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Ainda Te Amo (Único).

Como qualquer adulto maduro, Jisung e Minho terminaram um relacionamento de seis anos jurando um ao outro que aquilo não afetaria a amizade de ambos. Igualmente como também juraram que nada mudaria quando resolveram ficar... namorar, noivar e se casar.

E não mudou, durante o namoro deles, ambos continuaram próximos como melhores amigos, ainda mais íntimos um do outro e, principalmente, mais confiante um no outro. Quando se separam, aquilo não mudou, a amizade singela ainda era presente. Qualquer amizade era sempre mais prevalente que qualquer relacionamento.

Lee bateu contra a porta incontáveis vezes após apertar sem parar a campainha da casa de Han.

O mais novo abriu a porta, com o rosto levemente vermelho e um tanto amassado. Ele havia acabado de acordar, pretendia fingir não ter ninguém em casa e dormir mais, mas o barulhento senhor Minho não o parava de atormentar.

ㅡ Minho ㅡ Bocejou, tapando a boca e abrindo a porta, deixando apenas uma fresta para poder ver quem era, em seguida abrindo-a verdadeiramente ao ver seu ex.

Seu olhar desceu pelo corpo molhado de Lee, arqueando minimamente as sobrancelhas ao notar que chovia do lado de fora.

ㅡ Preciso de ajuda... ㅡ Pediu, sem olhar nos olhos de Jisung, balançando seu corpo levemente, sentindo o frio da manhã bater em seus braços descobertos.

ㅡ Entra ㅡ Revirou os olhos, saindo do caminho, dando liberdade para que o mais velho entrasse. ㅡ Vou pegar uma toalha para você e fazer o café, vai querer? ㅡ Caminhou em direção ao corredor.

Han, de alguma forma, sentiu-se estranhamente sem ar. Talvez porque Minho o olhava por trás? Mas sem malícia... Ele é comprometido.

ㅡ Pode ser, Ji. Quer ajuda? ㅡ Seguiu para a cozinha que era próxima ao corredor, ainda tendo visão de Jisung.

O mesmo negou e logo se retirou, indo para seu quarto buscar toalhas. Voltou com duas, uma pequena para os cabelos e uma grande para o corpo, também trazendo à si uma camiseta.

ㅡ A pequena é pro seu cabelo. Também trouxe uma camiseta ㅡ Entregou para o maior, que rapidamente pegou. Minho sorriu curto, pois notou que Jisung lembrou de algo que só ele sabia.

Lee sempre usava duas toalhas ao sair do banho. Uma grande para o corpo e uma pequena para o cabelo. Ele sempre teve agonia em usar as mesmas toalhas e bom, seu ex-marido sabia disso.

Minho, ali mesmo, se secou, virou de costas e retirou sua blusa encharcada, depois colocou em seu corpo a camiseta emprestada por Han - era de seu tamanho, visto que as camisetas que costumava comprar para Jisung eram todas grandes. Pode-se dizer que, como bons ex-casados, dividiam roupas.

O moreno secou os próprios cabelos e em seguida levou para o cesto do banheiro, conhecia a casa de seu melhor amigo como a palma de sua mão.

Não é como se Han estivesse animado para cozinhar, mas se ele estava acordado, ainda mais em um domingo de manhã, então que se ocupasse fazendo algo, pois além de ter que conversar com o Lee, não iria conseguir voltar a dormir.

ㅡ Se você puder preparar um suco... Você sabe onde ficam os ingredientes ㅡ Deu de ombros ao ver o mais velho entrar na cozinha. Jisung abaixou seu corpo para pegar a vasilha no armário de baixo da pia. O que de certa forma atraiu um olhar rápido de Minho.

Han vestia apenas um camisetão e uma peça íntima. Essa que simplesmente resolveu aparecer por si só chamando a atenção do mais velho.

ㅡ A-Aham, preparo ㅡ Desviou o olhar, se culpando mentalmente por ter olhado a polpa da bunda de seu ex, sendo que tinha seu namorado o esperando em casa - ou não. E era mancada com ele estar admirando as coxas do ex-marido.

