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Capítulo 20

"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você."

Vincent observava os dois homens com atenção, apreciando a maneira discreta e calma com que Andrews conduzia suas investigações. Fazia perguntas simples e diretas, e Angus respondia à todas sem hesitar.

— Pode descrever a mulher que trabalhou aqui? — Pediu Andrews.

— É mais ou menos dessa altura... — E pôs uma das mãos perto do nariz. — E estava vestida sempre de modo elegante, apesar de suas vestimentas serem bastante simples..

— Não é muito. — Opinou Vincent.

— Eu sei, mas é só o que posso lembrar. Cabelos curtos, ondulados e avermelhados, saia escura, blusa e blazer da mesma cor, sapatos da mesma cor dos cabelos. Até a armação dos óculos dela era vermelho.

— Mais alguma coisa? — Insistiu Andrews.

— Ela tinha pernas lindas.

— Pena que o resto não tenha merecido tanta atenção.

— Talvez ela não quisesse mesmo chamar atenção. — Disse Vincent.

— Talvez, mas eu não pensei nisso naquele momento. — Confessou Angus.

— Notou algo de estranho? Algo que possa diferenciá-la da maioria? Um tique nervoso, o modo de falar...

— Não, nada. Era uma mulher absolutamente comum. Não digo que era vaidosa, nem usava perfume, nem nenhuma maquiagem.

Vincent compreendeu a hesitação de Angus e tentou convencê-lo de que qualquer fragmento de informação poderia ser útil.

— Bem, ela era bastante reservada. Um dos nossos funcionários tentou puxar conversa e ela nem respondeu. Apenas cruzou aquelas pernas maravilhosas, como se estivesse flertando, e ficou em silêncio. Estranho, não? — Comentou Angus.

— Foi então que você notou as pernas?

— Todos nós notamos. única parte do corpo que ela fazia questão de deixar bem evidente era as suas longas pernas.

— Tem um endereço, ou qualquer referência dessa mulher? — Perguntou Andrews.

— Não. Ela foi indicação da agência de empregos, não da Generales Paper.

Andrews virou-se para Vincent.

— Eu gostaria de falar com alguém dessa agência de empregos. — E, olhando para Angus, perguntou. — Acha que eles nos deixariam ver os dados dela?

Angus ofereceu-se para telefonar e fazer a tentativa.

— Eu quero falar com Ivonete Franzza. — Disse, depois de discar o número da agência.

Conversou rapidamente com a jovem e informou, depois de desligar, contou o veredito da empresa. — Ela disse que está disposta a ajudar no que puder. Pois também achou estranho algumas atitudes dessa mulher dentro da agência de empregos.

Enquanto voltavam para o escritório, Vincent virou-se para Andrews e comentou tentando juntas as peças desse quebra cabeça.

— Não sei se foi um dia produtivo, ou um amontoado de frustrações.

— Os dois meu amigo! — Respondeu Andrews, atento ao trânsito. — Sabemos que a tal mulher misteriosa forneceu referências, e que a agência checou as informações antes de contratá-la. Mas quando tentamos checar as mesmas referências, não conseguimos falar com nenhum dos números de telefone que ela deixou. Estamos sempre batendo contra um beco sem saída quando se trata dessa mulher.

— Não disse que havia sido frustrante?

— Isso está cheirando a armação. Eu entrei em contato com a companhia telefônica. Talvez eles possam nos dar alguma pista nova.

— Espero que sim. — Murmurou Vincent, verdadeiramente preocupado. As coincidências repetiam-se em intervalos cada vez menores, e ele não conseguia entender por que alguém queria prejudicar Linda. — Continue tentando, Andrews. Eu quero essa história esclarecida o mais rápido possível.

— Acho que terei novidades ainda hoje. Mas espero não dar tantas esperanças assim.

— Perfeito. Se conseguir alguma coisa, me avise. Linda vai gostar de receber boas notícias.

— Vou mandar um dos rapazes grudar nos calcanhares daquela Lucero Weenny. Não sei por que, mas tenho a impressão de que há um dedo dela em tudo isso.

— Então somos dois. Só não temos certeza que seja a mesma mulher, sabe que tem essa possibilidade.

