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Capítulo 20

O dia tão esperado para Louis tinha chegado, o rapaz estava tão ansioso para sua primeira exposição, havia demorado tanto para finalizar seu quadro que agora que estava pronto procurava se orgulhar ao máximo do trabalho, algo que sinalizava muito mais que apenas uma obra de arte, era uma parte de sua história e esperava que de alguma forma mantivesse tudo que sentiu e tudo que presenciou.

Gemma tinha o elogiado o máximo possível, os dois tinham virado muito mais que aluno e professora, conversavam frequentemente sobre a vida de Louis e o pintor já a considerava uma grande amiga.  A professora desde o início o apoiou em tudo, elogiou seu quadro e orgulhou-se do crescimento de Louis no curso.

Niall e Zayn estavam no apartamento de Louis para se arrumar, os três estavam ansiosos para a grande noite e enquanto vestiam seus ternos e arrumavam os penteados, Louis sentia que finalmente estava completo... Ou quase.

Depois do quase reencontro com Harry, ele tentou ao máximo entrar em contato, mas Styles nunca respondeu. Então Louis resolveu seguir em frente, viveria o máximo possível de sua vida como nunca viveu antes, estava orgulhoso de quem se tornou.

Tomlinson tinha escolhido terno azul escuro, sem uma gravata e seu cabelo estava penteado para trás, Niall estava com um terno preto, uma gravata borboleta e o cabelo que agora estava castanho escuro estava numa bagunça estilosa. Zayn havia optado por algo mais tradicional, um terno também preto e um topete que escondia suas mechas loiras.

Os três já prontos encomendaram um carro para levavá-los até o museu. E quando chegou lá Louis não podia se sentir mais feliz com sua vida profissional, o local era tão chique e estava cheio, mesmo sendo tão pequeno os visitantes se encontravam em uma boa quantidade. Gemma parecia imensamente orgulhosa de sua classe que apresentava cada obra com um sorriso no rosto.

Louis olhou para as exposições, tanta beleza e cor em um só local que seu peito palpitava de ansiedade, Niall o puxava em direção a sua obra, um quadro abstrato cheio de cores em tons avermelhados e laranja, representando o outono. Louis abraçou o amigo de lado enquanto observavam o quadro próximos de algumas pessoas, Niall olhava para tela com tanto carinho e Louis se sentia imensamente orgulhoso pela conquista de seu amigo.

Zayn olhava a obra também, tagarelando o quão feliz estava por Niall. Todos caminharam até a obra de Louis, os três parando em frente ao quadro e um suspiro fraco saiu pelos lábios finos do rapaz, enquanto as cores azuis e bege tomavam a paisagem de uma praia, ao centro do quadro duas mãos estavam enlaçadas, um pouco de areia cobria seus dedos e somente a silhueta de um casal podia ser vista. Lágrimas encheram os olhos de Tomlinson ao admirar o próprio trabalho que representava tanto de si, cada pedaço de seu coração e alma. A ilha, Harry e toda sua aventura.

— Fico imensamente feliz por estar presenciando o novo Vincent van Gogh do século XXI. — Disse Niall em um tom animado ao lado de Louis, quebrando totalmente a bolha de sentimentos do outro.

— Só não arranque a própria orelha, ok? — Zayn brincou e os três riram.

Niall avistou um garçom entregando taças de champanhe e tocou o ombro de Louis brevemente.

— Lou, vou pegar uma taça de champanhe, você quer?

— Não, Ni. Obrigado.

— Você quer, Zayn?

Zayn assentiu brevemente e os dois se afastaram para pegar as bebidas, Louis aproveitou para observar seu quadro enquanto seus amigos conversavam com Gemma. Sentia-se tão íntimo da obra que parecia mais uma fotografia do que uma pintura.

— Belo quadro. — Alguém sussurrou, Louis se virou brevemente ao perceber que a voz atrás de si não era de um desconhecido e sim de Harry.

