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5. Um Vinho Na Noite De Natal- PARTE 2 🎄☃️

POV ANA CARLA

Não era minha intenção voltar para o meu quarto do hotel acompanhada de um homem, muito menos do homem mais lindo do mundo, segundo a ciência.

Eu tinha ido até o aeroporto verificar qual seria minha escala para o dia seguinte, mas com o mau tempo minha escala de voo tinha sido rompida.

Sim, eu era comissária de bordo,  escritora nas horas vagas e maluca pelo Natal.

Não sei o que me deu para puxar assunto com ele.

Em minha legítima defesa eu nem imaginava que aquele homem desanimado, com ombros caídos, barba por fazer e jeans surrados fosse o Robert Pattinson,só percebi quando ele ergueu o rosto para mim e aí era tarde demais para fingir que eu não tinha dito nada.

A parte de oferecer um lugar para ele ficar era porque não tinha como dormir bem sabendo que um cara legal como ele passava a noite de Natal naquela cadeira seca do saguão.

Como eu sabia que o hotel estava cheio, pois eu sempre ficava ali quando minha escala terminava naquele lugar, não me importei em oferecer o sofá do quarto.

As coisas entre nós acabaram se encaixando, eu não era do tipo que me apegava a neuras do tipo " não se abrir com estranhos", pelo contrário eu gostava de falar com estranhos porque estranhos não tem intimidade para te julgar.

Robert era britânico, como eu e acho que as três garrafas de vinho que bebemos enquanto conversávamos não deixaram ele perceber isso.

Lá pela segunda garrafa nosso assunto tomou um rumo diferente, eu não facilitei.

Ele também não.

E agora...

Bom...

— Então faça.— ele disse se apoiando no colchão e me olhando daquele jeito safado que devia tirar qualquer mulher do mundo do eixo.

— Está me dando carta branca para fazer o que quiser com você?— perguntei erguendo uma sobrancelha, enquanto saia das suas pernas,dando espaço para vê-lo daquele jeito imponente sobre minha cama.

— Isso mesmo.

Quantas mulheres no mundo matariam para estar no meu lugar?

Olhei para ele.

O rosto de arcanjo perfeito, os olhos daquele tom estranho de azul com as pupilas dilatadas, eu não sabia se por causa do vinho ou por causa do tesão que estava sentindo, exclusivo dele, aquele cabelo bagunçado, a barba por fazer...

Ele era lindo demais.

— Vai ficar só me olhando?— ele riu.— Tá  me deixando sem graça.

— Depois de três garrafas de vinho você ainda fica sem graça com alguma coisa?— perguntei puxando sua camiseta, salvando pelo peitoral malhado e lisinho dele.

Robert tentou me puxar pela cintura mas eu me afastei, rindo da sua cara.

— Com uma mulher como você me encarando desse jeito...

— Como assim como eu? Vestida de árvore de Natal?— ironizei.

Ele levantou, conseguindo me alcançar, me colando de costas na parede atrás de nós,a ceia esquecida.

— Não, gostosa pra Caralho e divertida na mesma proporção.— disse erguendo meus braços e prendendo com suas mão grandes, seu nariz próximo ao meu, seu hálito de vinho e menta flutuando até meu rosto.

Me inclinei, reduzindo o espaço entre nós, capturando seus lábios com os meus,beijando ele lento, devagar, saboreando cada pedacinho de sua boca.

Suas Mãos largaram as minhas e foram para minhas cintura e seu corpo colou no meu.

Ele estava muito excitado.

Subi minhas mãos por suas costas, o calor dos seus músculos na palma da minha mão me fazendo flexionar os dedos e arranhar sua pele com minhas unhas decoradas para o Natal.

Tirei minha boca da sua e deslizei meu corpo pela parede, trazendo sua calça para baixo ao me ajoelhar a sua frente.

Robert olhou para baixo, cheio de expectativa ao apoiar as mãos na parede.

Mordi meus lábios e olhei para o seu pau a minha frente.

Robert não era tão grande, poderia ser considerado normal o seu tamanho, mas ele era grosso... rosado.... com veias em sua extensão... E sua glande já salivava seu pré gozo.

