12. Ousada...
Oi amorinhas!
Exatamente hoje, o cara que eu sou amante, vulgo Robert Pattinson, pousou em Seoul na Coreia para começar a promo de Mickey 17.
No aeroporto ele foi muito simpático, distribuindo sorrisos e rabiscos( que ele chama de autografo) e pegou uma CARTA DE UMA FÃ!
GENTEEEEEE
Obviamente eu surtei e por isso esse imagine existe.
SURTEM COMIGO.
POV ANA CARLA
— Peraí... deixa eu ver se eu entendi... — Alice, minha irmã, pulou em cima da minha mala sobre a cama, querendo minha atenção.— Você vai viajar lá pra casa do Caralho só pra ver o Robert Pattinson no aeroporto?
Olhei feio para ela.
— Casa do Caralho não... Seoul...
— Na COREIA, Ana!
Suspirei, ajustando as roupas na mala enquanto Alice me encarava como se eu tivesse perdido completamente a noção.
— Sim, na Coreia, Alice. E, tecnicamente, não é só para vê-lo no aeroporto. Eu sempre quis visitar Seoul, sabe? Conhecer a cultura, a comida, os lugares incríveis... — tentei justificar, mas a verdade era que meu coração disparava só de pensar em finalmente ver Robert Pattinson de perto.
Alice ergueu uma sobrancelha, nada convencida.
— Ah, claro. Porque é super comum você gastar dinheiro numa passagem internacional só para "conhecer a cultura". — Ela fez aspas no ar, rindo. — Fala logo, Ana. Você tá indo pra stalkear ele, né?
— Não é stalking! — revirei os olhos, fechando a mala com força para abafar a risada dela. — Ele vai estar lá para promo de Mikey 17, e é uma chance única. Eu só quero... sei lá... aproveitar que já tinha essa viagem planejada.
— Que conveniente você planejar uma viagem exatamente no mesmo período que ele vai estar lá. — Alice revirou os olhos, mas sua expressão suavizou. — Você tá muito a fim dele, né?
Meu rosto ficou quente.
— Ele nem sabe que eu existo, Alice. Mas... talvez seja a minha chance de, não sei, ver ele de perto.
— E o que você vai fazer se ele olhar pra você? — Ela se inclinou na cama, me olhando com um sorriso travesso. — Vai surtar?
— Claro que não! — menti, tentando parecer mais confiante do que realmente estava. — Vou agir naturalmente, como qualquer pessoa normal faria.
Alice gargalhou alto.
— Você, natural, perto do seu crush famoso? Quero só ver.
— Para!
— Irmã... Você não é natural nem vendo ele em edit do tik tok...
— Mas eu vou ser... Além do mais, Rebeca vai estar comigo.
Alice soltou outra gargalhada.
— Outra doida fanfiqueira que só perde na pertubacao por esse cara pra você.
Ignorei os comentários dela, mas, lá no fundo, sabia que tinha razão.
Só de pensar na possibilidade de Robert Pattinson estar a poucos metros de distância, meu estômago já dava voltas.
Alice cruzou os braços, agora com um sorriso de quem claramente estava se divertindo às minhas custas.
— Tá bom, dona "natural". Mas, só pra deixar claro, se você desmaiar, quero fotos do vexame, ok?
— Vai sonhando! — retruquei, tentando manter a compostura, mas era impossível não imaginar a cena.
Meu coração batia tão rápido só de pensar na viagem que eu já me perguntava como lidaria com o momento de verdade.
— E essa história de levar a Rebeca? — Alice continuou, descendo da cama e pegando minha nécessaire. — Você acha mesmo que ela vai te ajudar a manter a calma?
— Rebeca é minha parceira de crime. Ela vai me ajudar a manter o foco. — Ou, pelo menos, era o que eu esperava.
Porque, conhecendo Rebeca, ela seria capaz de me arrastar pelo aeroporto gritando o nome dele.
Alice balançou a cabeça, ainda rindo, enquanto jogava a nécessaire de volta na mala.
