King of my heart
Ship: Sam Winchester x Leitora.
Resumo: você, a rainha, perde o amor da sua vida, Sir Sam, e jura nunca mais se apaixonar por ninguém.
Gênero: Tristeza e fofura (final feliz); UA!Realeza - 3960 palavras.
Avisos: Luto (não se tem mais).
A multidão acumulada no salão olhava para você a cada novo passo dado, admirando sua elegância e suas vestes. Sua cabeça estava erguida enquanto você caminhava pelo corredor em meio a nobres e plebeus, pronta para assumir as suas responsabilidades como rainha.
Seu pai, o rei, havia falecido há poucas semanas. Uma morte não esperada, já que ele aparentava boa saúde. E, como única filha, você deveria assumir o trono. Você não estava com medo, fora treinada e ensinada para ser a governante de Arcadia desde pequena. Ninguém tinha dúvidas que o reino seria governado por uma rainha justa e todos aguardavam ansiosamente as futuras prosperidades reservadas ao reino.
Você estava pronta para ser rainha, mas não estava pronta para seguir seu caminho sem ele. Se a morte de seu pai foi inesperada, a de Sir Sam foi ainda mais. As lembranças do velório de seu pai estavam repletas de momentos de honra e respeito, pois ele a havia preparado para esse momento, mas as lembranças do velório de Sir Sam estavam cobertas de choro e angústia, pois você esperava passar o resto da vida com ele. Você o queria como seu melhor amigo, seu marido e seu rei.
Vocês cresceram juntos, brincando e se divertindo nos corredores do palácio. O pai dele, Sir John, era chefe da guarda, grande amigo e confidente de seu pai. O rei sabia que Sir John criava seus filhos com honra e pudor, e era por isso que deixava você ser tão próxima de Sam. Sam jamais a desrespeitaria.
Com 13 anos Sam começou a escrever cartas de amor para você e você já havia comunicado o seu pai seu interesse de se casar com ele. Você tinha a certeza de que jamais conheceria alguém como Sam, o amor que vocês nutriam um pelo outro crescia a cada dia. Sam admirava você, o olhar dele possuía tanta doçura quando a encarava que todos do reino sabiam os sentimentos que ambos compartilhavam.
Quando Sir John faleceu bravamente defendo o rei em um ataca contra o reino inimigo, o filho mais velho, Sir Dean, assumiu o papel de chefe da guarda, depois disso ele nomeou o irmão como seu guarda-costas, fazendo com que vocês dois ficassem ainda mais próximos.
Porém, de repente, tudo o que vocês tinham acabou na mesma noite que seu pai morreu. Sir Sam teve uma morte misteriosa, o corpo dele não foi encontrado por inteiro, apenas alguns membros. Uma morte horrível. Você não era capaz de acreditar que seu amor morrera de maneira tão brutal e jurou que quando o responsável por isso fosse encontrado, a justiça seria feita.
Aqui estava você, prestes a se tornar rainha, mas sem o amor da sua vida ao seu lado.
Você sentou-se no trono. Você esperava se sentir em êxtase assim que senta-se ao trono, mas não poderia estar mais indiferente nesse momento. Analisando a multidão, você encontrou rostos conhecidos: Sir Dean e o marquês Castiel, eles sorriram para você e a reverenciaram. Olhando para Dean, você não podia deixar de pensar em seu irmão, em como ele estaria orgulhoso de fazer parte da sua coroação, mas ele não estava aqui, jamais estaria.
O arcebispo finalmente pegou sua coroa com delicadeza e aproximou-se de você.
— Apresento-lhes S/n, a rainha de Arcadia — Após proferir essas palavras, o arcebispo finalmente coloca a coroa em sua cabeça e você rapidamente se levanta de seu trono para receber as honras dos presentes.
— Deus salve a rainha! — Uns dizem.
— Vida longa à rainha! — Outros exclamam.
Naquele dia, o seu reinado começou, mas a sua vida havia acabado na noite em que seu grande amor foi morto. Você nunca mais amaria novamente.
Você já era rainha há dois anos e o reino estava mais prospero do que nunca.
