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09

Ningning permaneceu em silêncio enquanto guiava Minjeong até a entrada da residência. Apenas passou um braço pela sua cintura para ampará-la.

– Entre, senhorita – disse ela em tom calmo, como se sua presença ali não só não a espantasse, mas fosse algo esperado.

Minjeong a encarou, curiosa.

Ningning tinha mais ou menos a mesma altura que ela, cabelos ruivos e olhos castanhos. Aparentava ser alguns anos mais nova, e estava vestido roupas casuais, embora fossem todas pretas. Minjeong achou sua atitude um pouco inquietante, mas não soube explicar por quê.

Tirou os olhos de sua expressão tranquila e se virou em direção à garagem na esperança de ver a intrusa.

– Mas...

– Seria melhor você entrar na casa – interrompeu Ningning com um tom que continha um quê de alerta.

Depois de um último olhar inútil, Minjeong se deixou conduzir sobre as pernas bambas até a porta da frente. Foi escoltada por um Hall de estrada moderno até um espaçoso saguão central. Uma larga escadaria de madeira subia para o segundo andar, e um imenso lustre reluzia suspenso no teto.

Mas foi o reluzente piano de cauda que chamou sua atenção: um majestoso Steinway postado no centro do cômodo.

– Seu quarto fica lá em cima. – Ningning disse, indicando a escada com um gesto

– De onde veio esse piano? – Minjeong conseguiu indagar, fascinada.

– Faz parte da extensa coleção de instrumentos da senhora Yu. Mas as melhores peças estão ali dentro.

A chinesa meneou a cabeça em direção a uma porta dupla fechada à esquerda da escada. Com relutância, Minjeong tirou os olhos do piano e olhou para a porta fechada. Como se quisesse clarear os pensamentos, balançou a cabeça.

– Você disse Yu? – sussurrou. – Yu Jimin?

– Claro.

– A intrusa se chama Yu Jimin?

– Não sei nada sobre intrusa nenhuma. A dona desta propriedade é uma mulher chamada Yu Jimin. Foi ela quem a trouxe para cá.

Minjeong encarou a mulher, desconfiada, perguntando-se por que ela estava agindo de forma tão pragmática.

– Eu gostaria de ir embora. Se você puder chamar um táxi para mim, eu agradeceria.

– Já passa da uma da manhã. Minha senhora gostaria que você tomasse um banho e descansasse. – A expressão de Ningning não dava margem a discussão. Ela fez um gesto em direção à escada. – Ela estava esperando a sua volta.

– Minha volta? Nunca estive aqui antes.

– Por aqui, por favor. – Mais uma vez, a chinesa ignorou o comentário e se moveu em direção à escada. Minjeong ergueu discretamente o pé direito, tentando avaliar se poderia correr mais depressa do que ela e chegar à porta da frente. Era mais do que provável, claro, que a intrusa estivesse lá fora e fosse atrás dela. Não quis pensar no que ela lhe faria caso a pegasse. Forçou um sorriso artificial e foi se juntar a Ningning na escada.

– Tomar banho e descansar parece uma boa ideia. Obrigada.

A atitude fria de Ningning tornou-se um pouco mais calorosa enquanto ela conduzia Minjeong ao andar de cima. Depois de fazê-la percorrer um longo corredor central, ela parou em frente a uma porta de madeira alta.

– Aqui, por favor. – Ningning abriu a porta.

Assim como o restante da casa, o quarto espaçoso tinha uma decoração moderna e minimalista. Uma imensa cama box com cortinas de veludo azul ocupava o centro da parede à esquerda.

Ao passar pela soleira, Minjeong sentiu um arrepio na nuca. Alguma coisa naquele quarto parecia familiar. Ignorou Ningning, foi até a cama e reparou que um roupão branco de algodão tinha sido arrumado ao pé do móvel junto com um par de chinelos. Sobre o edredom coberto por uma colcha havia um pijama azul de seda.

– O banheiro fica na porta adjacente. Talvez seja melhor esperar até depois de ter comido alguma coisa. Vou pedir para a governanta trazer um chá e torradas.

A atenção de Minjeong foi atraída novamente para a mulher que se dirigia para a porta.

– Vocês prepararam este quarto para mim?

– Minha senhora quis que você ficasse aqui, neste quarto. – Ningning respondeu antes de desaparecer pela porta.

\[...]

Existia um labirinto de túneis e passagens secretas sob a cidade de Seul. Os túneis eram usados pelos cidadãos do submundo, sobretudo durante o dia, quando não podiam andar na superfície.

O ponto focal dos túneis era o grande salão debaixo da mansão de Jimin, usado para reuniões do Conselho e outros eventos de Estado formais quando esta não queria visitantes em sua propriedade.

E com a presença de Minjeong ali isso estava estritamente fora de questão... Soltou um palavrão e se deu por vencida.

Deus, que raios estava acontecendo? Salvar a vida daquela mulher tinha sido o pior erro que cometera na sua existência. Graças a esse pequeno ato de benevolência, sua mente divagava, seu corpo estava em um estado perpétuo de excitação e suas atitudes estavam em desordem.

