Um mundo ideal - Disney Lover (Two)
Acordo sentindo um peso em minha cintura, abro os olhos e vejo Sam dormindo tranquilamente com a cabeça apoiada na minha. Na noite passada ele não estava conseguindo dormir, então acabou vindo me fazer companhia, já que também não estava com sono. Bom, acabamos dormindo.
Me aproximo mais de seu peito e o abraço, sentindo seu doce cheiro.
- Você quase nunca me abraça assim - Ele diz com a voz ainda rouca por acabar de acordar - Faz mais - Ele sussurra no meu ouvido. Sorri e levantei meu rosto para olha-lo. Passo a mão pela sua bochecha.
- Bom dia, grandão. Dormiu bem?
- Bom dia! - Ele me abraça - Não tem como dormir mal com você - Ele aproxima seu rosto do meu. Seus lábios chegam bem próximos aos meus e eu cogito beija-lo, mas não o faço.
Me sentei na cama e ele ficou confuso.
- Vamos tomar café? - Pergunto me levantando e indo até a porta.
- Espera ai - Ele diz me puxando pela cintura e me virando - Ultimamente você não me deixa te beijar. Eu fiz alguma coisa?
- Não, não. Eu só gosto de brincar com você - Disse colocando seu cabelo para trás da orelha - Se quiser me beijar, vai ter que merecer - Beijo sua bochecha e saio dali.
A biblioteca estava uma bagunça. Havia livros espalhados na mesa, nas cadeiras, até no chão. Não havia nada para fazer mesmo, então acho que arrumar essa zona não é nada mal.
Pego meu celular colocando na minha playlist favorita. Disney. E deixo tocando em cima da mesa.
- Vejo enfim a luz brilhar, já passou o nevoeiro - Cantarolo enquanto colocava alguns livros na estante. Quase deixando uma lágrima cair de tão linda que essa música é. E o quanto ela me toca ao lembrar de Sam, já que ele era minha luz.
- Hakuna Matata!!!! - Canto a música dançando junto.
- Estou quase lá, quase lá. Dizem por aí que eu sou doida, mas deixo para lá - Canto junto com a música, que veio no momento certo já que estava quase no final da arrumação.
Peguei a vassoura para começar a varrer ao som de Let It Go. Incorporando a própria Rainha Elsa naquele bunker extremamente gelado.
Agora estava passando pano na mesa enquanto quase chorava lembrando da noite, que não faz muito tempo, que Sam me levou para assistir aquele filme maravilhoso e tivemos aquela noite tão... Incrível!
- Um mundo ideal. É um privilégio ver daqui... - Suspiro por ter terminado tudo. Vejo que ainda faltava um livro. Era um livro importante que sempre guardavamos em um canto mais escondido.
Coloquei o livro lá, com a música ainda tocando e meus pés balançando com a melodia. Vi uma caixa grande com embrulho em vermelho no pé da estante e, como uma boa curiosa eu retirei de lá.
- S/n eu te procurei por todo canto, onde você es... Merda - Sam para de falar quando olha para minhas mãos.
- Que isso, Sam? Será que é alguma coisa dos homens de Letras que a gente não tinha visto ainda? - Pergunto colocando a caixa em cima da mesa - Melhor chamar o Dean e tomar cuidado né, vai saber o que tem ai dentro - Disse quase entrando em desespero e me afastando da caixa.
- Eii, Bebê, ta tudo bem - Ele segura minha mão e eu o olho assustada pelo o que ele havia acabado de me chamar. Ele percebe.
Bebê? Uii, gostei!
- É... Me desculpa eu não... - Ele diz gaguejando e soltando minhas mãos.
- Ta tudo bem. Eu gostei, achei fofo - Passei a mão pelo seu rosto.
- Fui eu quem colocou isso ai. É para você, mas não era para você achar agora.
- Era para mim achar quando?
- Eu ia te levar para jantar, mas eu sei que você é curiosa e não vai levar deixar em paz se não abrir agora. Vai lá, abre - Dei um pulinho e comecei a tirar o embrulho da caixa. Era uma caixa preta. Olhei para ele com um sorriso curioso e continuei a abrir.
- Não acredito! Sam! Mas... Só era para você me dar isso se eu tivesse ganhado o Uno - Digo vendo a máquina de sorvete do Mickey a minha frente.
