51. Diabo - König
Não estamos preparadas para esse imagine... alerta de dub-con mas bem de levinho.
Sei que alguém vai comentar... "Ai, mas vc fugiu da personalidade dele"... Paciência.
Há alguns anos, quando eu estava me preparando para entrar como médica no exército, ouvi o relato de um soldado dispensado dos serviços depois de enlouquecer em uma base no Afeganistão, dizendo que viu o demônio bem na sua frente.
Claro que tratamos isso como TEPT e o enchemos de medicação.
Mas agora, como membro da KorTac, não tenho certeza de que monstros são apenas frutos da imaginação debilitada.
Essa manhã, enquanto vasculhava uma zona de guerra nos arredores, buscando feridos da equipe e corpos para enviar a suas famílias, percebi que os inimigos pelo caminho estavam completamente destroçados. Não que isso faça diferença, eu não estava lá por eles, mesmo assim não tive estômago para tal brutalidade, ninguém tocou no assunto de que aqueles ferimentos não foram feitos a bala.
De todos os traficantes do cartel, apenas um estava vivo, embora completamente aterrorizado, era pequeno o suficiente para se esconder entre as paredes de duas casas.
Quando o tiramos de lá, ele implorava para que não o entregássemos ao diabo. Um dos médicos da equipe fez piada dizendo que o cartel pegava qualquer lunático e ainda dava uma arma.
De qualquer forma, levamos como prisioneiro, quem sabe na manhã seguinte e com alguma medicação e tortura, ele poderia nos dar informações valiosas sobre Hassan.
Foi dada a mim a tarefa de manter o inimigo vivo até o dia seguinte.
Agora, passa da meia noite agora, exceto pelos vigias da base, todos estão dormindo. Eu não estou. Sentada em uma cadeira de armar, monitoro o quadro dos nossos soldados feridos a medida que as horas passam.
É uma noite fria no deserto, principalmente com toda essa atmosfera de morte que perambula o complexo. Me ajeito na cadeira, há algo errado. Eu não sei dizer o que é, mas eu sinto os poros do meu corpo dilatando em alerta e algo se aproximando furtivamente pelas minhas costas feito sombra.
Me viro para trás com a certeza de que uma mão está prestes a agarrar meu pescoço através da lona. Claro que não há nada, eu realmente deixei aquele maluco mexer com a cabeça.
Mas então algo me chama, uma pequena luz vermelha no dispositivo na minha frente, o alerta vem de uma cama sem número.
Claro que não deixaríamos um inimigo ser tratado no mesmo ambiente que nossos soldados. Me levanto com urgência e saio pela parte de trás da tenda, corro o mais rápido que posso para uma outra, é bem menor e não tem nenhuma marcação.
Estranhamente, o vigia que devia cuidar do inimigo não estava ali, olho em volta sem vê-lo em lugar nenhum.
Meus instintos gritam: Perigo!
Paro na entrada da tenda e bato as mãos na cintura.
Droga, esqueci minha pistola.
Não é algo comum, eu sempre estou armada, tento me lembrar de como isso aconteceu. Quero ir embora, mas se eu voltar para pegar a arma e esse cara morrer, não teremos ninguém para interrogar. Engulo o terror e abro uma pequena fresta no tecido.
Eu não vejo nada no início, então entro, a maca do prisioneiro é o único ponto branco na escuridão da tenda. Mas há algo mais, uma escuridão mais profunda e opaca, eu dou um passo mais perto, o som baixo do motor de um jipe militar cresce a medida que se aproxima e o farol ilumina a tenda por alguns segundos.
A visão é pavorosa.
Eu reconheço ele. König está encurvado sobre o inimigo já roxo pela privação de ar, debaixo de sua máscara saem tentáculos grossos que se afinam na ponta, as ventosas brilham a luz forte do farol.
Não consigo me mexer, mas um grito de terror escapa. König se vira lentamente, soltando o enfermo aos poucos enquanto se levanta até estar ereto, noto o braço fino e arroxeado caindo pela lateral da cama e então toda a luz acaba.
Tento forçar a meu corpo, mas é inútil, meus olhos não se acostumam á escuridão e o medo cresce exponencialmente enquanto estou tentando localizar aquela coisa á minha frente.
- König?
Eu o ouço respirar, tão ruidosamente como se estivesse rosnando e provavelmente estava. Ele esbarra em uma mesa baixa e o som agudo desperta meus músculos. Eu corro para fora, as luzes da base iluminam o lado de fora da cerca, mas aqui dentro, nada pode me proteger.
Eu tento voltar a enfermaria, mas ouço os passos ocos correndo atrás de mim, pesados como se um tonelada estivesse caindo no chão a cada batida, desvio no último segundo e ele derrapa, olho por cima do ombro para vê-lo de joelhos no chão, König dá um murro fazendo a terra vermelha subir como uma nuvem.