Ao menos, agora tinha assuntos mais urgentes com os quais lidar e ocupar sua mente.

Como de costume, a sala estava às escuras e tochas ardiam em nichos das paredes, iluminando o espaço cavernoso. Sombras estremeciam pelos rostos dos seres ali reunidos.

– Está iniciada a reunião do Conselho. – Anunciou Aeri enquanto a Princesa entrava no salão.

Os quatro outros membros do Conselho se adiantaram e sentaram em cadeiras de madeira altas postadas em volta de uma enorme mesa redonda de mogno. Jimin se juntou a eles, assumindo seu lugar de honra.

Não parecia contente.

Ela cumprimentou cada um dos presentes ali com um olhar distante e frio, movendo os penetrantes olhos castanhos de rosto em rosto.

Estavam sentados por ordem de importância. Aeri ocupava o lugar de honra à sua direita. Taeyong, famoso coreano que, quando humano, era chanceler da cidade, estava sentado logo depois. E Jisu estava à direita de Taeyong, seguida por Yeji e Hyunjin.

– Há diversos assuntos importantes que devem ser endereçados. – O tom da Princesa foi incisivo. – Os assuntos corriqueiros serão adiados até o nosso próximo encontro. Taeyong.

Seus olhares se cruzaram, e ele se levantou.

– Sim, mestre.

– Me conte sobre o incidente na zona residencial.

Os olhos escuros de Taeyong se moveram para os de Jisu, e os dois trocaram um olhar.

– Ontem à noite, eu surpreendi um dos nossos próximo a Ponte Bampo.

Apesar da notícia perturbadora, seus companheiros permaneceram em silêncio, pois o fato já havia chegado aos seus ouvidos.

– Por favor nos conte o que aconteceu, para o conhecimento dos membros do conselho. – Jimin fixou o olhar em Taeyong, com uma expressão séria.

– Woonjin, um dos nossos desobedeceu as leis do principado e atacou uma humana. Quando sai em sua caçada, ele atacou. Eu o capturei como havia sido instruído e o trouxe para a prisão do Conselho – ele respondeu.

– Traga-o aqui. – Exigiu Jimin.

Taeyong assentiu com a cabeça e se retirou.

– Yeji – A Princesa voltou seu olhar para a membro do Conselho encarregada da inteligência humana.

Ela se levantou e fez uma reverência.

– Sim, minha senhora.

– E a polícia?

– A investigação agora está concentrada no crime organizado, depois da nossa sugestão de que aquela zona da cidade é propícia para os negócios. A polícia está planejando interrogar a mulher para ver se ela tem alguma informação ligada ao caso.

Jimin controlou sua reação com cuidado.

– Tirem a mulher dos autos da polícia e ponham a culpa nos norte americanos. Eles vêm ficando arrogantes ultimamente. Vai ser divertido vê-los perdidos. Uma guerra entre o crime organizado e os americanos vai distrair a polícia dessas questões. – Então prosseguiu: – E as testemunhas humanas?

– Já cuidamos de todas, mestre. Os autos mencionam de modo recorrente um ataque com arma branca. Já lidamos com aqueles que resistiram ao controle da mente.

– Tem certeza?

Yeji pareceu não entender.

– Claro, mestre.

– É óbvio que esse problema poderia ter sido evitado caso as leis da cidade fossem seguidas devidamente. – Jimin lançou um olhar raivoso para o homem que entrava na sala sendo conduzido por Taeyong. – Devo entender que você se esqueceu de agir como um cidadão do principado de Seul?

Woojin mantinha uma postura resignada, evitando encarar seus olhos.

– Peço perdão pelo meu momento de fraqueza, mestre. Eu não devia ter me deixado levar pelos meus instintos, mas com certeza não houve nenhum outro relato de ataques relacionado a minha pessoa, e tampouco outras mortes não explicadas.

A Princesa arqueiou uma sobrancelha.

– Nenhum? O jornal está dizendo que vários corpos foram encontrados perto do rio. Isso não conta?

Ele ergueu a cabeça e seus olhos castanhos se arregalaram.

– Vários cadáveres? – repetiu.

Jimin confirmou com um aceno de cabeça.

– Juro por minha vida, mestre. Não tenho nenhuma relação com esse acontecimento.

Ela desviou sua atenção para Yeji.

– Pode me dizer algo sobre isso?

– Desculpe, mestre. Desconheço esses cadáveres encontrados. Vou falar com nossos contatos o quanto antes e descobrir o que se sabe.

– É triste constatar que você não sabe o que está acontecendo com a polícia, Yeji.

– A questão vai ser resolvida imediatamente, e tomaremos providências em relação ao nosso informante na polícia. – Yeji fez uma profunda reverência e voltou para o seu lugar.

– E minha conselheira? Aeri, você sabia sobre os cadáveres?

Ela se levantou e adotou uma postura contrita.

– Não, minha senhora.

