Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 17:

João:



Eu havia transado e foi com a mulher que gosto, não foi só sexo, foi amor. Havia sentimento, desejo e paixão. Tão maravilhoso e puro. Eu a amo.

É inexplicável a sensação que há dentro de mim neste momento, é uma confusão de sentimentos e desejos. Jamais pude prever que ao traçar um plano absurdo, poderia me envolver tanto por alguém, por Liz. Agora estou assim, apaixonado e perdido. Me sinto como os personagens dos livros de época que li, vontade de recitar poemas e os mais belos sonetos que memorizei na época do ensino médio. Neste século, isso seria cafona, claro. Mas estoy enamorado.

O filósofo grego Aristóteles disse que "O amor é formado de uma só alma, habitando dois corpos. "

Concordo com ele, é uma única força interior juntando duas pessoas, diferentes e as deixam bem, felizes e apaixonadas. Tudo em volta é maravilhoso, você tem a vontade de tocar o céu com a própria mão e é capaz de ir a lua pela a outra pessoa.

Liz é isso, é a calmaria em meio às águas revoltas, é a gota de água na imensidão do deserto e os pingos de chuva caindo sobre o sertão. Um grande alento em minha vida.

___________________⏳___________________

— Você não pode estar falando a verdade! — Contestei.

— Não percebe como ela se faz de boazinha para você! — Rebateu a mulher na minha frente.

Lúcia era tia de Liz, eu fiz um acordo com ela para me manter informado sobre tudo o que diz respeita a minha namorada. Essa mulher a minha frente é extremamente interesseira, prova disso, é o fato dela aceitar dinheiro em troca de informações que comprometem sua família.

— Eu acho que ela já sabe do seu plano.

O quê? Não, Liz não pode saber, não agora que estamos bem. Droga! Tenho que pensar positivo, Liz não pode saber agora, não por outra pessoa.

Isso pode soar prepotência, mas eu fiz todo esse circo então se Liz tem que saber, nada mais justo pelo palhaço que orquestrou o picadeiro.

— A última vez que você me deu uma informação, era calúnia. — Rangi os dentes. — Não quero mais nada com você, esqueça disso e de mim.

A mulher ali me encarou friamente. Eu sabia onde estava pisando quando lhe sondei, é uma víbora ambiciosa que é capaz de jogar a família na fogueira por dinheiro. Maldita! Me sinto um miserável por tê-la colocada nessa história e por lhe dar munições contra mim e Liz.

— Você não vai me dispensar assim. — Ela se aproximou. — Ou você me dar o dobro, ou vou ser obrigada a contar a sua namoradinha.

Estarreci-me, que vagabunda! Quem ela pensa que sou?

— Não cedo a chantagens! — Exclamei.

— Então não diga que eu avisei. — Sem delongas, ela virou-se e caminhou.

Ela não podia fazer isso, não agora. Liz e eu estávamos bem, felizes e iríamos nos casar, não posso deixar essa víbora acabar com minha relação, com meu amor.

Não gosto de ceder a chantagens, isso nos torna vulnerável, fraco. Eu não sou isso, não definitivamente.

— Está bem! — Gritei. — Vou te dar o maldito dinheiro.

Caminhei até ela e a desgraçada não parava de sorri.

— Mas fique sabendo, essa é última vez. — A olhe fixamente. — Me aguarde aqui, já trago.

___________________⏳___________________

— A minha relação com Liz já foi bastante longe. — Confessei a Adão.

— Longe como? — Ele caminhou até mim.

Estávamos em sua casa, era um dia de domingo.

— Aquilo que um homem e uma mulher fazem. — Ele ainda não havia entendido. — A gente já foi para a cama.

Me levantei com vergonha, esse assunto me deixava tímido. Sei que não devia estar falando isso com ele, afinal é algo íntimo meu e de Liz, mas estou com dúvidas. O que Liz e eu fizemos foi maravilhoso, mas dentro de mim há uma enorme confusão.  

— Finalmente conheceu o paraíso. — O engraçadinho ironizou.

— Cara, eu amo a Liz, mas...

— Mas o quê, João?

— Tem a mãe dela e eu ainda sinto raiva. — Me escorrei no criado mudo que havia ali.

— Já há bastante pessoas ruins no mundo, não queira competir com elas. Seja bom. — Meu amigo me aconselhava com suas mãos em meu ombro.

Adão tinha razão e eu já havia me convencido disso, queria ser feliz e desejava ter Liz eternamente para mim. Eu a amo demais.

— O pior é que a vagabunda da tia dela está me chantageando. — Confessei.

— Quem manda fazer as coisas sem pensar.

Olhei para meu amigo e eu queria gritar com ele, mas sabia que Adão tinha razão. Fui um tremendo idiota, poderia ter pensado melhor, ter agido de outra forma.