Jisung, acima de tudo, ainda era seu melhor amigo, então para o mais novo não havia sequer um problema em ficar daquela forma, ainda mais que já foram casados, não tinha o que ser escondido se já tinha mostrado de tudo.

O loiro cortava a carne, quando sem querer acabou passando a faca sobre e pele de seu dedo. Han gemeu de dor e apertou o dedo, querendo diminuir a queimação no corte.

ㅡ Aí, caralho! ㅡ Com o xingamento em uma manhã silenciosa, Lee mirou seu olhar para Han, notando um certa quantidade de sangue em suas mãos.

ㅡ Ji, o que aconteceu? ㅡ Se proximou do mais novo, tocando sua mão e a puxando para si, vendo o qual fundo teria sido aquele machucado.

Tinha sorte da faca não estar tão amolada, mas também fora um péssimo azar se cortar.

ㅡ Cortei sem querer... ㅡ Contou, sendo guiado por Minho até a pia enquanto choramingava ㅡ Aíaí! ㅡ Gemeu de dor quando o Lee colocou sua mão sob a água da torneira recém aberta ㅡ Aí, Min! ㅡ O mais velho desligou e puxou um papel guardanapo que ficava no armário, enrolando em volta do dedo e Han para estancar o pouco sangramento ㅡ Obrigado... ㅡ Agradeceu, vendo Lee tão concentrado em cuidar de sua dedo machucado.

Por alguns segundos sentiu que o mais velho havia paralisado - não só ele, como tudo à sua volta; a chuva pela janela e até o sangue escorrendo pelo dedo de Han. Jisung também sentiu que estava paralisado, olhando fixamente para os olhos de Minho, que não estavam nos seus, mas eram sobre si, pois havia grande preocupação.

Han e Lee estavam próximos, próximos o suficiente para que Jisung podesse sentir a pele ainda gelada da chuva. Próximos o suficiente para que pudesse ver lábios entre-abertos e pintinha em seu nariz.

E então de repente tudo voltou ao normal.

ㅡ De nada ㅡ Minho deu um beijinho no machucado. Um ato que eles faziam durante o casamento quando algum deles se machucava, mas principalmente durante a adolescência deles, que foi quando surgiu esse hábito de afeto.

Lee se afastou, voltando a fazer o que fazia enquanto o loiro ainda estava meio paralisado com o ato que não era feito desde antes do término.

[...]

ㅡ Vamos... Fale, por quê veio me atormentar uma hora dessas em pleno domingo? ㅡ Jisung perguntou, pegando a quantidade de arroz que ele comeria com a carne de porco.

ㅡ O Don... Hm, ele foi passar o domingo na casa da mãe dele, como sempre. Mas não quis me levar dessa vez, igualmente como nos últimos dois finais de semana... Eu quero que ele me faça presente na família dele, mas eu não sei como pedir isso a ele ㅡ Lee deu uma golada em seu suco de limão, evitando a todo momento olhar Jisung. Este que havia paralisado os movimentos para poder escutar Minho.

ㅡ Ah. E veio aqui por isso...? ㅡ Arregalou os olhos surpreso. Não era grande coisa, e Jisung nem sequer sabia como ajudá-lo em relação aquilo ㅡ Como acha que eu vou ser útil? Pensou que eu iria sair daqui correndo e falar para o seu namorado que ele deveria te dar mais atenção... Não te entendo, Lee Minho.

Jisung falou com o tom em desdém, e aquilo clareamente chamou a atenção de Lee, que franziu o cenho e mordeu o lábio inferior, se sentindo um adolescente repreendido. Não. Melhor ainda. Aquele tom de voz lembrava Minho das vezes em que esquecia de lavar a louça ou o banheiro e Han usava aquele mesmo tom.

"Você não lavou a louça? Eu fiz o almoço, Lee Minho". Lee sabia que quando Jisung falava seu nome inteiro quer dizer que alguma burrada ele havia feito. "Você quer que eu também lave a louça? Não te entendo".

Uma curta lembrança divagou por Minho, levemente inconsciente enquanto se lembrava de seu ex-relacionamento.

