3. Sonhos Parte 2 (Xavier Thorpe - HOT)
Torcer para o time de Xavier na Copa Poe não foi tarefa fácil, os meninos eram mal organizados e achavam que tudo seria resolvido na força bruta. Talvez O Barril de Amontilhado realmente encaixasse bem com a equipe.
Quando O Gato Preto chegou a margem sem nem sinal do barco dos meninos, eu soube que ficar ali parada esperando era perda de tempo, além disso, Xavier me ajudou a encontra bons horários para dormir, isso é, quando todos na escola estivessem ocupados demais com outra coisa.
Subi para o quarto ignorando a comemoração exagerada dos ganhadores e mesmo depois de chegar no alto e olhar pela janela, não havia sinal do grupo de coringas.
- Espero que esteja bem.
Por sorte, a preocupação não era suficiente para me tirar o sono, me deitei e logo estava dormindo, acordei com gritos na porta, que cessaram assim que abri os olhos. Corri para ela e abri.
Xavier estava ali, acabado, mas ainda assim lindo com aquela maquiagem e fantasia sinistra.
- O gato estava agitado hoje – ele brincou.
- Desculpe.
- Tudo bem, eu estou me acostumando com ele. Na verdade, eu que lhe devo desculpas por te acordar, não queria que ficasse preocupada por eu não ter voltado.
- Não. Tudo bem, entre.
Dei passagem a ele e fechei a porta, o relógio na escrivaninha marcava duas da manhã.
- O que houve?
- Afundaram nosso barco, tivemos que dar a volta andando.
- Deve estar exausto.
- Um pouco – ele já tinha despencado na cama – mas preciso de um pouco de carinho.
- Está com o ego ferido?
- Não me importo tanto em vencer, preciso de carinho mesmo assim, o tempo todo.
- Está ficando mal-acostumado – disse me sentando ao seu lado na cama, comecei afundando meus dedos no seu cabelo, na região da nuca para não tirar o chapéu.
Xavier abriu os olhos encontrando os meus, estava sério e calmo como sempre.
- Se importa em ter um namorado perdedor?
- Eu nem sabia que eu tinha um namorado.
- Não seja boba, não existe outra nominação para o que somos.
Desci os dedos pelo seu pescoço me concentrando mais na pequena parte da clavícula a mostra.
- Não precisamos dar nomes.
- Eu preciso, Sn. Você pode ser minha namorada, minha ficante, minha amiga. Qualquer coisa, só quero poder usar a palavra minha para me referir a você.
- Isso devia ser problemático, mas eu gostei.
- Deita aqui comigo – seu pedido veio de forma suave.
Xavier me puxou para cima dele e me abaixei para um beijo longo.
Apesar de ser chamada de namorada, nunca tínhamos chegado no ponto de ficar na cama, sozinhos na madrugada.
- Está nervosa?
Me afastei percebendo a tinta em torno da sua boca manchada, meu rosto devia estar pior porque ele levantou o polegar e passou sobre meus lábios.
- Um pouco.
- Tudo bem se você não quiser.
- Mesmo?
- Mesmo. Mas saiba que eu espero muito que você queira.
Xavier tamborilou os dedos na minha cintura. Ansioso por uma resposta que eu ainda não tinha. Apesar de ter consciência da minha sorte em ter perto um garoto como ele, tinha medo de o decepcionar.
Me abaixei e juntei novamente nossas bocas, sua língua tinha um gosto mentolado de bala de menta, aproveitei em cada uma de minhas papilas gustativas, seu corpo estava esquentando rapidamente e isso aquecia o meu também.
Xavier apertava tanto minha cintura, tentando manter o controle e não descer seus dedos para meu quadril que quase doía. Me ajeitei e ele suavizou.
O abracei e virei na cama, deixando-o por cima, sua touca caiu e as pontas de seu cabelo tocaram no meu nariz fazendo cócegas. Ele sorriu confuso.
- Assim você pode conduzir melhor.
Xavier voltou a me beijar, descendo a mão para meu quadril e depois até a coxa, o que eu não disse era que assim eu também podia tocar nele mais facilmente, a partir da clavícula, abri os frágeis botões de sua blusa até perto de seu umbigo e toquei seu peito pela abertura. Seus beijos ficaram mais intensos e profundos, sua mão apertava o limite entre minha coxa e minha bunda.
Eu o queria desesperadamente, seu corpo se arrepiava sob meu toque, virei a mão para baixo e desci até o volume em sua calça, ele se afastou alguns centímetros, me encarando até que eu chegasse no volume em sua calça.
- Espero que essa fantasia seja fácil de tirar – brinquei.
Rapidamente Xavier se levantou e puxou a camisa para cima e depois a calça para baixo, mas sem tirar as botas ela só chegou até os joelhos, ele apoiou a mão na cama e lutou contra os sapatos enquanto eu ria, ficando um pouco menos tensa.
- Isso não devia ter acontecido – ele se desculpou ao se juntar a mim na cama.
