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Capítulo 3

Ter a tranquilidade que tanto precisava parecia algo que estava longe de acontecer, após a conversa com o instrutor de casais, o rapaz havia participado de mais algumas atividades, procurando conhecer mais o local e até algumas pessoas. Havia passado algum tempo com Debbie e Melanie, um casal adorável que estava de férias no cruzeiro, ambas foram muito gentis com Louis e até o convidou para sentar-se em sua mesa no jantar de casais de hoje, Debbie era bem sociável e conversava com Tomlinson sobre tudo, até sobre sua família, duas garotinhas gêmeas que haviam adotado no verão passado. Debbie dissera que quando voltassem a Londres, pegaria o número de Louis e o convidaria a um jantar juntamente a suas duas garotinhas.

Agora sentado na mesa do casal, que mesmo sendo tão gentis e sociáveis, fazia com que  Louis se sentisse um intruso ali, era algo tão íntimo e particular que ele estava invadindo no momento.

— Vocês tem certeza que não estou atrapalhando o jantar de vocês? — Disse ele ao sorrir para o garçom que se aproximava da mesa e preenchia as taças de ambos com o champanhe.

— Óbvio que não! — Rebateu Melanie, um pouco animada. — Nós gostamos de companhia, chegamos aqui para aproveitar juntas e também conhecer algumas pessoas. Até agora você foi o mais legal.

— Uau, sério? — Louis franziu o cenho, rindo baixo.

— Sim. — Debbie prosseguiu. — Até agora só encontramos casais do tipo esnobes e mencionam tudo como se fossem um só, então, sim, você é muito legal. — Debbie e Melanie sorriram para Louis, as duas garotas ultimamente tinham sido a única companhia do rapaz.

— O buffet será servido! — Disse Melanie animada, logo se levantando da cadeira e sendo seguida por sua esposa. — Vamos, Louis!

Louis assentiu para as garotas se levantando da cadeira, examinou o local brevemente, alguns garçons levavam grandes bandejas de comidas diversificadas a grande mesa, Louis não sentia tanta fome, mas como não queria ficar divido num local solitário, seguiu ambas as garotas.

Pegou uma pequena fila que direcionava a mesa, olhou discretamente de soslaio e viu o instrutor sentar-se em uma das mesas, Louis tentou evitar olhar em sua direção mas parecia quase impossível já que Harry chamava tanto sua atenção. Ao contrário de Tomlinson, Harry olhou diretamente para ele e acenou para si, Louis retribuiu o aceno e assim voltou sua atenção a mesa, pegou um dos pratos de porcelana vazio e foi em direção aos frutos do mar.

Colocou alguns pedaços de lagosta e uma salada de batatas, viu os escargots a mostra e fez uma leve careta, com certeza aquilo não era uma de suas comidas favoritas. Tomlinson pegou alguns legumes e uma das taças com um drink de guarda-chuva rosa, voltou a mesa das meninas e sorriu para as duas que se encontravam em uma conversa apaixonada.

Olhou ao redor e viu Harry em sua mesa, o homem estava com uma camisa florida abotoada até seu peitoral, algumas tatuagens preenchiam sua pele alva que o deixavam com uma aparência ainda mais descontraída, ele usava também uma bermuda casual amarela. Louis o observou após um tempo, Styles conversava com um dos casais com um sorriso amplo, parecia intrigado com algo que contavam, e foi aí que Louis pensou, ele teria uma noiva? Sabia como soava solitário fazer algo para casais quando se é sozinho, Tomlinson até cogitou que não fosse o único solitário naquele lugar que exalava amor e felicidade. Ele não odiava o amor, óbvio, mas claramente o amor odiava ele.

Deu um gole em sua bebida que desceu amarga em sua garganta, toda melancolia sendo engolida em um só gole e afastando todo espírito animado que Melanie e Debbie trouxeram para si.

Agora a comida não parecia tão saborosa quanto antes, cutucou sua salada com o garfo e levou um pouco a boca, mastigando em seguida. Uma música romântica ressoou pelo salão, Era só o que me faltava. Viu alguns dos casais levantarem-se, Melanie e Debbie foram uma delas, e irem até a pista, dançando a melodia calma.

Mordeu o lábio e apoiou a mão em seu queixo enquanto varria o olhar pelas mesas já vazia, viu Harry sentado no mesmo lugar, um grande sorriso estava estampado nos lábios do cacheado. Como alguém consegue ficar tão feliz mesmo estando tão solitário? Divagou, enquanto voltava o olhar a pista de dança.

Ouviu a cadeira ranger ao seu lado e virou-se para ver quem era, Harry o olhava com um sorriso com covinhas e tudo.

— Não é lindo? — Ele disse.

— O que? — Louis o olhou, enquanto pensava o quão escandalosa sua camisa florida era.

— O amor. A cumplicidade dos casais é tão bela, eu sempre admirei o amor. — Harry havia voltado a encarar os casais dançantes, agora ele e Louis os observavam.

— Sim, mas não é para todos. — Louis murmurou.

— Nem sempre. — Harry disse.

— E será que vale a pena? Tipo, só observar ao invés de ter. — Louis não foi sútil e sabia disso, estava curioso em saber mais sobre Harry e sua vida amorosa.