Jisung lembrava-se bem que no antigo relacionamento que tinham, Minho sempre era confiante e tudo que precisava falar, ele sempre falava. Não compreendia muito bem essa vergonha do Lee falar com o novo namorado.

ㅡ Olha, vou mandar a real, acho que o Don está me traindo, e eu não sei como chegar nele e perguntar se isso é verdade ㅡ Soltou para fora o que guardava para si, olhando diretamente para os olhos de Han, que terminava de colocar a comida em seu prato.

ㅡ Sua cabeça dói? ㅡ Perguntou tentando se manter sério. Pronto para soltar uma piada.

ㅡ Ah...? ㅡ Devolveu desentendido. Jisung era muito aleatório. Mas Lee gostava disso.

ㅡ Será o chifre pesando?

ㅡ O que? ㅡ Olhou desentendido com a pergunta que surgiu do nada. Han não poderia estar brincando logo em uma situação daquelas.

ㅡ Desculpa, o clima pesou e eu quis fazer uma piada. Minho, eu não sei o que fazer, táh..? ㅡ Parou por um momento, deixando a colher do arroz de lado ㅡ Eu realmente não sei como te ajudar. O namorado é seu e o relacionamento também. Pelo que você me fala de Don ele é meio na dele, mas isso deve ser por conta do namoro que começou recentemente, ou não tão recente. Eu também não entendo como você pode desconfiar dele.

ㅡ Ah, claro! Deixe eu contar. Meu namorado decide que vai visitar os pais, meu sogro e minha sogra, e simplesmente não me leva! No início do relacionamento era normal que ele me levasse pra casa dos seus pais, mas agora ele nem me dá satisfação direito e faz de tudo pra me afastar de seus hábitos. Nem na academia ele vai mais. Sabe por quê? Porquê eu comecei a ir também! ㅡ Quanto mais falava, mais sua voz aumentava, mostrando o quão cheio de tudo aquilo ele já estava.

ㅡ Minho, respira, tá? Gritar não vai resolver nada disso ㅡ Jisung alcançou a palma da mão de Lee que estava abandonada sobre a mesa ㅡ Eu entendo que esses comportamentos possam ser suspeitos, e talvez seja mesmo, talvez ele esteja te traindo. Mas e se não tiver? E se ele só está querendo um momento a sós com a família. Não pense no pior.

ㅡ Jisung, merda, você não me entende ㅡ Puxou a mão para si, deixando a de Jisung sozinha. Minho suspirou pesado antes de finalmente dizer o que pensava ㅡ Não é porque a gente conviveu anos e anos juntos que eu seja com Don como sou, ou era, com você. Pra você eu sou muito bom, mas eu não sou. Não sou. E o Don parece notar isso. Mas ele não tem paciência pra concertar meus erros. Erros que você consertava com uma conversa, quer dizer, brigando comigo e depois... enfim... Don é muito paciente e as vezes ele só deixa de lado. Acho que ele prefere guardar pra ele invés de conversar comigo.

Isso irritava Minho, irritava sim. Lee sempre gostou de relacionamentos quentes e na maior parte do tempo com uma pitada ardente de agressividade. No início jurou que Don era assim, mas via o quão errado tava, quanto mais se envolvia nesse relacionamento patético que havia construído, mais se arrependia.

Jisung apenas olhava tentando entender aquele jeito embaralhado que Minho tinha de falar. Estava mais que acostumado a ver ele perdido quando se estava mal ou com a cabeça longe, mas àquela manhã tinha superado todas as outras vezes. Ele parecia falar besteiras e mas besteiras.

ㅡ Você me disse coisas sem nexo algum, Lee Minho. Eu não entendi nada do que você falou. Por que a gente não come e depois você diz o que precisa dizer e solta tudo que precisa ser solto? Você de barriga vazia claramente não pensa.

ㅡ Não, eu não quero esperar pra falar depois o que eu preciso falar agora. Eu acho que sou mais fechado com o Don, na verdade eu sempre fui fechado, mas você sabia lidar com esse meu modo patético de agir. Você sabe quando eu estou bravo ou quando tô magoado sem que eu fale, e melhor ainda, você sabe respeitar o meu espaço porque sabe quando tô num dia ruim. Mas eu não sei como explicar pro meu namorado algo que eu também não sei direito. Minha personalidade oscila muito, você sabe. E como eu vou falar isso pra ele? Como vou ensinar ele se eu não consigo falar?

