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dallas┆subway

| cameron pov |

Nada te dá uma sensação melhor do que um espaço vazio no metrô depois de um dia estressante na faculdade.

Conecto meus fones de ouvido no celular e o aleatório do spotify me direciona a Beautiful People do Ed Sheeran feat Khalid. Era tudo que eu precisava agora.

Quando penso em fechar os olhos para relaxar um pouco, uma garota entra pelas portas metálicas. Por não se tratar de uma garota comum, todos passaram a olha-la. Ela usava um vestido branco de noiva com a borda manchada, provavelmente pisou em uma poça d'água, e estava em prantos. Sua maquiagem desfigurada escorria em suas bochechas e ela não parecia se importar com os olhares curiosos. Estava triste demais para isso.

Sentou-se bem a minha frente, o que me deixou desconfortável a viagem toda. Eu não costumo ligar para estranhos, mas aquela garota parecia precisar de alguém.

Estações foram se passando e a cada uma delas o metrô se encontrava mais vazio. Até que fosse possível ouvir apenas os soluços da garota.

Respirei fundo sem acreditar que eu realmente iria fazer isso. Me levantei com a mochila em mãos e com alguns passos me sentei ao lado dela. Limpou as bochechas e me olhou desconfiada.

— Pega. — estendo meu outro lado do fone para ela. Ela parecia não estar entendendo. — Vamos, meu gosto musical é ótimo. — jurava que tinha visto um pequeno sorrisinho no canto de seus lábios avermelhados pelo batom.

Colocou o objeto na orelha e fechou os olhos. Ela havia se acalmado, mesmo que algumas lágrimas ainda escorressem. Compartilhavamos os acordes de Amsterdam do Imagine Dragons.

— É boa. — funga e seca o rosto de uma vez, parecendo ter parado de chorar.

— Boa? Isso é Imagine Dragons, é perfeito. — da um pequeno sorriso e concorda.

— Nunca ouvi esse Imagine Dragons. — constata.

— Assim você fere meus sentimentos, docinho.

— Não foi a minha intenção, meu mel. — rimos baixinho pela brincadeira boba.

Ficamos mais alguns minutos em silêncio ouvindo as próximas músicas até que ela se levanta.

— Essa é minha estação.

Deixa pra lá, Cameron, ela se vira sozinha.

Mas ela acabou de passar por um momento difícil, pode precisar de alguém.

Isso não é da sua conta, só vai pra casa.

— É a minha também. — não, não era. Eu só não queria deixá-la sozinha.

Descemos juntos e um clima tenso se forma, ela voltou a transparecer sua tristeza.

— Ei, conheço uma lanchonete ótima por aqui, o que acha? — tento anima-la. Ela assente em resposta e caminha ao meu lado.

Porra Cameron, você nem tem dinheiro pra isso.

Eu na verdade não conhecia nada daqui, já que não era minha estação, então entrei em qualquer lanchonete que vi. Nos sentamos e antes de vir nos atender, as garçonetes de entreolham, provavelmente pelas vestimentas da garota.

— O que vão querer?

— Você tem algo com pouca gordura e açúcar? — pergunta.

— Até parece! Traz dois dos seus sanduíches mais trash. — a garçonete assente e se afasta.

— Eu não quero sair da dieta!

— Mas você precisa, ninguém passa por uma barra dessas comendo "algo com pouca gordura e açúcar". — ela não parecia confortável após eu citar seu problema. — Me desculpa, não queria te lembrar disso. Mas pode falar comigo se quiser. — parecia em uma luta interna sobre se abrir ou não.

— S/n.

— O que?

— Meu nome é s/n. — sorri amigável e estende a mão.

— Cameron. — completo seu aperto de mão.

— Eu não quero falar sobre o que aconteceu, só preciso esquecer disso por um tempo...

— Posso te ajudar com isso. — proponho e ela pareceu interessada. — Acho que no mínimo deveríamos ir ao fliperama e depois pegar um cineminha.

— Você não era dessa estação, não é?

— Na verdade não... — ela ri e eu acompanho com a cara de quem tinha sido pego. — Como descobriu?

— Não temos cinema e nem fliperama aqui.