— Tudo bem, Ana. Vai lá, vive a sua fantasia de filme. Mas, sério, tenta não surtar, tá? Você pode assustar o cara.
— Eu não vou surtar! — insisti, apesar de saber que minha voz estava longe de transmitir confiança.
Alice deu um tapinha no meu ombro, pegando seu celular antes de sair do quarto.
— Vou mandar boas energias pra você. Vai que ele te nota e eu viro cunhada do Batman.
— Sai daqui, Alice!
Ela riu alto enquanto fechava a porta, me deixando sozinha com minha mala... e meus pensamentos.
Respirei fundo, tentando ignorar a ansiedade crescente.
Tudo bem, era só uma viagem, só um evento.
Eu tinha que me concentrar em aproveitar Seoul e, se por acaso eu visse Robert Pattinson no aeroporto, era só... agir naturalmente.
Simples, né?
Alice estacionou em frente ao terminal do aeroporto, desligando o carro enquanto eu conferia pela quinta vez se tinha tudo na bolsa: passaporte, documentos, e aquele friozinho insuportável na barriga que não parecia querer me deixar em paz.
— Então, deixa eu ver se entendi direito de novo — Alice começou, saindo do carro e me ajudando com a mala. — Você vai fazer uma ponte em Belém, pegar a Rebeca, depois outra em Nova York e, se tudo der certo, chega em Seoul duas horas antes do Robert?
— Exato — confirmei, ajustando a alça da bolsa no ombro e segurando firme na alça da mala. — É uma logística meio maluca, mas... funciona.
Alice me olhou com ceticismo enquanto caminhávamos até a entrada do terminal.
— E se algum voo atrasar?
— Não vai atrasar. — Disse isso mais para me convencer do que para responder a ela.
— Tá bom, otimista. E o que vocês vão fazer nessas duas horas antes dele chegar?
— Conhecer o aeroporto, comer alguma coisa... Não sei. — Na verdade, Rebeca e eu já tínhamos combinado uma estratégia detalhada de onde esperaríamos para ter a melhor chance de vê-lo.
Mas eu não queria dar mais munição para Alice me zoar.
Ela soltou uma risadinha enquanto parava comigo na frente do balcão de check-in.
— Você sabe que isso é a coisa mais louca que já fez, né?
— E você sabe que vai ficar morrendo de inveja se eu conseguir uma foto com ele, né?
Alice revirou os olhos, mas sorriu.
— Tá bom, tá bom. Só tenta não ser deportada por comportamento suspeito, ok?
— Prometo.
Depois de terminar o check-in, Alice me deu um abraço apertado.
— Boa sorte, Ana. E lembra: se tudo der errado, pelo menos você tá indo conhecer a Coreia. Aproveita, tá?
— Vou aproveitar. — Respondi com um sorriso, mas sabia que uma parte de mim não relaxaria até finalmente ver Robert Pattinson em solo coreano.
Com um aceno e um último "não surta!", Alice foi embora, e eu segui para o portão de embarque, já sentindo meu coração bater mais rápido só de imaginar o que me esperava pela frente.
Enquanto me acomodava no portão de embarque, enviei uma mensagem para Rebeca:
Ana: "Pronta pra nossa aventura?"
A resposta veio quase que instantaneamente.
Rebeca: "Pronta e animada! Já tô com meu passaporte na mão e meu look montado pra causar impacto no aeroporto. E você?"
Olhei para o moletom confortável e tênis básicos que usava e suspirei.
Ana: "Confortável e prática."
Rebeca: "Aff, Ana. Como você quer impressionar o Robert assim? E se ele te notar no aeroporto? Vai ser com esse moletom?"
Ri baixo, sabendo que Rebeca nunca perderia a chance de dramatizar.
Ana: "Prefiro ser notada pela minha personalidade incrível e não pelo meu look. 😉"
Rebeca: "Tá, humilde. Só não esquece que essa é a nossa chance de brilhar!"
A conversa foi interrompida pelo aviso de embarque.