- Tudo bem.
- A sua é fácil de tirar? – sua voz ficando um pouco mais rouca ao tentar sussurrar.
- Camiseta e calcinha? Talvez nem precise tirar.
- Não, não, Sn. Nada entre mim e você,
Xavier voltou a me beijar enquanto subia minha camiseta pela barriga, separando nossos lábios apenas para me livrar da peça, só então percebi o quanto meus mamilos estavam saltados, sua palma encostou em um deles massageando devagar.
- Seu corpo é perfeito – seu sussurro foi seguido de um beijo, me impedindo de responder que o dele me deixava sem ar.
Toquei cada centímetro de pele em seu dorso, ignorando momentaneamente o enorme volume em sua cueca. Adiando o pensamento de que era demais para mim.
Xavier desceu os dedos até minha calça, a puxando para baixo lentamente e apesar de adorar ter ela colocada de lado, apenas, sua calma me fazia sentir mais desejada. Ele afastou minhas pernas e se deitou com a cabeça entre elas, começando com beijos suaves na minha coxa que seguiam até a virilha e voltavam, me deixando apreensiva por sua língua.
As pontas de seu cabelo passavam pela minha boceta, aumentando minha excitação ao extremo, mais um pouco eu teria implorado. Para minha sorte, Xavier sabia o limite e antes que eu choramingasse, ele lambeu o centro passando a língua de baixo até em cima, encerrando com um selinho. Eu ri fraco e nem sei ao certo porque mas ele fez o mesmo, logo antes de afundar a língua na parte mais úmida e gemer.
Os estalos que ele fazia eram quase tão altos quanto meus gemidos, meu corpo estremecia, enrijecendo toda vez que ele chegava ao clitóris.
Quando ele levantou, respirando pesadamente, sua maquiagem era um borrão assustadoramente sexy, o puxei para cima de mim e não deixei que ele tirasse a cueca, abaixei só o suficiente para livrar seu pau, deixando o elástico prendeno as bolas logo embaixo.
- Sn – ele advertiu ao me ver sorrir.
Segurei seu membro para ter noção do tamanho, não dava para fechar a mão em torno dele, ainda assim, o fiz escorregar para baixo até minha entrada, sua expressão muda me hipnotizou, quase não senti seu pau me abrindo pouco a pouco enquanto entrava.
- Estou te machucando?
- Continua.
Xavier não parou até estar todo dentro, soltando um gemido alto quando alcançou o fundo, imediatamente ele passou um braço por baixo da minha perna a levantando e começou a meter, seu cotovelo apoiado ao lado da minha cabeça o fazia ficar a uma distância certa para me olhar, ainda que seu cabelo fizesse cócegas em meu rosto, não conseguia parar de gemer.
Meu interior completamente preenchido pulsava toda vez que ele entrava. Estava gostoso assim, mas eu sabia que logo ele iria gozar, bastava olhar para seus olhos que não paravam de revirar nas orbitas.
O abracei e impulsionei trocando de posição, ficando por cima dele.
- Não vai querer fazer isso – ele advertiu mais uma vez.
Mas eu já estava fazendo, apoiei meus pés no colchão e comecei a pular no seu pau, assim ia tão fundo que por pouco eu não me arrependo, Xavier estava ainda mais excitado, franzindo a testa enquanto suas mãos agarravam minhas coxas com força, minhas pernas ardiam com o esforço e por mais que eu estivesse muito perto do ápice, não consegui continuar.
- Não, não para – ele resmungou, me segurou no lugar e passou a impulsionar o quadril para cima com força, meu orgasmo explodiu fazendo todo meu corpo estremecer, poucos segundos antes de Xavier fazer o mesmo, seu pau começou a pulsar dentro de mim e ele me levantou rápido, gozando na própria barriga.
Não me importei com isso, me deitei sobre ele, exausta e plenamente satisfeita.
- Eu estou tão cansado – ele resmungou.
Me lembrei que ele teve que remar, correr e depois voltar andando para a escola.
- Dorme um pouco. Prometo que vai ser bom.
Xavier ficou fazendo carinho nas minhas costas com a mão leve e quando parou percebi que tinha pegado no sono finalmente.
Coloquei as mãos em suas têmporas, sentindo a anergia pesada de seus sonhos sombrios, sutilmente fui tocando seu couro cabeludo, mudando lentamente as imagens de seus sonhos por coisas mais coloridas e alegres, Xavier sorriu mesmo dormindo e soube que estava no caminho certo.
Eu não poderia dormir ou o gato poderia devorá-lo, mas dirigir seu sonho para que os pesadelos ficassem longe era tão bom quanto.
Me abaixei e dei um beijo em sua testa, para desejar boa noite.
____________________________________
Ajude a engajar comentando qual sua música preferida (vou ouvir todas)
Não esqueçam de votar pra eu trazer o próximo mais rápido <3
GENTE, ESSE CAPITULO ME DÁ CULPA KKKK
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro