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7. Depois do Felizes Para Sempre - Lucius Malfoy (cute)

Suor escorria pela minha testa, eu tentava alcançar os sapatos a qualquer custo, mas toda vez que inclinava para frente perdia o ar. Me deitei na cama e busquei a varinha, me estiquei o quanto podia, e ainda assim, ficou faltando alguns centímetros, me faltou ar outra vez, virei de lado para respirar melhor, era tudo o que eu podia fazer.

- Você é patética.

Olhei para o homem de braços cruzados encostado na porta me sentindo exatamente assim.

- Eu só queria amarrar os tênis, já que não consigo mais usar sandálias.

Lucius soltou os braços e caminhou devagar até a cama, me oferecendo as mãos.

- Vem, eu vou te ajudar.

Segurei suas mãos e ele me ajudou a me sentar. Se agachou na minha frente e laçou os tênis para então colocar a barra da calça legging no lugar, única peça que não incomodava minha barriga.

- Já penteou o cabelo?

- Nem consegui sair da cama - respondi muito mais mau humorada que o necessário, estava me sentindo péssima.

- Sente-se aqui, eu te ajudo.

Me levantei com tana dificuldade que minhas costas estalaram duas vezes. Me sentei na frente da penteadeira, evitando olhar para o espelho porque sabia o que veria nele, manchas no rosto ressecado, cabelo desgrenhado com a raiz grande demais em uma cor muito diferente das pontas.

Lucius puxou meu cabelo, eu reclamei, ele continuou. Outro puxão e não me aguentei, virei de uma vez e acertei um tapa no rosto dele, foi um choque para nós dois, ficamos congelados por um momento, a mão parada no meio do caminho ardendo como prova de que realmente aconteceu, Lucius soltou a escova na penteadeira e se afastou dando alguns passos para trás antes de se virar e sair do meu quarto.

Um quarto que antes era nosso.

Mais uma vez eu estava chorando, não entendia por que estava agindo daquela maneira.

Quando eu e Lucius nos conhecemos tudo era tão perfeito, ele era carinhoso comigo e eu era gentil com ele, sempre correndo atrás como um cachorrinho que nunca deixava de ser recompensado. E o mais importante, a gente vivia tirando a roupa, o que não acontecia a meses.

A descoberta da gravidez veio logo depois do casamento, não foi planejado, embora não tenha sido nenhuma surpresa já que trepávamos feito coelhos.

Eu estava de seis semanas, ou um mês e meio se tiver dificuldade para contar assim, logo depois tive o primeiro enjoo e com ele um angustia imensa toda vez que Lucius chegava perto de mim.

Eu não queria que ele tocasse em mim, depois não queria ouvir sua voz ou sentir seu cheiro, então, até sua presença começou a atacar as crises de enjoo.

Ele mudou de quarto e não me disse para onde foi, nossos dias passaram a ser repletos de discussões sem sentido que só nos machucavam, com o tempo ele parou de discutir, não respondia mais as minhas provocações e muitas vezes nem as minhas perguntas.

Meu braço começou a formigar, notei que ainda não o tinha movido desde o tapa. Apesar das dificuldades, nunca chegamos a esse ponto.

Eu sei que o mais apropriado seria ir até ele e me desculpar, tentar resolver os problemas da melhor forma, mas só de pensar em falar com ele com respeito embrulhava meu estomago.

Mesmo assim, ao invés de tomar o café da manhã na varanda tomando ar puro, escolhi a sala de jantar, ele não apareceu, assim como não surgiu nas janelas durante a minha caminhada no jardim ou no almoço que fiz questão de me sentar na cozinha. Me convenci que era apenas uma questão de tempo até ele esquecer e tudo voltar ao normal.

No entanto, na manhã seguinte, enquanto eu tentava calçar meus sapatos mais uma vez, arrependida de não ter dormido com eles, um dos mordomos bateu na minha porta, mesmo essa estando aberta.

- Tenho um comunicado para a senhora, do Sr. Malfoy.

Me levantei e caminhei até a bandeja que ele trazia, o envelope sobre ela estava lacrado com o símbolo da agência de advocacia. O peguei e dispensei o mordomo antes de me sentar na cama e graças a Deus fiz isso.

Assim que abri, o choque instantâneo causou uma tontura forte e precisei fechar os olhos para não vomitar.

O choque passou, dando lugar a raiva, me levantei e mesmo descalça atravessei a mansão até o escritório de Lucius onde entrei sem bater. Ele estava de costas para a lareira que queimava.

- Lucius?

- Desculpe, Ministro. Volto a falar com você mais tarde.

