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quarenta e três | v i a g e m

— Então, vocês mentiram pra mim?

— Foi por uma boa causa, meu amor. — Mamãe acaricia meu rosto, secando minhas lágrimas em seguida. — Queríamos te fazer uma surpresa.

— Bem, — fungo e depois sorrio — conseguiram.

Papai e mamãe me dão outro abraço apertado, até Tyler se aproximar.

— Por que tenho a impressão de que você tem absolutamente tudo a ver com isso?

Ele encolhe os ombros, com as mãos nos bolsos, fazendo um bico de criança travessa.

— Você me falou o quanto sentia falta dos seus pais. O mínimo que eu poderia fazer era providenciar esse encontro.

Sorrio.

— Seu namorado é uma graça, Lisa.

— "Namorado?" — Indago em um sussurro, que Tyler responde com um sorriso torto.

— Ele nos procurou e contou que queria fazer uma surpresa para você. E você sabe... Eu adoro surpresas! — Mamãe dá um grande sorriso. Noto que seus cabelos, castanhos como os meus, estão enrolados e um pouco mais curtos do que a última vez que fizemos chamada de vídeo. Acho que alguém passou pelo salão de beleza.

Dou um sorriso e beijo sua têmpora.

— Eu acho que devemos fazer um brinde a isso. — Alex vem com duas taças de vinho, entregando-as aos meus pais.

— Você também sabia, não é? Safado!

Alex abre a boca, ofendido. Em seguida, sorri.

— Alex, querido! Como você cresceu desde a última vez que nos vimos!

Mamãe e ele se abraçam.

— Está tão bonito!

— Ah, Rose. Assim você me deixa sem jeito. — Ele finge timidez.

— Ah, deixa de ser falso. Você nunca fica sem jeito.

— Ah, é verdade.

Mamãe ri, balançando a cabeça em negação.

— Grande Ralph, como vai seu Virginia Cavaliers?

— Muito melhor do que o seu Brooklyn Nets, com certeza.

Os dois trocam um abraço.

— Impossível.

— Você sabe a verdade, garoto. Aceite.

Alex faz um "não" com o dedo indicador e logo em seguida sorri.

— Ei, para mim não tem vinho?

— Para você não, playboyzinho.

— Está vendo como ele é? — Tyler reclama para mim.

— Chorão. — Alex zomba.

— Garotos, parem. — Ordeno em tom de brincadeira. — Alex, dê uma taça de vinho para o Tyler. Ah, mãe, vem cá. Quero que conheça uma pessoa. — Puxo-a pela mão até a mesa. — Mãe, esse é o Mike.

— Ah, o tão famoso Mike!

Mamãe abre os braços, com um grande sorriso nos lábios.

— Eu, famoso? — Ele se aproxima, levemente ruborizado, e logo é puxado por minha mãe para um abraço apertado.

— Lisa me fala muito de você, sabia?

— Se ela fala que eu como demais, é mentira dela!

— Não é. E você sabe.

Mamãe ri.

— Lisa considera você como um irmão, querido. — Ela segura seu rosto entre as mãos. — É muito bom te conhecer.

— É muito bom conhecer vocês também. Sério!

Os olhos de Mike brilham. Sorrio quando noto.

— Soubemos da situação complicada que você está vivendo, em relação aos seus pais e todo o resto. Só quero que saiba que você pode contar conosco. — Papai se aproxima e apoia gentilmente a mão em seu ombro. — Você não está sozinho, garoto.

— Muito obrigado, senhor Hattaway.

— Ah, deixe disso. Me chame de Ralph.

Mike consente.

Papai sorri e mamãe ajeita a camisa de Mike, levemente torta pelo abraço ursal.

Cutuco sua barriga com o cotovelo e o abraço pelos ombros.

— O que achou dos meus velhos? — Pergunto, enquanto os observo cumprimentarem com entusiasmo a mãe e a irmã de Alex.

— Você teve a quem puxar.

— O que posso dizer? — Dou de ombros. — Somos incríveis.

— Estava demorando. — Mike revira os olhos e ri.

