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Capítulo 8

"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você."

Linda olhou para o relógio. Se estivesse ansiosa pela ocasião, os ponteiros certamente estariam parados. Mas como não tinha a menor vontade de comparecer ao compromisso, o tempo parecia voar.

Alguns minutos depois a cama estava forrada por diversas peças de roupa.

Nenhuma a satisfazia. Por que sentia-se tão insegura?

Afinal, Vincent era só um homem!

Só um homem?

Era o mesmo que dizer que King Kong era só um macaco.

Além do mais, a quem tentava enganar?

Queria uma roupa que impressionasse Vincent Parlman.

Indecisa, optou pelo único movimento lógico: fechou os olhos, respirou fundo e escolheu ao acaso. Havia acabado de vestir-se quando ouviu o som do interfone. O tempo realmente voava.

Vincent permaneceu parado diante da porta. Queria mostrar-se relaxado e casual, mas não conseguia encontrar um lugar para pôr as mãos. Devia ter recusado o convite da sra. Chandler, mas então teria perdido a chance de passar algum tempo ao lado de Linda. E que oportunidade melhor teria de deixá-la à vontade, senão junto à família?

Apesar da disposição de não misturar prazer e negócios, o bom humor e a alegria de Linda o desafiavam a quebrar as próprias normas. Além do mais, não queria que ela o considerasse um monstro, disposto a prejudicar os negócios da família. Não era isso o que desejava agora. Ele só queria poder apagar o seu passado para seguir em frente e ser feliz.

Vincent virou-se e olhou para a rua. Por que ela demorava tanto a atender? Estaria tentando fazê-lo desistir?

Procurando ignorar a umidade das mãos e a dor no estômago, Linda desceu para encontrá-lo. Nunca fora covarde, e agora era tarde demais para tentar a primeira vez.

— Ainda está aí? — Perguntou, usando o sarcasmo como defesa. — Pensei que já houvesse desistido.

— Desistir de você, querida? Nunca!

Os olhos de Vincent examinaram o corpo pequeno e delicado e ela teve a impressão de que a calça jeans e o pulôver cinza derretiam-se sob o ardor daquele olhar.

— Acho que já teremos um dia bem difícil. — Disse ela. — Não precisa piorar as coisas com essa conversa melada.

Ele riu. Apoiando as mãos sobre os ombros dela, perguntou.

— Isso é permitido? — E beijou-a na testa. — E isso? — Insistiu, desta vez beijando-a no rosto. — E quanto a isso? — Concluiu, beijando-a suavemente nos lábios.

— Comporte-se! Mamãe está esperando por nós.

Antes que pudesse fechar a porta, Damon surgiu no saguão e perguntou.

— Vai visitar a turma, Linda?

— Hoje é domingo, não é?

— Diga a Clarisse que sinto muito, mas não poderei estar lá. Talvez na próxima semana...

O olhar que Vincent cravou no rosto de Damon fez Linda estremecer. Rápida, ela disse. — Eu dou o seu recado, Damon. Desculpe, mas estamos atrasados. — Virou-se, disposta a sair rapidamente.

Percebendo a pressa, Vincent exclamou.

— Ei, vá com calma. Não há nenhum incêndio por aqui.

— Não, e se houvesse eu acabaria com ele! — Afirmou Damon sorrindo.

— Sua área de trabalho não inclui o meu quarteirão, não é? — Perguntou Parlman, em tom irritado.

Linda suspirou e continuou caminhando, furiosa com a situação. A função dos bombeiros é apagar o fogo, e não alimentá-lo. Não podia esquecer-se de dizer isso a Damon na próxima vez em que o encontrasse.

Vincent havia estacionado seu carro prateado bem na frente do portão e adiantou-se alguns passos para abrir a porta do passageiro. Notando o braço perigosamente próximo de sua cintura, Linda prendeu a respiração, dizendo a si mesma que tinha de controlar-se. Mas Vincent parecia disposto a complicar as coisas. Com um sorriso, ele tocou seu queixo delicadamente e obrigou-a a encará-lo.