Vincent fecha os olhos demonstrando cansaço e suspirou em seguida.

Mais tarde, quando parou diante do prédio de Linda, Vincent ainda ruminava as informações que ele e Andrews haviam conseguido durante o dia. Teriam encontrado algumas respostas, ou apenas mais dúvidas e questões?

Olhando para as estrelas, Parlman pensou em todos os eventos um por um.

Primeiro Weenny aproximara-se de Linda. Depois começaram a surgir os problemas.

Pequenos, porém inquietantes: o imã no computador, a porta e as paredes pichadas, o açúcar no tanque do caminhão de entrega e a encomenda de papel desviada para outro Estado. Duas mulheres estavam envolvidas aparentemente e Lan fora pago duas vezes. O outro incidente devia ter sido facilitado por alguém da própria gráfica. Além disso, havia um homem que estava rondando tanto ele como a Linda também. Esse sujeito seria o mandante ou mais um comparsa do mandante desses ataques.

Qual era o fator de ligação? Vincent esmurrou o volante, frustrado e irritado.

Pense, Parlman, pense! Ah, esqueça!

Ia levar Linda para jantar, e não queria, estragar a noite com problemas e preocupações.



Linda deu uma última escovada nos cabelos e pôs os brincos nas orelhas.

Passara o dia todo esperando por aquele encontro e pensando em Vincent.

Se ele desistisse da ideia de comprar o prédio, tudo estaria perfeito. Talvez pudesse encontrar uma maneira de fazê-lo mudar de ideia. Se pensasse com afinco, acabaria encontrando uma saída. Mas naquela noite não pensaria em mais nada, pois não queria estragar o jantar com problemas e preocupações.

Havia acabado de calçar os sapatos quando ouviu o interfone.

— Eu jã lhe disse que você está linda! — Disse Vincent ao vê-la abrir a porta do prédio.

O vestido de seda rosado realçava o tom pálido de sua pele, e as mangas amplas flutuavam a cada movimento do corpo.

— Sabe que tipo de ideia um homem pode ter por causa desse vestido? — Brincou ele.

— Se eu não soubesse, não teria pago o que paguei por ele.

Essa nova Linda o fascinava. Era como se seus olhos tivessem um brilho que não vira antes, algo que emanava força e vida. Os brincos de rubi e ouro arrancavam reflexos de qualquer pequeno foco de luz criando uma aura de mistério e sensualidade.

Os lábios, realçados pelo batom vermelho cereja, pareciam implorar por beijos ardentes.

Sem dizer nada, Vincent tomou-a nos braços, provocando ondas de desejo que a fizeram estremecer.

Inebriada, ela ergueu a cabeça e ofereceu os lábios, retribuindo o beijo com paixão inesperada.

Respirando com dificuldade, Vincent afastou-se um pouco.

— Eu adoraria levá-la de volta para o apartamento, mas temos mesa reservada para as oito em ponto.

Sorrindo, sem desviar os olhos do rosto dele, Linda jogou o casaco sobre os ombros e respondendo com um sorriso amplo.:

— Podemos ir quando quiser. Onde vamos jantar?

— É uma surpresa.

Vinte minutos mais tarde chegavam a um lugar novo, porém famoso, que Linda mencionara certa vez por acaso. Sempre tivera vontade de conhecer aquele lugar, e estava feliz por saber que Vincent havia se lembrado.

Parada na entrada de piso preto e branco, apreciou os quadros do hall e a escada acarpetada que levava aos três andares superiores, partindo da pista de dança.

Uma verdadeira multidão dançava ao som da música alegre, enquanto os garçons equilibravam suas bandejas e venciam os obstáculos com graça e elegância, apesar das luzes intensas e da fumaça artificial.

Vincent apontou para uma mesa vazia no terceiro andar e guiou-a em direção à escada. Como se enfrentassem uma maratona, foram vencendo os degraus um a um, até que, no meio do caminho, ela parou de repente.

— Linda? O que foi?

Por alguns minutos ela não disse nada. Depois, com um tom assustado que Vincent jamais ouvira em sua voz, sussurrou.

— Aquele homem!...

1259 Palavras

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