Subi minhas mãos por suas pernas, me deliciando quando ele shiou, o pau dando um espasmo e batendo em meu nariz.

— Ana...

Eu ri, espalmando minhas mãos abertas em sua bunda e afundando seu pau em minha boca.

Caralho!— ele gemeu encostando sua testa na parede.

Relaxei minha garganta, recebendo sua espessura, fazendo movimentos circulares com minha língua.

— Porra... Ana....

Tirei seu pau da minha boca e ergui os olhos para ele, encarando seus olhos enquanto esticava minha língua e lambia sua glande.

Os olhos de Robert faiscaram.

Gostosa!— ele gruinhiu socando a parede quando suguei a cabeça do seu pau.— Ana... Que boquinha deliciosa... Não para...

Desci minhas mãos por suas pernas e subi novamente, engolindo seu pau de novo e de novo, estimulada por seus gemidos e urros, até que pau inchou em minha língua.

— Eu vou gozar.... — ele avisou e como eu não fiz menção de sair de onde estava, Robert avisou de novo.— Ana... Para... Eu... Aaaah... Delícia... Bebe tudo, então,  cachorra...

Sua porra escorreu por minha garganta em jatos espessos e eu lambi seu pau deixando ele limpinho antes de voltar a ficar de pé entre ele e a parede.

Agora eu tinha certeza que seu rosto estava vermelho de tesão.

Robert respirava com dificuldade e seus olhos me queimavam.

— Será que misturar vinho com leite faz mal?— perguntei com um ar de inocência forçada.

Tão rápido que eu nem consegui acompanhar o movimento ele chutou sua calça para fora dos pés e me beijou, seu gosto se misturando em nossas línguas e me ergueu pela cintura,caminhando comigo até a cama, onde ele me colocou com calma sobre o colchão e puxou meu short, jogando exatamente em cima da mesa onde o resto de nossa ceia descansava.

Eu não tive tempo para rir disso, pois ele logo se enfiou entre minhas pernas, me penetrando com dois dedos ao mesmo tempo que sugava meu clitóris.

— Aaaaaah...— gemi arqueando minhas costas do colchão.

Robert abriu minhas pernas e me chupou, arranhando minhas coxas, voltando a me penetrar, curvando seus dedos dentro de mim.

Meu Deus!

Seus dedos longos alcançavam as paredes da minha pelve e me arrancaram o ar, eu não conseguia gemer tamanho era o tesão e calor que eu estava sentindo.

Agarrei os lençóis com força, buscando apoio porque parecia que eu estava caindo de uma nuvem.

— Robert...

Ele subiu sua mão esquerda por baixo do meu baby doll e apertou meu seio, me causando uma pontada de dor e uma pontada de tesão em minha boceta.

Sem que eu esperasse, Robert tirou a boca de mim e me deu um tapa com as pontas dos dedos,batendo em meu clitóris e me fazendo soltar um gemido dolorido e curvar as pernas sobre o colchão.

— Gostosa.— ele grunhiu, os olhos felinos e o rosto melado com minha excitação.— Fica peladinha pra mim,fica...

Com eu ia negar um pedido manhoso desse jeito?

Me sentei e puxei minha blusinha pelos braços, meus seios com mamilos rígidos de tesão apontando para ele, quando fui tirar a meia natalina, Robert me parou, segurando minha perna e distribuindo beijos até que sua boca alcançou meus seios e ele estava praticamente deitado sobre mim.

— Como pode ser tão perfeita?— ele perguntou ficando meio de lado, encaixando meu seio em sua mão.— Foram feitos especialmente para minhas mãos.

Segurei seu rosto pelo queixo e olhei em seus olhos.

— Assim como minha boceta foi feita especialmente para o pau delicioso.— lambi seus lábios e seus olhos faiscaram para mim.

Robert gruinhiu.

— Essa boquinha suja está me tirando o juízo.— murmurou puxando minha perna para sua cintura, seu pau batendo em meu clitóris.— Vamos ver se o que me disse é verdade.

Ele deslizou para dentro de mim, me abrindo com cuidado, metendo de ladinho, de frente para mim enquanto sua boca me beijava de um jeito irritantemente romântico.

