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Capítulo 20:

Liz:

Quando meu irmão era bebê, eu cuidava dele. Minha mãe precisava trabalhar e eu estudar, então cuidei de Lucas. Ele sempre foi um bom menino, andou antes de completar um ano e me restava monitora-lo, pois tinha medo que ele batesse em algo ou que subisse em alguma coisa e caísse. Amo tanto esse garoto, seria capaz de dar minha vida por ele.     

Há uma frase de Lenilce Morais que diz: “Amor, fé, irmãos unidos jamais serão vencidos, e sim fortalecidos, amém”. Então é isso, o amor por meu irmão foi fortalecido ao longo do tempo, em meios a cuidados, carinho e muito amor. Ontem quando o vi tão frágil e febril, me senti impotente e fiquei sem chão.    

Depois de uma madrugada extremamente cansativa, tudo deu certo. Meu Lucas estava em casa, medicado e longe de qualquer perigo. Segundo o doutor na qual o João nos levou, meu irmão teve virose e por sorte o socorremos a tempo, pois ele poderia ter uma pneumonia. O médico que amigo de João, receitou alguns medicamentos para meu irmãozinho, no entanto, minha mãe e eu estávamos sem dinheiro para pagar, mas meu noivo pagou.     

Como falei, chegamos em casa de madrugada, João nos deixou e fomos nos deitar. Minha mãe já estava mais tranquila e meu irmão não demorou muito para capotar em sua cama. Já eu fui um pouco mais difícil, afinal a poucos horas seria o meu casamento no civil, então deveria estar tranquila e não preocupada (se é que era possível).

O João queria me contar algo e pelo seu semblante, o teor do assunto era muito importante. Com todo o problema do Lucas, não pudemos conversar, me encontrei em uma situação bastante aflita e meu noivo bastante compreensível, esteve do meu lado.

— Não parece feliz para o casamento. — Minha tia havia entrado na cozinha.

Minha relação com minha tia nunca fora das melhores, acho ela falsa e dissimulada. Sou obrigada a suportá-la pelo fato de ser irmã da minha mãe.

Quando era criança, minha pedia para ela cuidar de mim, mas esta sempre colocava alguma dificuldade. Minha tia não gosta de mim e muito menos de minha mãe.

— Engana-se. — Refutei saindo da cozinha e indo para a área de lazer aos fundos de minha residência.

No fundo, eu não estava um poço de felicidades, não consigo descrever, mas algo dentro de mim me falava que havia alguma coisa de errado. Mas o quê? Até certo dia, meu peito pulsava de felicidade, euforia e sonhando em ser a esposa do João. No entanto, me vem uma sensação de que algo não vai bem e sinto que isto é um impasse entre mim e João.

— Seu noivo parece misterioso!

O que aquela víbora estava a insinuar?

— Se tem alguma coisa para falar titia, fale logo.

Estava na área dos fundos da minha casa, tinha a algumas pessoas organizando algumas mesas ali. Tenho que agradecer a Jéssica, ela se encarregou de tudo, desde o buffet até a decoração. Por mais que fosse um casamento simples, mas minha cunhada tem bom gosto e caprichou nas escolhas.

— Nada a declarar. — Ela passou por mim indo até uma das mesas. — Mas suponhamos que ele já te conhecesse antes mesmo de...

Essa mulher não tem escrúpulos. Ela vive de insinuações e meia palavras. Nunca fui de senti raiva ou ódio de alguém, mas dela não consigo evitar. A odeio.

— O que você quer dizer com isso? — A segurei pelo braço e ela se virou para mim.

— Vou te contar uma historinha. — Ignorei as pessoas que organizavam tudo a uma certa distância e de certa forma também a ignorava. — Imagina uma mulher trabalhando na casa de um advogado renomado, ela tem uma filha e a todo custo precisa ganhar uns trocados para sustentar sua filhinha e a sua casa. — Ela contava com ironia. — Agora imagina essa mesma mulher e este advogado tendo uma relação amorosa, ou seja, um caso.

