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Seven Days (2/2)

S/n Pov

"Os primeiros três anos morando com Bruce foram ótimos. Nas férias da escola ele sempre nos levava para viajar. Toda semana, depois que ele chegava do trabalho, ele trazia meu sorvete favorito. Ele estava se saindo muito bem no papel de pai.

Por pouco tempo.

Ele começou a chegar bem mais tarde em casa, geralmente de madrugada, começou a tratar minha mãe e eu muito mal. Ele obrigava minha mãe a fazer as coisas para ele e sempre tinhamos que estar felizes e dispostas a fazer tudo o que ele mandava.

Minha mãe teve uma recaída. E agora eu estava em uma casa com um homem controlador e uma mãe viciada, eu não estava nada bem. Bruce descobriu que minha mãe andava fumando e isso foi o limite da "paciência" Dele.

Naquela noite eu presenciei algo que nunca imaginei, Bruce bateu na minha mãe. Minha primeira reação foi defende-la, meu pai me ensinou a nunca ter medo de ninguém e nunca deixar que ninguém machuque minha família. Eu era apenas uma adolescente, prestes a atinguir a maioridade, não tinha forças contra o tamanho de Bruce, mas não abaixei a cabeça.

Quem estava no chão machucada agora era eu.

Bruce havia sumido por alguns dias, mas em uma tarde, enquanto eu ainda estava me recuperando, fisicamente e mentalmente, ele bateu a nossa porta.

Suas desculpas foram: Eu estava bêbado e irritado com o trabalho. Prometo nunca mais encostar um dedo em vocês. Eu sinto muito.

Claro que não cai nessa ladainha, mas não digo o mesmo da minha mãe. Ela é completamente apaixonada por Bruce e vê bondade nele, uma bondade que sei que não existe a muito tempo.

- Mãe ele nos machucou, não pode deixar ele voltar.

- As pessoas mudam, Filha. Você tem que perdoar, ele nunca mais vai fazer isso. Ele prometeu.

Ele também prometeu que cuidaria de nós e nos faria feliz, mas não foi isso que aconteceu."

🕝

Abri meus olhos lentamente e levei minhas mãos ao local da dor. Estava costurado. Eu não tinha morrido, definitivamente...

Sam estava sentado em uma cadeira ao meu lado, com os olhos inchados como se tivesse chorado a noite inteira.

- Eii - Disse baixinho, já que não conseguia falar muito.

- Você acordou! - Ele pula da cadeira e me dá um abraço apertado, e eu gemo de dor com a pressão contra meu ferimento - Sinto muito. Como se senti?

- Nada bem! Parece que um caminhão passou por cima de mim.

- Por Draco atirou em você? Você fez alguma coisa para ele?

- Não fiz nada, ele disse que tinha que matar algo importante para você. Acho que a rixa dele é com você.

- Eu realmente queria saber o motivo.

- Eu também. Mas... Eu realmente sou importante para você?

- Talvez... - Ele sorri - Você tem que descansar. Nós precisamos de mais uma morte, então eu vou procurar o Draco.

- Vai sozinho? Nem pensar, eu vou também, não podemos perder tempo, só falta mais dois dias - Tento me levantar, mas quase caio. Sam me segura e me coloca novamente na mesa dura e gelada.

- Amanhã você estará melhor e eu prometo que vamos sair daqui.

- Toma cuidado!

"Havia acabado de fazer minha prova para tirar minha carteira de motorista e tinha passado. Estava tão feliz e animada para contar para minha mãe. Abri a porta com toda a felicidade do mundo, procurei por alguém mas a casa estava em silêncio.

- Mãe? - Perguntei enquanto andava pela sala, que parecia ter passado um furacão, ou uma... Briga.

Corri pela casa gritando por minha mãe e a encontrei, mas não do jeito que eu queria. Ela estava no chão, sem vida. Bruce estava em pé em frente ao seu corpo, com as mãos cheias de sangue e uma faca ensanguentada nas mãos. Ele respirava pesado e seu ar era de arrependimento.

- Eu não... Quis fazer isso - Ele suspira.

Estava com raiva, muita raiva. Não pensei muito. Sempre levava uma arma comigo, uma que meu pai havia me dado.

- EU TE ODEIOO!!!! - Grito enquanto disparei ela em sua direção.

Cai no chão, ao lado do corpo da minha mãe, chorando. Agora eu realmente estava triste, e, principalmente, sozinha."

