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19. Provocação - Cinco Hargreeves

Acho que tá bem claro no decorrer do capítulo, mas só para frisar, aqui o Cinco é mais velho, depois que rolou a treta toda, lidando com sua segunda vida de adulta.

- Está usando calças compridas no lugar de shorts, deve ser um menino crescido.

- E vivendo como um outra vez. Pelo menos agora me servem o que eu quero – ele levantou a mão para chamar a atenção do garçom – um café duplo.

- Te servem o que você quiser e pede um café? – debochei levando minha taça de vinho a boca.

Cinco não se importou em responder, teve seu café servido e ignorou minha presença, não sei como eu pensei que seria diferente. Desde que nos conhecemos alguns anos antes, ele me evitava e depois me procurava para nada além de despejar seu humor matinal, agora que o mundo estava a salvo, ficou pior ainda.

Ele não tinha propósito então se ocupar sendo ranzinza com todo mundo que o conhecia era sua forma de fugir do tédio.

Virei minha taça de vinho e deixei uma nota no balcão ao me levantar para ir embora.

- Vai sair assim, sem se despedir?

- Tchau, Cinco.

- Se rebolar mais vai causar um terremoto na África.

- Ah você acha – respondi me virando bruscamente para ele – pois saiba que terremoto não é o que eu faço de melhor rebolando.

Ele deu de ombros e voltou a se concentrar no café. Cinco me tirava do sério, ele me fazia querer brigar.

- Mas você não sabe, certo? Tantos anos vivendo sozinho em um mundo devastado, não tinha onde enfiar esse pintinho.

- Se esqueceu que fui agente da Fundação por muito tempo.

- E quer que eu acredite que teve muitas amantes nesse tempo? Coitadinho, um velho cansado com agalmatofilia.

- Se falar dela outra vez.

- Ah supera, Cinco. E admita, só reclama do meu rebolado enquanto ando porque não sabe o que essa bunda é capaz de fazer.

Ele virou na cadeira, me encarando com aquela expressão de que quer falar alguma coisa mas não sabe o que, assentindo nervosamente.

- Sabe qual o seu problema, Sn?

- No momento, você.

- Você acha que sabe demais. Se pensasse um pouco perceberia que eu posso destruir essa bunda com um tapa.

- Prova – levantei uma sobrancelha o desafiando.

Cinco ficou lá me encarando, totalmente imóvel.

- Foi o que eu pensei.

Me virei para ir embora, satisfeita por ter vencido a briga quando fui surpreendida pela onda de café que atingiu minha camiseta.

- Seu filho da puta, qual é o seu problema?

- No momento, você. Outra xícara, por favor.

Eu estava tão furiosa que se ficasse ali teria matado ele, mas não podia ir embora assim, eu precisava me limpar.

O banheiro do bar era pequeno, fechei a porta do lavabo composto apenas por uma pia pequena, um espelho sujo e um dispenser para toalha de papel, com uma porta de frente para a pia que dava para o sanitário.

Tranquei a porta e tirei a camiseta, percebendo que até o sutiã estava manchado, coloquei a parte da camiseta com café na pia e comecei a esfregar. Demorou apenas um minuto, pelo espelho vi a porta do sanitário abrir e Cinco passou por ela.

- Que porra, o que tá fazendo aqui – me virei para ele inconformada.

- Você queria que eu provasse.

- Só pode estar brincando, não precisava jogar café em mim, podia só me chamar para sair.

- Teria aceitado? Acho que não, além disso não tenho intenção de te pagar um jantar ou ficar horas ouvindo suas besteiras.

- Então acha que vai entrar aqui e transar comigo? Vai sonhando.

Cinco ignorou minha ira, abaixou os olhos para meu sutiã e levantou as sobrancelhas em aprovação.

- Belos peitos.

Levantei a mão mas tive meu tapa interrompido, ele segurou meu pulso com força e dobrando meu braço, chegou mais perto.

- Sabe o real motivo para eu passar a usar calças compridas? – ele fez uma pausa esperando algum interesse da minha parte, mesmo assim continuou – o shorts não estava conseguindo segurar todo meu pau.

Eu ri, ele ficou mais furioso, sem ter para onde fugir e também nenhuma vontade de fazê-lo, tive minha boca tomada por ele, uma coisa eu tenho que falar, Cinco sabia beijar, o gosto de café doce na sua boca me deu energia.