Eu poderia gritar, mas como explicaria isso se nem mesmo eu estava acreditando.
Me lembro da sala de armas, passo por baixo de um caminhão estacionado para que ele se confunda e saio do outro lado. Empurro a porta do container aliviada por ter um pouco de luz.
Eu tentei ser rápida, mas assim que me viro para fechar a porta, ele está ali, parado na minha frente, sua sombra é apenas o König, exalando fortemente enquanto seus ombros sobem e descem, mas a sombra está adquirindo uma nova camada, de tentáculos se abrindo, se contorcendo como cobras.
- König... pare agora - eu grito como uma ordem, dou alguns passos para trás e sou parada pela mesa onde limpamos nossas armas, eu tateio atrás de alguma pistola esquecida.
- Você não entende - sua voz é hesitante e ele quase gagueja.
- Se afaste ou vou atirar.
Um silêncio de segundos e consigo sentir uma arma, infelizmente está desmontada. Ele entra e fecha a porta, agora consigo vê-lo com perfeição. Sua altura e porte já o transformava em um monstro, mas a máscara de tecido está guardando algo mais, os tentáculos se movem por baixo do pano, quase escondendo-se totalmente.
- Se você tivesse uma arma, já teria atirado. Ainda assim, não faria diferença, você não pode me machucar - ele dá um passo á frente - eu não morro, acredite em mim, já tentei muitas vezes.
Droga de coração mole que eu tenho, quase senti a tristeza através das palavras dele.
- König... não faça isso, por favor. Eu sou sua amiga, se me machucar.
- Não é minha amiga, nunca trocou duas palavras comigo, a única coisa que temos em comum é trabalharmos para a mesma empresa. Se não fosse a KorTac, você nem saberia quem eu sou - ele eleva sua voz e seus tentáculos se agitam mais.
- Então, você vai simplesmente me matar, como fez com aquele traficante?
- Não - ele agita os braços e firma os pés no chão - eu espero que não.
- Foi você? Aquela chacina que vasculhamos?
- Eram inimigos, eu estava fazendo meu trabalho, se não fosse por mim, aqueles feridos na enfermaria não teriam uma chance de sobreviver.
Ele abaixa a cabeça e isso me faz perder seus olhos.
- Eu não sou um monstro.
- É exatamente o que você parece.
König levanta os olhos e um de seus tentáculos cai até a altura do peito. Ele não parece com raiva, mas há tanta tristeza exalando dele.
- Então sai e diga para todo mundo o que eu sou, quem sabe decapitação seja eficaz.
- Eu não... - tento achar as palavras no meu cérebro.
- Mas se você ficar e prometer guardar segredo... - eu passo os olhos pelo seu corpo e percebo algo mais se movendo em suas calças da mesma forma que começa a fazer em sua máscara - o seu medo é tão excitante.
- Não se aproxime.
Ele dá um passo pesado e depois outro, seu corpo está tenso e rígido como pedra, os tentáculos saem por baixo da máscara, ainda mais livres e ameaçadores. Alcanço a segunda parte da pistola e rapidamente a monto antes que ele chegue em mim e consigo apontar, segurando firme com as duas mãos e com os braços esticados, quase encosto o cano em sua máscara.
Não sei exatamente porque, talvez porque atirar a queima roupa na cabeça de um soldado aliado pareça o oposto do que eu jurei fazer ou por acreditar que as balas não fariam efeito, o que importa é que não atiro.
Seus tentáculos saem por baixo da máscara e alcançam as minhas mãos, eles se enrolam em meu pulso e dois na arma, a partindo em duas novamente. Só então percebo que ele tem total controle dos movimentos como se fossem membros extra.
- Solta - ele grunhe enquanto aperta meus pulsos até a dor me fazer abrir as mãos.
- Não sei o que você pensa que está fazendo, mas não é tarde para parar - o nervosismo começa a tomar conta da minha voz a medida que os tentáculos sobem pelos meus braços - tenho certeza que alguma coisa pode ser feita.
- Que tipo de coisa você sugere?
- Eu não sei, talvez uma cirurgia de remoção.
König ri alto, um som estrondoso e completamente falso, agitando os tentáculos que puxam meus braços, me fazendo abraça-lo pelo pescoço.
- Não acho que isso seja possível, não. A minha ideia é um pouco menos dolorosa e igualmente invasiva. Com o acréscimo de ser eficiente.
Seus tentáculos lambem meu pescoço, fecho os olhos com força e viro a cabeça, nojo é o que descreve o que estou sentindo, mas quando tocam a minha pele, percebo que suas ventosas são secas e macias.