- Eu sei mas... Você queira tanto e... Não seria justo se eu não desse isso a você.
- Justo? Por que não seria justo? Você ganhou! - Exclamo animada tirando o produto da caixa igual uma criança.
- Promete não ficar brava? - Parei de fazer o que estava fazendo e olhei confusa para ele - Eu meio que... Roubei no jogo. Escondi algumas cartas no bolso quando você não estava olhando - Ele fala em um tom de arrependimento - Eu me arrependi de ter feito isso, já que você ficaria sem sua máquina.
- Por que está arrependido? - Ele olha para mim - Se não tivesse feito isso eu não teria ido com você no cinema e não teria rolado aquilo... - Minhas bochechas começaram a aquecer - Talvez eu tivesse saido com você, mas não seria tão mágico e maravilhoso como foi. Não estou brava por que você roubou, pelo contrário, te agradeço por isso. E estou orgulhosa que me contou isso, não quero que tenha mentiras entre a gente.
- Você é incrível! Obrigado por me entender. É por isso que eu amo você - Olhei rapidamente para ele, meu coração acelerou e eu não sabia o que fazer - Me desculpa... É... Continua abrindo, tem mais - Ele diz me entregando a caixa novamente.
- Mais? - Sorrio e olho no fundo da caixa que continha uma caixa menor. Nela tinha um cordão dourado com um pingente de lâmpada mágica - Ai meu Deus! É lindo, Sam. Me ajuda a colocar? - Ele sorrio e puxa meus cabelos para o lado, colocando o cordão.quando termina, ele deposita um beijo em meu pescoço e fecho meus olhos com a maravilhosa sensação.
Me viro para trás para agradecer novamente e congelo quando vejo ele, com a mesma caixa na mão,se ajoelhando no chão.
- O que...o que está fazendo? - Pergunto aguejando.
- Você sempre foi minha melhor amiga e eu não nunca pensei que estaria fazendo isso, mas isso não quer dizer que eu não desejei tanto. Depois daquela noite eu vi uma possibilidade de você sentir o mesmo que eu sinto por você e - Ele abre a caixa, revelando um lindo anel - Gostaria de saber se você... Quer namorar comigo?
- Você é sempre fofo assim ou é amostra grátis? - Dou uma risadinha e ele também - É óbvio que eu quero, Sam.
Ele se levanta e coloca o lindo anel em meu dedo, e não pude evitar deixar cair uma lágrima.
- Depois disso eu posso te pedir um beijo?
- Qualquer coisa - Ele segura minha cintura e eu seus cabelos. Nos beijamos com uma intensa paixão - Eu também amo você - Sussurro em seu ouvido depois que nos beijamos.
Caminhava no bunker com um livro na mão a procura de meu namorado. Esse lugar é imenso. Fecho o livro e continuo procurando, mas nada do grandão.
- Achei você! - Falamos em sintonia.
- Procurei você por toda a parte.
- Eu também. Pensei que tivesse saido e não tivesse me falado nada.
- Você é tão pequena que eu tenho que colocar um chip em você - Ele fala rindo e depois beija minha testa.
- É só você cantar um mundo ideal que eu apareço - Brinco.
- Agora eu sei o segredo. Dean saiu, quer ver um filme no meu quarto?
- Filme? Não tem nem televisão lá - O beijo e ele me pega no colo, me levando para seu quarto.
Um tempo depois
O cheiro de panqueca e café inala meu olfato enquanto caminho preguiçosamente para a cozinha.
- Bom dia, Dean!
- Bom dia, bela adormecida.
- O cheiro está bom, olha só que fez as pazes com a cozinha - Brinco com ele e me sento na mesa.
- Idiota! - Ele coloca as panquecas no meu prato e eu despejo café na xícara.
- Cadê o Sam? Ainda não acordou? Ele sempre acorda cedo.
- Está correndo. Daqui a pouco ele chega.
Ligava desesperadamente para seu celular, mas ele não atendia. Já fazia muito tempo que ele havia saido, e eu cogitava de que algo ruim havia acontecido com ele.
Junto com o Dean, pegamos o carro e começamos a procurar pelo parque onde ele sempre ia correr, mas nenhum sinal. O meu celular toca, e tenho uma esperança de ser Sam.
- Me encontre na estação ferroviária daqui a 10 minutos - A voz era masculina, mas não era de Sam - Ou ele vai se machucar.