Suas Mãos acariciavam a lateral do meu corpo, me causando arrepios deliciosos  minhas mãos tocavam suas costas,subiam para sua nuca e tocavam seu cabelo.

A posição em que estávamos permitia que Robert me tocasse com cada centímetro  do seu corpo,  pele contra pele.

Sua língua explorava minha boca e seus lábios sugavam os meus, nosso sexo baunilha me arrancando gemidos íntimos.

Tirei minha boca da sua, escondendo meu rosto no vão do seu pescoço, minha boceta se contraindo, o orgasmo chegando devagar.

— Robert...— ele desceu seu rosto,mordendo meu mamilo, me puxando para mais perto.— Eu.. Aí... Por que está me torturando? Eu fiz você gozar rapidinho...

Ele riu, olhando para mim, aquela cara de safado, todo vermelhinho.

AAAAAAH! QUE ODIO!

GOSTOSO!

— Não está gostoso assim?— perguntou baixo, sexy...

— Isso é tortura!— Choraminguei ele entrando e saindo devagar, cada vez que eu apertava seu pau ele reduzia.

— Isso é gostoso... Está sentindo? Sua bocetinha me apertar... você está quase gozando... E isso é tão bom...Gozar gostoso... sem pressa...

Filho da puta desgraçado.

Sim, era muito gostoso, mas também era tortura.

Segurei seu pescoço e o beijei, gemendo em seus lábios quando ele aumentou um pouco o ritmo de suas estocadas, o orgasmo se espalhando por meu corpo, minha respiração ficando ofegante.

Sua mão desceu pesada em minha bunda e ele me puxou para mais perto.

— Quer gozar? Então vem comigo, gostosa.

Ele não precisou pedir duas vezes.

.
.

POV Robert Pattinson

O telefone tocou, me arrancando de um sono pesado e me lançando direto para a realidade. Minha cabeça latejava, resquício das três garrafas de vinho que Ana e eu havíamos compartilhado na noite anterior. Atendi com uma voz rouca, mal reconhecendo a mim mesmo.

— Alô?

— Senhor Pattinson? — a voz formal do recepcionista me soou quase como uma provocação. — A senhorita Ana Carla pediu para acordá-lo às 9h para realizar o check-out.

Fechei os olhos, sentindo uma pontada de irritação atravessar meu corpo.

— Certo, obrigado.

Desliguei e fiquei olhando para o teto por alguns segundos, o silêncio no quarto agora ensurdecedor. Virei-me para o lado, onde Ana deveria estar, e encarei o vazio. Lençóis desarrumados, nenhum bilhete, nenhuma mensagem no celular. Apenas o eco da noite que, até então, eu achava que tinha significado algo para ambos.

Caminhei até a janela, afastando a cortina. Lá fora, a tempestade de neve tinha dado lugar a um céu cinza, mas calmo. Claro. A mesma calma que Ana exibia na noite passada, como se o mundo não tivesse o poder de abalar a sua paz.

E agora ela tinha desaparecido.

Suspirei, a irritação se misturando com algo mais difícil de definir. Talvez fosse orgulho ferido, talvez fosse frustração. Eu sabia lidar com encontros casuais e fugazes, mas a noite anterior tinha sido diferente. Ana era diferente.

Entrei no banheiro e liguei o chuveiro. O vapor tomou conta do espaço pequeno, e o perfume dela ainda estava no ar, misturado ao cheiro do sabonete. Era doce e amadeirado, mas não enjoativo, e parecia abraçar cada parte de mim. Fechei os olhos por um instante, deixando as lembranças tomarem conta.

Sua risada enquanto me desafiava, o brilho nos olhos quando eu a provocava de volta, o jeito que ela parecia completamente à vontade ao meu lado. Não era só desejo — era conexão, algo raro e, para mim, assustador.

Eu me odiei por sentir sua falta tão cedo.

Depois de me vestir, desci para o restaurante. O café da manhã estava excelente, mas era só comida; não tinha o mesmo sabor sem a companhia de Ana. Peguei um remédio para a dor de cabeça, terminei meu café e fui para o aeroporto, decidido a seguir em frente.