- Eu vou te foder até você perder os sentidos e você vai ficar tão envergonhada por ter gostado que nunca vai contar essa história a ninguém.
- König... Não...
Ele não para, subindo os tentáculos pelo meu queixo enquanto se dobra sobre mim, ainda me segurando em volta de seu pescoço. Finalmente ele coloca a mão em mim e puxa meu quadril para frente, sinto algo se movendo dentro de sua calça, pressionando minha barriga.
Não pode ser o que estou pensando.
- Tá bem, olha... Vamos conversar sobre isso - suplico.
Não consigo impedir que ele tire minha blusa e meu sutiã com suas mãos enormes. Então outro tentáculo desce e sinto uma ventosa fazer pressão no meu mamilo e depois soltar com um vácuo que, preciso admitir, é delicioso.
- Meu Deus - eu grito jogando a cabeça para trás - quantos tentáculos você têm?!
Ele ri baixo.
- Você está começando a entender.
Ao dizer isso, as coisas ficam mais intensas, ele agarra minhas coxas com as duas mãos e me leva para cima da mesa, tento me afastar mas ele aperta mais as minhas mãos, as mantendo em seu ombro e logo, ele se coloca entre minhas pernas.
Um tentáculo massageia meus lábios, buscando caminho entre meus dentes que eu aperto com força.
- Agora - ele torna sua voz mais sombria - mama meus tentáculos.
Eu sirvo para seguir ordens e segui a dele. abri a boca e seu tentáculo penetrou ate me fazer engasgar, quando ele tirou um pouco, suguei outra vez.
Odeio admitir o quanto estou gostando disso, chupando essa coisa monstruosa como se fosse o pau mais delicioso do mundo. Quando o solto para respirar, ele coloca outro até que eu tenha molhado bem esse também.
- Você é tão boa.
Sua mão puxa o cós da minha calça e arrebenta o fecho, eu engasgo assustada.
- Não ouse parar - outro tentáculo substitui o anterior, eu sugo com mais ímpeto, tentando não me preocupar com minha calça sendo tirada pelas minhas pernas - se eu soltar suas mãos, vai se comportar?
Por um momento não sei o que responder, ainda estou pensando nas possibilidades. König não parece o tipo de homem que vai me matar se eu disser não, mas ao mesmo tempo não sei se consigo pegar uma arma na parede antes que ele me domine e se isso acontecer, ele pode me devorar de outro jeito..
- Não - eu suspiro tão baixo que me surpreende que ele tenha ouvido.
- Não?!
- Vou... Eu vou me comportar - mudo de ideia porque apesar de não ser covarde, essa é uma situação atípica.
König me testa, soltando meus pulsos lentamente. Eu afasto minhas mãos dele e agarro a mesa abaixo de mim, mas apenas o encaro.
- Boa escolha.
Ele abaixa os olhos pelo meu corpo, tento fechar as pernas com vergonha, mas König agarra meus tornozelos com as mãos, sua máscara caí sobre meu estômago e sinto os tentáculos descendo pelo meu ventre.
- O que vai fazer?
- Eu vou fazer você gostar.
O que sinto primeiro não é sua monstruosidade, mas sua boca e uma língua macia e muito molhada, um gemido escapa e eu me odeio por isso, principalmente quando ouço ele rir de satisfação.
König não alivia nem um pouco, pressionando a língua em lambidas apertadas, seus tentáculos enrolam na minha virilha e coxas, um deles sobe pela parte interior e me penetra. Eu arqueio e me entrego.
É diferente de tudo o que eu já provei na vida, é maleável e preensil, König usa isso para me levar a loucura, enrolando o tentáculo dentro de mim e pressionando as ventosas nas paredes internas. Não consigo lidar com essa sensação, especialmente quando ele levanta os braços e belisca meus mamilos, cada parte do meu corpo sendo tomada por ele.
Até mesmo o tecido de sua máscara passa pela minha barriga aumentando a excitação, König geme no meu clitóris e o suga com força, a dor atravessa meu interior, mas misturada a todo aquele prazer, eu a acho deliciosa.
Eu não quero tocá-lo, isso seria demais, mas agarro seus pulsos, quase implorando para que ele me solte, mas ao invés de afastá-lo eu aperto suas mãos contra meus seios.
O formigamento desce pelo meu ventre, se concentra no clitóris sob a língua dele e explode como um orgasmo intenso por todo meu interior, de uma forma que nunca senti.
Ele estala suas ventosas pelas minhas coxas enquanto sobe beijando minha barriga. Tenho certeza de que isso deixaria várias pequenas marcas circulares na minha pele e ele ainda finaliza pressionando uma pequena ventosa no meu clitóris que me faz vibrar com a sensibilidade.
