Capítulo 16:
ATENÇÃO: ESTE CAPÍTULO É PROIBIDO PARA MAIORES DE 18 ANOS E CONTEM DESCRIÇÕES DE CENAS DE SEXO. ENTÃO SE VOCÊ NÃO TEM A IDADE REQUERIDA E NÃO É ADEPTO DE TAIS CENAS, PARE POR AQUI E ESPERE A PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO (QUE SERÁ AMANHÃ).
João:
Eu sempre fui um cara tímido, vergonhoso e nunca gostei de me expor. Na época de escola, eu sempre apresentava os trabalhos e seminários com maestria, mas antes de ir para a frente da turma ou em um evento da escola, tinha que trabalhar o meu psicológico, pois senão, eu paralisação e não conseguiria apresentar o que foi planejado.
O que ocorreu comigo aos onze anos, refletiu muito no meu modo de ser, pensar e agir. Sempre tentei controlar minhas emoções, bem, isso mudou com tudo o que aconteceu com meus pais, mas isso é algo óbvio, pois uma separação mexe com toda a família, principalmente com os filhos.
Na adolescência, quando acontecia mudanças no meu corpo, eu tinha medo, sei que meu pai era para me tirar todas as dúvidas e medos, mas eu tinha medo de me chegar a ele, de falar sobre tudo. Essa é função dos pais, mas os meus eram sempre ocupados e eu até entendo eles. No fim, tive que aprender tudo sozinho.
Meu primeiro beijo dois aos treze anos com uma garota da minha turma. Foi bom e sempre a gente ficava. Quando percebi que já era tempo de transar, passei a ter medo, eram tantas perguntas e nenhuma resposta.
Com usar camisinha?
E se rasgar?
Qual o local?
E se descobrirem?
Aos poucos fui me transformando, comecei a entender, a vê vídeos pornôs (me julguem) e a me masturbar (me julguem de novo. Minha primeira "punheta" foi aos 14 anos, quase nos 15, acreditam?
Não havia ninguém para tirar minhas dúvidas, meus pais como já falei, era bastante focados em seus respectivos ofícios. Depois que minha mãe faleceu, meu pai passou encher a cara de bebida alcoólica.
Houve uma vez que me chamaram de gay por não querer fazer sexo com uma garota. Isso foi numa festa e depois disso, evitei saí para ambientes assim.
Enfim, se minha vida sexual fosse um filme, talvez o nome seria A espera de um milagre (acho que vocês estão rindo de mim aí).
Liz:
— Se nós estivéssemos no século 19, eu seria obrigado a casar com você só por estar no mesmo quarto que você. — João falou baixinho sorrindo.
Estávamos em seu quarto, eu deitada sobre seu peito nu e ele acariciando meus cabelos. Aquilo era tão bom, até meu cansaço havia cessado.
— Você tinha invadido o quarto da donzela inocente. — Sussurrei de volta.
João me apertou forte e gargalhou. Era tão bom estar com ele, sentir seu cheiro, seu hálito quente e sua pegada forte. Meu namorado tinha as características dos protagonistas de épocas dos livros que havia lindo: gentil, prestativo, romântico e acima de tudo, sincero.
— Neste caso, eu sou o mocinho, é você quem está infringindo e colocando minha honra na boca do povo. — Me soltei do seu abraço e sorri.
— Foi você que me convidou. — Rebati mordendo seu lábio inferior.
— Até que casar com a mocinha não seria uma má ideia. — Disse ele.
Sorri deitando novamente em seu peito. O cheiro de João é extremamente gostoso. Ele pôs sua mão novamente em meu cabelo.
— Qual o melhor livro que você já leu?
Pensei por alguns segundos, já havia lido tantos livros que era difícil fazer um top de os melhores.
— Creio que não tenha um favorito, sempre me encanto com os livros que leio.
João cheirou meu cabelo e um arrepio correu por meu corpo. Aquilo estava tão bom, a gente juntinhos ali em seu quarto.
— Eu vou tomar um banho. — João falou se levantando e meu corpo implorava para que ele não fosse. — Tome um banho também e depois descanse, amor.
— Vou fazer isso, João.
João me deu outro beijo e saiu.
