mendes┆criminal mind
aviso: imagine pesadão¡¡¡¡¡¡
| s/n pov |
— Bom trabalho, pessoal. — todos da equipe se cumprimentam e nós trocamos olhares cúmplices.
Significa "vamos naturalmente para a cozinha nos pegar".
Eu e Shawn nos conhecemos aqui no trabalho, há mais de um ano. Ele se apaixonou primeiro mas era tímido demais para me dirigir mais do que um "bom dia". Em uma comemoração entre amigos, estávamos meio alterados e ficamos. Desde então, nossa relação está a cada mais forte.
Trabalhamos em um esquadrão de elite do FBI, na unidade de análise comportamental, prendemos criminosos com problemas mentais, como psicopatia, sociopatia, etc.
Nesse quesito, Shawn e eu somos opostos. Enquanto eu sou a força do grupo, Shawn é a cabeça. Sendo muito inteligente, consegue entrar na cabeça do criminoso e entender seus atos, um perfilador. Ele é incrível.
Mas voltando a cozinha, eu já me encontrava ofegante com uma perna erguida segurada por ele, sendo beijada sem pressa e com todo amor. Shawn sempre foi de beijos apaixonados.
— Acho melhor a gente parar... — digo arrastado por ter seus lábios na pele sensível do meu pescoço.
— É, você tem razão. — se recompõe e acabamos rindo do nosso estado.
— Parecemos animais no cio, que horror. — ele gargalha.
Aproveito estar na cozinha e pego um copo de café. São exatas três da manhã, sem café, eu não dirijo de volta pra casa. Ofereço para Shawn e ele assente, sentando-se em uma banqueta do balcão.
— Eu não era assim, você me corrompeu s/n. — rio e concordo.
— Então, vamos para casa? — estando sentado, fico entre suas pernas e entrego-lhe a bebida.
— Era tudo que eu mais queria, mas tenho muita papelada e não quero voltar aqui amanhã para resolver isso.
— Oh tudo bem, se importa se eu já for? Estou tão cansada...
— Não tem problema, eu te vejo em casa então. — beijo suavemente seus lábios e não seguro um sorriso.
— Vou pegar carona com o Derek para você ficar com o carro. — concorda. — Até depois nerdzinho. — revira os olhos para o apelido e se despede com um lindo sorriso, aquele que só ele tem.
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| shawn pov |
Estava meio apavorado pela demora do elevador, esperando que chegasse logo ao meu andar. S/n me mandou mensagem dizendo que precisava que eu voltasse o mais rápido possível, e não atendeu mais o celular.
As portas de metal se abrem e eu corro até o apartamento, apalpando meus bolsos à procura das chaves. Abro a porta e sou surpreendido por um grito.
— Vai embora Shawn! — antes que pudesse entender, sinto um soco forte em meu rosto, e então tudo escurece.
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Demoro um tempo para entender que estou em meu apartamento. Tento me levantar e sinto meus braços e pernas amarrados, que porra é essa?
— Finalmente a princesa acordou, quase perdeu toda a diversão. — um homem fala perto do meu rosto, levantando minha cabeça pelo queixo com uma arma. — Estávamos te esperando.
Sai da minha frente e meu coração se aperta dentro de mim. S/n me encara no fundo dos olhos, ela não poderia estar mais desesperada. Seu corpo fragilizado estava amarrado em outra cadeira, usando apenas lingerie. Arrasto os olhos por sua pele machucada e cortada.
— Eu vou te matar. — rosno para o homem e tento me desvencilhar das amarras.
— Cala a porra da boca, verme. — agarra meu cabelo agressivamente e vira meu rosto para encara-lo. — Ou melhor, continua. Quanto mais você falar, mais eu me divirto com essa vadia. — aponta para s/n com a pistola.
Preciso controlar as emoções, a vida de quem eu amo está em perigo, não posso estragar tudo.
Ele se aproxima de s/n e meu corpo inteiro entra em estado de alerta.
— Você não se lembra de mim, não é? — direciona a pergunta para mim enquanto suas mãos traçam um caminho pelo corpo da minha namorada.
Ela comprime os olhos tentando fugir daquilo. A qualquer momento ela pode ter um ataque de pânico.
— Fica calma s/n. — imploro.
— Não fala como ela! — dá um tapa forte em seu rosto e a garota chega a cuspir sangue.
S/n continua com a expressão controlada, ela é uma mulher muito forte.
— Já que não se lembra, vou te lembrar. Você condenou a minha mulher, prisão perpétua. — sendo um perfilador, já havia entendido o que aquilo significava.
Eu havia tirado tudo dele, então ele tiraria tudo de mim.
— Você tirou tudo que eu tinha, seu desgraçado! — com toda a raiva, pega um canivete no bolso e o coloca perto do rosto de s/n, que prende a respiração em desespero. — Agora é a minha vez.
— Não! Espera!
Vamos Shawn, você trabalha na unidade de análise comportamental, entre na cabeça dele.
— Você realmente acha que vai me afetar se fizer algo com ela? — ironizo. — Vamos, vá em frente. — s/n não tinha mais forças para participar da encenação.
Me dói dizer coisas assim, mas é necessário se eu quiser que ela viva.
— Não tente me enganar, seu merdinha. — arrasta o canivete pela pele da bochecha de s/n, a garota grita de dor enquanto lágrimas caem de seus olhos.