O fogo diminuiu, assim como minha paciência, ele se virou para mim devagar, a luz que entrava pela janela fazia seu cabelo loiro cintilar, parecia impregnado com pedras preciosas e até isso me deu náuseas.

- Sim?

- Papéis de divórcio? - disse levantando o envelope que recebi no meu quarto.

- Você assinou?

- Não. Você está maluco?

- Nunca estive tão são, Kate.

- Vai se separar de mim porque reagi quando puxou meu cabelo?

- Não banalize tudo o que passamos nos últimos meses, não foi só ontem, aquilo foi só a última gota antes do pote transbordar. Estamos insistindo em algo que não nos levará a lugar nenhum.

- Eu vou ter um filho seu.

- Eu sei. Penso no nosso bebê cada minuto do meu dia. E é por ele que estou me separando - Lucius pegou uma pena em sua mesa e a estendeu para mim.

- Lucius...

- Só assine, está bem?! Vai ser melhor assim.

Peguei a pena com a mão trêmula e abri o envelope pela segunda vez, não li, apenas assinei.

- E o que faço agora?

- Vou levar os documentos até um advogado e ficar em um hotel, quando o bebê nascer, resolvemos como fica.

Não consegui formular resposta, enquanto ele juntava os documentos, me virei e saí da sala, segurei as lágrimas até voltar para o meu quarto, abracei a almofada de amamentação e enfiei o rosto nela, não queria que ninguém ouvisse minha dor, por mais compreensível que fosse.

Ouvi ele saindo pela porta da frente, levantei o rosto e observei pela janela, o carro se afastando gradativamente, era um dos carros com o porta-malas maior. Ele fez o que disse, ia ficar fora de casa nos próximos dois meses.

Passei o resto do dia assim, deitada na cama e sentindo pena de mim mesma, do meu bebê e remoendo minhas atitudes mesquinhas.

Parte 2

Bastou um dia sem dormir para que eu decidisse que não ficaria naquela casa, arrumei as minhas coisas e as do bebê, o que me levou a manhã toda e esgotou minhas energias.

Consegui voltar para casa da minha mãe no começo da tarde, era um dia ensolarado de primavera, mais uma coisa que estava me incomodando no terceiro trimestre, o calor e suor excessivo, subi as escadas até o apartamento e toquei a campainha, alguns minutos depois ela atendeu, estava com os cabelos desgrenhados e suada, entendi o porque ao entrar na sala e ver meu padrasto ali sentado no mesmo estado que ela.

- Querida o que aconteceu? Parece agitada.

Me virei para ela com lágrimas nos olhos.

- Lucius pediu o divórcio.

- Oh meu amor - ela me abraçou forte, balançando de um lado para o outro para me embalar - fique calma está bem, vocês vão se acertar.

- Eu duvido muito - resmunguei indo me sentar ao lado do meu padrasto - nós temos brigado muito e ontem de manhã eu dei um tapa nele. Não sei por que mas sinto uma repulsa tão grande dele. Mesmo sabendo que o amo mais que tudo.

- Querida, mas isso é culpa da gravidez, é normal acontecer. Algumas mulheres pegam esse ranço do marido. Isso é mais normal do que pensa.

- E o que eu faço mãe? Essa coisa, seja lá o que for, custou meu casamento de uma vez por todas.

- Vocês deviam ter resolvido de outra forma no começo, antes de chegar a esse ponto, mas agora vamos nos preocupar apenas com você e o bebê, o que tiver que ser será.

Pov Lucius

Bastou eu entrar no quarto de hotel para perceber o quanto eu sentiria falta dela, era silencioso, pacato, normal. Mesmo com seus ataques de raiva e impulsos descontrolados, Sn ainda era a mulher que eu amava.

Eu só não conseguia mais suportar, nossas brigas, o estresse que eu causava a ela, certamente estava fazendo mal para nosso filho. Era com isso que eu estava preocupado.

Desci ao bar quando percebi que não conseguiria dormir daquele jeito, na esperança de uma boa dose de Whisky me colocar para dormir mais rápido. O saguão do hotel cheio para as férias foi difícil atravessar, principalmente porque um jovem casal tentava acalmar sua filhinha balançando calmamente, apesar do choro estridente da criança.

Me sentei no bar, um lugar de onde eu conseguia ver o casal, eles eram mais novos que eu, talvez tivessem a idade de Sn ou até menos, a menininha pulava do colo de um para o outro, recebendo carinho de ambos. Senti uma inveja profunda quase explodir em minha garganta, a bebida chegou e a engoli de uma vez empurrando o sentimento de volta.

- Pela sua cara, as coisas não estão tão bem quanto deviam.

Levantei o rosto e estendi a mão para Snape, o cumprimentando. Ele puxou a cadeira e se sentou, fiz sinal ao garçom pedindo mais duas bebidas.

