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"este quarto é muito tranquilo, eu posso ouvir o som do silêncio
aqui mesmo em seus braços e estou adormecendo com as batidas do seu coração

é só você e eu
sombras nos faróis que passam
e eu acho por um momento que você não vai me deixar ir"

| s/n pov |

Arrumo a mochila nas costas enquanto mordo os lábios em preocupação, não sabia se você gostaria da surpresa. Depois de duas semanas no Brasil para rever minha família, finalmente vou poder te abraçar de novo. Seu trabalho tem sido tão massivo que nesse meio tempo nós não nos falamos muito, quase sempre era um "boa noite" seu seguido de um "bom dia" meu.

Minha real volta seria depois de amanhã, então acho que você nem espera minha chegada. Toco a campainha outra vez, mesmo já possuindo a chave do apartamento.

— Já estou indo. — sua voz rouca de sono me fez arrepiar.

Passos eram ouvidos por conta do croquis que provavelmente está usando. Você sabe muito bem o quanto eu os acho horríveis, assim como você os ama na mesma intensidade.

Seus olhos castanho esverdeados se exaltam ao perceber que eu estava parada bem ali. Deixo minha mochila no chão e abro os braços esperando pelo abraço mais apertado e amoroso possível.

— Honey, que saudade! — sorri como boba ao sentir sua animação em me envolver em seus fortes braços, junto ao delicioso cheiro do shampoo em seus cachos desarrumados.

— Eu também estava morrendo de saudade. — nos desvencilhamos e você pegou minha bolsa antes que eu pudesse pegá-la, a levando para dentro do apartamento junto comigo.

Te analiso ir colocar minha bolsa sobre o sofá e me permito rir com a visão.

— Do que está rindo? — questiona curioso.

— Você está parecendo um mendigo, Shawn! — rio mais quando ele se olha de cima a baixo e torce o lábio por perceber que é verdade.

Ele usava um moletom velho com um "Harvard" emblemado no centro, calça de moletom completamente larga, croquis — como eu disse — com meias de cores diferentes e um cabelo facilmente confundido com alguém louco ou algo do gênero.

— Mas você me ama assim que eu sei. — se gaba.

— É, você tem razão. — me aproximo com as mãos rodeando sua cintura e concedo-lhe um selinho demorado, que em segundos se transformou em um beijo repleto de saudade.

Subo um pouco mais meu toque e você gruni de dor, me fazendo nos separar abruptamente pela preocupação.

— Me machuquei na academia. — explica.

— Não passou nenhum pomada?

— Eu não sabia o que passar, é sempre você que me diz essas coisas.

— Então vá tomar um banho, eu vou cuidar direitinho de você. — entendendo meu tom perceptível de duplo sentido, você segue para o quarto em busca de suas roupas enquanto eu preparo algo para comer.

"mas de repente aquele azul brilhante está brilhando nesta sala escura, você vira as costas como se eu nem estivesse aqui"

Meu corpo cansado esperava pelo seu estirado no colchão macio, até o barulho da tranca se fazer presente e você sair de dentro do banheiro apenas com uma bermuda da nike.

Você se coloca deitado ao meu lado e pude me aconchegar em sua pele quente e cheirosa. O silêncio nunca fora um problema, em vidas conturbadas como as nossas, silêncio é o que mais nos traz paz.

O celular sobre o a mesinha brilha e você tenta se mover para pega-lo.

— Não... Assim está tão bom. — me recordo que deveria passar alguma pomada em seu machucado mas só consigo segura-lo mais e mais apertado contra mim.

— Pode ser importante. — reviro os olhos internamente e o deixo livre para usar o aparelho.

Dez minutos se passaram e eu relutava para não ceder ao sono. Você se virou de costas para mim e continuou a mexer no celular como se nem notasse a minha presença. Ria as vezes e podia o ver escrever muito, mas tinha a decência de não tentar descobrir espioando quem era.

"por que você não larga essa porra de telefone?
querido, para que pudéssemos ficar sozinhos agora
você não pode simplesmente estar aqui quando as luzes se apagam
por que você nunca larga esse telefone?

o que poderia ser assim tão importante que não pode esperar até a manhã?
você me tem bem aqui sem minhas roupas agora
por que você não larga essa porra de telefone?

sim, a primeira coisa que você faz é quando eu estendo a minha mão para tocá-lo
você está escondendo alguma coisa de mim?porque você se mexe quando eu chego perto"

Depois de vinte minutos te ouvindo rindo e me ignorando, decido fazer algo para chamar sua atenção. Entro no banheiro com a minha melhor/sua preferida lingerie em mãos e me preparo para sair dali.

Saio e você nem ao menos me encara, não sobe o olhar ou fala alguma coisa. Me senti uma estúpida por me colocar numa situação vulnerável dessas onde me encontro quase sem roupas na frente de alguém que não se importa.