Me mantive apático, como se aquilo não tivesse doído na mesma intensidade em mim.
— Viu só? Eu não me importo. Mas quero te ajudar, cara. — ele fica confuso. — Você tem toda a razão de querer se vingar, e eu me rendo a você. — ele parecia estar acreditando em minhas palavras. — Eu tenho uma foto da mulher que eu realmente amo no meu quarto, dentro da terceira porta do guarda-roupa. — ele foi pisando forte até lá.
— M-Meu... — s/n tenta falar. — Celular... Bolso.
— Seu celular está no bolso? — ela assente. — Você precisa pega-lo. — conversávamos a base de sussurros.
— E-Eu não consigo. — começa a chorar.
— Amor, olha para mim. Eu te amo com todo meu coração e você preciso fazer isso, por favor. — ela respira fundo.
Tenta mexer a cintura e esticar o braço até o próprio bolso, a posição afetava seus cortes e a garota gritava em silêncio, chorando da forma mais quieta que podia.
Eu faria de tudo para estar no lugar dela.
— Eu não encontrei nada seu idiota! — se aproxima outra vez de s/n.
— Eu devo ter tirado de lá para s/n não ver, mais ainda podemos encontra-la.
— E onde essa mulher está? — o homem volta e s/n arregala os olhos, tentando não mostrar o que tem em mãos.
— Ham, eu não tenho certeza. Quer ligar para ela vir? Eu posso falar com ela. — meu tom de voz é o mais amigável possível, eu precisava ganhar sua confiança.
— Sem gracinhas. — tira meu celular do bolso e eu dito o número.
A mulher atende rapidamente e eu faço meu convite, que foi aceito sem hesito. O homem fica satisfeito.
— Você podia fazer uma cena no quarto, tipo, arruma-lo como se eu e ela fossemos ter algo e dai você surpreende entendeu? — ele assente e vai até lá.
Nunca foi tão fácil entrar na mente de alguém.
S/n levanta um pouco a tela do celular para eu conseguir enxergar e guia-la. Discamos o número da Polícia.
— Eu preciso de ajuda, por favor, sou um agente da unidade de análise comportamental, rastreem o celular. — digo em forma audível para a mulher e s/n encerra a ligação.
Sem forças para segurar o aparelho, ele cai no chão.
— Ei, você acha que... Que merda é essa? — nós nos assustamos com sua presença. — Você estava me enganando, não é seu merdinha? — levanta meu rosto com a arma. — Vamos brincar um pouquinho então.
Se aproxima de s/n e pega o aparelho no chão, jogando com raiva contra a parede, fazendo-a fechar os olhos com toda a força.
Desamarra os braços e pernas de s/n mas a segura com toda força, sendo possível ver sua pele ficando vermelha. Mesmo com toda a habilidade de luta, s/n estava extremamente fraca para se soltar, mesmo que ainda esteja tentando se debater.
— Não toca nela! — grito tentando me soltar mas ele e ele ri.
Deita a garota no chão e amarra seus braços com uma corda no pilar da sala. S/n debate as pernas mas ele sobe em cima dela, imobilizando-a.
— Não, por favor não. — s/n implora chorando.
Meus pulsos estavam roxos pela tentativa de me livrar das cordas.
— Cala a boca sua vadia, ou eu atiro nele. — aponta a arma para mim e ela nega com a cabeça, chorando em silêncio.
Começa a remover o cinto e abaixar a calça, rindo de forma diabólica. Abaixa a calcinha de s/n enquanto ela chora em desespero.
Eu implorava para tudo que eu que eu podia, enquanto as lágrimas escorriam.
A porta é aberta bruscamente e a polícia entra com a arma em posição. O homem se assusta e logo é imobilizado por outros agentes.
Um deles me solta e uma agente mulher ajuda s/n a se vestir e se soltar. Corro na direção da minha garota e a abraço o mais forte que consigo. Ela estava fraca em meus braços e a respiração cada vez mais escassa, até que desmaia.
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— Por favor, me diz que ela vai ficar bem. — imploro ao médico que saiu da sala onde s/n está residindo.
— A cirurgia pelo corte na barriga foi bem sucedida, mas seu corpo ainda está extremamente fraco e frágil. Ela só precisa descansar. — continua andando pelo corredor.
Espero não haver ninguém ali e entro na sala. S/n parecia dormir calmamente. Me aproximo e escaneio seu corpo, com marcas roxas e riscas vermelhas dos cortes. Me sento ao seu lado e seguro sua destra.
— Me perdoa por não ter te protegido, eu devia ter feito mais para me soltar e te ajudar. Você não devia ter passado por isso mas foi muito forte sabia? — dou um sorrisinho, mesmo sabendo que ela não via. — Você é a mulher mais incrível que eu conheço. Como você fala mesmo? É um "mulherão da porra". — rio.
Me assusto pelo pequeno sorriso da garota, sentindo um fraco aperto em meus dedos.
"Eu te amo" é o que seus lábios reproduzem.
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baseado em criminal minds
espero não ter magoado ninguém com os assuntos que abordei nesse cap :/
não sabia bem como terminar mas espero que tenham gostado aa
ps: postei uma adaptação com o shawn, se chama cretino abusado, acho que vão gostar :)
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