- Quem era?
- Não sei, mas é para irmos para a estação ferroviária, acho que pegaram o Sam.
Dean dirigiu o mais rápido que conseguiu, u já me encontrava em estado critico de desespero. Será que machucaram meu Sam?
O lugar estava escuro e vazio, mas pude ver Sam, machucado, sendo segurado por dois caras.
- Vejo que são pontuais - Uma voz sai das sombras. Um cara com roupas pretas e barba no rosto.
- Crowley - Dean diz com sangue em seus olhos pronto para atacar.
- Esse não é o...
- Rei do inferno! - Ele completa mostrando os olhos pretos - Está com medo garota?
- Nem um pouco - Dou um passo em sua direção - Por que está com o Sam? O que quer?
- Olha para uma amante de desenho infantil você é muito corajosa - Fico confusa, como ele sabe? - Eu quero você!
- O que?...
- Venho te observando a muito tempo e, sabe, eu preciso de uma rainha, mas não achei ninguém a altura. Até ver você... Eu teria simplismente te sequestrado, mas... Seu namoradinho é muito chato e não sai da sua cola. Pelo menos em te proteger ele faz um bom trabalho, mas acabou esquecendo de si mesmo.
- E por que eu iria com você? Você é asqueroso e nojento, não tenho a mínima vontade de governar qualquer coisa com você.
- Oooh Garotinha, suas palavras não me ofendem. Em - Ele olha seu relógio de pulso - 50 segundos. O trem vai passar por aqui e, se não me der a resposta que eu quero ouvir, o alce vai ser esmagado por ele.
- S/N NÃO FAZ ISSO! - Sam grita.
O barulho do trem começa a se aproximar, e os rapazes que estavam segurando o Sam vão o aproximando para os trilhos.
- 10 segundos - A tensão Fica grande e eu começo a suar frio - Você virá comigo ou deixará ele morrer?
Não sabia o que fazer, mas a resposta que não deixaria Sam morrer era óbvia.
- 5, 4, 3 - Os rapazes estavam prontos para jogar Sam na linha e o trem estava perto demais - 2...
- EU VOU! - Quando disse isso, Crowley fez um gesto para os rapazes e eles soltaram Sam de qualquer jeito no chão. Fui correndo até ele.
- Você está bem? - O barulho do trem passando não me deixava ouvi-lo, mas ele assentiu com a cabeça - Eu amo você - Sussurro em seu ouvido antes de me levantar. Ele segura minha mão, tentando me impedir. Ele chorava assim como eu - Eu preciso ir. Você ficará bem.
Caminhava por aquele lugar horrível. Não podia negar, eu tinha medo. Medo daquele lugar, dos demônios, de Crowley, mas não iria abaixar minha cabeça. Sou uma rainha agora e não serei subestimada.
O vestido era apertado e incomodava, assim como a coroa, mas, por algum motivo, eu tinha que usar isso.
- Mas uma vez, pontual para o jantar, minha querida - Tinha nojo de quando ele me chamava assim - Sente-se. Be our guest.
- Não estrague a música, Crowley, ou tente se comparar ao lumiere.
- Sou muito mais quente que um candelabro - Reviro os olhos e fito minha ateção na comida.
A única coisa que nunca tive o que reclamar aqui foi da comida, pelo menos isso eles sabiam fazer direito.
Havia terminado de comer, me levanto para poder ficar mais longe ainda de Crowley.
- Onde está indo? - Ele segura minha mão e eu me afasto, colocando ela no cordão que Sam havia me dado. Crowley se aproxima e seu rosto fica bem perto do meu pescoço, tento empurra-lo, mas ele usou a parede como fonte de apoio - É minha rainha, tem que fazer o que eu mando.
- Não eu não tenho! - Consigo empurra-lo para longe de mim - Sou rainha e mulher, tenho muito mais poder. Você quem deveria fazer o que eu mando.
- Não levante a voz para mim! - Ele grita apontando o dedo na minha cara.
- Senhor... - Um dos demônios entra na sala - Ele conseguiu, ele entrou! - Sorrio, sabendo extamente quem era.
- Idiota! - Crowley grita empurrando a prataria que estava em cima da mesa no chão - Desde que você chegou aqui, só me deu trabalho. Agora ele conseguiu entrar, mas se ele pensa que vai conseguir levar você, ele está errado.