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Depois que saí do banho, vesti minha roupa de dormi, era uma camisola curta e de seda. Fiquei pensando em João, o seu cheiro, sua pele morena, seus lábios carnudos e seus braços fortes. Como eu desejava estar nos seus braços agora, meu corpo clamava por ele.
Estávamos na mesma casa, mas em quartos diferentes, eu não poderia ir até lá, seu quarto. Por que não?
Então me vi saindo daquele quarto, descalça e parando em frente ao que João estava. Bati e meu namorado abriu. Ele estava com um samba-canção do Bob Esponja e sem camisa. Haviam gostas de água por seu corpo e com uma toalha João secava seus cabelos. Que perfeito!
— O que foi? — Eu não parava de olhar para ele. — Está se sentindo mal, Liz?
— Pelo contrário!
Caminhei para dentro e João deu um passo para trás. Fechei a porta com a chave. O olhar do meu namorado era de dúvida.
— Nunca vi esse seu olhar. — Comentou ele se afastando para trás, fugindo de mim. — É para sentir medo?
Eu continuava indo em sua direção e ele esquivando-se para trás, até que João chegou ao extremo, foi parado ao encostar no guarda-roupa. Meus olhos estavam fixos no seus. Elevei minha mão até seu peito nu e ao tocá-lo vi o arrepio na pele dele. A toalha que antes ele segurava, agora estava ao chão.
Fiquei na ponta dos pés e lhe dei um selinho. João estava tentando entender aquilo.
— Tem certeza disso? — Ele pôs suas mãos em meus braços, na tentativa de me deter.
— Com você tudo é certeza, tudo é sim. – Tornei.
Vi faíscas em seus olhos. João com seu toque macio, levou sua mão até a alça da minha camisola e desceu por meu ombro, em seguida depositou um beijou e isso me fez inclinar meu pescoço para trás. Assim ele fez com a outra alça e sem mais nada para segurá-la, ela desceu por meu corpo só parando quando chegou ao chão. Os olhos de João me examinaram de cima abaixo rapidamente. Eu estava nua.
O volume no samba-canção do meu namorado era evidente e sem mais nenhum pudor, eu toquei ali: pulsante, e grosso.
João me tomou em seus braços e me beijou ardentemente. Ele me ergueu e eu encaixei minhas pernas em sua cintura, caminhamos nos beijando sem parar. Fui colocada na cama e cessamos o beijo. Ficamos nos olhando por alguns segundos.
— Eu te amo! — João sussurrou.
— E eu ainda mais. — Falei ofegante.
João me beijou, mas foi rápido, logo ele fez uma trilha de beijos por meu corpo e o destino foi meus seios. Aquilo era bom, a língua dele explorava meu mamilo e tudo o que eu mais queria era gritar. Com aquilo, fui obrigada — por impulso — a segurar forte a colcha da cama e tentava segurar o meu desejo de gemer. Me sentia úmida e excitada. Seu aperto sobre um de meus seios era forte, enquanto sua boca agia sobre o outro e sua mão explorava minha intimidade.
João continuou o percurso após alguns longos minutos ali, e dessa vez o destino final me fez soltar um gemido. Meu namorado explorava minha intimidade, antes eu conseguia controlar, mas agora não. Sua língua quente tentava a todo custo invadir aquela região e eu não demonstrava resistência nenhuma.
— Isso... ai... isso... é... bom! — Falava entre gemidos.
Eu estava completamente úmida naquela região, não sabia que aquilo fazia a gente perder a noção e não ter controle sobre si. João sugava naquela área como se fosse a última coisa que fosse fazer na vida e eu permitia, queria aquilo e desejava ele.
Por um bom tempo eu tive e um namorado e nada com ele me fez delirar e querer ir a fundo, me entregar e fazer sexo. Namorava com João a pouco e sim, eu queria ser dele e senti-lo em mim. Nós mulheres sabendo quando, o momento certo e a pessoa certa. João é a minha pessoa certa e eu estou preparada.
João se levantou e vi ele tirar seu samba-canção. Pela primeira vez eu via um homem nu a minha frente. Seu membro completamente ereto e babado. Então me beijou, na sequencia se ajeitou entre minhas pernas e seus olhos estavam nos meus. Senti um pouco de medo, mas logo ele se foi.