Na fila, reservei um lugar na primeira classe. Precisava dormir, apagar as últimas horas da minha mente. Mas assim que me acomodei na poltrona e fechei os olhos, ouvi.

Uma voz firme, profissional, mas cheia de calor.

Abri os olhos devagar, tentando racionalizar. Eu estava imaginando coisas. Claro que estava. Era o efeito do vinho, do cansaço, das memórias que eu não conseguia apagar.

Mas então ela apareceu.

Ana entrou na primeira classe, impecável no uniforme de comissária de bordo. Seus cachos estavam presos em um coque elegante, e o sorriso profissional iluminava o rosto que eu tinha passado horas admirando na noite passada.

Cruzei os braços, tentando manter a compostura. Meu coração acelerou, e eu senti um misto de alívio e frustração. Ela tinha que ser tão impecável? Tão... ela?

Enquanto ela caminhava pela cabine, fingindo não me notar, pigarreei, chamando sua atenção.

— Ana Carla.

Ela parou e se virou, erguendo uma sobrancelha como se estivesse surpresa. Claro, fingindo.

— Senhor Pattinson. — Sua voz era neutra, mas havia um brilho malicioso em seus olhos. — Como foi sua noite?

Inclinei a cabeça, um sorriso torto se formando em meus lábios.

— Melhor do que a manhã, com certeza.

Ela me lançou um olhar provocador, e por um momento, o mundo parecia se resumir àquele pequeno espaço entre nós.

Cruzei os braços, recostando-me na poltrona com um sorriso que eu sabia que tinha um toque de provocação.

— Achei que você era escritora, Ana Carla. Escritora, não comissária de bordo.

Ela deu um pequeno sorriso, inclinado mais para o canto dos lábios, o tipo que parecia saber algo que eu não sabia.

— Sou as duas coisas, Robert. — Ana ajustou o colete impecavelmente alinhado do uniforme. — Escrever paga as contas da alma, ser comissária paga as contas do banco.

Meu sorriso se alargou. A resposta era tão Ana que não consegui evitar.

— Versátil, hein? — provoquei, apontando para o uniforme. — Achei que você tivesse sumido porque queria escapar da companhia. Agora vejo que estava, na verdade, trabalhando.

Ela riu baixinho, um som leve e descontraído, mas seus olhos brilhavam com aquele mesmo ar travesso da noite anterior.

— Sumir não faz meu estilo, Robert. — Ela deu um passo mais perto, diminuindo a distância entre nós. — Mas alguns de nós têm horários a cumprir, ao contrário de estrelas de cinema que podem se dar ao luxo de dormir até tarde.

A maneira como ela me olhou ao dizer isso fez meu peito se aquecer, e eu ri, balançando a cabeça.

— Bom argumento. Mas você podia ter deixado um bilhete, pelo menos.

Ela inclinou a cabeça, avaliando-me com aquele olhar direto que parecia sempre desarmar qualquer defesa que eu tentasse erguer.

— E estragar a surpresa de encontrar você aqui, na primeira classe? — Ana abriu um sorriso largo, genuíno. — Não sou tão óbvia assim.

Eu suspirei, meio derrotado, mas com o humor suavizado pela presença dela. Era impossível ficar irritado por muito tempo.

— Tudo bem, ponto para você. — Levantei uma sobrancelha. — Então, o que acontece agora, Ana Carla?

Ela olhou para os lados, como se checasse se mais alguém estava prestando atenção, mas manteve o tom profissional.

— Agora, senhor Pattinson, eu garanto que sua viagem seja confortável e segura.

Sorri de lado, sabendo que ela estava brincando, mas ao mesmo tempo cumprindo sua função.

— Justo. Mas ainda quero conversar sobre sua escrita.

Ana me olhou com uma expressão que parecia misturar surpresa e curiosidade.

— Sobre minha escrita?

— Claro. — Cruzei os braços, fitando-a de maneira desafiadora. — Afinal, estou curioso para saber como uma comissária de bordo transforma putaria literária em algo que paga as contas da alma.

Ela riu, um som genuíno e descontraído, antes de inclinar-se levemente na minha direção.

— Quem sabe eu te conto depois que pousarmos?