— Quando você pretende contar toda essa história vil a ela? — Questionou-me.

Caminhei por seu quarto com as mãos no rosto. Sinceramente eu não sabia.

— João. — Adão veio até mim. — Você tem que falar logo para ela, é melhor saber por você do que por terceiros.

— Eu vou me casar com ela. — Tentei amenizar minha culpa.

— Mas isso não vai apagar o que você fez. — Rebateu.

Foi abrupto, inesperado e vergonhoso, mas uma lágrima escorreu por meu rosto. Aquele sentimento gritava no meu peito, eu amo Liz, não consigo me vê longe dela, sem seu cheiro e sem os seus beijos.

— João. — Adão me puxou para um abraço. — Calma, cara! Vai dar tudo certo.

— E se ela não me perdoar, e se ela me abandonar...

— Ei! — Adão chamou minha atenção. — Esse é um risco que você vai ter que correr. É preciso. O que ela vai decidir será o resultado de suas ações para com a mesma.

— Não está ajudando.

— Eu sei, mas estou sendo sincero contigo, amigo. A mentira nunca foi o melhor caminho.

— Mas...

— João! — Ele mexeu meu corpo. — Não tem porém. Você tem que contar a ela e isso tem que ser o quanto antes.

— Eu sou um monstro.

— Não, não é. — Ele me fitava. — Você é um ser humano como qualquer outro, que também tem defeitos e que pode conserta-los.

— Obrigado, meu psicólogo. — Sorri o abraçando.

__________________⏳____________________ 

Quando cheguei em casa, fui ao meu escritório, sempre que vou lê, este é o meu local escolhido. Aqui é calmo e é em meio a tantos livros que posso refletir. 

Pego o livro “orgulho e preconceito”, da escritora inglesa Jane Austen. É um clássico dela e já li duas vezes. Sou fascinado pela história de Darcy e Elizabeth. Fico lendo aquele livro por horas sem me dar conta de o tempo passar. 

 
___________________⏳___________________



— Feliz pelo casamento? — Inquiriu minha irmã. 

Estávamos sentados na borda da piscina, a lua brilhava alto no céu e um vento gostoso soprava.  

 — Estou! — Sorri feito um bobo. — Vou ser feliz com ela irmã. 

Jéssica tocava a água da piscina com seus dedos. 

— Também acredito nisso. — Ela fez uma pausa. — Sabe... nunca te vi assim, mais solto, alegre, sorridente... até parece que esqueceu... 

— A vingança? — A interrompi. Ela ergueu sua cabeça e me encarou.   

— Isso! 

— Não quero esse sentimento no meu peito, ele faz mal. 

Jessica sorriu. 

— Que bom que você entendeu. — Ela jogou um pouco de água em mim. — Mas o que te fez mudar de ideia? 

Jessica não sabia que Liz era filha da amante de nosso pai, então não posso contar agora. Sou um infame. 

— Eu... só refletir melhor. — Sorri. 

— E o meu cunhado João? — Reverti as perguntas. 

— Serio isso? — Ela tornou sorrindo. 

— Ontem a mocinha não dormiu em casa, onde esteve? 

Ela tirou seus pés de dentro da agua e ficou de frente para mim. 

— A gente saiu para caminhar pelo calçadão, tomamos sorvete... 

— Parece aqueles casais de filmes. — Ironizei. 

— Odeio esses teus comentários. 

— Odeia nada. — Rebati sorrindo. 

— O que a Liz fazia aqui de manhã? — Jessica reverteu as perguntas.  

— Melhor a gente entrar. — Desviei meu olhar. 

— Nem pense doutor, João. — Ela balançou meu corpo. — Pode falar. 

Comecei a sorri como um bobo, eu estava muito feliz. 

— A gente transou! 

Jessica elevou suas mãos até a boca tentando conter o espanto (ou era fingimento)     

— Finalmente, maninho. 

Comecei a rir.      

— E foi bom? 

— Eu não vou falar disso com você. — Me levantei. — Vou dormir. 

— Seu chato. — Ouvi ela gritar ao se levantar. 

Deitei minha cabeça sobre meu travesseiro e fui refletir sobre minhas ações, como fui infantil em querer vingança sobre algo que não competia a mim. Claro que sofri com a separação dos meus pais e minha irmã também. No entanto, o direito de fazer justiça não é meu, eu não posso prolongar o meu sofrimento e muito menos destiná-lo a outros. Não posso ser tão vil e sem caráter a ponto de pôr inocentes em situações que estão acima de seus conhecimentos. Eu mereço ser feliz, eu preciso de um pouco de felicidade e sinto que terei isso com Liz. O problema nisso tudo é que já comecei, como irei reverter essa situação?    






Mais um capítulo!❤

Vocês estão bem?

Boa leitura.❤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro