| s/n pov |

A melhor sensação para sentir antes de abrir os olhos é a quentura do corpo de Shawn misturada com seu ótimo e viciante aroma corporal. Eu poderia continuar nessa posição por horas.

Mas infelizmente preciso levantar e ir ao banheiro, lavando o rosto e fazendo tudo que preciso.

Volto para o quarto e paro no meio do caminho para encarar o homem em minha cama, escondendo a boxer preta com um lençol. Cachos caindo no rosto, boca vermelha e entreaberta e um rostinho amassado. É a melhor visão de todas.

Eu disse que não estava tão bem ontem e ele arrumou um jeito de vir, mesmo que tenha chegado de madrugada. Nos beijamos e, antes que qualquer coisa pudesse acontecer, notei como ele estava cansado e precisava de um descanso. Foi assim que eu acordei pela manhã emaranhada ao seu corpo.

"Mas agora ele já está bem descansado". Pensei e sorri com o que poderia vir a seguir.

Encaixei meu corpo sobre o dele, que parecia começar a despertar. Beijo sua bochecha, maxilar, ombros e continuo descendo a trilha de leves beijos. Seu corpo toma mais consciência do está acontecendo e sou surpreendida com grandes mãos apoiadas em minhas coxas e um sorrisinho debochado em seus lábios.

— Posso saber o que está acontecendo? — sua voz rouca pela manhã é capaz de acabar com a minha sanidade.

— Só estou acordando meu namorado. — arranho seu abdômen, voltando os beijos para seu pescoço, sei muito bem dos seus pontos fracos.

— Seu lindo, incrível e talentoso namorado. — me corrige sorrindo debochado.

— Meu lindo, incrível e talentoso namorado que não vai ganhar nada se não ficar quietinho. — mexo meu corpo com calma sobre o dele, tendo respostas positivas com o seu morder de lábio.

— Eu sou todo seu então. — me puxa para um beijo lento e intenso

O beijo estava muito bom, chupei sua língua e ele meu lábio inferior, me enlouquecendo ao deixar uma linha de mordidas do maxilar ao pescoço. Joguei a cabeça para o lado, dando-o maior espaço para me excitar, coisa que fazia com maestria.

Começo a pequena tortura quando separo nossos lábios, ficando sentada ainda encaixada nele. Seguro a barra da blusa e a retiro sem perder o intenso contato visual. Shawn encarou sem pudor meus seios descobertos, passando a língua entre os lábios com olhar de desejo.

Tentou subir o toque pelas minhas costelas mas retirei suas mãos dali.

— Você não pode me tocar sem eu autorizar. — ainda relutante, ele afasta as mãos do meu corpo, é ai que a minha parte preferida começa.

Sua expressão de desejo por mim faz-me sentir poderosa, hoje ele vai acreditar que Deus é uma mulher. Tendo uma música qualquer em mente, rebolo sentindo o ritmo. Toco meus seios sensíveis e me proporciono prazer, sentindo seu membro enrijecer e entrar em contado com minha intimidade encharcada.

Levanto da cama e me posiciono de costas, retirando lentamente a calcinha e me despindo por completo. Viro-me e Shawn está sentado na ponta da cama, também se despindo por completo.

Volto a me encaixar nele e a sensação fez-me gemer baixinho em seu ouvido, estando agora em outra posição.

— Chega de me torturar s/n. — arfou ao falar e o deixei subir as mãos pelas minhas coxas, parando e apertando a cintura.

Seguro seu membro e deixo-o entrar lentamente em mim. Gememos arrastado quando a sensibilidade que implorava por um toque ganhou o que queria. Assim que me acostumo com ele, começo a me mexer proporcionando prazer para nós dois. Shawn morde constantemente o lábio para não gemer.

— Não se prive de gemer meu nome, eu adoro. — digo de olhos fechados, aumentando a intensidade que nossas cinturas se tocam.

— Oh s/n... — arrasta meu nome e eu não consigo mais me segurar.

Arranhões, beijos, gemidos e a estimulação foram o que me fizeram dar o último gemido de prazer, logo depois sinto-o chegando no ápice. Encostamos nossas as testas tentando retomar o ar perdido e processar cada sentimento.

— Bom dia sweetheart. — deixa um doce selinho em meus lábios e sorri ainda com os olhos fechados.

— Bom dia meu amor. — respondo com outro selinho.