— Você é muito especial, Linda. Aconteça o que acontecer, jamais se esqueça disso, por favor. — Disse com voz doce.

Com o rosto vermelho e o coração aos saltos, ela entrou no carro e abanou-se, tentando voltar ao normal antes que ele também entrasse.

— Está com calor? — Perguntou Vincent, acomodando-se diante do volante.

— Não... Não, eu estou bem.

Ele ligou o motor e apanhou os óculos sobre o painel.

— Sem isso não consigo sequer ler as placas de sinalização. — Explicou, — Não sou capaz de enxergar mais de três ou quatro metros sem os meus óculos.

— Você é míope? Então por isso não me cumprimentou no restaurante!

— Eu só a vi quando parou ao lado da minha mesa. Pensou que eu pudesse ignorá-la de propósito?

— Por quê? Você não seria capaz?

— Nunca faria isso.

Sem saber como interpretar o comentário, Linda tratou de encerrar o assunto.

— Estamos atrasados! — Falou depois de alguns minutos em silêncio.

Vincent concordou com a cabeça e pôs o carro em movimento. Depois de alguns meia hora ela o instruiu.

— Vire a primeira à direita. É a segunda propriedade à esquerda.

— Aquela cuja garagem está cheia de carros?

— Exatamente. E eu acho que devia ter prevenido você... Normalmente a família toda comparece no domingo.

— E só agora você me avisa? — Exclamou ele, estacionando atrás de quatro caminhonetes. — Que tal um breve resumo antes de entrarmos?

— Para quê? Ninguém nunca esteve suficientemente preparado para aquela turma.

— Por quê? São todos parecidos com você e sua mãe?

— Eu já disse que minhas três irmãs são como meu pai. Convencionais e cheias de protocolos. Eu sou a única ovelha desgarrada.

Vincent estendeu a mão e acariciou seu rosto com suavidade.

— Uma ovelha adorável n aminha opinião.

Linda teve a impressão de que o carro ficava menor e o ar mais pesado. Ao olhar para ele, sentiu que perdia o fôlego e arrepiou-se, notando que os lábios estavam cada vez mais próximos dos seus.

— Linda, eu... Acho que estamos sendo observados.

Ela seguiu a direção que ele indicava e notou que a cortina de uma das janelas da sala oscilava.

— Pronto para entrar na jaula dos leões?

— Desde que eu não seja o prato principal...

— Fique tranquilo. Essa honra é minha.

Rindo, desceram do carro e caminharam até a porta.

— Olá, tia Linda. — Cumprimentou Sara, sua sobrinha de dez anos. Virando-se para o interior da casa, a menina gritou a plenos pulmões envergonhando Linda. — Vovó, eles já chegaram! Podemos comer?

Clarisse foi recebê-los no hall.

— Bem vindo ao manicômio Chandler. E obrigada pelas rosas. São lindas. Venha conhecer o almirante.

Um homem grisalho e alto permanecia parado no meio da sala. Era tão alto, que Vincent teve de erguer a cabeça para fitar os olhos firmes e observadores que o estudavam com uma certa dose de atenção.

— Sérgio Chandler. — Disse o pai de Linda, estendendo a mão com formalidade.

— Vincent Parlman.

Há muito tempo Vincent não se sentia intimidado por outro homem, mas Vincent Chandler o fazia reviver a infância.

— Então você quer tirar minha filha dos negócios.

— Não, senhor!... — Vincent respondeu, dizendo a si mesmo que não tinha o que temer. — Eu estou interessado no prédio, não nos negócios de Linda.

— É a mesma coisa. — Respondeu o almirante com um gesto de desprezo.

Linda sentia vontade de esconder-se sob o sofá, e Vincent imaginava se o sr. Chandler usara a mesma tática com todos os homens que a filha levara em sua casa.

Alguns anos antes, o almirante Chandler não teria permitido que um homem como Vincent Parlman se aproximasse de sua garotinha, e Vincent pressentia que ele faria o mesmo agora, se soubesse alguma coisa sobre seu passado. Com esforço, usando toda a experiência que havia adquirido durante os anos na rua, Vincent encarou o almirante sem hesitar.

