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quarenta e um | f e s t a

Sábado. Nove horas.

Apenas uma hora para a tão comentada festa de Theo.

E mais uma vez, aqui estou eu, em um tremendo conflito interno.

— Ei, que cara é essa?

Levanto meu olhar e suspiro. Mike franze o cenho.

— O que está rolando? Não sabe o que vestir de novo?

— Não sei se devo ir a essa festa.

— Por que?

Ergo uma sobrancelha.

— Ah, claro. "A maldição das festas de Manhattan". — Ele se senta ao meu lado, na cama. — Você acha que algo pode dar errado?

— E quando é que não pode?

— Olha, você tem que parar com esse pessimismo. Se você sair de casa achando que vai dar tudo errado, vai dar tudo errado. — Mike faz uma pausa. — Deu para entender?

Dou uma risada.

— Deu. Obrigada pelo... Conselho.

— Disponha. Agora para de pensar bobagem, vá tomar um banho e ficar bem gata.

— Ok. Estou indo.

Ele aplica um beijo em minha têmpora, antes de sair.

Respirando fundo, reúno a coragem necessária para encarar, pela terceira vez, os olhares condenadores da alta cúpula de Manhattan.

Elisa, a empregada dos Abrams que foi dopada, listada e nocauteada.

Trágico!

— Uau, você está...

Tyler me observa com — Espera, fascínio? — logo que abro a porta.

— Incrível? Maravilhosa? — Brinco. — Ah, já sei! Incrivelmente maravilhosa!

Ele sorri torto. Meu coração erra uma batida.

— Esqueceu de modesta, amor.

Dou um pequeno sorriso triste.

— Na verdade, estou tentando acabar com a tensão.

— Por que você está tensa?

— Medo da "maldição das festas de Manhattan". — Mike se intromete, da cozinha. — Ela está com medo de algo ruim acontecer.

Franzo o cenho para ele que, por sua vez, me ignora.

— Nada de mau vai te acontecer dessa vez, — Tyler segura meu rosto entre suas mãos — eu prometo.

Suspiro, de ombros baixos, e acabo concordando.

— Vamos, Mike. Cody está te esperando lá no carro.

Ele consente, terminando de beber a água em um só gole, e nos acompanha.

Caminhamos pelo gramado bem aparado dos Abrams e logo avistamos o carro de Tyler. Cody acena, encostado em sua traseira.

— Onde está a Isabelle?

— Estudando.

— Em pleno sábado à noite? — Encaro Tyler. — Achei que já havíamos superado isso.

— Ah, não. Não foi a mando de meu pai. Na verdade, ela ainda está muito abalada com a morte de Nora, mas prefere inventar desculpas para fingir que não.

— Coitada. Será que não seria melhor ficarmos com ela?

— Para ela continuar a fingir que está bem? Melhor não. Izzy precisa de um tempo sozinha. Precisa aceitar e lidar com o luto.

— Está bem. Talvez você tenha razão.

— E quando é que eu não tenho?

Não contenho uma risada.

— Noventa e nove por cento do tempo?

— Engraçadinha. Vamos, entre.

Tyler abre a porta para mim, com uma meia reverência. Me sento no carona, enquanto Cody e Mike vão para o banco de trás.

Drake e suas Hotline Bling e Nonstop nos acompanham até a festa.

Na entrada, duas garotas trajando pouquíssima roupa recepcionam os convidados com sorrisos e uma dose de tequila.

— Uau. Parece que isso vai ser bem...

— Animado? — Cody arrisca, encolhendo os ombros.

— Ia dizer problemático, mas animado é bom.

Adentramos o salão recusando a tequila, o que faz o sorriso das garotas vacilar. Na verdade, acho que elas ficaram desapontadas por Tyler Abrams não ter flertado, piscado ou lançado um sorrisinho safado, apenas negado a bebida com educação.

— O rei de Manhattan chegou! — Theo caminha com um grande sorriso até nós. — E acompanhado por sua rainha. — Tenho a mão beijada por ele.

— Oi Theo.

— Elisa, deslumbrante, como sempre. Muita areia para o seu caminhãozinho, meu amigo.

— De fato. — Tyler beija minha têmpora, me fazendo corar.

— E sua amiga, Kimberly... Como está?

— Kim está bem.

— Ótimo. Pelo visto, ela rejeitou meu convite. Bem... Pequeno Abrams, Baizen. — Theo se vira para os dois. — Divirtam-se. A festa é de vocês. E as garotas também.

Cody e Mike se entreolham. Theo pisca e se serve de um copo de whisky, antes de sumir de vista.

— Rei de Manhattan, é? — Ergo uma sobrancelha, em tom de brincadeira.

— Um velho título. Nada importante.

Dou uma pequena risada.

— Vamos ali no bar. — Mike avisa. — Vocês querem alguma coisa?

— Não, obrigada. E você, nada de encher a cara, ouviu?

— Ah, Lisa. Qual é?

— O mesmo vale para você, Cood. — Tyler sorri torto. — E não beba nada que eu não beberia.

Cody sorri sem humor, cutucando Mike para irem.

— Ele odeia que eu o chame assim.

— E você adora que ele odeie, né?

— Algo do tipo. — Meneia a cabeça, sorrindo. — Quer dançar?

Aceito sua mão estendida e sou guiada até a pista. A batida da música eletrônica, comandada por um DJ famoso por aqui, toma todo o espaço, não deixando que ninguém fique parado.