— Eu... vou... te foder! — Ele sussurrou e eu gemi. — Vamos fazer amor!
Senti algo invadir minha intimidade, João me penetrava e senti doer.
— Está tudo bem? — João perguntou parando o ato. — Te machuquei?
Sorri, puxei seu cabelo e o beijei, ele havia entendido e então continuou o ato. A dor aos poucos foi sumindo e dando lugar ao prazer. João parou um pouco esperando meu corpo se acostumar e os poucos iniciou o vai e vem. A gente estava fazendo amor, ambos se entregando a paixão. Como era bom está com ele e sendo amada. João era carinhoso, sempre perguntando como eu estava e me amando. Logo vieram as estocadas mais fortes, mas nada era melhor que aquilo, nós não cessávamos nossos beijos e acredito que era isso que nos conectava mais.
Tudo o que havia ali era excitação, João sobre mim e eu me entregando cada vez mais aquele momento. Sua pegada era forte, suas mãos sobre minha cintura me puxando cada vez mais para si. João me puxou com seus braços, me puxando para cima de modo que eu fiquei por cima dele. Completamente encaixada sobre ele, suas mãos estavam sobre minha bunda e João fazia meu corpo ir e vim, ao mesmo tempo em que sugava meus mamilos. Era a melhor coisa do mundo.
Estávamos a um bom tempo fazendo aquilo, suados e cansados era a nossa definição. Por fim, sentimos a explosão da finalização do nosso ato.
Ficamos olhando um para o outro. Sorrimos timidamente.
— Eu te amo tanto. -— João me puxou para seu abraço.
— Eu também te amo, João!
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— Descartou a camisinha? — Questionei saindo do banheiro.
— Camisinha? — João me olhou estarrecido. — Que camisinha?
— João! — Caminhei até ele. — Vai dizer que não sabe o que é uma camisinha?
— Eu sei, só não tenho em casa.
Me estarreci.
— Aí meu Deus! — Caminhei pelo quarto. — Você não usou camisinha?
João se virou.
— Para que todo esse auê? — Ele veio até mim. — Você era virgem e eu também.
— Mas pode acontecer uma gravidez! — Exclamei andando de um lado para o outro.
Agora era João que se estarrecia.
— Calma! — Ele segurou minha mão. — Se você engravidar, eu assumo, eu caso...
Me abraçou forte e eu comecei a rir.
— Seu louco! — A gente caiu na cama.
— Fomos imprudentes.
Realmente fomos, no entanto, foi bom, mas daquilo poderão vim consequências e acredito não estarmos preparados para isso.
— Casa comigo? —João falou.
— Você não está falando sério! — Rebati.
— Estou sim! — Ele me beijou.
Me levantei de cima dele.
— É estranho um homem virgem aos 25 anos. — Comentei.
— Você me corrompeu, eu ia casar virgem. — João rebateu sorrindo.
— Então nos corrompemos. — Mordi seu lábio inferior.
— Vamos dormir?
— Vamos, doutor João!
João sorriu e eu me encaixei em seus braços. Pela primeira vez dormimos juntos.
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— Como assim vocês vão casar? — Indagou Jéssica estarrecida.
— Casar! Sabe, ir no cartório assinar os papéis e depois ir na igreja. — João Ironizou.
— Palhaço! — A irmã rebateu.
Acredito que também seja cedo para pensarmos em casamento, mas a verdade é que o que sinto por João nunca senti igual e jamais pensei que sentiria. Tudo com ele é perfeito, o clima, os sorrisos, gestos e beijos. Ele me faz sentir bem, segura.
— Também falei isso a ele, Jéssica. — Me intrometi tomando meu café.
— O que é isso? Um complô a minha pessoa?
— Amor! — O beijei. — Te amo.
— Segurar vela a essa hora da manhã não dar! — Jéssica comentou se levantando.
João e eu também nos levantamos e fomos à sala. Era sábado.
— Já que querem se casar, deveriam fazer isso no civil. — Minha cunhada sugeriu.
— Se a Liz aceitar. — João me pegou pela cintura. — Aceita ser a senhora Campos?
— Claro. — Me virei para ele e o beijando.