— Como estão os preparativos para a minha reunião com o Duque Singer? — Você perguntou a sua dama de companhia, Jody, duquesa e esposa do Duque Singer. Os dois possuíam papeis importantes no seu desenvolvimento como rainha, você sempre os viu como segundos pais. A duquesa estava terminando de colocar a tiara em sua cabeça e a prendendo com grampos.
— Está tudo em ordem, o duque a espera em seu escritório.
— Querida Jody — Você disse virando-se para trás para encará-la — Você sabe o motivo dessa conversa? Há algo de errado com os negócios de nosso reino? Outra rebelião ao sul? — Você estava preocupada, pois o exército inimigo insistia em saquear as lavouras do sul.
— Sim, eu sei o motivo, mas prefiro que meu marido a comunique. Peço que não fique ansiosa, vossa majestade. Quanto ao sul, o exército inimigo já foi derrotado e o povo está recebendo toda a proteção que precisa.
— Isso me conforta. Preciso ir ao encontro de Duque Singer agora — Jody abaixou-se levemente em reverencia.
Desde que Sir Sam foi assassinado, você pediu a Sir Dean que não colocasse ninguém no lugar dele, então você caminhava sozinha pelos corredores do castelo, já que normalmente faria isso na companhia de Sam. Um dos guardas que esperava na frente da porta de seu escritório a reverenciou e depois abriu a porta onde você se encontraria com Duque Singer.
— Vossa majestade, estou feliz em vê-la. Você esteve tão ocupada nos últimos dias.
— O reino está demandando muito de mim ultimamente, vossa graça. Às vezes acho que não darei conta de tudo sozinha, mas graças aos céus eu tenho companheiros fiéis como você para me ajudar.
— Era sobre isso que queria falar com você, majestade — Você ficou confusa, Duque Singer queria falar com você sobre a ajuda dele no reino? Será que você estava fazendo-o trabalhar demais? Ou ele estava pensando em oferecer seus serviços para outro? Você faria de tudo para impedisse que isso acontecesse — Os nobres estão cobrando um... casamento.
— Esse assunto novamente! — Você exclamou enquanto revirava os olhos e virou-se para se retirar do local, já que não estava disposta a conversar sobre isso de novo.
—Majestade, escute, por favor! Eu não estou pedindo para que esqueça do seu amor Sir Sam, que Deus o tenha, você mais do que ninguém sabe que o considerava como um filho. Jamais poderia pedir que deixasse de amá-lo, não seria justo.
— Então por que insiste em me cobrar um casamento? Sam seria meu marido, o rei do meu coração e desse reino, ninguém nunca poderá tomar o lugar dele!
— Rainha, pense bem, imagine quantos benefícios o nosso reino terá se você se casar. Você sabe que muitos reinos desistem de fazer negócios com Arcadia quando descobrem que é uma rainha solteira que o governa.
— Eles acham que não sou capaz, mas já provei nesses dois anos de reinado que tenho capacidade.
— Eu sei que tem, mas pense no seu povo. Se você se casar com um nobre de outro reino, poderemos expandir o nosso exército. Muitas pessoas e soldados já morreram nos combates ao sul e muitos outros morrerão se não fizermos nada. Um casamento poderia ser a chave para os nossos problemas.
— Você tem certeza disso, vossa graça?
— Jamais pediria uma coisa dessas a vossa majestade se não tivesse a mais pura convicção.
— Sabe que confio em você de olhos fechado, Bobby. Estou disposta a a analisar pretendentes, se isso significar que meu povo estará seguro.
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"Proclamação Real
À atenção de todos os súditos do Reino Arcadia.
É com grande honra e respeito que anunciamos que Sua Majestade Real, a Rainha S/n, está buscando pretendentes para o sagrado matrimônio.
Neste momento auspicioso, a corte real convida todos os cavalheiros dignos e de nobre coração a apresentarem-se como potenciais consortes para a nossa amada rainha."
Desde que foi proclamado que você estava à procura de um marido, as propostas estavam veementes. Milhares de príncipes, lordes, condes e duques se apresentaram com a intensão de obter a sua mão em casamento, mas nenhum deles a havia agradado suficiente.