Mostro a língua para ele e vou até Tyler, que debate algo aos cochichos com Alex.

— E aí, vai ter mais alguma surpresa ou nós já podemos comer?

— Meu Deus! Eu não sei por que ainda me surpreendo com sua falta de romantismo e excesso de fome.

Encolho os ombros, fazendo um biquinho.

Tyler sorri e me beija.

— Eca, por favor, não me façam vomitar. — Alex faz cara de nojo e nos separa. — Ei, galera! Esse jantar, sai ou não sai?

— Sai, meu filho. Agora! — Marlise surge com uma perfumadíssima travessa nas mãos e a coloca ao lado do peru.

Em poucos minutos, a mesa está completamente posta. Nos sentamos, e logo Marlise toma a palavra.

— Eu sou péssima com discursos, então serei breve e objetiva. — Ela sorri. — Agradeço de coração a todos vocês, que aceitaram com tanto carinho nosso convite. Meus filhos amados... Só tenho a agradecer por tudo o que passamos nesse ano. Não foi nada fácil, não é? — Ela segura as mãos de Alex e Madelaine, que retribuem com pequenos sorrisos dolorosos. — Mas aqui estamos nós. Feliz Dia de Ação de Graças.

— Feliz Dia de Ação de Graças. — Brindamos em uníssono.

Jantamos em clima de comemoração.

Papai e Alex disputando quem conta as piores piadas, Madelaine dando o maior mole para Mike, enquanto ele finge demência, Tyler quase tão íntimo de minha mãe quanto eu e Marlise me ensinando a receita de sua torta de nozes pecan, o sucesso da noite.

— Então, esse é o segredo?

Marlise faz sinal de silêncio para mim.

— Ah, é claro. — Diminuo drasticamente meu tom de voz. — Esse é o segredo.

Ela pisca em confirmação. Nesse minuto, meu celular toca.

— Ah, só um minuto, por favor, Marlise.

— É claro.

Me afasto alguns passos e atendo.

Kimberly!

Olá, Elisa. Como tem passado?

Maravilhosamente bem. E a senhorita? Espero que igualmente.

Realmente, estou magnífica.

Nós duas rimos.

Como estão as coisas por aí?

Está um pouco estranho, mas estranho de uma forma boa. Isso faz sentido?

Para nós, faz.

Ela ri.

Meus pais estão aqui, acredita?

Jura? Mas eles não tinham que ficar na loja e não sei o quê?

Tudo fazia parte de um plano friamente arquitetado por Tyler.

Certo, agora estou realmente surpresa. Quero saber de tudo direitinho amanhã.

Ok. Mande um beijo para todos aí.

Mando sim. Feliz Dia de Ação de Graças, Lisa.

Feliz Dia de Ação de Graças, Kim.

Desligo e logo sou abraçada por Tyler.

— Kim?

— Sim.

— Então, como você está se sentindo?

— Feliz. — Sorrio. — Muito feliz.

Ele retribui e coloca meus cabelos para trás dos ombros.

— Obrigada por isso.

— Você mudou completamente minha vida, Elisa. Eu sou o único que tem que agradecer aqui.

Acaricio seu rosto e o beijo.

— Qual é o seu maior sonho?

— Ah... Meu maior sonho?

— É. A maior loucura que você já pensou em fazer.

Penso por um instante.

— Bem... Quando criança, morria de vontade de ter uma Kombi e viajar pelo mundo com ela. — Conto com um sorriso.

— Só quando criança?

— Não. — Dou uma pequena risada. — Tenho esse sonho até hoje.

Tyler consente, com um sorriso torto.

— Prepare suas malas, então.

— O quê?

— Nós vamos viajar, Elisa. E de Kombi.

Paraliso por um segundo.

— É sério?

— Nunca falei tão sério em toda minha vida.

Processo a informação por um segundo.

— A gente vai viajar de Kombi?

— Foi o que eu disse, minha aventureira.

— Sua aventureira?

— Minha.

Ele dizima o espaço entre nós.

— Sua. — Sussurro. — Completamente sua.

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