Acompanho Tyler, até que um casal no meio da pista me chama a atenção. Dan e Quinn flertam entre si, enquanto se balançam no ritmo da música.

Não sei se sinto pena de Dan por estar se envolvendo com Quinn ou alívio por ele também ter seguido em frente.

— O que houve? — Tyler pergunta, próximo ao meu ouvido.

— Nada. Por quê?

— Está com uma cara estranha.

— Essa é minha cara. — Franzo o cenho. — Sou estranha para você?

Ele ri pelo nariz.

— Está gostando?

— Estou. Até agora não fui dopada, nem levei uma cantada ruim ou me estabaquei no chão.

Tyler segura meu rosto entre as mãos e me beija.

Envolvo meus braços ao redor de seu pescoço e sorrio entre seus lábios.

E ali, em seus braços, tenho a sensação de que nada mais existe, apenas nós dois e a música.

— Viu? Eu prometi que nada de mau aconteceria a você.

Tyler me entrega uma garrafinha de água, após deixarmos a pista de dança.

— Não cante vitória antes do tempo. A festa ainda não acabou.

— Deixe de ser pessimista, Elisa. O que poderia dar errado hoje?

Dou um generoso gole, antes de advertir:

— Nunca pergunte o que pode dar errado. Senão a vida vem e te responde da pior forma possível.

Ele ergue as mãos.

— Retiro totalmente o que disse.

Acabo sorrindo.

— Quer ir lá fora? Está muito... — Gesticulo. — Barulhento aqui.

— É claro que está barulhento. Estamos em uma festa, não em uma missa.

Ergo uma sobrancelha.

Tyler, por sua vez, dá uma risada e me abraçando por trás pela cintura, me guia para fora do salão.

— Melhor assim, mademoiselle? — Paramos no jardim, próximos a uma mureta.

— Sem dúvidas. — Me sento e puxo ele para mais perto, pela camisa.

Nos beijamos com paixão, com nossos corpos incendiados pelo desejo. Posso sentir as batidas de seu coração sincronizadas às minhas e sua respiração ofegante, desejosa por mais de nós.

Uma gargalhada, porém, põe fim ao nosso momento.

Quinn caminha aos tropeços pelo jardim, amparada por Dan, que se encontra tão ou mais embriagado do que ela.

Os dois nos vêem e, em gargalhadas, se aproximam.

— Olhe só quem está aqui... — Quinn faz uma pausa dramática — Tyler Abrams!

Ele apenas sorri torto.

— Você está um gato! Eu já te disse isso hoje?

— Não, não disse. Obrigado, Quinn.

— Você também não está nada mau, Marisa. Nada mau mesmo.

Sorrio rápido e sem humor.

Dan vira toda sua bebida de um só gole.

— Por que vocês não estão lá dentro? A música está incrível!

— Viemos tomar um pouco de ar puro.

Quinn gargalha.

— Querida, isso é tão anos noventa. Mas, reparando bem, — ela me mede de cima a baixo — combina com você.

— Ei, Quinn, não começa.

Ela se vira para Dan e, sorrindo como uma criança travessa, coloca o indicador sobre os lábios, jurando silêncio.

— Certo, gato. Vamos deixar os... Como é que se falava mesmo? — Gesticula, antes de estalar os dedos no ar. — Pombinhos. Vamos deixar os pombinhos à sós. Venha!

Quinn sai puxando Dan pela camisa, enquanto ele apenas levanta seu copo vazio em despedida.

— Eu te avisei. — Aponto.

Tyler ri.

— Deixe de bobagem. Até que foi divertido.

— Divertido? Jura? Ver o seu melhor amigo aos tropeços com aquela garota foi divertido?

— É impressão minha ou isso te deixou incomodada?

Solto uma pequena risada sem humor.

— Incomodada?

— É. Você está com ciúmes do Dan, Elisa?

— Não fala merda, Tyler. É claro que não!

— Bem, não foi o que me pareceu.

— Você só pode estar de brincadeira! Eu só achei que, por ele ser seu amigo, você não o deixaria naquele estado, ainda mais com aquela garota!

— Dan é maior de idade e vacinado, sabe o que faz. — Tyler se afasta um passo. — Vou buscar outra cerveja. Quer algo?

Faço que não.

— Ok.

Ele volta para dentro e me deixa sozinha no jardim.

Arrependida, corro os olhos por minha volta e suspiro. Encaro meus sapatos por alguns instantes e, quando volto meu olhar para frente, vejo uma cena, no mínimo, sugestiva.

Cody e Mike conversando em um canto escuro. Muito, muito próximos.

— Bem que mamãe diz. Quando a implicância é muita...

Fico sorrindo e observando os dois, até que, alguns minutos mais tarde, Tyler volta e com um meio sorriso, me leva de volta para a festa.

Um grupo de garotas cochicham e dão risadinhas entre si quando me vêem.

— O que está rolando? — Pergunto para ele.

— Muito álcool na corrente sanguínea. Deixa as pessoas mais idiotas do que o normal.

Olho uma última vez para as garotas, que agora dançam e flertam com dois rapazes.

Me convenço de que foi apenas uma impressão, enquanto Tyler envolve minha cintura e beija meu pescoço, nos movendo no ritmo da música.

— Eu adoro você, sabia? — Ele fala entre meus cabelos. — Na verdade, acho que eu te amo.

Meu corpo congela.

Encaro seus olhos, ainda anestesiada.

— O que foi? — Ele sorri.

— O que você disse?

— Que eu amo você, Elisa Hattaway. — Ele sussurra em meu ouvido. — Amo você.

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