Nesse momento Clarisse surgiu ao lado deles e disse com um sorriso.

— Eu soube que você foi a última vítima de Linda.

— Vítima?

— A piada dos piolhos... — Lembrou Clarisse. — Você teve sorte, sabe? Ela já fez coisas bem piores.

Um dos homens presentes riu e comentou.

— É verdade. Todos nós já sofremos com o senso de humor dela.

— Vai contar mentiras sobre mim, Matt? — Protestou Linda, antes de apresentar o marido de sua irmã Denise. — Ah, eu ia me esquecendo. Seu irmão mandou lembranças.

— Ele já desistiu de ser bombeiro? Decidiu voltar ao curso de Direito?

— Não. Ele continua gostando mais de lutar contra o fogo. — E então Linda olhou para Vincent e viu a surpresa estampada em seu rosto. — Caso ainda não tenha notado, este é Matt Topz, irmão de Damon.

— Por isso ele tem aquele comportamento tão... familiar.

— Venha, quero que conheça o resto da minha família. A ruiva é minha irmã Denise.

— Pode me chamar de Nise. — Disse a irmã mais velha de Linda.

— E essa é Marina. E aquela recolhendo os brinquedos é Elisa. — Linda apontou para os dois homens que assistiam à uma partida de futebol pela televisão e disse. — Douglas e Robert, respectivamente maridos de Marina e Elisabeth.

— Você é daqui? — Perguntou Marina.

— Eu vi você na televisão há alguns dias.

— Costuma frequentar locais famosos, não é?

— Foi você que reformou o convento e o orfanato da irmã Dulce a alguns anos atrás, não foi?

Ele ficou em silêncio, demonstrando que não responderia determinadas perguntas. O que deixou os demais mais curiosos ainda sobre ele.

A família reagia exatamente como Linda temia, bombardeando Vincent com perguntas de todos os tipos. Ele respondia à todas as questões sobre os negócios, evitando abordar assuntos relativos a sua vida pessoal. Mesmo assim, toda a família o aceitava. E isso acarretava outro problema. Se sua família gostasse de Vincent, todos tentariam encorajar o relacionamento. Na verdade, logo começariam a pressionar, e Linda não gostaria que isso acontecesse.

Então, com a mesma sutileza que devia usar na mesa de reuniões, Vincent conseguiu desviar a atenção de si.

— Matt, você disse que já havia sido vítima das piadas de Linda. Não pode me dizer como aconteceu?

Linda olhou para todos e viu que até seu pai sorria, aprovando a atitude de Vincent.

E sua mãe... derretia-se em sorrisos e atenções!

Gostaria de saber se Vincent estava gostando da reunião, mas temia a resposta.

Ele ria ao ouvir as histórias sobre suas brincadeiras, mas era um sorriso forçado, pouco natural. Havia algo de obscuro no fundo de seus olhos que quanto fixava seus olhos em sua família aparecia. Parecia estar triste

Quando todos terminaram de comer e foram tomar café na sala de estar, o sr. Chardler comentou.

— Matt contou quase todas as histórias sobre Linda, mas eu me lembro de uma que...

— Papai! — Protestou ela. — Não vai fazer isso, vai?

— É claro que sim! Esse jovem precisa conhecer o tamanho da encrenca em que se meteu.

— Acho que ele não está interessado.

— Eu estou muito interessado, Linda. Deixe seu pai falar.

Impotente, Linda não teve outra alternativa a não ser sentar-se e ouvir a história que o pai contava.

Vincent também escutava com atenção, sentindo uma estranha pontada de inveja.

Linda tivera uma infância feliz e cheia de amor, e ele tinha a impressão de que jamais tivera uma infância verdadeira.

Eu sou aquele ser desprovido, desamparado, privado de amor daqueles que deveriam dar toda instrução e ajuda necessária para que mee tornasse um ser pleno e realizado na vida deles. Seguindo ainda esse raciocínio, eu sou um órfão que perdeu sua identidade e um ponto de referência na vida.