Eu apenas sorri, um sorriso que deixava claro que aceitava o desafio. Ela se afastou, voltando a sua postura profissional, mas o brilho em seus olhos deixava claro que nossa história ainda não tinha terminado.

POV Robert

O tempo passava devagar demais, cada movimento de Ana pelo corredor capturando minha atenção como se ela fosse o único ponto de interesse no avião. Era estranho como ela parecia completamente no controle, mesmo naquela situação. Elegante, profissional e absolutamente linda no uniforme.

Eu precisava de um pretexto, algo para tê-la perto novamente. Pressionei o botão de chamada. Não demorou muito para que ela aparecesse, aquele sorriso profissional no rosto, mas o olhar denunciava que ela sabia exatamente o que estava fazendo comigo.

— Posso ajudar, senhor Pattinson? — perguntou, usando o tom educado que certamente treinara, mas que, de algum jeito, ainda parecia carregado de provocação.

Sorri.

— Será que poderia trazer um cobertor? Está meio frio aqui.

Ela arqueou uma sobrancelha, como se avaliasse a desculpa, mas não comentou.

— Claro, já volto.

Ana desapareceu pelo corredor, e eu fiquei olhando pela janela, tentando não parecer ansioso. Poucos minutos depois, ela voltou, carregando o cobertor dobrado nos braços.

— Aqui está, senhor. — Ela estendeu o cobertor com aquele mesmo sorriso contido.

Eu o peguei, mas, ao invés de deixá-la ir, segurei seu pulso suavemente e puxei-a para mais perto.

— Ana...

— Sim? — Sua voz tinha um tom cauteloso, mas seus olhos entregavam curiosidade.

Sem pensar muito, levei a mão até a cortina ao lado do assento e fechei-a, isolando-nos do restante da primeira classe.

Antes que ela pudesse protestar, segurei-a pela cintura, puxando-a para o meu colo.

— Robert... — Ela começou, mas sua voz falhou quando nossos olhares se encontraram.

— Shh. — murmurei, inclinando-me lentamente. — Geme baixo ou eles vão descobrir.

Ana riu baixinho, um som nervoso e animado ao mesmo tempo, mas não fez menção de se afastar.

Quando finalmente pressionei meus lábios nos dela, a resposta foi imediata.

O beijo começou suave, mas logo se tornou mais intenso, como se ambos estivéssemos compensando o tempo perdido.

Minha mão deslizou para suas costas, puxando-a mais contra mim, enquanto sua mão encontrou meu ombro, os dedos pressionando levemente minha pele.

Quando nos afastamos, apenas o suficiente para respirar, ela me encarou, o rosto levemente corado, mas com aquele mesmo brilho malicioso nos olhos.

— Sabe que isso vai contra todas as regras de voo, certo? — sussurrou, o tom entre repreensão e provocação.

Sorri, ainda com a respiração pesada.

— Talvez. Mas você sabe que eu adoro quebrar algumas regras de vez em quando.

Ela balançou a cabeça, como se não acreditasse no que estava acontecendo, mas não fez menção de sair do meu colo.

— Você é impossível.

— Vai dizer que essa não é sua parte preferida em mim?

Nos dois rimos baixinho, e, por um momento, o mundo do lado de fora desapareceu completamente quando ela apertou o botãozinho ao lado do meu assento de "Não interrompa" e tocou sua boca na minha.

Minhas mãos subiram por suas coxas subindo a saia de corte reto que ela usava, revelando uma liga que prendia sua meia preta.

Ana se ajeitou em minhas pernas e eu puxei sua camisa social branca para fora da saia, arrancando o lencinho vermelho que ela trazia no pescoço e abrindo os botões, seus seios batendo em meu rosto seguros num sutiã branco de renda sexy pra Caralho.

Suas Mãos foram para o cabelo e ela segurou minha nuca.

— Se você desmanchar meu cabelo será um homem morto.— ela grunhiu mordendo minha boca.