ㅡ Você quer que eu fale com ele? ㅡ Perguntou desentendido. Não entendia aonde Minho queria chegar, mas estava fazendo de tudo pra acompanhar aquele dialeto.

ㅡ Não. Eu não quero que você fale com ele. Não quero que ninguém fale com ele. Eu quero saber porque eu não consigo dizer pra ele. Porque não sei falar com ele igual estou falando com você. O Don não deve estar satisfeito com isso e provavelmente está me chifrando pra um caralho. Mas eu tô fodasse pra ele. Eu quero que ele esteja mesmo me traindo e finalmente me deixe livre.

ㅡ Lee Minho, que merda você tá falando? Ele é seu namorado! Você não pode dizer isso como se nunca tivesse sentido algo por ele, simplesmente parece que você foi forçado a namora-lo e isso não é justo.

Injusto é eu não conseguir esquecer você, Jisung. Eu não aguento mais. Eu gosto do Don, gosto mesmo dele. Mas eu amo você, sempre amei. E isso me deixa desesperado porque eu sei que a gente acabou, mas eu não sei como acabar com isso que a gente construiu. Eu simplesmente não te esqueço.

ㅡ Para de falar besteira, Lee ㅡ Jisung se levantou abruptamente. Negando aquilo com todas as forças que tinha em sua alma.

Minho levantou mais suavemente, prendendo seus olhos nos olhos medrosos de Jisung. Lee estava sendo irracional enquanto Han tentava não se convencer de que tudo que Minho falou, e ainda provavelmente teria muito o que falar, era verdadeiro e a mais pura realidade. Jisung não queria se identificar com seu amor eterno por Minho. Não queria assumir que ainda o amava, acima de tudo.

ㅡ Estou falando besteira? Então que eu esteja! Mas às vezes me vejo deixando de fazer minhas obrigações em casa, pensando que você magicamente vai surgir lá pra me repreender e depois a gente vai foder! Eu não consigo conviver com o Don porque ele não é você. Ele não me repreende porque eu não lavei a caralha da louça e depois senta em mim devagarinho como se fosse meu castigo! Ele simplesmente fala "deixa que eu faço" e vai lavar a merda louça ㅡ Contornou a mesa, indo em direção ao Han, mas sorrateiramente o mesmo se afastou, caminhando para a cozinha.

ㅡ Você namora, Lee Minho, olha as coisas que está me dizendo... Eu não aceito isso. Mesmo que você esteja sendo sincero e que ainda goste de mim, de alguma forma... Isso é babaquice.

ㅡ Eu sou babaca pra caralho, Han Jisung. Sou babaca pra você, por você, com você. Tudo que envolva você. Porque ontem a noite quando Don não estava em casa eu fodi meu pau pensando em você! E eu estava sendo muito, muito babaca. Mas um babaca cheio de saudade de você ㅡ Ambos na cozinha. Jisung de costas pra Minho enquanto se apoiava no mármore do balcão. Nisso Minho se aproximou vagarosamente ㅡ Eu ainda te amo. Eu quero te esquecer, quero esquecer mesmo, mas eu não consigo. É impossível jogar seis anos no lixo! ㅡ Abaixou a voz e Jisung engoliu a seco, sentindo a movimentação de Lee atrás de si.

ㅡ Minho, não... ㅡ Virou-se para o ex-marido, não imaginando que ele estava tão próximos de si. Han perdeu a fala com aquela cara de idiota que Minho lançou a si. Ele carregava em seu rosto a face de um cachorro abandonado. E talvez estivesse, talvez Minho estivesse mais abandonado que tudo.

ㅡ Não tô falando pra gente transar, Jisung. Não tô falando nada disso. Eu só quero me compreender, quero entender porque eu ainda amo você depois de tudo. Eu sei que você cansou de mim. Eu sei que a gente terminou porque eu sou assim... Mas eu não consigo não ser assim.

