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Capítulo 30:


João:



Uma semana se passou depois do aniversário de Elias. Embora as coisas em casa não tenham melhorado 100%, mas a paz se instalou um pouco e eu só peço a Deus que esta faça morada aqui.

Um fato chato ocorreu no decorrer dessa semana lá no escritório, meu amigo Elias recebeu mais uma ameaça e novamente eu o alertei sobre isso; sobre ser perigoso e está sendo importunado.

Ele falou que ia passar na delegacia e assim fez, espero que isso se resolva logo e essa pessoa que esteja ameaçando meu amigo, responda por isso.

Quinta-feira a Liz foi ao hospital fazer um exame, perguntei sobre o mesmo, mas ela me respondeu vagamente. Cheguei a me oferecer para ir em sua companhia, mas a mesma disse que não havia necessidade. No entanto, fiquei mais tranquilo ao saber que Júlia foi com ela.

Hoje a mãe de Liz e seu irmãozinho, que também é meu irmãozinho, irão vim para almoçar conosco. Para fortalecer esse laço familiar, chamei minha irmã e Olívia.

- Daqui a pouco os convidados chegam, e a gente não tem terminado esse almoço, João. - Liz reclamou lá da cozinha.

- Eu falei para chamar-mos a Olívia para dar uma força, mas você não quis. - Comentei voltando para a cozinha.

- Se oferecemos o almoço de domingo, então é nossa responsabilidade. E outra, Olívia é convidada.

Sorri. Liz estava tão linda, ela vestia um avental por cima da roupa e uma toca na cabeça.

- A sala já está pronta, os refrigerantes e sucos gelados, a carne bem assada e o arroz quase pronto. - Falei.

- Estou quase terminando o macarrão. - Ela estava cortando uns dentes de alho.

Peguei um pouco de macarrão e coloquei na boca, Liz deu um tapa em minha mão.

- Que foi? - Indaguei rindo.

- Tua mão está suja.

Peguei um pouco do molho de tomate que havia ali com o dedo e passei pelo seu nariz. Liz se afastou com raiva.

- João! - Esbravejou.

- Vem cá! - A puxei.

Lentamente limpei seu nariz com meu dedo e me prendi em seus lábios rosados.

- Liz....

- João...

Sentia a aceleração de seu coração descompassado assim como o meu. Suas mãos estavam trêmulas e as minhas me entregaram quando toquei as suas.

- Eu juro, juro mesmo que... se... se pudesse dar a minha vida por... por um beijo teu, eu daria.

Meus olhos ainda continuavam olhando para seus lábios. Eu não sabia para onde ela olhava, mas podia julgar que também era para os meus.

- Não precisa dar a tua vida, João. - Ela sussurrou. - Não vê que meus lábios estão clamando por um beijo teu.

Desviei meus olhos de seus lábios e direcionei a seus olhos. Um azul tão lindo e da cor de águas cristalinas. Elevei minhas mãos até a sua toca e a tirei.

- O cheiro do teu cabelo e ele em si me excitam.

Ela fez um belo sorriso nos lábios.

Depositei um beijo em sua testa, depois desci para seu nariz, na sequência dei um selinho em seus lábios e parei no seu pescoço. Nessa última parada, inspirei seu perfume doce de flores e eu queria ficar ali por muito tempo. No entanto, não podia.

Então, a beijei. Beijei tão forte e demostrando o quanto eu desejava aquilo. O que mais me surpreendia era a forma como Liz retribuia meu beijo: também com desejo e vontade.

- Quero fazer amor. - Sussurrei ao cessar o beijo. - Já faz um bom tempo que não fazemos. - Mordi sua orelha.

Tentei levantá-la para cima do balcão, mas ela me deteve.

- Não, João. Eu não posso.

Tirei minhas mãos de sua cintura e a olhei fixamente.

- Por que?

- É... é... bem... a... a gente vai receber visitas e... e temos que aprontar as... as coisas... as comidas.

Sorri com a sua fala pausada.

Liz caminhou para a pia e eu pus atrás dela, de modo que a prendi lá. Senti o cheiro do seu cabelo.

- Não ia ser problema algum, somos marido e mulher.

- João!

A virei de frente para mim e lentamente toquei seu rosto.

- Algumas semanas atrás a gente estava se agredindo verbalmente e hoje...

- Eu estou farta disso, João, de brigas e discussões.

- Eu também, amor. - Toquei seu rosto com minhas duas mãos. - Desejo tanto estar contigo, sem reservas.

- João.

- Queria tanto que você me perdoasse e pudesse esquecer tudo o que fiz.

- Eu já te perdoei a muito tempo.

Senti uma vibração percorrer meu corpo e dei um passo atrás estarrecido.

- Repete! - Supliquei elevando as mãos em sinal de oração.