Afastando a tristeza, ele comentou.

— Você deve ter sido um terror, Linda!

Elisabeth ouviu o comentário e respondeu quase que imediatamente.

— A culpa é nossa. Ela é a caçula, e nós a mimamos demais. Linda faz coisas terríveis, mas no fundo é um anjo.

Todos riram e Matt completou as suas palavras.

— Falando sobre anjos e demônios, que história é essa de vandalismo na gráfica? Descobriu alguma coisa, Linda?

— Vandalismo?

Linda tentou diminuir as proporções do incidente e encolheu os ombros ao dizer.

— Só alguns garotos com uma lata de tinta spray.

— Teve algum prejuízo? — Insistiu Vincent.

— Nada que não pudéssemos consertar com um pincel e algumas horas de trabalho. Eu só não entendo quem poderia... — E parou, invadida por uma desconfiança súbita.

Primeiro os computadores, depois o vandalismo... Vincent seria capaz de coisas tão baixas para convencê-la a vender o prédio?

— Não, Linda. — Disse ele, interpretando o brilho que viu em seus olhos. — Não é o meu estilo. Eu nunca uso táticas sujas. Quando quero alguma coisa, luto por ela de maneira limpa e honesta.

Ouvindo a afirmação, Sérgio interferiu.

— Vincent Parlman, acho que vou gostar de você. Seus olhos me fazem lembrar de uma jovem que nos ajudou demais, lembra-se dela Clarisse, a Alice Slyles, a garota era muito eficiente. Infelizmente ela foi embora, acredito que até se casou, sabe constituiu família.

— Me lembro sim, ela era uma jovem muito bonita. Estamos recém casados na época, ou melhor, eu estava grávida da Denise.

— Exatamente. Eu até tive esperanças do Paullo se interessar por ela, mas o idiota deixou a garota escapar.

— Tio Paullo era um mulherengo, não merecia uma jovem como Alice. Respondeu Clarisse irritada. — Vamos mudar de assunto, acredito que Vincent não esteja interessado em nossas histórias com o seu meio-irmão Paullo.

— Verdade, acho que ele prefere ouvir as nossas histórias e claro, de nossa caçula. Por isso, esperamos vê-lo novamente.

— Espero que sim, senhor, porque eu pretendo visitar a família Chandler com muita mais frequência.

— Então a tia Linda está namorando? Perguntou Sara surgindo de repente com um enorme pedaço de bolo de chocolate.

— Mocinha, o que acha que está fazendo?

— Comendo o bolo que a vovó fez pra mim. Disse a garota saindo pro jardim.

O coração de Linda disparou e seu corpo tremeu.

Visitas frequentes?

Até quando?

Até conseguir comprar o prédio da gráfica? Ou até conseguir tê-la?

Não sabia o que a amedrontava mais.

Mais tarde, enquanto voltavam para casa, Vincent perguntou.

— Por que não falou nada sobre o ato de vandalismo?

— Não foi nada sério. A polícia acha que foi apenas brincadeira de adolescentes.

— Você ficou tensa quando seu cunhado perguntou sobre o assunto, e agora está nervosa novamente. O que escreveram na porta da gráfica?

— Nada importante.

— Linda!

Sabendo que não tinha como escapar, ela suspirou e revelou a verdade.

— Imóvel à venda. Está satisfeito?

— Não, não estou. Você acha que eu estou envolvido nisso, não é?

— Confesso que cheguei a ter dúvidas.

— E agora?

— Não tenho certeza de nada.

Vincent respirou fundo e segurou o volante com mais força. Notando a mudança, Linda imaginou se sua opinião seria tão importante para ele.

Confusa, percebeu que importava-se com ele mais do que sua segurança permitia. Seria possível amar um homem em quem não confiava?

E se estivesse apaixonada por ele?

Desesperada, tentou afastar o pensamento da mente.