ㅡ Você está me deixando confuso, Lee... Cala a sua boca, por favor ㅡ Levou as mãos até a cabeça, apertando suas têmporas. Não entendia nada e Lee Minho o deixava mais confuso ainda ㅡ Se eu entendi bem... Você quer que eu diga como me esquecer? ㅡ Jisung havia feito uma pergunta retórica, e Lee permaneceu em silêncio, então Han prosseguiu ㅡ Eu te digo. Pare de me procurar quando precisar desabafar só porque já fomos melhores amigos. Não me mande mensagem quando Don te ignorar por você estar grosso com ele. Não se toque pensando em mim. Não venha até minha casa quando nós dois sabemos que o certo é você conversar com Don e jogar as cartas na mesa. Só se afastando de mim você me esquecerá.

ㅡ Mas, Jisung, esse é o problema. Eu preciso de você. Eu sou viciado em você. Eu tenho que estar com você. E eu não suporto a idéia de que fui eu quem estraguei nosso casamento.

ㅡ Você só pode estar me zoando. Pare de falar do nosso antigo relacionamento e se afaste... ㅡ Pediu, levantando os braços para que Minho não chegasse mais perto, roubasse seu espaço pessoal e acabasse dividindo ele.

ㅡ Eu me fasto, me afasto. Mas me fala se tudo isso fez sentindo pra você. Se é unilateral esse sentimento e essa vontade louca ou se o cara que eu amo ainda me ama também. Diz pra mim... Eu odeio que sejamos a porra de "melhores amigos" ㅡ Fez entre-aspas revirando os olhos ㅡ Quando na verdade sempre tive sentimentos por você. Depois de tudo que passamos. E eu entendo também que terminamos numa boa, mas eu não estou numa boa desde que eu me mudei daqui.

ㅡ Minho ㅡ Respirou fundo. Não que não guardasse ainda uma pequena brecha de sentimentos por Lee. Ele foi seu primeiro namoradinho, seu melhor amigo e primeiro em tudo. Amava demais Minho e isso o fazia esquecer da forma temperamental que ele carregava diariamente quando moravam juntos ㅡ Você tá em um relacionamento-

ㅡ Eu caguei, Jisung! Eu tô pouco me fodendo pro Don. Fodasse ele. Fodasse o meu relacionamento com ele. Eu não posso mais usar ele de tapa buraco só porque você cavou isso em mim. Me entenda! ㅡ Minho colocou as mãos sobre ambas as bochechas de Jisung, o trazendo pra perto, para que olhasse bem nos olhos ㅡ Eu ainda te amo. E quero saber se você também me ama, se também estaria disposto a voltar comigo. Eu largo tudo, tudo, se você disser que sim ㅡ Sua voz suave e tranquila era calmamente direcionada ao Han, acariciando com o polegar vagarosamente as bochechas cheias.

Jisung paralisou sem respostas. Ele estava tão confuso. Não era certo o que Minho tava fazendo, nem com Don, nem com si mesmo, nem com o próprio Jisung. Han levou alguns fartos meses para aprender a esconder o sentimento que tinha por Lee ainda mesmo depois que o relacionamento duradouro acabou. Han teve que aceitar e esconder o ciúmes que tinha quando Minho surgia em sua casa pedindo ajuda pra um relacionamento que Jisung não tinha forças pra ajudar, mas ajudava, porque apesar de tudo, Minho era seu melhor amigo. E não podia ser verdade que agora Lee revelava de forma tão desleixada que nunca havia se esquecido daquilo que tiveram.

Era complicado para o Han. Ele não queria... Mas era inevitável. Era um sentimento de longa data.

ㅡ Jisung... Eu te amo ㅡ Sussurrou rente aos lábios de Han, colando as testas enquanto os narizes roçavam carinhosamente. Os lábios se procuravam, raspavam vez ou outra ㅡ Me deixa voltar a ser seu.

ㅡ Min...

E então aconteceu. O beijo veio e os sentimentos estouraram dentro dos corações felizardos de Jisung e Minho. Aquela calmaria. Um beijo aflorado, mas lento, capaz de os prender ali pelo resto do dia. Um beijo de saudade. Um beijo de ainda te amo.

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