— Cena fofa e linda, mas sem saco para vocês. — Jéssica comentou rindo. — Desejo felicidades a vocês. — Ela nos cumprimentou.
— Eu sou grata a vocês, por me receberem, por gostarem de mim e me deixarem entrar na vida de vocês.
— Deixa de bobeira, garota. — Minha cunhada me abraçou. — Sejam felizes.
— E você não irá mais trabalhar aqui, então pode esquecer aquele contrato tolo.
Sorri e o beijei.
— Em breve você será a dona e rainha desse lar.
João me beijou novamente e eu tinha certeza que seríamos muito felizes.
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— Você tem certeza que é isso o que você quer? — Questionou minha mãe. — Vocês se conheceram a pouco empo.
— Eu sei, mãe. — Me sentei ao sofá com ela. — Mas ele me faz bem, eu amo o João.
Minha pegou minhas mãos e começou a acariciá-las. Ela sempre fazia isso quando ia comentar ou opinar sobre alguém.
— Não gosto muito do seu namorado, acho que ele não é de todo sincero com você. — Ela me olhava fixamente. — Então quero que você primeiramente tenha certeza se ama ele e se será muito feliz.
Aquele diálogo me emocionou. Sempre quando falava com minha era assim, emoção pura.
— Eu vou ser feliz, mãe! — Assegurei-lhe.
— Então só me resta dar a minha bênção, mas antes me fale... entre você e ele aconteceu algo a mais?
Fiquei cabisbaixa, com vergonha. Mina mãe tinha o ponto de saber das coisas.
— Ai, Deus! Quem cala consente.
—Mãe...
—Filha, tudo bem! Você agora é uma mulher.
Minha mãe depositou um beijo em minha testa e enxugou minhas lágrimas. Eu amo essa mulher.
— Liz! — Meu irmãozinho gritou descendo as escadas.
— Meu amor! — O abracei forte.
— A mamãe nem contô historinha pa mim ontem! — Reclamou.
Sorri. Quando podia, eu sempre contava alguma história para ele.
— Que mamãe má! — Falei sorrindo. — A maninha conta hoje para o maninho dela. — O coloquei no meu colo.
— Que moleque cheio de vontades, isso é o que dá você mimá-lo.
Encostei meu nariz no dele e mexemos em sentidos opostos.
— A maninha mima mesmo o maninho dela.
— Te amo, Liz! — Ele exclamou.
Aquilo era a música mais perfeita para os meus amigos e sua fala era a mais pura poesia.
— Bom dia! — Minha tia havia chegado.
— Você não sabe da boa nova, minha irmã!
— Ora, ora! O que é então. — Minha tia sentou-se.
— Liz vai casar com o João.
— Olha que... notícia boa. — Houve um tom diferente no seu comentário. — Fico muito feliz por vocês.
— Grato pelo carinho, tia.
— Ele é bastante rico, não é? — Tia Lúcia questionou arqueando sua sobrancelha.
Não entendi bem sua fala, não sei se era uma pergunta ou uma ironia.
— Tia, realmente meu noivo tem bastante condições financeiras e acima de tudo muito caráter. Não é isso o que de fato importa?
— Caráter, claro! — Não estava gostando dessa conversa. — No fim o que importa é isso, é o cara ter.
Eu havia entendido o trocadilho e a ironia, não sei qual o motivo para ela atacar meu noivo gratuitamente, mas preferir evitar conflitos.
— No começo e meio também. — Completei.
O clima não estava um dos melhores. Saí da sala e fui para meu quarto, era sábado e dia de faxina. Tinha que tomar um banho e dá uma geral na casa.
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— Não imaginava que você se casaria tão cedo. — Comentou Júlia.
— Também não. — Tirei a toca da cabeça, estava limpando meu quarto.
— É para logo?
— No máximo em 1 mês. — Respondi.
— Tão rápido!
Sorri caminhando por meu quarto, este estava uma bagunça e eu tinha que dá um jeito nele.
— Vai ser no civil!
Ela assentiu e começou a me ajudar a dobrar minhas roupas.
— Eu sei que você gosta muito dele e não seria tão tola a ponto de casar se não gostasse dele. — Ela observou. — Torço por vocês.
— A gente transou! — Falei sem pensar.