Você sabia que nenhum desses cavalheiros receberiam o seu amor, já que você jurou que este pertencia a apenas um homem e esse homem infelizmente não poderia reivindicar o posto como seu marido. Porém, estava à procura de um homem que você pelo menos conseguisse aturar pelo resto da vida. Com o casamento, você teria que cumprir o seu papel de esposa, mas você ficava enjoada só de pensar em se deitar com qualquer um desses nobres ou até mesmo dar-lhes filhos.
Você estava prestes a desistir quando Lorde Gavin se apresentou. As terras dele ficavam um pouco distantes e possuía poucas plantações, porém o que te chamou a atenção foi a sua extensa mineração de ferro, prata e ouro e seu vasto exército que possuía as mais inovadoras armas.
— Eu sei sobre seu doloroso coração quebrado, majestade. Me pergunto o motivo do repentino interesse em mim — Gavin questionou enquanto vocês caminhavam pelo jardim.
— O senhor sabe muito bem quais foram os motivos para dar-lhe a chance de te conhecer melhor.
— Minhas minas e meu exército, é claro — Disse totalmente convencido — Sabe alteza, não a julgo por querer um casamento por conveniência. Eu também perdi a mulher que amava e jurei nunca mais amar ninguém, assim como vossa majestade.
— Jura? Conte-me mais — Você gostaria de ouvir Gavin falando sobre o luto dele, estava com expectativas de se identificar com a história deles e talvez vocês dois pudesse fazer grandes acordos baseados em seus sentimentos.
— Não a muito o que contar. Faltava apenas uma semana para o meu casamento com ela, mas ela repentinamente ficou doente e faleceu logo em seguida — Ele suspirou olhando para o horizonte, seu olhar seguiu o dele e você imaginou os olhos de Sam quando viu a mistura do mar contratando com o musgo verde que cobria as montanhas, você pensou se Gavin também lembrava da amada ao olhar a cena — Nunca senti tanta dor, foi como se minha alma morresse junto a dela. Desde então nunca mais me aproximei de nenhuma outra mulher, mas quando vi a proclamação avisando que vossa majestade estava à procura de um marido, lembrei-me de como sua história é parecida com a minha e de sua promessa de nunca mais amar outro homem. Então, pensei que pudéssemos tirar proveito dessa situação.
— E como exatamente você pensa em fazer isso, Lorde? Sabe que se nos casarmos deveremos assumir nossas responsabilidades como marido e mulher. E será impossível manter nossas promessas...
— As pessoas não precisam saber que nós não consumamos o casamento.
— Mas e quanto aos filhos? Certamente seremos indagados sobre a geração de um herdeiro.
— Você questionou sentindo repulsa em se imaginar geração um filho dele.
— Muitos reinos não possuem herdeiros legítimos hoje em dia. Você não gostaria de deixar o trono para uma das filhas do duque e da duquesa Singer? — Você imediatamente pensou em Claire e Alex, você imaginou que Claire renunciaria o trono como filha mais velha pois ela não gostava da ideia de ter esse tipo de obrigação, queria ser livre, mas Alex talvez adoraria ser rainha. Independente de qual das duas assumisse o trono, o reino estaria em boas mãos.
— Acho que o senhor pode ter razão, se for do seu desejo, mandarei anunciar o nosso casamento e garantirei que ele aconteça o mais rápido possível.
— Fico feliz com a sua decisão, vossa majestade — Gavin mostrou um sorriso debochado, feliz que conseguiu convencê-la. Tudo estava conforme o planejado.
Depois da conversa com Gavin, você decidiu dar um passeio sozinha para aproveitar o sol da manhã e pensar sobre suas decisões. É claro que você não estava feliz de receber o matrimônio com alguém que não fosse Sam, mas esse acordo seria bom para ambos e ainda você não precisaria cumprir seu papel de esposa com Gavin. Ele seria apenas o seu ajudante de reinado. Enquanto caminhava, você tomou um susto duas mãos pararam você.
