✭ emparelhamento: Felix volturi x leitor

✭ resumo: (s/n), a irmã mais nova de aro e didyme, completou 20 anos. Seu poder não é brincadeira e pode causar sérios danos tanto aos humanos quanto aos vampiros. Durante séculos ela ficou entediada. Trancada na pequena torre construída para ela, não para sua segurança, mas para a dos outros. Embora ela pudesse facilmente ir embora, ela aproveita seu tempo sozinha, mas um dia ela decide fazer uma visita ao irmão mais velho. Não apenas chamando a atenção de um vampiro, mas de alguém que era importante para seu irmão.

✭ Créditos: zapreportsblog

O antigo castelo dos Volturi pairava sobre o interior da Itália, suas paredes de pedra escura lançando longas sombras no crepúsculo que se desvanecia. Lá dentro, em meio à grandeza e ao segredo, morava uma família de vampiros, conhecida por poucos, temida por muitos.

Em uma câmara imponente do castelo, uma sala raramente vista por ninguém, (S/N) estava trancada. Ela era a mais jovem dos Volturi, membro do clã de vampiros mais poderoso que existe. Seus irmãos, Aro e Didyme, ocuparam posições de destaque dentro dos Volturi, sua influência se estendendo por todo o mundo dos vampiros. Mas (S/N) era diferente, mesmo entre os Volturi.

Ela conhecia os segredos mais sombrios de sua família, segredos que destruiriam o mundo se fossem revelados. Segredos que explicavam por que Didyme não estava mais entre os vivos. A história oficial era que ela teve um final infeliz, mas (S/N) sabia a verdade. Aro a matou, não por maldade, mas para impedi-la de tornar Marcus, um dos reis dos Volturi, mole. O dom de Didyme, a capacidade de trazer felicidade aos outros, era uma ameaça ao controle de ferro dos Volturi sobre o mundo dos vampiros.

Mas o que diferenciava (S/N) de seus irmãos era seu poder único. Foi um presente com o qual ela se deleitou, um poder que lhe trouxe imenso prazer. Muito parecido com o presente de Jane, (S/N) poderia infligir dor mental, mas sua habilidade ia além disso. Ela poderia desencadear um tormento psicológico tão excruciante que faria explodir a cabeça de um vampiro, de um humano ou mesmo de um lobisomem. Era um poder horrível, que ela usava não por necessidade, mas por pura diversão.

Trancada em sua torre, (S/N) tinha pouco contato com o mundo exterior. Aro, com sua personalidade manipuladora, orquestrou o isolamento dela. No entanto, ao contrário da maioria, ela não se importou. A solidão combinava muito bem com ela. Ela gostava do silêncio, da liberdade de se entregar ao seu peculiar senso de entretenimento.

Enquanto ela estava sentada em seu quarto mal iluminado, seus olhos vermelhos brilhando com uma sensação distorcida de satisfação, (S/N) contemplou sua existência. Ela sabia que era um peão nos grandes esquemas de Aro, uma arma escondida para ser usada quando chegasse a hora certa. Mas ela pouco se importava com a política e as lutas pelo poder do mundo dos vampiros. Tudo o que realmente importava para ela era o prazer que ela obtinha com seu presente arrepiante.

Nas profundezas do castelo dos Volturi, (S/N) esperou pelo dia em que seus poderes seriam liberados, quando o mundo testemunharia toda a extensão de suas habilidades malévolas. Até então, ela permaneceu como o segredo obscuro dos Volturi, uma figura sombria escondida em sua torre, deleitando-se com a dor que poderia infligir.

Séculos se passaram desde que (S/N) ficou confinada em sua torre e, com o passar dos anos, seu tédio se transformou em uma fome insaciável por algo diferente, algo novo. Ela havia esgotado o entretenimento que sua solidão oferecia, e seu desejo de excitação finalmente tomou conta dela.

Numa noite sem lua, quando o castelo estava envolto em trevas, (S/N) tomou sua decisão. Ela abriu silenciosamente a janela de sua torre, o ar fresco da noite roçando sua pele. Seu lindo vestido preto fluía ao seu redor, e os saltos delicados que ela usava agora estavam firmemente segurados em sua mão. Ela sabia que precisava removê-los se quisesse descer sem atrair atenção indesejada.

Com graça praticada, ela desceu da janela e pousou graciosamente no chão. Sua agilidade vampírica fez da descida uma mera formalidade, e seu vestido e saltos altos foram guardados em segurança.

Ela caminhou pelo silêncio sinistro dos corredores do castelo, sua presença enviando ondas de desconforto entre os poucos vampiros que sentiam sua aura poderosa. Fazia tanto tempo que ninguém a via fora de sua torre que sua aparição repentina foi nada menos que chocante.

Quando ela chegou às portas da grande câmara, (S/N) as abriu com um floreio. Seus olhos examinaram a sala, observando os rostos familiares dos Volturi, incluindo seu irmão Aro, que a encarava com uma mistura de raiva e diversão.

"Olá, irmão," ela ronronou, seus lábios se curvando em um sorriso malicioso enquanto ela entrava na sala.

Aro, sempre o mestre da diplomacia, não pôde deixar de sorrir de volta. "Ah, minha querida irmãzinha. O que a tira da sua torre depois de todos esses anos?"

Caius, sempre rápido em questionar, interveio: "Quem é esse?"

(S/N) não perdeu o ritmo ao se apresentar, seu tom cheio de confiança. "Eu sou (S/N), a mais jovem e mais poderosa do nosso clã. Mesmo que meu querido irmão, você e Marcus aqui estejam no comando," ela disse, lançando um olhar aguçado para Aro, "Eu sou definitivamente a cabeça vadia no comando."

Ela caminhou até Marcus, sua notável semelhança com sua falecida irmã Didyme causando-lhe uma dor visível. "Deus, senti falta da sua bunda deprimida", ela brincou, dando-lhe um abraço afetuoso.

A turbulência emocional tornou-se demais para Marcus suportar, e ele pediu licença para sair da sala, deixando (S/N) explorar os arredores.

Enquanto ela vagava, seus olhos caíram sobre Felix, um dos guardas mais formidáveis dos Volturi. Suas feições esculpidas e presença imponente capturaram sua atenção, e ela não pôde deixar de sorrir. Os séculos de isolamento fizeram com que ela ansiasse por uma nova companhia e em Felix ela sentiu uma alma gêmea.

"Oh meu Deus, quem é esse lindo pedaço de carne?"

(S/N) nunca se esquivou de uma troca de flerte, e Felix foi pego de surpresa por seus avanços descarados. Seus olhos vermelhos dançaram com malícia quando ela se inclinou mais perto, sua voz era um ronronar sensual que encheu a sala.

Felix pigarreia e se apresenta, embora não tenha certeza se deveria fazê-lo.

"Meu nome é Felix, minha rainha?"

"Bem, Felix, você não é um colírio para os olhos?" Ela ronronou, seus dedos traçando levemente o queixo dele. Os outros vampiros na sala não puderam deixar de observar o desenrolar da cena, sua atenção fixada na química inesperada entre os dois.

Félix, tipicamente estóico e imperturbável, ficou sem palavras. Ele conseguiu assentir levemente, seus olhos brilhando com incerteza.

Mas (S/N) não era de esperar por uma resposta. Ela se endireitou e deu-lhe um sorriso malicioso. "Você agora é minha guarda pessoal", declarou ela, seu tom não deixando espaço para discussão.

Quando ela se virou para sair, Aro não conseguiu conter sua desaprovação. "Você não pode pegar um dos meus guardas", ele protestou, estreitando os olhos.

(S/N) fez uma pausa e se virou para encarar Aro, seu sorriso se tornando travesso. "Opa, acabei de fazer", ela retrucou. "E só porque você não me deu aquela TV de plasma de 85 polegadas na torre que eu queria de Natal, vou levar seus preciosos gêmeos também!"

Sua audácia deixou a sala em um silêncio atordoado. Os gêmeos Volturi, Alec e Jane, eram os aliados mais confiáveis de Aro, e (S/N) tinha acabado de reivindicá-los como seus, tudo em um movimento ousado.

Aro suspirou, sua raiva dando lugar à resignação. "Muito bem, minha querida irmã. Você sempre teve um talento especial para conseguir o que queria."

"Isso é porque você sabe que se for contra mim eu vou te matar," ela diz lançando um sorriso para seu irmão mais velho com brilhos imaginativos e flores ao seu redor como no anime.

Com um sorriso triunfante, (S/N) se virou e saiu da câmara, Felix e os gêmeos seguindo de perto, ainda sem saber como ele havia se enredado em sua teia de travessuras.

Imagine retirado do Tumblr.
1386 palavras.