— Tudo tem seu tempo, senhor Tomlinson. O amor não escolhe data, hora, cor ou gênero. — O cacheado agora encarava as orbes de Louis, o rapaz mais baixo sentia-se intimidado por ter uma conversa tão íntima com um desconhecido.

— As vezes não, as vezes não merecemos o amor, ou pelo menos a vida acha isso. — Louis disse num tom amargurado, agora estava cabisbaixo.

— Todo mundo merece amor, Louis. — Harry disse, sua voz soava mais confortante, seu sotaque britânico era tão nítido como sua bondade.

— É... ahm, acho que vou indo. Está tarde e eu estou ficando com um pouco de sono. — Louis engoliu a seco e bebeu rapidamente o restante da sua bebida, sentia que estava totalmente exposto com aquela conversa, ficar ao lado de Harry mais um minuto renderia boas lágrimas.

— Não quer ficar nem pra uma dança? — Harry levantou-se em seguida de Louis, o fitando com certa esperança.

— Não, Harry. Obrigado por isso, boa noite. — Louis disse e virou rapidamente, procurando a saída mais próxima do local. Seu rosto ardia juntamente a seus olhos, perguntava-se o motivo de estar chorando, sempre foi alguém que mantinha a postura, mas a conversa com Harry pareceu tocar a alma e agora sentia-se tão vulnerável.

O vento batia em seu rosto após sair ao pelo convés, a brisa aliviou sua pele ardente rapidamente, o deixando um pouco aliviado. Caminhou até as grades do navio e se apoiou contra lá, uma fina garoa caía pelo céu, densas nuvens cobriam as estrelas, talvez chegasse uma tempestade logo.

Respirou fundo e apoiou suas mãos contra o rosto, frustração dominava seu corpo. Olhou para o mar, a altura que o afastava do mar era grande, apesar de saber o quão alto os navios podiam ser, esse era de um tamanho pequeno para o comum.

Ondas batiam fortemente contra o navio, pensou em todos os momentos que o trouxeram até ali, um cruzeiro para casais. Sozinho e com frio, Louis sentia que aquele era o momento certo para liberar toda sua dor no peito.

A chuva que era fina agora vinha grossa contra seu corpo, seu cabelo encontrava-se totalmente grudado ao seu rosto, sua camisa preta colada em sua pele, tornando-a ainda mais pesada. Tomlinson começou a chorar, lágrimas densas se misturavam com as gotas de chuva, deixando-o com a visão borrada.

O rapaz inclinou-se para a borda, um relâmpago iluminou o céu, encolheu-se abruptamente e voltou sua atenção para o mar. Intenso e raivoso, como seu interior agora.
Seu corpo girava, podia ser o álcool ou o nervosismo, não saberia responder. Era como se algo o deixasse cada vez mais leve e mais zonzo.

Levou um susto com o estrondo de um trovão alto, seu corpo todo foi empurrado para frente, tentou agarrar-se ao corrimão mas a tentativa foi inútil já que suas mãos estavam molhadas e em questão de segundos foi arremessado ao mar.

Então é assim que acaba? Vou morrer afogado? Com certeza ninguém o veria, toda aquela gente estava se divertindo enquanto Louis estava lá fora, ninguém sabia que ele havia saído.

Quando dizem que quando você está prestes a morrer e sua vida passa diante de seus olhos como um filme é uma completa mentira, nada disso aconteceu com Louis, o rapaz só sentiu um extremo medo e frio. Seu corpo se chocou fortemente, a dor foi certeira, parecia que tinha caído em cimento puro, ondas altas e violenta o arrastava cada vez para baixo.

Tudo estava dormente, por mais que tentasse mover-se e nadar para cima não conseguiria, pensou em todas as coisas por qual era grato antes de morrer, Whiskies e Clarice foram  tudo que Louis conseguiu se lembrar, sabia que seu gato não seria abandonado, afinal Clarice amava os animais, nunca o deixaria de lado. Estava feliz, pelo menos seu bem mais precioso estava a salvo.

Ouviu um baque contra a água e um outro mais forte em seguida, mais alguém tinha caído? Louis até conseguia pensar nas enquetes que fariam aos jornais após encontrar seus corpos. Um arrepio percorreu por sua espinha ao imaginar ser encontrado morto.

Louis sentiu seu braço ser puxado repentinamente, talvez não fosse o dia de partir, pensou. Seu corpo foi envolvido por braços longos e fortes, enquanto era puxado contra a correnteza, tudo estava entorpecido, ele nem sentiu quando foi repousado em um lugar macio. Escuridão vasta e silenciosa, além da chuva e as ondas se quebrando era tudo que podia se ouvir.
Seu nome foi chamado repetidamente por uma voz reconhecida que agora soava desesperada.

Louis.

Louis.

Louis!

E por mais que o rapaz tentasse focar sua visão em quem era, seus membros não respondiam, e antes de desmaiar contra a superfície macia que nem imaginava o que era, Louis observou a camisa florida, logo reconheceu de quem era. Harry, ele era seu salvador. E antes mesmo que pudesse pensar em algo, uma escuridão tomou conta de seu corpo, e ele adormeceu.

                           ' ' '

Boa leitura e até a próxima.

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