🕝

Sam não havia voltado desde ontem e eu estava extremamente preocupada. Já estava conseguindo andar, então decido ir atrás dele. Meus pés encontram o chão gelado e eu vou em direção da porta de saída, mas antes que chegue nela, eu vejo ela se abrir e Sam passar por ela.

Vou ao seu encontro e lhe dou um abraço.

- Pensei que tinha acontecido algo de ruim. Encontrou o Draco?

- Nem sinal dele.

- O que faremos?

- Continuaremos procurando, ele é nossa única chance de sairmos daqui.

O caminho inteiro tínhamos que parar um pouco para descansar, já que estava machucada, não tinha muita força, mas Sam não parecia se preocupar com isso, dava para ver em seu olhar que estava preocupado comigo e com meu bem estar.

- Nada dele - Digo frustada.

- Vamos acha-lo - Ele segura em minha mão e continuamos caminhando.

Sinto alguém me puxar. Era Draco. Ele me segurou firme e colocou a arma na minha cabeça.

- Solta ela! - Sam grita apontando a arma.

- Sam... - Ele começa - Pensa comigo, sua missão é ajudar alguém a sair daqui. A minha é matar uma pessoa importante para você, se me deixar mata-la você estará fazendo um favor para mim e nós dois poderemos sair daqui - Sam estava ouvindo atentamente as palavras de Draco - Nós dois sairemos ganhando.

- Deixa, Sam, não vale a pena. Se ele me matar acaba tudo para você, faz o que ele diz, deixa ele me matar - Digo olhando no fundo de seus olhos.

Havia silêncio, e tinha certeza que Draco iria atirar naquela hora. Assim que ouvi uma arma sendo disparada, eu já senti que aquele seria meu fim definitivo, mas quem estava morto, com um tiro na cabeça, dado por Sam, era Draco.

- Mirou bem!

- Era você que estava em jogo, não podia errar - Ele me abraça e beija minha testa.

"Eu já havia passado por traumas demais na minha vida, todos que eu amava estavam mortos e eu estava sozinha. Decidi então fazer o que prometi ao meu pai e o que sempre quis fazer, caçar.

- "Eu quero ser a melhor caçadora de todas"

- "Você já é minha filha"

Sim eu sou a melhor e quero que meu pai e minha mãe tenham muito orgulho de mim. Farei muito diferente de Bruce e vou cumprir com todas a promessas que fizer. Ninguém, nunca mais, vai me fazer mal.

Já tinha muito anos de experiência com a caça e nunca me machuquei tão gravemente, sempre tomava o mínimo de cuidado, já que não teria ninguém para cuidar de mim. Nessa noite foi diferente.

Estava em uma floresta, a procura de uma ninhada de lobisomem. Não deu muito certo. Estava muito escuro e eram muitos, eu não consegui dar conta.

Meu estômago estava estraçalhado e eu não tinha forças para tentar sair dali e procurar ajuda. Morri ali mesmo, sozinha, no frio e o principal, com medo."

🕝

A bússola estava nos levando para dentro da floresta de novo. E minhas pernas estavam doendo muito, mas hoje era o sétimo dia, nossa última chance de sair daqui. Nem sei se quero mais isso. Nos meus sonhos, na Há ninguém comigo, ninguém a quem eu possa recorrer. Será que vale a pena voltar?

Chegamos a um grande galpão.

- Eu sonhei essa noite com a maneira de como eu morri.

- É eu também - Ele responde abrindo a porta.

- Sam... Eu... Não sei se quero voltar - Ele olha para mim surpreso.

- Passamos por tudo isso para você desistir agora?

- Todas os... Sonhos que tive, mostraram que eu não tenho uma vida boa, não sei se vale a pena.

- Pense nas pessoas que estão lá fora te esperando...

- Não tem ninguém lá fora me esperando. Absolutamente ninguém.

- Tem a mim!

- Sam depois que sairmos daqui nunca mais vamos nos ver. Você pode morar na Colômbia e eu morar na Arábia, é praticamente impossível de nos vermos de novo.

- Eu não sinto isso. Desde que te conheci senti que tínhamos algum tipo de conexão, do mesmo jeito que fomos "destinados" A trabalhar juntos aqui dentro, eu sinto que vamos nos encontrar lá fora.

- Eu perdi muitas pessoas, não to preparada para te deixar.

- Nem eu... - Ele se aproxima de mim, colocando a mão na minha bochecha e chegando seu rosto bem perto, seus lábios tocam os meus lentamente, e eu me derreto em seu beijo - Vamos ver o que bússola tem para a gente.