Quando Louis olhou fixamente para ele, Harry pareceu tão surpreso quanto, os lábios avermelhados se entreabriam e os olhos arregalaram, Louis pensou que Harry fugiria novamente. Mas quando Harry se pôs ao lado de Louis e os dois observaram a tela que dizia muito mais que palavras, Louis sabia que Harry não fugiria.

— O que você está fazendo aqui? — Louis desviou seus olhos do quadro para Harry, que agora o encarava de volta.

— Minha irmã me convidou.

— Ah sim. — A única esperança dentro de Louis sumiu ao ouvir aquelas palavras, algo dentro de si esperava que Harry estivesse ali por ele.

— Você que pintou?

— Sim, foi eu.

— É um belo quadro, Lou.

Louis respirou fundo e fechou os olhos, seu peito se apertando numa dor desconhecida, ter Harry perto de seu corpo doía muito mais do que tê-lo longe.

— Obrigado.

— Fico feliz que tenha seguido seu sonho.

— Pois é, comecei o curso faz um tempo.

Harry assentiu, as sobrancelhas se arqueando em uma expressão curiosa.

— Gemma é sua professora?

— Sim, por quê?

— Ela é a minha irmã.

Tudo fazia sentido na mente de Louis agora, o fato de sentir que de alguma forma conhecia Gemma não era incomum, talvez  por ela não usar o sobrenome de Harry fez com que ela se tornasse alguém irreconhecível para Louis.

— Faz sentido você estar aqui. — Uma expressão magoada tomou conta do rapaz, o bolo em sua garganta reaparecendo.

— Olha, Louis, sobre aquele dia...

— Não precisa se explicar, Harry. Eu já entendi. — Louis se virou de lado e deu um passo na direção oposta de Harry, o encaracolado enlaçou os dedos ao redor do braço de Louis, o puxando novamente em sua direção.

— Louis, por favor. Eu não podia... Você não entende.

— O que é que eu não entendo, Harry? — Louis puxou seu braço do aperto suave de Harry. — Eu entendo que você me abandonou, entendo que você não quis atender as minhas ligações mesmo quando eu implorei a você. Mas está tudo bem, você deve ter tido motivos pra isso, afinal eu fui um babaca com você.

Harry respirou fundo antes de se aproximar de Louis, seus corpos ficando alguns passos longe um do outro.

— Você é um homem casado, Louis.

Choque tomou o rosto de
Tomlinson assim que ouviu Harry, seu corpo inteiro pesando com aquelas palavras.

— Eu não me casei com Eleanor. — Agora quem o olhava em choque era Harry, e pela primeira vez no dia Louis pôde reparar no rosto de Styles; a barba por fazer cobria seu maxilar, seus fios de cabelo estavam um pouco menores que na ilha e ele usava uma jeans junto a uma camisa azul florida.

— Como? Espera, naquele dia no hospital ela te chamou de noivo... Eu pensei que... Nossa. — Harry bufou alto e levou ambas as mãos ao seu rosto, esfregando as têmporas.

— Nós nem estávamos juntos, ela só se precipitou com isso. Eu estava tão confuso.

— Eu sei, Louis.

— Mas isso não significa que eu voltaria com ela.

— Não podia lidar com a ideia de te perder novamente. — Styles sussurrou, nada foi dito após isso, o silêncio ao redor nem se comparava a bagunça que rodeava a mente dos dois.

— Você não ia, eu só precisava de um tempo. Tudo foi tão novo para mim.
Eu tive que me perder para saber que tinha me encontrado, entende como isso é confuso? — Naquele momento não tinha muito o que se dizer, Louis entendeu que por um pequeno mal entendido tudo entre eles podia acabar.

— Aqui em frente tem um café, será que podemos conversar melhor lá?

Louis assentiu e sorriu tão minimamente que Harry podia ver seus olhos brilhando, tão cristalinos quanto a pintura em sua frente.

— Só não podemos demorar, acho que Gemma vai fazer um discurso.

Harry concordou e os dois saíram da exposição, andaram lado a lado até o café do outro lado da rua, assim que adentraram o local um sino soou acima deles, anunciando a entrada dos novos visitantes. Harry indicou uma mesa ao lado da janela e Louis caminhou até essa, se sentando na cadeira a frente de Harry.