- Eu não sou de guardar rancor, João. Na verdade eu fiquei com muita raiva de você, mas logo o sentimento passou. Só o que ficou foi a sensação de sentimento ferido, sabe. Eu me apaixonei por você no primeiro instante que ti vi.

Um sorriso enorme se fez em meus lábios e a puxei para lhe dar um selinho.

- Eu te amo, Liz!

- João, eu tenho algo para te falar, é sobre o exame que fiz.

- Fala. - Ouvimos a campainha tocar. - Droga! Você me fala depois.

Ela apenas sorriu.

- Eu vou lá atender nossas visitas. - Caminhei para saí da cozinha e ouvi meu celular que estava em cima do balcão tocar. - Atende aí, amor. - Falei e saí.

Nossos convidados haviam chegados todos ao mesmo tempo: Jéssica, Olívia, a mãe de Liz e nosso irmãozinho. Pedi a minha irmã que passasse na casa de Elisa e a apanhasse.

- Amor, chegaram todos. - Exclamei entrando na cozinha e sendo seguido por nossos convidados.

Era o nosso almoço de domingo em família. Eu estava feliz.

- O que não falta são coisas para fazer. - Liz falou depositando meu celular sobre o balcão.

- Então mãos a massa. - Olívia disse sorrindo.

Liz cumprimentou nossas visitas e continuou abraçada com seu irmão. Acho magnífico o laço fraternal de ambos.

- Vamos organizar umas mesas lá no jardim. - Ordenou minha irmã. - Você me ajuda, dona Elisa?

- Claro! Não estou aqui para ser uma inútil.

E todos rimos.

Ainda não me acostumei com a idéia de ter a Elisa sobre o mesmo teto que eu, mas é hora de pôr um basta nisso e isso tem que ser feito por mim. Eu tenho que dar o primeiro passo.

- Vou ajudar vocês. - Direcionei a Jéssica e Elisa.

- Let's go, irmão.

- Vão indo na frente, logo o João irá. - Liz segurou meu braço.

Elisa e Jéssica assentiram e saíram. Só ficou nós dois na cozinha: Liz e eu.

- O que houve, amor?

- Sua amiguinha te ligou, a Manoela.

Caí na gargalhada com o trocadilho proposital.

- Isabela, amor.

- Dane-se. - Ela abriu a geladeira e pegou umas verduras. - Falou que regressou para Fortaleza.

- Que bom, então.

- Deve ser maravilhoso para você.

Ela estava com ciúmes?

- Liz, não vamos estragar esse dia e esse momento que estamos criando. Você sabe que eu te amo e jamais te trairia.

Liz estava cabisbaixa, então a abracei.

- Liz, quero que saiba que eu não te traí com a Isabela, a nossa relação não passa de uma amizade. - Puxei seu rosto para o meu campo de visão. - Eu te amo, estou lutando para estar bem com você, acha mesmo que eu colocaria tudo isso a perder?

Ela sorriu e eu lhe dei um selinho, ou melhor, mais um naquele dia agradável.

- Termine1 aí essa saladinha. - Sussurrei. - Vou lá ajudar minha irmã e sua mãe.

Fui para o jardim ajudar na organização da mesa e de algumas cadeiras. Olívia estava na parte de cima e Lucas estava vendo TV.

- Eu queria muito conversar com vocês dois e há muito tempo eu desejo isso, só não tinha a oportunidade de encontrar os dois juntos e em um momento calmo. - Falou Elisa.

Sentamos a mesa.

- Eu sei que talvez vocês nunca possam me perdoar e que nunca sejamos amigos, mas é minha obrigação pedi o perdão de vocês. Então, não vou falar dos meus erros e de como causei danos a família de vocês, eu só quero rogar o perdão e recebê-lo.

Havia verdade em sua súplica. Seu olhar era melancólico e de real arrependimento.

- Dona Elisa, não sei se é pelo fato de eu ser muito criança quando tudo isso aconteceu, mas eu nunca tive mágoa ou rancor da senhora. - Jéssica iniciou. - Então é assim, você não precisa me pedir perdão, eu encaro as coisas como aprendizado e acredito que tudo acontece por uma razão maior, razão esta que ainda desconheço.

- Suas palavras me causam um alívio tão grande, filha. - Ela estava emocionada.

- Se a senhora está de fato arrependida pelo que fez, então só me resta lhe parabenizar.

Jéssica deu um abraço em Elisa e ambas sorriram.

- Você não vai falar nada, João? - Jéssica me chamou para o assunto.

- João, eu...