— Vocês o quê?
— A gente transou, Júlia. — Repeti. — Eu o amo e quero tudo com ele.
Julia tinha suas mãos em sua boca, ela estava estarrecida e também eufórica.
— Isso é o que dá deixar de andar aqui por uns dias. — Palhaça. — Mas e aí, foi bom?
Sorri tímida e me levantei.
— Nem precisa dizer nada, pela essa cara...
Joguei uma roupa nela e começamos a rir.
— Segunda-feira vou providenciar umas cópias dos meus documentos para o casório.
— Já estou ansiosa por você.
— E prepare os seus, você será minha testemunha.
Julia fez uma cara de surpresa. Não havia outra pessoa que eu pudesse confiar essa função tão importante.
— Aí meu Deus! — Ela gritou euforia.
— Aceita ou não?
— É óbvio que sim. — E pulou em cima de mim.
Aquela manhã parecia não ter fim, estávamos a horas fazendo uma faxina naquela casa e parecia que quanto mais limpávamos, mais sujeira aparecia. Por sorte que minha amiga Júlia resolveu me dá uma força hoje. Estávamos a sós em casa, mamãe e Lucas foram dar uma voltinha. Que bonito!
— Ainda bem que só falta mais esse quarto! — Reclamou Júlia.
No fundo eu também estava aliviada. Digamos que faxina não é meu forte. O último quarto da casa estava quase pronto, ali era o recanto de minha mãe.
— Os álbuns de fotos! — Comentou minha amiga.
— Larga isso, preguiçosa!
— Termina aí enquanto eu folheio. — Folgada.
Continuei a organização, já tínhamos tirado a poeira dos móveis, limpado o espelho, trocamos os lençóis de cama e só faltava passar um pano na porta do guarda-roupa.
— Esse cara aqui é pai do Lucas? — Questionou Júlia.
Uma memória me veio à mente, foi de quando eu estava na casa de João e vi a foto de seu pai e tive a lembrança de ter visto uma foto daquele mesmo homem aqui em minha casa. Peguei meu celular que tocava uma música sobre o criado mudo e caminhei até minha amiga. Comparei ambas as fotos, mesmo diferentes, mas o homem era o mesmo, com traços diferentes causados pelo tempo, mas sim, era o mesmo.
— O que foi, Liz?
— Esse homem... ele... ele é o pai do João! — Afirmei.
— Como assim o pai do João? E por que sua mãe tem uma foto dele?
Eram muitas as perguntas e poucas as respostas. O que significava aquilo?
— É isso que quero saber. — Comentei.
— Deve ser um mal entendido.
— Essa foto aqui eu tirei de uma imagem lá casa do João e ele me falou que era seu pai. — Falei em choque. — E esse homem aqui, dessa foto é o pai do Lucas.
— Ambos os mesmos?
— Ambos os mesmos! — Afirmei novamente.
Minha amiga se levantou com uma mão elevada a boca.
— Estranho!
— Muito estranho Júlia.
— O que você pretende fazer?
— Primeiro questionar minha mãe e por fim sondar o João.
— Você acha que ele sabe de algo? — Perguntou sentando-se na cama.
— Creio que não, mas vou descobrir.
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Aquele dia parecia não ter fim, não sei o real motivo de tanta impaciência minha, se era pelo fato de uma interrogação e não saber como responder ou pelo sábado ser realmente um dia entediante.
Para ser bem sincera, algo no ar estava me incomodando, desde que vi aquele homem (tatuado) no jardim da casa do João juntamente com ele, aquilo tem me intrigado. Ainda tinha a foto do pai do meu namorado, aquele fato era estranho, qual a ligação? Outro ponto, foi o fato do meu namorado ficar me vigiando, como se eu estivesse feito algo de errado. Sinceramente, aquilo tudo era muito estranho. Com tudo, tomei uma decisão, não vou confrontar minha mãe, vou deixar rolar e acredito que em breve algum fato novo surgirá. Espero que a meu favor.
Eis aí a primeira vez do nosso casal haha😈🤩
Capítulo não corrigido.
O que acharam?
Demorei muito para compor essa cena, então perdão se não ficou boa (segundo vocês).
Os próximos capítulos estão 🔥💣
Boa leitura!
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