A Princesa bufou de frustração.

– Será que devo dissolver o conselho diante desses fracassos?

Os membros se remexeram nas cadeiras, pouco à vontade.

A Princesa voltou sua atenção para o chefe da segurança.

– Taeyong, o que foi feito em relação ao ataque do caçador?

Ele se levantou com uma expressão contraída.

– Nós aumentamos o número de patrulhas. Também organizamos buscas na cidade e nas redondezas. Nenhum outro caçador foi encontrado, o que me leva a acreditar que o que minha senhora eliminou estava sozinho.

– Uma conclusão conveniente. E as nossas fronteiras?

– Falei com todos que estavam de guarda na noite passada, e não foram vistos caçadores nem houve
indícios de qualquer invasão. O caçador devia estar escondido pelas proximidades.

– Talvez. – A expressão da Princesa mudou e se fez irada. – Como Conselho, vocês todos foram lenientes.

Ela tornou a olhar para Taeyong.

– Sob o comando do seu antecessor, nossas fronteiras foram invadidas por soldados de Busan. As cinzas deles hoje adubam um campo agradecido. Agora, a fronteira foi invadida por pelo menos um caçador, e nossas patrulhas não sabiam nada a respeito.

Taeyong flexionou os dedos e cerrou os punhos.

– Com todo o respeito, essa conclusão é precipitada, mestre. Nós não sabemos se o caçador entrou pela fronteira. Com uma investigação completa, eu posso...

– Quero mais patrulhas, em horários variados, e quero relatórios diários. – disparou a Princesa. – Cuide para que eu não me decepcione!

Taeyong se curvou.

– Sim, mestre.

A líder continuou a vociferar ordens:

– Hyunjin, redobre seus esforços para treinar os jovens! Jisu, certifique-se de que mais humanos sejam transformados para aumentar nosso contingente! E Yeji, espero uma investigação completa sobre os cadáveres! – Jimin encarou friamente o único ser que não devia estar presente ali. – Woojin, considere-se a partir de agora banido da cidade de Seul.

Ele a encarou, incrédulo.

– A senhora vai me banir por causa de um único erro? – Woojin deu um passo na direção da Princesa. – Eu posso me retratar. Prometo seguir todas as leis vigentes a partir de agora.

– Quer dizer então que você se lembra da existência delas? – zombou a Princesa.

Woojin não respondeu; seu rosto era uma máscara de fúria.

– Taeyong e Jisu, acompanhem Woojin para fora do recinto do conselho e fiquem com ele até o sol se pôr. Levem uma divisão de guardas e escoltem-no até a fronteira. Se ele resistir, matem-no.

Jimin os dispensou com um aceno da mão e se virou para Aeri.

– Cuidem para que o exílio seja divulgado entre os cidadãos e respeitado de forma estrita.

Taeyong e Jisu trocaram um olhar e foram se postar de um lado e outro de Woojin.

– Eu não cheguei a matar ninguém – disse este entre dentes. – A mulher usava a porra de uma relíquia. Isso nem seria possível.

Jimin nem sequer se dignou a olhar na sua direção.

– Se você voltar, vai ser executado.

O homem praguejou enquanto era guiado para fora, e gritou seu desagrado com a Princesa e o Conselho.

Quando estava na metade do corredor, disparou até junto da parede mais próxima e arrancou uma espada dos ganchos que a prendiam. Empunhou-a com as duas mãos e partiu correndo em direção a Jimin.

Em um segundo, ela se pôs de pé.

– Dê mais um passo, e ele será o seu último.

Woojin ignorou o alerta da antiga e correu na sua direção com a espada erguida.

Aeri pegou uma espada parecida junto a uma armadura próxima e a jogou para Jimin. Esta a segurou e ergueu bem alto justo na hora em que Woojin golpeou contra sua cabeça.

O choque do metal no metal ecoou pelo salão, e os dois seres sobrenaturais começaram a duelar.

Apesar de forte, Woojin claramente não era páreo para Jimin. Esticou-se para a frente várias vezes à procura de uma brecha, mas a Princesa esquivou-se com facilidade de cada golpe.

Woojin então tentou acertar as pernas de Jimin e esta saltou e deu um pulo para trás.

Antes de o homem entender o que estava acontecendo, brandiu a espada em direção à sua cabeça, e a lâmina silvou no ar.

A cabeça de Woojin se destacou dos ombros e rolou pelo chão, indo parar aos pés de Jisu. Ela revirou os olhos ao encarar com desgosto aquele ser patético.

Jimin ergueu a espada ensanguentada para todos poderem vê-la e a cravou fundo na pedra a seus pés.

– Que isso sirva de aviso aos traidores. Aeri, pegue a cabeça do traidor e a exponha espetada em uma estaca junto com a espada. Leve os cidadãos para vê-la. Hyunjin, você e Yeji levem o corpo para fora da cidade e queimem.

A Princesa fez contato visual com cada um dos membros restantes do conselho.

– O próximo que me trair não terá uma morte tão rápida.

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