- Elisa, eu confesso que esse seu pedido me pegou de supetão. - A interrompi. - Eu odiei você por anos, jurei fazer algo para você que de certa forma me compensaria, mas você vê como é o destino, acabei me apaixonando por sua filha. Sabe o que é mais estranho? É que toda a raiva e o ódio que eu sentia, já não há mais aqui - Toquei em meu peito -, então não quero mais isso, esse sentimento de raiva e angústia. Eu quero ser feliz com a mulher que amo, sem reservas e ódio.

Respirei fundo após esse desabafo.

- O que isso significa, irmão?

- Significa que eu quero esquecer isso, Elisa. Eu quero que você também me perdoe e possamos passar uma borracha sobre isso.

Tanto Elisa como Jéssica choravam.

- Não há o que perdoar, filho.

Ficamos em pé e nos abraçamos. Todo o ódio que havia em mim, havia chegado ao fim.

- Agora sim seremos uma família. - Jéssica veio e nos abraçou.

A paz estava selada, embora não tenha sido fácil chegarmos até esse ponto ( e positivo), mas enfim, finalmente vou poder recomeçar e ser feliz.

____________________⏳____________________

O almoço foi tranquilo e correu tudo bem. Todos elogiaram o que Liz e eu fizemos. Foi tudo bem simples, mas a real intenção era a nossa união.

Passamos o restante da tarde em volta da piscina, há várias plantas e elas contribuem com sua ventilação e sombra maravilhosa.

Sempre observava Liz, ela está diferente, tem um brilho nos olhos, um sorriso nos lábios e algo a deixa mais a vontade.

Entrei na biblioteca, e Lucas estava lá a contemplar meus livros que outrora foram de nosso pai.

- E aí, irmãozinho? Está gostando desse domingo? - Questionei me ajoelhando e estando do seu tamanho.

- Gostando muito. - Ele me olhou fixo. - Todos esses livros são seus?

Sorri e me levantei.

- Eram do nosso pai. - Me sentei em uma poltrona.

- Eu não o conheci. - Ele sentou-se em outro.

Lucas é um menino muito bonito, tem o tom de pele de sua mãe, mas o cabelo negro de pai.

- Ele era muito bacana. -Afirmei.

Seus olhos passearam pelo ambiente ali e parou em mim.

- Ele leu todos esses livros?

- Todos! - Respondi.

Estava encantado com a inteligência dele.

- E você? - Primeira pergunta destinada a mim.

- Li todos esses e outros que não estão aqui.

Lucas ficou cabisbaixo e deslizou sua mão por seu short.

- Eu nunca vou ler tantos livros assim, eu sou burro.

Saí de minha poltrona e me abaixei perto da sua.

- Nunca diga isso e nunca permita que ninguém diga isso com você. - O olhei fixo.

- A Liz me falou isso também. - Passei minha mão por seu cabelo e o abracei.

Vi necessidade em protegê-lo, em ser seu irmão mais velho. Lucas já sofreu pelo problema e ainda é obrigado a sofrer com esse tipo de discriminação. Então tenho que ser uma figura importante para meu irmão, talvez até um bom modelo de conduta.

Me levantei e procurei um livro pela aquela enorme biblioteca.

- O que você está procurando?

- Calma.

Enfim encontrei.

- Quero que você leia esse livro. - O entreguei.

- Ele é grande.

Sorri.

- Mas quando você começar a ler, rapidinho vai terminar.

- Eu gostei, João.

- Fico feliz, irmão.

- É de quê esse livro?

- O nome dele é Alice no país das maravilhas. Fala sobre uma menina que entra na toca do coelho...

- Na toca de um coelho? - Me questionou estarrecido.

- Você vai ler, vai entender e depois me falar, certo?

Ele assentiu.

___________________⏳___________________

À noite, Liz e eu estavam exauridos desse dia agitado. Foi um dia marcante e cheio de surpresas. Agora sim uma nova página em minha vai começar a ser escrita.

- João! - Liz gritou do banheiro. - Eu esqueci minha toalha para pôr no cabelo.

Sorri com isso.

- Onde você ela está?

- Na gaveta do criado mudo. - Ela falou.

Caminhei até o criado mudo, abri a gaveta e havia várias toalhas.

- Há várias aqui. - Gritei para ela.

Sorri com isso.

- Pode ser a branca.

Tirei a toalha branca e um papel caiu ao chão. Peguei ele e o abri.

- João! - Liz me chamou.

Lentamente levantei para olhá-la, ela estava de roupão e seus cabelos molhados.

Li aquele exame e uma lágrima escorreu por meu rosto.

- Eu posso explicar, João!

Caminhei até ela é entreguei-lhe a toalha.

- Parabéns, mamãe! - Entreguei também o exame e saí de sua frente.






Quando pensamos que estava tudo ido bem, o autor aqui se empolga e resolve atrapalhar um pouquinho nosso casal haha🙂.

Boa leitura!

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