Me mantinha focada nos arranjos de flores para as mesas. Todos perfeitos.

— Eu tenho coisas mais importantes para fazer. — A interrompi me virando.

— Calma! — Ela puxou meu braço. — Ainda não terminei essa história típica de novela mexicana. 

— Eu não tenho disposição e muito menos tempo para suas tagarelices. — Fui ríspida. 

— Você vai me ouvi. — Ela aproximou-se toda autoritária. — Imagina que esse advogado tem uma esposa e dois belos filhos. O caso é descoberto e a mulher deste homem cai em uma profunda tristeza e morre. O tempo passa e o filhinho do casal que foi separado pela mulher que trabalhava em sua casa, resolve se vingar. — Minha tia contava aquela história absurda em tom de mistério.

— Você é louca!

— Imagina Liz, quem vai ser a porta de acesso para a vingança do filho do advogado? — Ela arqueou suas sobrancelhas enquanto cruzava os braços.

Aquilo ela loucura, eu não podia dar bola para a conversa daquela víbora. No entanto, era tudo muito estranho, mas por que eu me via naquela situação? Por que aquilo me soava familiar?

— Então, Liz. — Sou chamada de volta do meu transe. — Quem você acha que é o passaporte para a vingança do filho do advogado, que curiosamente seguiu a mesma carreira do pai?

— Eu! — Me vi sussurrar aquilo tentado conter uma lágrima.

Aquilo era insano, era horrível e vil. No entanto, eu me encaixava naquela história absurda, tudo parecia me envolver. Mas eu não podia caí nessa, minha tia quer me vê fraquejar, porém não vou dar esse gosto.

— Que garota inteligente! — Seu sorriso era irônico e não se desfazia.

Aquilo era insano, ainda não podia crer. Minha tia é uma desgraçada, não posso dar crédito ao que ela falou. Posso?

— O João me ama! — Exclamei limpando uma lágrima.

— O que importa é o dinheiro dele! — A maldita rebateu.

Meus sentimentos estavam confusos, eu precisava falar com o João. Ele queria me falar algo, será que era isso? Mas nada justifica.

— Eu ia casar com ele!

— Mas você deve casar com ele. — Ela rebateu. — Você casando com ele, estará a um passo à frente dele.

Isso é loucura! Eu queria correr, queria ir até o João e confrontá-lo, mas não tinha estado emocional para isso. Preciso de forçar, preciso pensar e agir rápido.

— Com licença. — Olhei para a mulher a minha frente. — Eu tenho um casamento para organizar.

Girei meu corpo e saí dali. Já no meu quarto, eu chorei muito, chorei por tudo, por cada mentira proferida por ele, por me deixar envolver, me entregar e amá-lo mais que a minha própria vida. Como fui tonta.

— Eu preciso de ti, amiga! — Sussurrei ao telefone para Júlia.

Alguns minutos depois, não sei ao certo, Júlia havia entrado em meu quarto e com minha cabeça deitada em sua perna, eu chorei muito.

— Você não deve tirar conclusões precipitadas. — Ela passava a mão no meu cabelo. — Já falou com ele?

Gesticulei a cabeça em negativo. Eu não sei se teria forças para ficar frente à frente com ele. Eram tantas as coisas que se passavam em minha mente, o pai de João e minha mãe tiveram um caso e o Lucas era fruto disso, dessa relação desonrosa.

— Vai falar com ele! — Júlia me ergueu. — Talvez o João possa te explicar e tudo isso seja um tremendo engano.

Refleti um pouco. Júlia tinha razão, João era um cara bom, ele não iria mentir assim para mim. Já minha tia, ela sim inventaria essas coisas.

— Eu vou lá. ... Sorri limpando minhas lágrimas mais uma vez. — Monitora as coisas aqui para mim?