Peguei minha mala de mão e segui para o avião, ansiosa. A primeira parte da viagem foi tranquila. Cheguei em Belém a tempo de encontrar Rebeca, que estava com um sorriso enorme e uma mala rosa que parecia pronta para um desfile.
— Até que enfim! — Rebeca me abraçou apertado. — Tá vendo isso? Eu trouxe minha melhor roupa pra nossa missão.
— Missão? — Revirei os olhos, mas ri. — A gente vai só... observar de longe, lembra?
Rebeca estreitou os olhos.
— Observar, nada. Eu quero pelo menos um "oi" dele.
Seguimos para o próximo voo, rindo e planejando o que faríamos quando chegássemos em Seoul.
Nova York foi uma parada rápida, mas o glamour do aeroporto JFK quase me fez esquecer o motivo da viagem.
Quando finalmente embarcamos para a Coreia, a ficha começou a cair.
Estava mesmo fazendo isso.
Aos 30 anos eu estava fazendo a loucura de ir pro outro lado do mundo pra ver um famoso por no máximo 15 minutos.
Cada hora que passava me deixava mais nervosa e empolgada.
Rebeca, ao meu lado, parecia uma pilha de energia.
— Ana, imagina só. A gente chegando no aeroporto, ele desembarcando, nossos olhares se cruzando...
— E depois você desmaia na frente dele. — Brinquei, tentando não pensar demais na possibilidade real de vê-lo.
Depois de horas no ar, aterrissamos em Seoul.
O aeroporto de Incheon era ainda mais impressionante do que eu imaginava.
Moderno, gigante, e... cheio.
— Duas horas. — Rebeca disse, olhando para o relógio. — Temos que nos posicionar.
Andamos pelo aeroporto, tentando decidir o melhor local para esperar.
Meu coração estava acelerado, e não era só pela viagem.
— Tá preparada? — Rebeca perguntou, ajustando a maquiagem.
Respirei fundo, tentando parecer mais calma do que estava.
— Preparada.
E então, começamos a contagem regressiva.
Rebeca olhou para mim com uma expressão desconfiada enquanto arrumava a bolsa dela no banco do lounge do aeroporto.
— Tá, Ana, sério agora... O que você trouxe pra tentar um autógrafo do Robert? — perguntou, como quem já sabia que eu estava escondendo alguma coisa.
Fiz uma pausa dramática antes de abrir minha mochila e mostrar o conteúdo.
Primeiro, tirei um pôster cuidadosamente enrolado.
— Meu pôster de Tenet. Meu filme preferido dele.
Rebeca pegou o pôster e examinou, impressionada.
— Ok, isso é uma boa escolha. Diferente. Todo mundo vai levar coisa de Crepúsculo, mas você tá pensando fora da caixa. Gostei!
— Achei que ia ser mais marcante, sabe? — disse, guardando o pôster de volta.
— E só isso? — ela perguntou, desconfiada.
Hesitei por um segundo antes de abrir um envelope pequeno e branco que estava no fundo da mochila.
Dentro, uma folha dobrada com uma única informação escrita: meu número de telefone.
Rebeca arregalou os olhos e soltou uma gargalhada tão alta que algumas pessoas ao redor nos olharam.
— Ana! Você tá brincando!
— O quê? — retruquei, tentando manter a dignidade. — Eu só pensei que, caso ele... sei lá... ficasse curioso ou quisesse me conhecer, teria um jeito fácil de entrar em contato.
Rebeca continuou rindo, segurando o envelope como se fosse uma relíquia.
— Isso é genial e desesperado ao mesmo tempo! Eu amo!
— Desesperado, nada! — retruquei, tentando disfarçar meu embaraço. — É só... criativo.
— Criativo, tá bom. E você acha que ele vai olhar pra você, achar o número incrível e ligar?
— Talvez? — respondi, meio tímida.
Rebeca suspirou, mas seu sorriso era genuíno.
— Amiga, eu tô amando essa sua audácia. Tá muito melhor do que eu imaginava.
O alto-falante anunciou a chegada do voo de Los Angeles. Meu coração deu um salto.
— É agora... — sussurrei, tentando ignorar o tremor nas mãos.