— Sir Dean, você me assustou!
— Perdoe-me, vossa majestade. Não foi minha intensão
— Sabe que não precisa de formalidades, Dean. Somos amigos. O que deseja?
— Você está apaixonada por ele, S/n? — Ele questionou, sua voz saindo em um tom mais baixo que o normal.
— Não, Claro que não, Dean! Como pode me perguntar tamanho absurdo, sabe que meu coração é e sempre será de seu irmão Sam.
— Me perdoe, quero que pense que estou julgando você. Sam gostaria que você seguisse em frente, que essa dor em seu coração fosse embora e você finalmente conseguisse ser feliz.
— Eu seria feliz se ele estivesse aqui. Mas... vou me casar com Gavin, será um casamento por conveniente, combinamos de não consumarmos o matrimonio e não teremos herdeiros, Claire ou Alex assumirão o trono e...
— S/n, você não precisa me dar explicações.
— Só quero que saiba que ninguém nunca vai tomar o lugar de Sam, ele sempre será o amor da minha vida. Era para ser ele me levando até o altar.
— Está pedindo a minha benção para que esse casamento ocorra?
— Eu me sinto culpada por dizer sim a outro homem perante a coroa e a Deus, pensei que se você estivesse de acordo eu me sentiria melhor.
— Você sabe que não importa o que eu diga, essa dor não vai sumir..., mas se quer saber o que eu penso sobre esse casamento, acho que será bom para o reino. Fiquei sabendo sobre as minas e o armamento de Lorde Gavin. Teremos grande vantagem contra o exército inimigo e poderemos livrar o povo de tanto sofrimento. Sam sempre estará em nossos corações, mas agora o reino precisa que a rainha tome alguma atitude — Você concordou, Sir Dean estava certo.
Você se olhava no espelho enquanto tentava segurar as lágrimas em seus olhos. Você sempre sonhou em se ver de branco, pronta para virar esposa. Esposa de Sam. Mas não era com ele que você iria se casar essa noite e as lágrimas que insistiam em brotar em seus olhos não eram de emoção, mas sim de tristeza. Você caminhou até o cofre onde guardava todas as cartas de amor que Sam havia escrito para você.
"Minha querida S/n
Hoje estava a admirar a fina seda que o mercador trouxe para a confecção de seu próximo vestido de baile e não pude deixar de lembrar como ela se assemelha com a maciez de sua pele. Por um instante, estive em devaneios, lembrando de nossas caricias noturnas. O seu corpo sob o meu, enquanto minhas mãos exploravam todo o seu corpo. A minha boca em seus seios enquanto você agarrava meus cabelos e gemia baixinho para que ninguém ouvisse, logo a minha boca estava novamente na sua enquanto eu te preenchia lentamente.
Sinto falta de noites assim com você, meu irmão pediu reforços na linha de combate no Sul e, por um tempo, tive que abandonar o meu posto como seu guarda-costas, mas quero que saiba que estarei ao seu lado novamente o mais breve possível. E poderemos disfrutar de nosso amor.
Com amor, seu Sam"
"Minha querida e amada princesa
Estivesse pensando nas palavras que proferimos hoje e, para mim, dizer eu te amo não foi o suficiente. S/n, você é o sol que iluminada os meus dias mais escuros, trazendo leveza e calor para o meu coração. Sonho com você todas as noites e desejo sempre estar com você em meus braços para amá-la e protegê-la.
Ninguém no mundo será capaz de super esse amor tão avassalador que sinto por você, sei que ainda não estamos na idade para casar, mas estou ansioso para esse dia. A única certeza que tenho na vida e tê-la em matrimonio e torna-me seu para sempre.
Com todo amor do mundo, seu Sam"
Você não teve tempo de ler mais algumas cartas, pois foi interrompida com a presença de Jody.
— Está na hora, majestade — Quando a duquesa olhou em seus olhos ela sabia exatamente o que se passava pela sua a cabeça — Você precisa ser corajosa, S/n. Não estou dizendo como sua dama de companhia, leve isso como um conselho de mãe para filha. O acordo que você conseguiu com Lorde Gavin foi ótimo, não precisará quebrar a sua promessa.