— Pode deixar!

Dei um abraço em minha amiga e saí depressa rumo a casa de João, faltavam apenas quatros horas para o nosso casamento. Dentro de mim, eu mantinha a esperança de que tudo aquilo era invenções de minha tia e que João esclareceria tudo.  

____________________⏳__________________

Paguei a corrida do táxi e mal falei com o porteiro, só o suficiente para saber que meu noivo estava em casa. Entrei com pressa, talvez até com mais rapidez que o coelho do livro Alice no país das maravilhas.

Avaliei a sala enorme, sim eu entrei sem bater. Minha euforia e pressa eram tão grandes, que havia perdido os bons modos.

— ... mas que plano absurdo. — Ouvi ao me aproximar da porta do escritório. — Se aproximar da Liz para se vingar da mãe dela, também querer que ela parasse seus estudos e que perdesse sua casa. — Reconheci a voz, era de Adão, amigo de João.

Senti uma pontada em cheio sobre o meu peito, tive uma leve vertigem e uma pequena falta de ar. Me escorrei na parede para não caí.

Então era verdade, tudo o que minha tia falou era de fato real. Como eu pude me enganar e me deixar entrar em uma situação ridícula dessa. Não conseguia conter as lágrimas que pela terceira vez só naquela dia, haviam roladas.

— Sim, o tal plano! — Ouvi João confirmar e por fim rir.

Senti outra pontada sobre meu peito. No fundo eu tinha esperanças em ouvir "NÃO", mas a resposta contrária me dizimou por inteira. Sem nada o que fazer ou pensar, saí correndo dali.

— Tudo bem, Liz? — Questionou o porteiro.

Sem chão, desolada e triste. Era assim que eu me sentia naquele momento. Um turbilhão de emoções e situações embaraçosas passavam por minha cabeça. Eu tentava entender, queria chorar, gritar, voltar naquele escritório é confrontar João, mas minha integridade gritava NÃO. Eu não posso fazer isso!

— Estou! — Respondi aturdida. — Só não fala para ninguém que eu estive aqui.

O porteiro assentiu e eu saí com pressa da casa de João.

 
___________________⏳___________________


Depois de tanto chorar, de me sentir um objeto manipulável, eu havia chegado a uma conclusão, o jogo ia virar.

João não ia concluí sua vingança, agora quem ia dar as cartas era eu. Sim, me casarei com ele e vou desfrutar do seu maldito dinheiro. Não sou ambiciosa e muito menos má, mas foi ele quem me colocou naquela situação e vou fazê-lo implorar por perdão.

— Ah, João! Você não sabe com quem se meteu. — Falo rangendo os dentes .

Vou me casar e tornar a vida dele um inferno, não era esse o propósito dele para comigo, pois bem, agora vai ser o oposto. Nada de amor, mas sim muita dor.

— É hora do meu casamento. — Digo olhando fixamente para o espelho no meu quarto.

Já estava pronta para o casamento, era hora de dar continuidade na farsa e massacrar o João. O show vai começar. 

Imagem ilustrativa:




Hora de esconder o choro, as marcas da lágrimas e as decepções. Neste momento, tenho que ser fingida, sorridente e dissimulada. Tenho que fazer tudo o que João fez comigo todo esse tempo; ser fria, mentirosa, enganadora e vingativa.

Um recado para vocês, caros leitores! Esqueçam a Liz boazinha, acho que vocês não a verão mais...



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Comunicado: Galera, deixa eu esclarecer algo chato a vocês. Então, quando digito os capítulos, coloco o travessão para indicar a fala dos personagens (algo correto), no entanto, quando público, os travessões são substituídos por tracinhos (muito chato isso). Então peço desculpas e logo irei consertar isso.

Boa leitura!❤

Liz descobriu tudo! (Ou quase tudo)😱😱😱

O próximo capítulo 💣💣

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