— Fico feliz por Gemma ter me convidado hoje, ela disse que tinha alguns alunos prodígios mas eu nem imaginava que fosse para tanto.

— Sim, ela é uma professora incrível. — Louis sorriu e uma garçonete se aproximou querendo anotar o pedido dos dois, Louis pediu uma xícara de café e Harry uma de chá.

— Agora tudo faz sentido.

— O que?

— Aluno prodígio. — Harry apontou para Louis do outro lado da mesa e os dois sorriram. — Estou feliz que esteja seguindo seu sonho, Lou.

— Sabe, eu não sei o que seria se você não tivesse me ajudando tanto, todas as vezes que te liguei e mandei mensagens eu esperava que atendesse para que eu pudesse agradecer. Acho que nunca fui tão feliz em toda a minha vida. 

— Eu sinto muito por isso, Louis. — Harry esticou suas mãos em cima da mesa e seus dedos se encontraram com a palma de Louis, as mãos se apertando uma contra a outra. Desde que chegaram não tinham trocado nenhum toque, somente o gesto singelo de seus dedos roçando um aos outros fez com que seus corações se preenchessem com aquele mesmo sentimento que tiveram na ilha.

Um suspiro escapou pelos lábios de Louis, o pedido havia sido depositado em frente a ambos, Harry sorriu e Louis apertou os dedos envolta dos seus.

— Eu senti sua falta, Harry. Todos os dias. — O café intocado agora era encarado por Tomlinson, que fitava a fumaça sair da xícara de porcelana.

— Também senti a sua, Lou. Eu queria que as coisas tivessem sido fáceis, queria muito sair daquela ilha e seguir a minha vida com você, só não suportava a ideia de ser o outro.

— Você nunca seria o outro na minha vida.

Harry respirou fundo, seus olhos se fecharam e o coração batia de forma dolorosa dentro do peito. A dor vinha mesclada de alívio por finalmente estar ao lado de Louis novamente, junto a angústia que sentiu todos esses meses. A culpa de não ter parado para ouvir o outro homem antes, fazendo com que seu coração falhasse uma batida; o bolo de sentimentos sufocando na garganta.
Engolindo um soluço amargo, Harry olha para os seus dedos entrelaçados. Os olhos ardendo ao se dar conta de que teria perdido tudo por conta de suas inseguranças e dúvidas.

— Eu me sinto tão estúpido, Louis. Eu deveria ter parado para te ouvir... fiquei tão cego pela sensação de ter você fora da minha vida.

A fumaça do café tinha diminuído mas o nervoso dentro de Louis ainda o dominava, ouviu as palavras de Harry ressoando em seus ouvidos, a voz suave do rapaz trazendo todos os sentimentos que havia deixado para trás naquele dia do hospital.

— Eu esperei tanto por você, Harry. Esperei que voltasse para mim e cada dia que passava eu só pensava que tinha algo errado comigo. — Louis tentava a todo custo segurar as lágrimas que enchiam seus olhos. Ouviu um suspiro pesado de Harry e levantou seus olhos para encará-lo.

— Eu te amei tanto naquela ilha. — Seus dedos rodeavam a pele quente em pequenos círculos enquanto seu corpo pesava com a dor de ter seu amado tão próximo de si.

Com a boca entreaberta agora, Harry olha fixamente para o rosto de Louis a sua frente. O rosto do cacheado estava paralisado numa uma expressão de incredulidade quando ouve as últimas palavras deixarem os lábios do homem mais baixo.

Finalmente, um único soluço agoniado escapa dos lábios de Styles, que prende o lábio superior entre os dentes fortemente para impedir que mais lamentações escapem de sua boca.

No entanto, os olhos transbordando em lágrimas contavam o suficiente dos sentimentos trancados em seu peito.

Com um aperto mais forte nos dedos do homem mais baixo, Harry tenta vestir uma carranca, mascarando parte dos sentimentos que sentia.

