenchy. — Ele termina a frase com um biquinho.

Reviro os olhos.

 — Alex, amigo, assim fica difícil te defender!

— O que eu posso fazer? Elas me seduzem.

Rio pelo nariz.

— Mudando de assunto, vou precisar de sua ajuda amanhã.

— Ok. Para quê?

— Me mudar.

— Mas já?

— Victoria me ofereceu a casa. Não posso demorar, vai que ela muda de ideia.

— Não, é claro. É só que... Vou sentir falta de não te ver mais todos os dias. Estava gostando de te ter como inquilina.

— Ah, que fofo! — Abraço-o pela cintura. — Você não faz ideia da falta que eu senti de você hoje. A cozinha sem Alex Martínez não tem a mesma graça.

— E a lanchonete sem Elisa Hattaway fica muito desanimada. — Alex beija o topo de minha cabeça. — Ah, e só para constar, você está me abraçando.

— Ah, merda. — Solto-o.

— Eu tomei banho depois da transa, palhaça!

— Mas o cheiro da ruiva de farmácia está impregnado na sua pele. Vá tomar outro banho!

— Eu vou, depois de você.

— Insinuou que estou fedendo?

— Para bom entendedor...

— Idiota. 

Vou para o chuveiro e, enquanto a água quente cai sobre meu corpo, o rosto de Tyler surge em minha mente.

— Tyler Abrams, você é uma incógnita.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro