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Capítulo 4

Coisas ruins acontecem, você pode ter momentos incríveis e sua vida pode valer a pena, mas um dia a morte chega, ela te arrastada até o outro lado.
Existe um outro lado? Na verdade, Louis não sabia, quando caiu em mar aberto pensou que sua hora havia chegado, tudo que zelou em todos os anos e as coisas que se privou, no final seria levado consigo ao fim de tudo.

Nada disso aconteceu, a morte nem tinha chegado perto de Tomlinson, não era o fim de tudo, talvez fosse só o começo de algo.

E agora com o sol batendo forte em seu rosto, e um cobertor de alumínio envolvido em seu corpo o incomodava, enjôo era presente e ele estava tão tonto que se levantasse agora, tinha certeza que desmaiaria.

Logo a claridade passou a ser incômoda, uma sede absurda tomou conta de seu corpo e tudo que pôde fazer foi abrir os olhos e encarar a figura que o observava com um olhar zeloso. 

Harry.

Sim, o instrutor amável que havia o aconselhado e na noite anterior lhe salvado de um afogamento. Louis sentiu seu corpo dormente, apesar de ter uma certa confiança em Harry, não sabia quem ele era de verdade. 

Apoiou-se na superfície macia, sua mão afundou brevemente quando ficou sentado. Encostou-se no bote salva vidas... Espera, bote salva vidas? 

Encarou assustado o piso macio e alaranjado e voltou seu olhar para Harry.

— Por que eu estou aqui? Onde está o navio? Você não me levou pra lá quando me tirou da água? — Desespero tomou conta de Louis. Harry havia o sequestrado? Como podia pensar nisso? O homem bondoso nunca faria algo assim. Incerteza o rondava, sua cabeça pulsou novamente ele sentia que iria desmaiar.

Viu Harry abrir uma sacola com um lacre plastificado, o homem tirou uma garrafinha de água de dentro dessa e estendeu a Louis.

— Tome, você precisa se hidratar. — Harry falou.

Louis sentiu seu sangue ferver, pegou a garrafinha com certa brutalidade das mãos de Harry e o encarou raivoso.

— Por que não estamos no navio? — Esbravejou, apertava a garrafa entre os dedos, podia ouvir o plástico ranger contra sua pele.

Harry respirou fundo, fitou Tomlinson brevemente e voltou a encarar o mar atrás de Louis.

— Tivemos uma tempestade ontem, você se lembra? — perguntou o rapaz.

— Sim. —Louis encolheu-se, a lembrança de cair do navio ainda rondava sua mente. Foi tudo tão rápido, uma hora estava no navio e em outra era arrastado por fortes ondas que pareciam paralisar seu corpo.

— O mar estava muito violento, quando eu vi você pular do navio, eu fui te buscar, joguei o bote e pensei que você subiria. Mas quando você não entrou eu comecei a me desesperar. — Harry engoliu em seco, seus dedos apertavam a lateral do bote, enquanto encarava Louis. — Quando eu te tirei da água e te coloquei no bote as ondas começaram a piorar, nosso bote foi sendo levado pelas ondas, eu tentei usar o sinalizador que estava na bolsa mas pelo jeito ninguém viu. Todos estavam na festa, acho que ninguém sabe que caímos. 

Era oficial, Louis estava entrando em pânico, ninguém sabia que eles haviam caído? Não podia ser real, seu corpo estava tenso com as palavras de Harry, suas mãos tremiam e sua testa suava. 

— Como... — Sua voz saiu trêmula, lágrimas enchiam seus olhos. — Como não sabem? Não tem nenhuma chamada no cruzeiro ou algo do tipo? Alguém tem que saber que nós sumimos!

— Sim, existe uma chamada, toda a lista de eventos é assinada pelos casais e quando não virem seu nome lá vão ficar preocupados e procurar você. E eu sou o instrutor, as minhas faltas vão ser anotadas, logo vão nos procurar, fique calmo. — A voz de Harry soava tranquilizadora, Louis odiava isso no momento, como ele podia estar tão calmo numa situação dessas? 

— Como você está tão calmo? — Respirou fundo tentando se acalmar, sua vista cada vez ficava embaçada e seu estômago roncou, devia ter comido a maldita lagosta quando teve chance.

 — Estou calmo porque sei que vão nos encontrar, agora beba sua água. — Harry persistiu.

— Como tem tanta certeza? — Louis voltou seu olhar para a água, Harry era exigente, mas sabia que no fundo só queria que Louis se cuidasse, estavam no maldito sol escaldante e se hidratar era a primeira prioridade para evitar uma insolação. 

Louis abriu a garrafa, seu corpo se acalmava aos poucos, não sabia o quão sedento estava até beber a água daquela garrafa, goles grandes e desesperados eram dados, estava um pouco quente por causa do sol, mas Louis não iria reclamar agora. Sentiu algumas gotas escorrer por seus lábios e pescoço, Harry o encarava. 

Parou na metade da garrafa, seus lábios avermelhados eram chamativos para Harry que tentava não encarar a boca pecaminosa de Louis. 

— O que foi? Você quer um pouco? — Louis franziu um cenho assim que estendeu a garrafa a Harry.