— Em que século vocês estão?! — da de ombros e ri.

Nossa comida chega e s/n estava esfomeada, nunca vi uma garota comendo tanto.

Um homem entra e pede uma garrafa de vodka.

— Eu daria tudo por uma daquela... — parecia estar pensando alto.

— Tudo bem, eu compro uma. — minha carteira chorava nesse momento.

— Não, não precisa. Você já fez demais.

— Tá tudo bem, gosto de ser uma boa pessoa para estranhas que encontro no metrô. — pisco e ela sorri.

Me sentia bem por fazê-la sorrir.

Pedi a bebida e paguei por tudo. S/n pega a garrafa da minha mão e a abre com facilidade, bebendo como água.

— Vai com calma ai, cachaceira. — ela gargalha. Sua risada é tão gostosa de se ouvir.

— Desculpa, você também quer?

— Melhor não, é provável que você me morda se eu tentar pegar. — ela gargalha outra vez e me empurra com o braço como quem diz "idiota!".

— Eu não quero pagar mico de bêbada sozinha. — rio e acabo por pegar a garrafa, tomando alguns goles.

Um vento frio encontra nossos corpos e ela tenta esquentar os braços descobertos. Cedo minha jaqueta de couro e ela aceita.

Uma fina chuva começa a cair e a garota tenta recolher seu longo vestido para que não o arraste pelo chão. Tento ajuda-la a segurar suas várias camadas de pano mas temos dificuldade por ela não largar a garrafa.

— Põe a garrafa no chão, s/n.

— Nunca! — ri já um pouco alegre pelo álcool.

— Então vou largar seu vestido no chão molhado. — ameaço e ela grita um "não".

Agarra meu pescoço e consegue, da forma mais desengonçada possível, subir no meu colo. Ainda está com a garrafa em mãos.

— Eu não devia ter te dado bebida.

— E eu quero te beijar. — diz olhando diretamente para meus lábios.

— Não, não, não. Não podemos. — tento coloca-la no chão mas ela se segura mais forte em mim.

— Meu vestido vai sujar mais! — reviro os olhos e desisto de deixa-la no chão.

Já estávamos ficando visivelmente molhados pela chuva fraca sobre nós.

— Então eu vou te segurar para sempre?! — ela já havia encostado a cabeça em meu ombro e fechado os olhos.

— Não me solta, não me deixa por favor. — me aperta mais contra si.

Respiro fundo entendendo o que ela quis dizer. Acabo por abraça-la de volta.

— Olha, eu sou um péssimo príncipe encantado porque meus braços já estão doendo. — ela ri.

— Tudo bem, não tem porque eu querer preservar essa merda mesmo. — desce do meu colo.

— Meu sangue já tinha parado de coagular. — balanço os braços para me livrar da dormência e ela ri.

Quando sua risada acaba, um silêncio se faz entre nós. Ela me encara e sorri genuinamente. Em passos largos ela me pega desprevenido por um outro abraço, mas agora da forma convencional.

— Obrigada por tudo que fez Cameron, você é uma boa pessoa.

— Não foi nada... — digo meio constrangido por todo o afeto.

— Vou te passar meu número, me liga quando quiser que eu te retribua pela comida e a vodka. — levanta a garrafa e aproveita para tomar outro gole.

— Preciso aparecer de vestido de noiva também? — ela gargalha e me da um tapa fraco no braço.

— Bem, isso seria divertido... — nego várias vezes e ela ri outra vez.

Seu sorriso adorável não me dá outra escolha a não ser sorrir de volta.

— Você não deveria procurar o horário do metrô para conseguir voltar pra casa?

— Puta merda! — bato a mão na testa. — Você tem razão, eu preciso ir antes que acabem os horários. — ajeito a mochila nas costas. — Então... Até qualquer dia. — beijo o topo da sua cabeça e me afasto em uma corrida.

Olho para trás e ela continuava ali.

— Você vai ficar bem?! — pergunto alto pela nossa distância.

— Vou ficar! Espero te reencontrar, minha Cinderela da jaqueta de couro. — aponta para minha peça em seu corpo e eu rio alto, continuando a correr.

Eu preciso vê-la outra vez.

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