Rebeca apertou meu braço.
— Então vamos lá, corajosa. Mostra pra ele que você tem mais que um pôster e um número. Mostra que você tem atitude.
Respirei fundo, tentando acalmar a euforia.
Era agora ou nunca.
O som abafado do alto-falante ecoava pelo lounge, misturando-se ao barulho das pessoas que passavam apressadas pelo aeroporto.
Rebeca e eu nos levantamos, cada uma ajeitando a mochila nos ombros.
Meu coração parecia um tambor descompassado, batendo mais forte a cada passo que dávamos em direção ao portão de desembarque.
— Tá pronta? — Rebeca perguntou, segurando o meu braço enquanto nos posicionávamos estrategicamente em um canto com boa visão.
— Não faço ideia... — admiti, tentando controlar o nervosismo.
As portas automáticas do portão de desembarque se abriram, e uma enxurrada de pessoas começou a sair.
Havia turistas, empresários, famílias e fãs segurando cartazes e câmeras.
A atmosfera era elétrica, todos ansiosos por algo — ou alguém.
— Ele deve estar vindo com segurança, né? — Rebeca cochichou, olhando ao redor como um radar humano.
— Provavelmente. — Minha voz saiu mais fina do que eu esperava.
Foi então que o vi.
Primeiro, um grupo de seguranças atravessou as portas.
Atrás deles, lá estava ele: Robert Pattinson, com uma jaqueta azul, óculos escuros e aquele andar descontraído que eu tinha visto tantas vezes em entrevistas e eventos.
Ele parecia irreal, como se tivesse saído direto de uma tela de cinema.
— Meu Deus... — Rebeca sussurrou, mas eu mal ouvi.
Meu corpo inteiro congelou.
Robert passou pelo portão com a expressão tranquila, embora a movimentação ao seu redor fosse caótica.
Algumas pessoas começaram a chamá-lo, gritando seu nome.
Ele acenou brevemente, mas continuou andando, acompanhado pelos seguranças.
Robert começou a caminhar lentamente pelo corredor, parando para dar autógrafos.
Ele era gentil, conversava brevemente com os fãs, e seu sorriso parecia tão genuíno que minha ansiedade se misturou a uma admiração silenciosa.
— Ele tá vindo pra cá! — Rebeca estava quase surtando, e eu apertava o pôster de Tenet e o envelope nas mãos, tentando me concentrar.
Quando finalmente chegou a nossa vez, ele parou na minha frente.
Seus movimentos eram fluidos, naturais, mas então ele levantou os olhos e me encarou.
Por um segundo, seu sorriso vacilou.
Ele ficou sem graça, como se tivesse sido pego desprevenido.
Mas logo recuperou o sorriso, um pouco tímido dessa vez, e perguntou:
— Como você está?
Minha garganta secou, mas consegui balbuciar:
— Estou bem. E você?
Ele assinou o pôster que eu estendia para ele, seus olhos curiosos indo e voltando entre o papel e meu rosto.
Antes que ele pudesse sair, entreguei o envelope.
— É... um presente.
Robert pegou o envelope com delicadeza, o sorriso ainda nos lábios.
Rebeca explodiu ao meu lado.
— Eu te amo, Robert! Você é o melhor! Casa com ela ou COMIGO, por favor!
Ele riu, claramente divertido com a cena.
— Obrigado pelo carinho. — respondeu para Rebeca, antes de olhar para mim novamente.
— Obrigado pelo presente. — disse, segurando o envelope com cuidado.
E então ele seguiu em frente, ainda parando para atender outros fãs. Eu e Rebeca ficamos paradas no mesmo lugar, enquanto ela me sacudia pelos ombros.
— Você viu isso? Ele ficou nervoso! ELE FICOU NERVOSO QUANDO OLHOU PRA VOCÊ!
Eu estava atordoada, mas sorri, meu coração acelerado.
— Acho que... ele ficou mesmo.
POV Robert Pattinson
Os seguranças me guiavam rapidamente pelo corredor que levava à saída do aeroporto.