— Ahn... Não. Nós temos mais duas, eu já bebi uma antes de acordar. — Saiu de seus devaneios enquanto voltava sua atenção ao céu azul, o calor era a pior coisa no momento. 

Louis assentiu e voltou a beber, estava muito melhor após terminar a garrafa e jogá-la em algum canto do bote, o cobertor de alumínio foi empurrado para o lado.

— Acho que não é sua semana de sorte. — Harry o olhou, enquanto via o mais baixo ajeitar-se sobre o bote. Louis o olhou confuso. 

— Primeiro um quase afogamento, depois uma quase hipotermia e agora temos chance de uma insolação. — Harry continuou, suor pingava por sua testa, tentou afastar os fios grudados nessa, jogando-os para trás em uma bagunça de fios totalmente emaranhada.

— Pelo jeito não é a minha vida de sorte. — Louis deu de ombros, fechou os olhos e tentou se imaginar no navio, relaxando em seu quarto com ar condicionado.

— Tente ser positivo. — Harry disse, fitava o rosto de Louis tão fixamente que sabia que uma hora ou outra o rapaz perceberia.

— Ser positivo? Ha, ha. — Louis ironizou. — Nós estamos perdidos no mar, Harry. Você tem noção do que é isso? Nós só temos duas garrafas de água ou vamos morrer de sede, fome ou quem sabe pela merda da insolação. Não me diga para ser positivo. — Encolheu os ombros ao perceber o quão rude havia sido com Harry, afinal o rapaz só queria ajudar.

— Olha, me desculpe. Eu fico muito estressado quando descubro que estou boiando no oceano Atlântico. — Estava num estado tão vulnerável quanto na noite anterior, parecia que Harry tinha o efeito de intimidá-lo mesmo sendo gentil e amável.

— Está tudo bem, nós vamos sair dessa. E nós não vamos morrer de fome, quando abri a bolsa tinha quatro garrafinhas e três barras de cereal, também tinha um canivete, mas acho que não vamos precisar usar esse último. — Harry deu um sorriso genuíno, por mais que Louis soubesse o quão escassa era a situação de ambos, sentiu esperança crescer no peito. O rapaz riu baixo enquanto fitava o mais velho.

— Posso comer uma barrinha de cereal? Estou faminto.  — Louis mordeu o lábio ao ver Harry assentir, sorriu abertamente e assim pegou a barrinha que Harry havia estendido. Abriu a embalagem rapidamente, sabia como isso soaria como falta de modos, mas não ligava, a fome que sentia ia muito além da educação nos momentos. 

Mordeu um grande pedaço, soltando um gemido ao sentir o gosto de banana e granola se espalhar por sua boca.

— Meu Deus! Isso é tão bom...— Disse de boca cheia, suas bochechas inflaram enquanto mastigava lentamente, provando a barrinha deliciosa.

— O que foi? — Viu Harry rir, as mãos do mais velho estavam em sua barriga, enquanto Styles soltava uma gargalhada alta e esquisita.

— Você parece um esquilo. — Harry disse, lágrimas escorriam por seu rosto, Louis não entendia o quão engraçado era a imagem, mas sentiu-se levemente constrangido.

— Para com isso.— Engoliu o pedaço da pequena barra que desceu com certa dificuldade.

— Um esquilo muito fofo, relaxe. — Harry sorriu, Louis sentiu suas bochechas arderem e logo desviou do olhar de Styles. 

Voltou a comer a barrinha, terminando após alguns minutos. Olhou em direção ao mar, a vastidão da água era imensa, sabia que estavam perdidos e a única chance de ambos era achar uma ilha ou se algum helicóptero de busca passasse e os achassem. Silêncio tomou ambos, talvez pensassem em como sobreviveriam ali, somente um com a companhia do outro. Se conhecendo, deixando diferenças de lado e mostrando cumplicidade. Será que Louis conseguiria? Sabia o quão determinado e bondoso Harry era, mas duvidava muito da própria personalidade. 

Ele não só tinha perdido o emprego e a noiva, agora havia perdido a própria vida também, o amanhã era incerto, nada estava mais sob seu controle, mas talvez isso pudesse ser bom para ele, se as circunstâncias não fossem as mesmas, claro. Com a sua cabeça borbulhando em pensamentos, Louis escorregou para o lado de Harry, encostando seu ombro ao do mais alto enquanto observavam o pôr do sol.

— Eu espero que a gente seja encontrado. — Disse Louis, a luz alaranjada pintava o rosto de Harry com os tons mais bonitos que Louis já viu, adoraria se estivesse com sua paleta e uma tela agora, pintaria seus olhos expressivos cheio de cor e vida.

— Eu já me encontrei. — Harry o olhou, seu coração batia freneticamente em seu peito, o sol foi se pondo aos poucos e deixando uma noite totalmente escura ao redor de ambos, somente a luz da lua reinava. 

Mas Louis se perguntava o que significava aquilo que Harry havia dito, nada fazia sentido em sua mente conturbada.

                             ' ' '
capítulo curtinho só pra explicar a situação desses dois. Até a próxima.

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