— Eu sei... eu só — Você pensou em desabafar e chorar no colo dela enquanto se lamentava pela perda de Sir Sam, mas não havia tempo para isso — Nada. Devemos ir.
Suas pernas tremiam enquanto você caminhava pelo tapete vermelho ao lado do Duque Singer, seu coração acelerava a cada novo passo e a cada novo pensamento de que, em breve, você seria esposa de Lorde Gavin. Porém, com o pingo de coragem que lhe restava, você ergueu a cabeça e continuou caminhando.
— Estamos aqui reunidos para unimos em matrimônio a rainha S/n, de Arcadia, e o Lorde Gavin, de Hellcrest. Lorde Gavin, o senhor aceita a rainha S/n como sua legitima esposa?
— Sim, aceito — Ele respondeu sorrindo. Sem explicações, aquele sorriso lhe causava arrepios de medo.
— Minha rainha, a senhora aceita Lorde Gavin como seu legitimo esposo?
A tensão estava no ar, todos estavam ansiosos pela sua resposta. Você encarou a multidão esperando que algo acontecesse para que você não precisasse se casar com Lorde Gavin, mas a única coisa que podia ser ouvida era o barulho da chuva caindo no chão. Até os céus estavam chorando. Você respirou fundo, olhou para o arcebispo e depois para Gavin e, por último olhou novamente para a multidão, mas algo lhe chamou a atenção... alguém.
— Sam — Você disse baixinho. Percebendo que você o havia visto, o homem alto correu em direção a saída, porém ninguém pareceu ter o visto, pois quando seguram o seu olhar, o cavalheiro já havia sumido na neblina — SAM! — Você gritou, correndo pelo corredor enquanto segura o seu vestido.
— Majestade! — Duque Bobby correu até você, a segurando com força — O que está acontecendo?
— Bobby, eu o vi. Sam está vivo!
— Isso é impossível! — Foi a vez de Sir Dean exclamar — Eu sei que isso é difícil para você, S/n, mas provável foi apenas miragem. Meu irmão não está mais entre nós há dois anos!
— Por favor, me deixem ir. Eu juro que eu o vi. Ele está aqui — Você tentou de todas as formas afastar os braços que a seguravam, se debatendo incansavelmente contra ele. Esses cavalheiros deveriam saber que nada é capaz de prender uma mulher apaixonada. Você finalmente conseguiu fugir e correu o mais rápido que podia para tentar alcançar o seu amado.
A chuva e a neblina atrapalhavam a sua visão, mas você continuou correndo na direção onde achava que tinha visto Sam ir. Por causa no chão molhado você escorregou, mas quando estava preste a cair dois braços fortes a seguraram. Quando você olhou para baixo percebeu que se ele não tivesse a contido, você teria caído em um enorme precipício. Você finalmente olhou para cima e seu estomago se revirou quando você viu o rosto de Sam olhando para voc~e com preocupação.
— Peguei você — Ele disse enquanto a puxava para mais perto.
— Sam, meu amor, você está vivo! — Suas mãos foram até o rosto dele, afastando os fios molhados que cobriam o rosto dele. O sorriso de Sam logo apareceu em seus lábios.
— Estou bem aqui, minha princesa... quer dizer, minha rainha — Os lábios de Sam foram de rápido encontro aos seus, seu apertou os seus cabelos com força enquanto você se perdia ainda mais naquele beijo. As suas mãos serpentearam todo o corpo dele para ter certeza de que você não estava sonhando, o beijo foi demora e, quando terminou, vocês mal conseguiam respirar — Vamos, nós temos que ir.
— O que? Ir para onde? — Você olhou para trás e uma meia dúzia de homens segurando tochas e espadas em sua direção — O que está acontecendo?
— Temos que ir, preciso mantê-la segura. Conversaremos mais tarde — Então vocês começaram a correr, os seus pés doíam por causa dos sapatos apertados, mas você confiava cegamente em Sam.