- Certo, você venceu. Eu não vou contar para ninguém - minha voz cortada e ofegante implora.
Ele se eleva sobre mim e eu posso ver os tentáculos que me tocaram pingando com minha excitação enquanto ele os leva até a boca e suga, então ele abaixa acabe e me olha nos olhos.
Sinto o aperto no meu tornozelo e algo se enrolando nele, mas... seu rosto está acima de mim agora. König segura meu pé e o levanta até que esteja lambendo meu tornozelo com seus tentáculos. Eu ainda sinto outro na minha coxa, buscando caminho enquanto arrasta-se na minha pele.
- Acha que é o suficiente? - König me desafia - quer parar antes de ter isso.
Eu me apoio nos cotovelos e olho para baixo, seu tentáculo saí de onde deveria haver um pênis, é mais grosso que os outros na base, mas afina exponencialmente e sem ventosas, é com sua ponta que ele começa, brincando na minha entrada, esfregando em meus lábios.
Adoro que ele possa se mover assim, König aperta meu tornozelo com os tentáculos em seu rosto e segura o outro com sua mão forte, dando impulso para empurrar seu pau para dentro de mim, ainda que se mova tão bem sozinho, esse empurrão me faz revirar os olhos e enrolar os dedos dos pés.
- König... - chamo o nome dele, pela primeira vez sem ter intenção de pedir para parar.
Ele vai mais fundo, me abrindo aos poucos até ter certeza de que alcançou meu útero com sua ponta, amo pensar em como ele deve estar sentindo cada pequeno canto em meu interior.
Sua mão agarra minha cintura e me mantém no lugar enquanto ele mete, torcendo seu tentáculo por dentro como se estivesse tendo um espasmo.
- Eu tenho tanto leite para você - ele murmura, metendo mais forte e mais rápido.
Eu quero que ele me deixe completamente coberta em seu prazer, mas não vou dizer, por que isso seria demais. Não seria?
- Se ajoelha - ele ordena dando um passo atrás.
De repente, ele não está me tocando com nenhuma parte do seu corpo perfeito, completamente vestido e sinto frio, quero algo quente sobre mim para me aquecer, então levanto o rosto e abro a boca.
Ele se inclina e passa os tentáculos sobre meu rosto uma última vez. Um carinho que aprendi a gostar rapidinho.
König se masturba no mesmo ritmo que metia em mim, seu longo e grosso tentáculo parece ficar tenso, König levanta a camisa apenas um pouco e esfrega sua barriga enquanto joga a cabeça para trás.
Porra! Esse homem é um monumento.
Saliva escorre por um tentáculo e pinga direto no seu pênis, os movimentos ficam mais lento até que ele para totalmente, então seu leite sai em jatos. Longos e cheios de um líquido branco espesso que enche minha boca e cobre meu rosto e cabelo.
Isso não é humanamente possível. O tentáculo pulsa com tanto leite saindo de sua abertura em linha.
Quando acaba, preciso afastar aquela quantidade exorbitante dos olhos para poder olhar para ele.
- König - eu murmuro.
Ele rapidamente guarda seus tentáculos, todos eles. E ao contrário do homem que estava me fodendo, ele parece outra pessoa, retraído, se afastando nas sombras.
- Hei, não pode me deixar assim. Você rasgou minhas roupas.
König olha em volta, ansioso, desesperado, então puxa um saco de armas e o rasga ao meio com seus braços fortes, como se fosse feito de papel e coloca sobre meus ombros.
- Se contar para alguém...
- Já sei, vou ter que confessar que eu gostei.
Ele respira profundamente.
- König, não estou preocupada com isso - eu o encaro - estou mais preocupada em você ser colocado em um laboratório como uma aberração e eu não ter isso de novo.
Ele sorriu com os olhos e se abaixou, passando a mão abaixo do meu joelho e me levantou do chão.
König me carregou pela base com tanta facilidade que eu parecer menos que uma pena, me levou até nosso banheiro comunitário, agora vazio e ligou a torneira da pia.
- Isso nunca mais vai sair do meu cabelo - resmunguei para mim mesma.
König me olhou com seus olhos vazios por um longo tempo. Então, quando eu já estava prestes a perguntar o que havia de errado, ele se afastou, dando vários passos para trás, seu corpo grande balançando a cada passada e quando alcançou a porta pude ver um tentáculo levantando a máscara e outros dois se contorcendo até formar um coração.
E assim, com essa despedida completamente macabra e estranha, ele me deixou sozinha, para lidar com toda aquela bagunça e claro, eu jamais diria nada a ninguém, não por vergonha, mas porque quem come quieto come sempre... ou no meu caso, é perfeitamente fodida por tentáculos.
Criei um both dele com tentáculos no caracter ai e estou viciada, socorro alguém me para
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