— Não posso fazer nada para obrigá-la a mudar de opinião, mas insisto em dizer que não costumo cuidar dos meus negócios de maneira desonesta. — Vincent ficou em silêncio por alguns instantes, antes de dizer. — É estranho que os vândalos tenham escolhido exatamente essas palavras, não acha?

— Talvez tenham vocação para corretores imobiliários. — Linda insistia em diminuir a importância dos fatos.

— Acredita mesmo no que está dizendo?

— Eu não sei. Tubo bem, se alguém está tentando me assustar... conseguiu. Mas eu estou mais furiosa que amedrontada, e ninguém vai conseguir me tirar daquele prédio.

Havia algo de muito estranho em tudo aquilo. Vincent não podia acreditar que fosse apenas uma simples coincidência, e tinha de descobrir o que estava acontecendo.

Se ao menos soubesse de tudo no dia anterior... Agora havia perdido um dia inteiro! Felizmente seu chefe de segurança ainda tinha algumas ligações com as ruas.

Ninguém assustaria sua mulher impunemente.

Sua mulher?

Tal pensamento o deixou paralisado por alguns minutos.

Definitivamente estava enlouquecendo! Mesmo que quisesse tê-la como mulher, o que não sabia com certeza, havia diferenças demais entre eles, coisas que podiam separá-los de maneira irremediável. A família de Linda, por exemplo.

Gente boa e atenciosa, mas capaz de deixá-lo morto de medo. Ele havia desenvolvido sentimentos estranhos quando pensava em constituir família, Vincent tinha tanto medo e receio de ser como Paullo que afastou-se de todos os relaciomentos que pudessem ser duradouros e concretos.

Triste, Vincent balançou a cabeça. Sempre fora bom nos negócios, e era melhor manter as coisas restritas a esse campo. Então... por que dessa vez era tudo tão difícil?

Por que precisava da aprovação de Linda, se nunca dera importância à opinião de quem quer que fosse?

Haviam chegado à casa dela e Vincent parou o carro diante do prédio. Com uma das mãos em suas costas, acompanhou-a até o último degrau da escada, onde pararam para que ela apanhasse as chaves.

Era estranho, mas sentia-se protegida ao lado dele e a sensação a agradava.

Durante toda a vida tentara mostrar a todos que era auto-suficiente, mas com Vincent

não sentia necessidade de demonstrar uma segurança que estava longe de possuir.

Retirando as chaves da bolsa, ouviu-o dizer.

— Gostei de conhecer sua família. Deve ser bom ter todas aquelas pessoas preocupadas com seu bem-estar.

Seria apenas imaginação, ou havia uma nota de tristeza na voz dele?

Um homem cujo sucesso profissional era reconhecido por todos e cuja determinação transformara-se em lenda, agindo como se invejasse o amor familiar que ela conhecera durante toda a vida. Talvez houvesse cometido um engano ao julgá-lo.

— Eles não o intimidaram?

Vincent pensou em confessar o medo que sentira diante daquelas pessoas, mas achou melhor ocultar os verdadeiros sentimentos. Com um sorriso de lado, respondeu.

— Digamos que eles me fizeram sentir vontade de pertencer à família. Obrigado, Linda.

— Por quê?

— Por dividir isso comigo. Você não sabe o quanto isso foi importante para mim. — Beijando-a rapidamente nos lábios, começou a descer a escada e disse. — Eu telefono para você.

Linda ficou parada até ver o carro desaparecer na primeira esquina. Depois subiu e atirou-se no sofá, lembrando cada momento daquele dia.

Sorrindo, recordou a maneira como ele conseguira conquistar sua sobrinha. É claro que ela caíra aos pés dele! A garota desde do primeiro momento não parava de repetir o quanto ele parecia um herói de cinema, enfim, Sara era do sexo feminino, não era? Facilmente também havia caído em seu charme. Até mesmo seu pai mostrara-se impressionado com Vincent Parlman! O homem era mesmo perigoso.

Suspirando, comparou prós e contras e concluiu que aquele havia sido um grande dia. Um dia maravilhoso e inesquecível.

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