— Louis, você não pode simplesmente falar que me ama sem saber se realmente sente isso. Eu te amei demais naquela ilha, tanto que tinha dias que eu de forma egoísta desejava que não fossemos resgatados, só para não sair do seu lado. Eu sabia que assim que o resgate chegasse, você mudaria de alguma forma. — As palavras eram carregadas de um tom depreciativo. O lábio superior de Harry tremia minimamente, um mero deslize de seu corpo ao conter o rio de lágrimas que ameaçava descer de seus olhos. — E eu estava certo. — uma risada sem graça sai dos lábios inchados do cacheado. O frio se instalando em sua mão direita, que sobe até o rosto, esfregando-se rudemente de cima para baixo em toda face, buscando dissipar todas as emoções a flor da pele. Styles respira fundo, limpando a garganta antes de voltar a olhar para Tomlinson. — Então só... por favor, não diga o que não sente. Seja sincero comigo antes que eu te deixe entrar novamente no meu coração. Se é que algum dia você saiu.

Quando Harry soltou a mão de Louis toda a fragilidade havia voltado, ver a pessoa que mais amava em sua frente a beira das lágrimas doía mais que qualquer coisa no mundo. Ele ouviu Harry falar tudo, as palavras proferidas pesando muito mais que um machucado que foi reaberto.

— Harry... — Louis sussurrou, sua mão agora estava aberta contra a mesa fria. — Depois daquele dia eu tive tanto o que pensar, tanto que conhecer de mim mesmo, eu não sabia o que era. Nem o que eu queria ser.

Harry o olhou com um lampejo de dor evidente em suas orbes e assim Louis continuou, sua voz falhando mais como queria.

— Agora eu sei quem eu sou... Sei quem eu quero ser. — Com o peito cheio de esperança e sentimentos que ainda estava por conhecer, ele voltou a falar. — Eu sou alguém que não pode viver sem amar você, eu sou um homem totalmente apaixonado por você, Harry Styles. E se fosse para ficar ao seu lado naquela ilha e deixar o mundo inteiro para trás, eu deixaria.

— Eu te amo tanto, Louis.

— Eu te amo muito mais. — Um sorriso apareceu no rosto do Louis, Harry agora enxugava as lágrimas na manga de sua blusa.

— Então quer dizer que você está me dando uma chance? — Louis se levantou e assim deixou em cima da mesa dinheiro o suficiente para pagar as bebidas intocadas de ambos, caminhou até o outro lado da mesa e esticou a mão para Harry, um olhar esperançoso brilhando em seu rosto.

— Você pode ter certeza que sim. — Harry pegou a mão e enlaçou seus dedos aos Louis e os dois foram em direção a saída do estabelecimento.

E então saindo daquele Café, com as mãos entrelaçadas e uma esperança de novo destino pairando em suas mais doces expectativas. Uma história que possuía início, meio e fim percorria tanto na cabeça de Louis, quanto na de Harry. O mar dizia tanto sobre eles; sua imensidão certamente era comparada ao tamanho do amor e conexão que possuíam. O salobro remetia a nota salgada que suas bocas tanto experimentaram em meio às lágrimas em uma das fases mais difíceis de suas vidas. O cristalino trazia esperança de um futuro brilhante e límpido, construindo um novo destino com transparência. As ondas estavam ali para mostrar que nem tudo se trata de calmaria. Que existem altos e baixos. Mas a âncora que enlaçavam seus corações jamais deixaria que nenhuma tempestade os afastasse.

                            ''''

Ei, ei! Ainda estão aí?
Quero pedir perdão pela demora, andei tendo uns problemas para finalizar a história e passei alguns dias escrevendo e apagando, minha cabeça estava a mil e foi muito difícil finalizar Immersion. Preciso agradecer ao louistshit e a larrygurl
por terem me ajudado a evoluir esse finalzinho, na verdade a história não aconteceria sem eles e vou ser eternamente grata com ambos. Enfim, espero que gostem e o próximo capítulo já é o epílogo.

Até a próxima! 🤧🤧🤧

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