- Sn e eu nos divorciamos - disse sem rodeios.

- Não acha um pouco precipitado.

- Ela não me ama mais, estava comigo por causa da gravidez.

- Por que pensa isso? Sn é louca por você, isso não mudou.

- Ela tem nojo de mim, toda vez que eu tento me aproximar ela se esquiva, fica enjoada e agressiva. Tenho certeza que vai ser melhor assim.

Estava claro na minha expressão que certeza era a única coisa que eu não tinha.

- É por isso que não para de olhar para aquela família?

- Você não costumava ser assim tão intrometido, Snape.

- Sei que não entendo muito sobre esposas e filhos, mas se deixar Sn agora, talvez nunca mais a tenha de volta.

Desviei o olhar do casal com a menininha para Snape, ele estava me dando um conselho valioso, eu sabia disso, mas assim que pensei em procurar Sn novamente, senti a ardência da sua mão acertando meu tosto.

- Assinamos o divórcio, não é para ter volta.

- Ela carrega seu filho.

- E eu vou honrar isso, serei o melhor pai que conseguir.

- Deviam ser a melhor família, não pela criança, mas por vocês dois - Snape apertou meu ombro com gentileza - você merece isso.

Ele tinha razão, depois de tudo o que passamos, nós dois merecíamos ser felizes, mas era tão desgastante, montar o quarto do bebe, o enxoval, exames, cuidados, alimentação. A vida tinha virado de cabeça para baixo tão de repente que nos assustou de forma intensa.

Sabia, também, que ela precisava de mim, era eu quem a levantava, segurava seu cabelo para que vomitasse, levava café da manhã na cama. Sempre eu.

- Acho que vou dar um tempo a ela.

Eu era orgulhoso, não iria atrás de Sn tão rapidamente, se ela quisesse me procurar eu teria conversado, mas ela não veio, nem no dia seguinte nem nos próximos.

Quando precisei de roupas e fui para casa a fim de pegá-las percebi que Sn havia ido embora. Isso doeu mais do que eu pensei que doeria, principalmente quando entrei no quarto que seria do nosso filho, todo em azul marinho e dourado, como um verdadeiro principe deve parecer. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu soube ali que eu precisava dela de volta.

Pov Sn

Fazia apenas alguns dias que eu estava com a minha mãe, ela me deixava tranquila e dava dicas importantes que me ajudaram com os sintomas da gravidez, mesmo assim, toda vez que deitava a cabeça no travesseiro eu chorava até não poder mais.

Era uma dessas noites e para piorar estava chovendo muito naquele dia, ouvi a campainha tocar e pela hora avançada tive certeza que não era coisa boa.

- Mãe?

- Pode deixar querida, eu atendo.

Me sentei na cama com muita dificuldade, segurando a barriga a fim de protege-la, tentei apurar meus ouvidos na tentativa de captar tudo, mas nada funcionava direito no meu corpo mais.

Consegui perceber passos de botas pesadas no corredor, ficando mais alerta, meu coração estava saindo pela boca quando a porta começou a abrir lentamente, um alívio sem igual se apoderou de mim quando percebi Lucius parado na porta, como sempre fazia.

- Oi.

- Oi - respondi baixinho.

- Como você está?

- Bem, eu acho.

- Estava chorando?

- Sinto sua falta.

Lucius andou calmamente até a cama e se sentou na minha frente colocando a mão sobre minha barriga.

- E você meninão?

O bebe revirou na minha barriga, chutando e empurrando.

- Acho que ele te reconhece. Por que está aqui Lucius?

- Sinto sua falta também, estou te fazendo passar mal?

- Não agora. Eu não sei o que eu tenho, mas minha mãe acha que passa quando o bebe nascer.

- Eu espero que sim, afinal, pedi a suspensão do divórcio.

Eu sorri e estiquei os braços para ele, não dava para ir muito longe. Ele riu e se aproximou me apertando com seus braços.

- Eu te amo, Sn.

- Também te amo, Lucius. Mas acho que preciso de um tempo.

- Está ficando enjoada?

- Não suporto olhar pra sua cara.

Ele riu e se levantou.

- Vou ficar na sala então, te ajudo a levantar pela manhã, o que quer para o café?

- Bolo branco com recheio de nozes da Buke's.

- Fica do outro lado da cidade.

- Então é melhor acordar cedo.

Ele saiu pela porta, sei que não era perfeito, mas ele estava ali, se eu precisasse era só chamar.

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Não gostei. Não sei se é pq não gosto do Lucius, mas me desanimou total.

Espero que quem fez o pedido tenha gostado.

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