— Vai me deixar gozar antes de me matar?— brinquei colocando minha não entre nós dois, tocando sua boceta por cima da calcinha. Ana rebolou em minha mão, gemendo baixinho, sua pele se arrepiando.— Como eu faço pra te ver quando esse avião pousar, hein?— puxei sua calcinha para o lado, ela arfou ao sentir meus dedos dentro dela.— Vai me dar seu telefone? Diz que vai... Diz pra mim que vai me dar a chance de ter você quicando sobre mim de novo.

— Caralho, Robert, cala a boca.— Ana segurou meu rosto e me olhou divertida.— Você fala demais quando não está bêbado.

Eu ri, erguendo meu quadril puxando minha calça um pouco para baixo.

— Merda.— bradei abrindo o botão do jeans.— Isso!

Gememos juntos quando deslizei para dentro dela, o calor da sua boceta me envolvendo, a lembrança torrida dos nossos corpos se chocando.

Puxei seu sutiã para baixo, mordendo seu mamilo enquanto ela sentava sobre mim, a respiração ofeganso tem meu ouvido.

Segurei seu quadril, mas ela mordeu minha orelha.

— Aí!

—  Tô sem tempo pra enrolação, Robert.— disse me olhando de lado, a cara de fada quase me fazendo gozar.— Tem que ser uma rapidinha.

— Só se você me prometer que vou te ver de novo fora daqui.— barganhei ainda segurando seu quadril.

Ana sorriu e rebolou em meu pau, fechei os olhos, sendo pego de surpresa com a onda de prazer que me atingiu.

Eu estava quase gozando quando a voz do piloto ecoou pelos altofalantes.

"Atenção senhores passageiros, estamos passando por uma zona de turbulência, permaneçam em seus lugares e apertem os cintos"

— Merda!— Ana levantou rápido, tirando minhas mãos do seu corpo.

— Nao!— exclamei agoniado, minhas bolas doendo.— Ana!

Ela já tinha ajeitado seu uniforme.

— Desculpa, eu tenho que ir. Coloca o cinto.

A cortina de isolamento foi aberta e ela sumiu pelo corredor.

Passei a mão em meu cabelo, me inclinando para pegar o cinto de segurança, mas parei no caminho, sorrindo ao ver o lenço que ela usava no pescoço bem ali, do meu lado no banco.

.

O ar estava fresco no jardim dos meus pais.

Sentado na cadeira de madeira, eu observava Ellie dar voltas no patinete novo que havia lhe dado de Natal.

Sua risada infantil ecoava no quintal decorado de luzes natalinas, iluminando meu humor, mesmo depois do dia longo.

Ela parecia tão animada, tão despreocupada, que era impossível não sorrir.

Ao meu lado, Bobby, tomava um gole de cerveja e olhava para mim com aquele olhar típico dele, cheio de malícia.

— Você fodeu uma aeromoça.

— Comissária de bordo.— corrigi, me arrependendo de ter contado para ele.

Bobby bufou.

— Foda-se, é uma cobradora de avião.— ele riu da sua própria piada.— Mas e aí? Ela estava de lencinho e tudo?

Eu balançei a cabeça, tomando um gole da minha própria cerveja.

— Você é um idiota.

Ele assentiu.

— Por isso somos amigos...Mas me conta você não pegou o número dela?

Antes que eu respondesse meu pai apareceu na porta.

— Robert vem aqui— chamou.— Quero te apresentar nosso vizinho novo.

Levantei, limpando as mãos em minhas calças.

— Ellie,fique aqui com Bobby que eu já venho.

— Tá bom, papai.— ela mal se deu o trabalho de me olhar.

— Eu olho ela.

Segui o caminho de pedra até a entrada da casa e sorri para o meu pai,seguindo ele até a porta da frente.

Sorri para alguns dos convidados de minha mãe para o jantar de Natal, ignorando alguns olhares demorados de algumas amigas de minhas irmãs.

Eu não estava interessado em  mulheres.

Não quando uma certa morena vestida de árvore de Natal tumultuava meus pensamentos.

— Esse é Lucio, Rob.— meu pai me parou quase na porta, na frente de um homem negro, alto de barba e cabelos brancos bem alinhados.— Ele se mudou para a terceira casa faz rua, junto com a filha.

Eu sorri, educado.

— É um prazer conhecer o senhor.— apertei sua mão, firme.