Agarrei seu pau com minha mão livre e já estava duro, realmente apertado no tecido.

- Não, Sn. Você não vai sair por cima.

Cinco me virou de costas de uma vez, apoiei minhas mãos na pia para me segurar, ele abriu meu jeans e colocou a mão por dentro, rindo quando encontrou minha entrada.

- Parece que você ficou molhada rapidinho, não se preocupe, eu vou resolver isso.

- Você é tão – Cinco esfregou meu clitóris me fazendo gemer – seu filho da puta.

- Continue xingando, eu gosto.

Tive o jeans abaixado de uma vez até o meio das coxas, Cinco deu um tapa forte na minha bunda e se abaixou atrás de mim, enfiando seu rosto no meio. Não vê-lo pelo espelho me deu um certo alívio.

Empinei quando ele começou a descer minha calcinha, beijando cada pedaço novo de pele que aparecia até minha boceta estar exposta, ele abriu com as mãos e começou a lamber e enfiar a língua na entrada.

Não conseguia segurar meus gemidos, eu estava tão empinada que meus seios encostavam na pia, molhando o sutiã com a água gelada, os mamilos ficando mais empinados.

Levei outro tapa enquanto ele se levantava, por cima do ombro vi que ele já tinha tirado seu pau para fora.

- Está com pressa – debochei.

- Cala a boca – ele agarrou meu cabelo e me forçou para frente, seu pau encaixado na minha bunda enquanto ele esfregava, subindo a glande e a arrastando para baixo – eu podia ficar assim, me masturbando no seu rabo sem que você ao menos sentisse algum prazer.

- Não ouse, não sabe do que sou capaz.

Ele riu maldoso e continuou se esfregando, não era possível que esse puto faria uma coisa dessas.

Mas nem ele ia aguentar, puxando mais meu cabelo, Cinco segurou seu pau e começou a passar a ponta pelo meio, subindo pela minha bunda toda e descendo até minha boceta, toda vez que passava pela entrada forçava um pouco mais, quase entrando.

Quando seu pau já estava estourando de tão duro, ele encaixou e entrou de uma vez. Era tão grande que precisei rebolar para ajudar a entrar, Cinco não me deixou acostumar, começou a foder com força assim que chegou no fundo.

Ele segurou meu pescoço e me puxou para trás me deixando reta, metendo sem parar, Cinco levou a mão ao meu clítoris, esfregando rápido e apertado. Ele queria que eu me visse no espelho, entregue a ele, meus seios pulavam, escapando do sutiã, me traindo.

- Sim, Cinco. Continua assim.

Cinco balançou a cabeça e parou bruscamente, inútil, eu já tinha atingido o ponto sem volta, meu interior se contraiu com a sensação absurda que ele me causou, mas Cinco não pareceu notar, me virou de frente, arrancou minha calça como podia e me sentou sobre a pia em um movimento rápido.

Ele abriu bem minhas pernas e colocou dentro, movendo lentamente enquanto desabotoava sua camisa, a sensação dele entrando e saindo sem que nossos corpos realmente se tocassem junto a visão do seu corpo sendo revelado, fez meu tesão voltar.

Segurei pelo colarinho da sua camisa e o puxei para mim, o beijando enquanto rebolava, fazendo ele aumentar a velocidade até o choque dos nossos corpos quase machucarem minha pele.

- No limite, Cinco?

Minha provocação o fez desmanchar, ele fechou os olhos e bateu com toda a força no fundo, mas não satisfeito, tirou o pau de dentro e gozou na minha barriga.

- Nossa como isso prova sua virilidade – revirei os olhos e apanhei um punhado de papel toalha para me limpar.

- Vai admitir que se enganou? – perguntou confiante.

- Me enganei sobre o que?

- Eu saber foder.

- Não, essa não passou nem perto de ser a melhor foda que ganhei em um banheiro de bar.

Eu menti, ele sabia disso, se afastou para dentro do sanitário e fechou a porta, a abri só para ter certeza que ele já tinha ido embora.

Dei de ombros, me vesti e coloquei a camiseta molhada mesmo, o dia estava acabando e um pouco de café na roupa era a última coisa que eu ia pensar, a imagem de Cinco não saíria da minha cabeça tão cedo.

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