- Ele vai - Afirmo.
- O que você disse? - Ele se aproxima de mim. Estava aflita, mas não vou me rebaixar.
- ELE VAI! - Repito mais alto, e ele me empurra para o chão.
- Já disse para não levantar o tom de voz para mim. Vocês dois são uns idiotas, o amorzinho de vocês não vai te tirar daqui - Ele puxa o colocar que estava no meu pescoço. Ele joga o cordão no chão - Levem ela para a ala oeste, e certifiquem-se de que ele não vai encontra-la - Ele passa por cima do meu cordão, o quebrando.
- Não! - Choro ao o ver todo despedaçado no chão. Pego ele em mãos e começo a chorar.
Os demônios me pegam com força pelo braço, e vão me arrastando. No meio do caminho o cordão cai no chão, mas não pude pega-lo.
Está a sentada no chão no grande lugar que nem sabia que existia. Realmente parecia um castelo, só que sombrio. Eram muitos demônios e Sam agora podia estar machucado e eu não posso fazer nada em relação a isso.
Eu preciso abraça-lo, saber que ele está bem e ir para casa.
(Liguem a música!)
- Olha eu vou lhe mostrar, como é belo este mundo, já que nunca deixaram o seu coração mandar - Escuto alguem cantar pelos vastos corredores - Eu lhe ensino a ver, todo enquanto e beleza, que há na natureza, num tapete a voar.
A voz vai ficando mais alta a medida que os passos vão se aproximando.
- Um mundo ideal. É um privilégio ver daqui, ninguém para nos dizer o que fazer, até parece um sonho - Ele cantava lindamente. Sam estava perdido naquela sala. De cima da escada eu me levanto.
- Um mundo ideal. Um mundo que eu nunca vi, e agora eu posso ver e lhe dizer, que estou num mundo novo com você - Ele sorri ao me ver, e seus olhos estava cheios de lágrimas - Uma incrível visão, nesse voo tão lindo, vou planando e subindo, para o imenso azul do céu. Um mundo ideal - Vou descendo as escadas segurando o vestido.
- Feito só para você - Ele canta se aproximando.
- Nunca senti tanta emoção.
- Pois então aproveite.
- Mas como é bom voar, viver no ar. Eu nunca mais vou desejar voltar.
- Um mundo ideal - Ele segura minha mão e com a outra eu enxugou sua lágrima.
- Com tão lindas surpresas.
- Com novos rumos para seguir.
- Tanta coisa empolgante.
- Aqui é bom viver, só tem prazer. Com você não saio mais daqui - Entrelaço nossas mãos e nos olhamos fixamente.
- Um mundo ideal - Ele canta colocando meu cabelo para trás da orelha.
- Um mundo ideal
- Que alguém nos deu - Ele canta - (que alguém nos deu) repito baixinho.
- Feito para nós - Ele apoia sua testa na minha, deixando nossos rostos bem próximos.
- Somente nós.
- Só seu e meu - Cantamos juntos. Ele aproxima seus lábios dos meus e me dá um beijo apaixonado.
- Achei você, bem que você disse que era só cantar - Ele diz me rodando e eu rio - Você está linda - Ele se refere ao vestido e coroa.
- Pelo menos a roupa é bonita, mas nada confortável. Sam - Puxo seu rosto para perto e deixo uma lágrima escorrer - Me tira daqui, eu não gosto daqui, não gosto... Dele. Me leve para casa.
- Vim buscar você é nada vai me impedir disso.
Foi complicado sair de lá, mas, por sorte, não topamos com Crowley, só com alguns demônios chatos, mas que conseguimos dar um jeito.
Estava deitada em minha cama, Sam ao meu lado terminando de fazer um curativo no seu machucado. Ele se deita e olha para mim.
- Senti sua falta.
- Eu também - Lhe dou um selinho e logo me rendo ao sono, feliz por estar em casa. Mesmo sabendo que teríamos problemas com o rei do inferno, mas pensariamos nisso depois.
O que acharam?
Eu achei fofo. Sei lá utimamente to achando que meus imagines estão ficando meio nhé.
Mas essa música minhas queridas, tem que ser tocada alta para o mundo inteiro ouvir. É linda. Imagina o Sam cantando ela no seu ouvido antes de você ir dormir. Uiii.
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