Caminho para um armário que tinha no galpão, nele tinha uma caixa e nela havia balas. Balas para a arma que havia encontrado antes.

- São balas, mas para que eu vou usar isso agora?

- A bússola parou de rodar?

- Ela... Ta apontando para você. Ué, por que?

- S/n... - Ele suspira - Acho que você vai ter que atirar em mim.

- O que? NÃO! Não posso fazer isso, todo mundo que eu amo se foi, não vou deixar que aconteça o mesmo com você.

- Se você atirar, eu vou estar te ajudando... - Ele pega a minha arma e, olhando para mim enquanto fala, vai colocando as balas nela - e você cumprindo sua missão. Nós dois sairemos bem daqui.

- Mas e se não? E se tiver mais coisa? E se você realmente morrer?

- Só vai saber se tentar.

- Eu não vou brincar de roleta russa com a sua vida, Sam.

- Por favor, confia em mim - Ele segura minha mão e coloca a arma nela - Vamos ficar bem. Quando voltarmos eu vou procurar você - Ele se afasta e, com as mãos tremendo e meus olhos totalmente cheio de lágrimas, aponto a arma para ele.

- Sinto muito - Digo chorando.

- Não tem do que se desculpar - Ele fecha os olhos. Respirando fundo e contando até três baixinho, eu puxo o gatilho.

Ele agora estava no chão, sangrando e quase fechando os olhos.

- Eu amo você - Foram suas últimas palavras para mim. Seu corpo começou a sair uma luz dourada e ele foi sumindo.

- Também amo você - Sussurro.

Em menos de segundos, meu corpo também começa a sair uma luz dourada e vou sumindo aos poucos.

Ouvi pássaros cantando e o barulho de folhas balançando. Abri meu olhos para me deparar com a floresta onde havia morrido, mas agora eu não estava machucada, parecia que nunca tinha sido atacada.

Tudo volta ao normal. Minhas memórias, mágoas, alegrias (que eram poucas), Sam...

Enquanto caminhava para encontrar o fim daquela floresta, fiquei pensando em como faria para encontrar Sam, até que cheguei a uma decisão, não faria nada. Sam provavelmente tem uma vida boa. Ele deve ter uma família, quem não iria querer ficar com ele? Deve ter um emprego bom, filhos... Deve ser feliz, não posso estragar tudo.

1 ano depois

Mesmo depois de tudo que passei, a vida na caça não poderia parar. Estava atrás de um demônio que estava matando e raptando as pessoas.

Entro no galpão escuro onde ele estava, com a faca em mãos. Olhando de canto, vejo que ele estava com mais um prisioneiro e já tinha torturado bastante ele.

- Ninguém poderá vir te salvar, é seu fim. Finalmente... - Ele estava de frente para a pessoa, aproveitando o momento de distração dele, fui bem devagar para perto e encravei a faca em si.

O corpo do demônio caiu no chão de eu finalmente fui ajudar quem estava sendo torturado. Meu corpo trava quando vejo quem era.

- Sam!

- S/n! - Ele sussurra baixo por estar fraco e com tangos ferimentos.

- Vamos sair daqui.

O ajudo a sair daquele lugar e o levo para o hotel onde eu estava ficando. Ele estava sentado na cama e eu o ajudava com os machucados.

- Então... Essa é sua vida? - Pergunto depois dele ter me contado tudo sobre a vida dele.

- Sim, igual a sua.

- Sabia que tínhamos algo em comum.

- E eu sabia que te veria novamente. Por que não me procurou?

- Eu pensei que tinha uma vida boa, não queria atrapalhar você.

- Mas o destino fez o favor de te trazer para mim - Beijo sua bochecha - Agora você pode ficar comigo, não vai precisar estar mais sozinha. Pode ajudar eu e meu irmão.

- Não sei não, não quero dar trabalho.

- Longe disso - Ele me beija.

- Você precisa descansar - Com dificuldade, ele se deita na cama e eu o cubro com o lençol.

- Fica aqui comigo - Ele pedi e eu sorri. Deitei delicadamente ao seu lado, para não machuca-lo e ele entrelaçou nossas mãos - Nunca mais você vai estar sozinha - Ele sussurra no meu ouvido.

- Eu amo você - Ele sorri e beija minha bochecha.

- Amo você - Ele novamente sussurra no meu ouvido, antes de cair no sono.

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