— Por que você não larga a porra desse telefone? — sinto meu estresse subir a níveis que não posso controlar.

— É algo importante, s/n. — seu tom de voz engrossa por conta do meu palavrão soltado em um momento de raiva.

— Importante durante vinte minutos rindo e digitando sem parar? — acaba não respondendo mas continua no aparelho. — Você me tem praticamente nua aqui depois de duas semanas longe mas prefere estar no celular?

— Não cria intriga onde não tem, s/n, eu só estou ocupado agora.

— O que é tão importante que não pode esperar até amanhã? — dou um passo em sua direção e ele puxa o celular contra o peito com destreza, sem querer que eu visse nada do que estava fazendo. — Você está escondendo alguma coisa de mim?!

— Não s/n, só não gosto que vejam meu celular. Vai começar a ser ciumenta agora? Eu tenho direito de não lhe mostrar meu celular, é pessoal, eu já lhe disse que não há nada, confie.

— Eu confio Shawn, você sabe que sim. — eu realmente confiava e sabia que nossa relação não foi construída com ciúmes obsessivos, eu não posso simplesmente querer mexer em seu celular.

Respiro fundo e tento entender tudo isso, não quero perder a minha razão, ainda acho que ficar no celular a essa altura do campeonato é ridículo.

— Só me dê mais alguns minutos. — ele não parecia entender a gravidade do que acabara de dizer.

Levantei-me sem responder nada, reunindo de volta minha mochila e alguns pertences que havia tirado dela, imaginei que fosse passar no mínimo o fim de semana aqui.

Percebi que todas as minhas roupas estavam já guardadas então não me importei em pegar uma camiseta em seu guarda-roupa, grande o bastante para cobrir minha lingerie.

Sai do apartamento sem ouvir nada dele, talvez nem tenha percebido a minha ausência.

Faço carinho em meu cachorro enquanto assisto um episódio aleatório de the big bang theory e ignoro as ligações de Shawn.

Para ele poderia ser bobo, mas eu realmente fiquei chateada. O que custava ceder um pouco de tempo para mim? Para o nosso relacionamento? O que era tão importante a ponto de se desesperar com a minha aproximação?

Tento descartar de meus pensamentos a ideia de uma traição, mas é quase inevitável, tudo parecia estar ligado a s/n = corna.

Rio sozinha com a analogia.

Bom, uma mulher sem chifres é uma mulher indefesa, não é?

Você realmente chegou ao ponto de aceitar uma traição em pensamento s/n, meus parabéns.

Desisto de tentar me manter acordada para maratonar a série então me levanto para beber água antes de ir dormir de uma vez por todas.

Algum louco começa a tocar incessantemente minha campainha. Uma hora dessas? Abro a porta e reviro os olhos na mesma hora.

— Vamos conversar? — diz baixinho pela vergonha. Rio sem humor pela pergunta.

— Pode ficar tranquilo, eu não quero mais conversar, pode voltar à suas coisas importantes, ok? Nao quero te atrapalhar. — ironizo do começo ao fim e tento fechar a porta.

— Não faz isso s/n, sabe que não gosto de dormir brigado contigo, vamos só conversar, por favor. — pede manhoso na tentativa de me ganhar.

E conseguiu, diga-se de passagem.

Abro espaço para ele e seu arrependimento entrarem. Meu cachorro se aproxima de Shawn pedindo por carinho como sempre. Você devia estar do meu lado seu traidor.

— Eu não percebi o quão idiota estava sendo... — diz soltando o ar. Está abaixado afagando os pelos médios do cachorro, evitando o máximo me encarar nos olhos.

— Olha para mim Shawn. — levanta a cabeça. — Tem noção de que eu sai do Brasil e vim para cá apenas e unicamente pela saudade de ti? Tudo que eu queria eram seus abraços e ganhei você me ignorando por coisas bobas no celular.

— Quando você não respondeu aos meus chamados, sai para ver se estava tudo bem e você já havia ido. Nunca me senti tão idiota quanto naquele momento, foi como levar um tapa na cara da realidade. — se aproxima.

— E devia se sentir assim mesmo, você me magoou de verdade. — fujo de sua aproximação indo à cozinha beber a água que queria mais cedo.

— Eu realmente sinto muito por ter te magoado, nunca foi e nunca vai ser minha intenção. — sinto seu corpo perto das minhas costas. — Você me perdoa? — rodeia os braços em minha cintura e faz um leve carinho em minha perna exposta pela sua blusa.

— (Insira uma resposta).

phone down - lost kings, emilly warren

música top, recomendadíssimo

me perdoem pela lerdeza das atualizações, o ensino médio está sugando a minha alma k

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