— O prazer é meu, Robert, a propósito você ficou muito bem de Batman, meu jovem.

Cocei minha cabeça, agora um pouco envergonhado.

— Obrigado, senhor.

— Sempre modesto!— meu pai piscou para mim, claramente orgulhoso.

— Minha filha quase não me deixou ouvir de tanto que te chamou de gostoso.— Lucio disse e eu tive certeza que fiquei muito vermelho.

Meu pai riu, acompanhado do seu vizinho.

— Por falar nela, onde está sua filha, amigo?— meu pai perguntou.

Lucio olhou para a rua.

— Ela chegou atrasada, por causa do mau tempo seu voo atrasou ontem...

— Robert também teve esse problema.

— Pois é,  eu saí de casa e ela estava se arrumando... Ah! Está vindo ali...

Eu segui seu olhar e senti minha alma saindo do meu corpo e um sorriso sincero se espalhando por meus lábios.

Embalada a vácuo num vestido longo e vermelho, com seu cabelo preso no coque de mais cedo, se equilibrando em uma sandália de salto pela calçada de pedrinhas brancas de minha mãe, vinha ela.

Ana Carla.

A comissária de bordo.

Escritora, árvore de Natal que me fez gozar loucamente a noite toda e que me deixou com dor nas bolas durante o voo.

— Querida que bom que chegou.

Ana ergueu os olhos para seu pai e então suas orbes castanhas bateram em mim.

Ela arregalou os olhos por um momento mas então se recompôs, eu por outro lado mantive meu sorriso torto em meus lábios.

O destino estava realmente brincando com a gente.

— Robert, está é minha filha, Ana Carla.— Lucio nos apresentou.

— É um prazer, Ana.— eu estendi a mão para ela, que logo pegou e apertou meus dedos com um pouco de força.

— O prazer é meu, Robert.

Eu ri, não conseguindo me conter e ela acabou me acompanhando.

Nossos pais nos encararam.

— O que foi?— Lucio perguntou.

— Eu fui a comissária do voo dele.— Ana disse, cruzando os braços, seus seios subindo pelo decote do vestido— E,curiosamente,ficamos no mesmo hotel ontem durante a tempestade de neve.

Meu pai me olhou de lado, estreitando os olhos, me manjando no mesmo instante.

— Que coincidência.— Lucio disse.— Por falar nisso, como foi sua ceia, filha? Tinha peru?

Eu engasguei com sua pergunta.

— Tinha sim, pai.— Ana disse me olhando de lado, um sorriso brincando no canto dos seus lábios.— Era pequeninho, mais cheio de carne.

Eu a encarei.

Como é que é?

Lucio entendeu errado minha expressão confusa.

— Nós somos brasileiros, Robert.— ele disse se explicando.— Temos o costume de fazer uma ceia a meia noite da véspera de Natal comendo peru.

— Ah sim...— quem não estava entendendo era ele.

— Você comeu peru também, filho?— meu pai perguntou se divertindo as minhas custas.

Arregalei meus olhos.

— Eu não. Fiquei só no vinho.

— Papai, vem cá!— Ellie me chamou, vindo correndo até mim e me puxando pelo braço.

— Calma,filha, diga oi.— pedi sinalizando para Ana e Lucio.

— Oi.— minha pequena disse apressada, mas então seus olhos bateram em Ana e ela arfou.— Uau,você é igual a minha Barbie!

Ana piscou, parecendo meio encabulada.

—  Sério? Eu sou comissária de bordo, sua Barbie também é?— perguntou.

Ellie soltou meu braço e pulou no lugar.

— Ela é!— ela pegou Ana pela mão e a puxou pela casa.— VEM VER!

Ana se deixou ser arrastada por Ellie, me lançando um olhar penetrante ao passar entre mim e meu pai. Lucio disse que ia pegar uma bebida e eu fiquei ali, pensando no por que das coisas estarem se encaixando daquela forma.

— Você foi picado, não foi?— meu pai perguntou, me tirando dos meus devaneios.

Eu sorri, olhando nos olhos, que eram da mesma cor que os meus e cocei minha cabeça.

— Eu acho que fui.

.
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QUEREM UMA PARTE 3?

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