Flashes estouravam ao nosso redor, os paparazzi disparando perguntas e tentando conseguir algum momento que pudesse virar manchete.
Eu mantinha o olhar fixo à frente, mas minha mente estava em outro lugar.
Mais precisamente, no sorriso tímido e no olhar curioso daquela garota.
Os fãs sempre vinham com uma energia quase avassaladora, e eu já tinha me acostumado a lidar com isso.
Mas ela... ela não parecia como as outras.
Não gritava, não empurrava.
Havia algo diferente nela, algo que me fez prestar atenção por mais tempo do que deveria.
Passei os dedos pelo envelope em minha mão, ainda tentando entender o motivo de tê-lo segurado até agora.
Não era incomum receber presentes ou cartas, mas algo me dizia que o conteúdo desse envelope não era apenas mais uma mensagem de fã.
Eu me lembrava dela claramente: pele cor de âmbar, cachos castanhos perfeitamente definidos e um olhar que carregava uma mistura de expectativa e nervosismo.
Ela parecia mais madura do que a maioria das pessoas que costumam aparecer nesses eventos.
Não tão nova para estar berrando como uma adolescente, mas havia uma emoção genuína na forma como ela me entregou esse envelope.
— Tudo bem, senhor Pattinson? — um dos seguranças perguntou, puxando-me de volta à realidade.
Assenti, tentando reorganizar meus pensamentos.
— Sim, só um pouco cansado — menti.
Eles abriram caminho até a van que me esperava.
Assim que entrei, fechei a porta e soltei um longo suspiro.
A excitação lá fora havia ficado para trás, mas a memória daquela garota ainda me acompanhava.
O que poderia estar nesse envelope?
Alguma mensagem pessoal?
Um pedido?
Coloquei o envelope sobre o banco ao meu lado, decidido a abri-lo mais tarde.
Assim que o carro parou em frente ao hotel, eu já sabia o que me esperava.
Uma multidão de paparazzis e curiosos se aglomerava na entrada, prontos para capturar cada movimento meu.
Fui guiado rapidamente pelos seguranças, mantendo a cabeça baixa enquanto ouvia os flashes disparando e perguntas sendo lançadas ao vento.
Finalmente, ao entrar no saguão luxuoso, soltei um suspiro aliviado.
O barulho ficou para trás, mas o cansaço me acompanhava.
No elevador, encontrei Bobby, meu melhor amigo e também a pessoa que sempre cuidava da minha imagem pública. Ele estava animado, o que só significava uma coisa: planos.
— A coletiva de imprensa para Mickey 17 é amanhã, às 10h. — Ele começou, verificando algo no celular. — Hoje e esta noite, você está livre.
Eu sorri, já sabendo o que estava por vir.
— Não tô com energia pra sair, Bobby. — Eu tentei antecipar sua ideia.
Ele ignorou completamente minha tentativa.
— Já vi uma balada incrível pra gente. Às nove, esteja pronto.
Revirei os olhos, sabendo que argumentar seria inútil.
Bobby era teimoso, e eu sabia que ele não ia aceitar um “não” como resposta.
Quando finalmente entrei no meu quarto, minha equipe já estava lá, arrumando a suíte.
Eles se moviam rápido, colocando minhas coisas no lugar e garantindo que tudo estivesse perfeito.
Assim que terminaram e saíram, fechei a porta e me joguei no sofá.
Finalmente, silêncio.
Meus pensamentos vagaram de volta para o aeroporto.
Para a garota de pele âmbar e cachos perfeitos.
Meu olhar caiu no envelope que ainda estava comigo, repousando sobre a mesinha de centro.
Peguei-o, hesitando por um momento antes de abri-lo.
Quando deslizei o papel de dentro, não consegui conter uma risada ao ver o que estava escrito: um número de telefone, e nada mais.
— Ousada... — murmurei, jogando-me na cama e olhando para o teto, ainda rindo.
Era uma abordagem simples, mas direto ao ponto.
Algo nela já havia me intrigado, mas agora... ela tinha definitivamente prendido minha atenção.
Continua....
saturnnw
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