— Vamos, entrem! — Marquês Castiel estava à espera de vocês dois perto de uma carruagem — Rápido, rápido — Vocês entraram na carruagem e a porta logo se fechou, Marquês Castiel sentou-se junto ao cocheiro e o veículo começou a se mover rapidamente.
Você finalmente teve um minuto para respirar fundo, Sam puxou-a para si e começou a depositar beijos em sua cabeça.
— Me desculpa por ficar longe por tanto tempo e fazê-la acreditar que eu havia morrido. Não sabe como foi sofrido para mim também ter que ficar dois anos longe da minha amada.
— Por que você fez isso, Sam?
— Porque eu vi quem matou o seu pai. Foi tudo um grande plano de Gavin. Na noite da morte do rei, eu vi Gavin atacando-o e jogando veneno em sua boca, levou segundos para o seu pai morrem. Quando puxei minha espada para matar Gavin e vingar a morte do rei, seus capangas me atacaram. Eram muitos e não tinha outro cavaleiro por perto. Até que Gavin viu você caminhando pela sua varanda e apontou uma arma em sua direção, ele disse que eu deveria ir com ele ou então atiraria em você. Eu fugi, ele me manteve preso por alguns dias, esperando que eu dessa qualquer informação secreta sobre nosso reino, mas certamente não fiz isso. Por um deslize, eu consegui fugir.
— Se você conseguiu fugir por que não voltou para o nosso lar e me contou o que estava acontecendo? — Você estava confusa com tantas informações.
— Os homens de Lorde Gavin já estavam infiltrados no seu palácio, não poderia colocar a sua segurança em risco. Não sei por que ele demorou tanto tempo para colocar o plano em ação, mas isso me deu tempo de pensar em como iria detê-lo. Depois de muitas semanas de viagem, consegui chegar ao reino de Hellcrest e conversar com o Rei Crowley. Eu descobri que a patente de Gavin havia sido rebaixada de príncipe para lorde e ele havia perdido o direito ao trono pois foi contra as leis do reino.
A carruagem estava remexendo muito e você se prendeu ainda mais no aperto de Sam.
— O exército que insistia em atacar o Sul de Arcadia era comandado por Gavin. E começou a espalhar pelos nobres que a rainha de Arcadia deveria logo arranjar um marido. Até que foi publicada a proclamação que você estava disposta a se casar. O plano dele era casar-se com você e matá-la, da mesma forma que matou o seu pai, na noite de núpcias.
— Ele soube exatamente como me manipular, dizendo sobre a mulher que havia perdido, que nunca mais se apaixonaria de novo e sobre o casamento por conveniência. Ele sabia exatamente o que eu precisava ouvir, que estava relutante com o matrimônio por isso me propôs um casamento de relações — Você olhou nos olhos de Sam — Sam, eu nunca superei você. Eu prometi nunca amar outro homem...
— Eu sei, S/n. Estive a par de tudo o que você estava passando durante esses dois anos. Dean me contava tudo.
— Ele sabia? — Sam concordou. Dean havia mentido muito bem para você — Então, ele ter dado a benção para o casamento fazia parte do seu plano?
— Sim. Contei todas as minhas descobertas para Rei Crowley, que ficou decepcionado com as novas atitudes do filho, então ele se disponibilizou a ajudar. Vim até Arcadia, junto ao exército de Hellcrest para deter Gavin.
— O que está acontecendo no palácio nesse momento?
— Os soldados de rei Crowley estão lutando contra os homens de Gavin.
— Sam, eu não posso deixar que o meu povo corra perigo! Precisamos voltar para lá. Não posso fugir enquanto pessoas morrerem.
— Minha rainha, eu garanto que está tudo sob controle. Gavin já deve estar morto ou preso e os homens dele já devem ter se rendido. Está tudo bem, eu prometo.
— Então, agora poderemos viver o nosso amor?
— Eu vos declaro marido e mulher! — Os lábios de Sam encostaram nos seus com delicadeza e paixão. Casados.
— Eu serei para sempre seu, minha rainha — Sam disse enquanto olhava em seus olhos.
— Você para sempre será o rei do meu coração.
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